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Arminianismo e sinergismo são a mesma coisa?

Melhor resposta: Todos arminianos são sinergistas, mas nem todos sinergistas são
arminianos. Aqueles que abraçam o sinergismo também incluem Católicos Romanos,
Ortodoxos Orientais, Metodistas, Nazarenos, Molinistas, Batistas Livre-Arbítrio, Teístas
Libertarianos Livre-Arbítrio e alguns Evangélicos Dispensacionalistas.
O termo “sinergista” é frequentemente usado, pois é mais acurado para descrever um grupo
mais amplo. Sinergismo está relacionado com a doutrina da regeneração ou novo nascimento
como descrita em João capítulo 3. Um MONERGISTA é alguém que crê que Deus o Espírito
Santo sozinho opera a obra da regeneração que abre os olhos cegos, abre os ouvidos surdos e
torna o coração de pedra num coração de carne. O sinergista, por outro lado, crê que a fé é
produzida pela nossa natureza humana NÃO-REGENERADA...que um homem natural pode
exercer fé aparte da regeneração do Espírito Santo (uma posição que todos dos grupos
listados acima compartilham em comum).

O monergismo é bíblico, ou seja, e sua crença baseia-se em que ninguém pode dizer 'Jesus é
Senhor' senão pelo Espírito Santo...que todos que o Pai dá a Cristo virão a Ele (João 6:37) e
que ninguém vem a Cristo a menos que o Pai lhe traga (João 6:63-65)...Assim, a Escritura está
dizendo claramente nessas passagens o seguinte: Ninguém pode crer no evangelho a menos
que Deus lhe conceda isso e TODOS a quem isso for concedido, crerão — fazendo a graça de
Deus tanto invencível como indelével.
Graça e paz a todos!!!

As Doutrinas Arminiana e Sinergista São a Mesma?


por

John Hendryx

Questão do visitante:

John , as doutrinas arminiana e sinergista são a mesma? Se não, onde


elas diferem?

Todos arminianos são sinergistas, mas nem todos sinergistas são


arminianos. Aqueles que abraçam o sinergismo também incluem
Católicos Romanos, Ortodoxos Orientais, Metodistas, Nazarenos,
Molinistas, Batistas Livre-Arbítrio, Teístas Libertarianos Livre-Arbítrio
e alguns Evangélicos Dispensacionalistas.

Nós freqüentemente usamos o termo “sinergista”, pois é mais


acurado para descrever um grupo mais amplo. Sinergismo está
relacionado com a doutrina da regeneração ou novo
nascimento como descrita em João capítulo 3. Um monergista é
alguém que crê que Deus o Espírito Santo sozinho opera a obra da
regeneração que abre os olhos cegos, abre os ouvidos surdos e torna
o coração de pedra num coração de carne. O sinergista, por outro
lado, crê que a fé é produzida pela nossa natureza humana NÃO-
REGENERADA...que um homem natural pode exercer fé aparte da
regeneração do Espírito Santo (uma posição que todos dos grupos
listados acima compartilham em comum). A crença que estamos
promovendo aqui, que cremos ser bíblica, é a do monergismo, ou
seja, que ninguém pode dizer 'Jesus é Senhor' senão pelo Espírito
Santo...que todos que o Pai dá a Cristo virão a Ele (João 6:37) e que
ninguém vem a Cristo a menos que o Pai lhe traga (João 6:63-
65)...Assim, a Escritura está dizendo claramente nessas passagens o
seguinte: Ninguém pode crer no evangelho a menos que Deus lhe
conceda isso e TODOS a quem isso for concedido,
crerão — fazendo a graça de Deus tanto invencível como
indelével. 2 Timóteo 2:25 também diz que é Deus quem concede o
arrependimento. Ele não é algo que o homem natural tem o desejo
de praticar, pois João 3:20 diz que o homem natural “ama as trevas e
odeia a luz, e não vem para a luz”. Mas aqueles que vêm para a luz
mostram que isso é uma obra operada por Deus. Nós amamos a Deus
porque Ele nos amou primeiro. É Paulo quem planta e Apolo quem
rega, mas é Deus quem faz crescer. Quando pregamos o evangelho às
pessoas, podemos pregar até que fiquemos sem fôlego e ninguém
responderá ATÉ que Cristo os liberte da sua escravidão à corrupção
da natureza. Deixados a si mesmos os homens sempre rejeitarão a
Cristo. É necessária uma obra especial da graça sobrenatural para
remover a hostilidade do homem. Assim, nós espalhamos a semente
do Evangelho na pregação, mas o Espírito Santo germina a semente,
por assim dizer, se esse homem há de responder.

Respondendo sua pergunta, não é apropriado, na minha humilde


opinião, rotular um católico romano de arminiano. Por quê?
Simplesmente porque ele não é um arminiano e nunca possuirá esse
nome. Nem um arminiano apreciará ser chamado de católico romano,
embora eles possam compartilhar alguns aspectos da doutrina da
salvação em comum. Os arminianos têm crenças muito específicas
chamadas os “Cinco Pontos da Remonstrance” (um protesto contra o
Calvinismo). Essa prática de chamar alguém com quem discordamos
de um “armiano” não é diferente da de um arminiano que
chama todos calvinistas de “hiper-calvinistas”. Nós o corrigiríamos
rapidamente e mostraríamos as nítidas diferenças. Se chamássemos
um católico romano de um arminiano, isso, da mesma forma, seria
inacurado, e ambas as partes seriam ofendidas por não tentar definir
sua posição acuradamente. Eles sustentam o sinerigismo em comum
(um cooperação do homem e Deus na regeneração), mas eles não
sustentam muitas outras crenças em comum, de forma que o rótulo
se tornaria sem sentido quando aplicamos o termo arminiano a
qualquer pessoa que não concorde com os cinco pontos do
Calvinismo. Alguns calvinistas têm a tendência de fazer isso, mas eu
creio que tal atitude não é útil para nenhuma discussão.

Se um cristão normal, que acabou de sair do Seminário de Dallas, não


crer na regeneração monergística, eu não o chamarei
automaticamente de um arminiano, pois ele pode discordar
veementemente com a maioria das doutrinas arminianas. De fato, ele
estaria muito mais perto de um calvinista do que de um arminiano,
teologicamente falando, visto que ele crê na eleição incondicional e
na depravação total. Ele pode ser inconsistente em sua teologia e
confuso, mas não arminiano. Quando debatemos com outras pessoas
é melhor, na minha humilde opinião, descrever as outras pessoas
duma forma com a qual elas concordem. Se você as pinta em cores
com as quais elas discordam, então, estamos criando uma caricatura.
Assim, durante os anos nos quais tenho debatido e discutido, tenho
visto que é muito mais provável persuadirmos os outros sendo
precisos do que dando uma mexida de mãos e simplesmente
rotulando todos como arminianos. Sinergismo descreve mais
acuradamente a diferença principal que temos com muitos outros
grupos e é útil para criar o desejo em ambos os lados para uma
discussão mais prolongada.

A Teologia Arminiana é Sinergista?

A Teologia Arminiana é Sinergista?


Por kangaroodort

Para algumas pessoas o debate entre arminianismo e calvinismo se resume em saber se a

salvação é monergista ou sinergista. Acredito que o termo “sinergismo” nem sempre é

corretamente aplicado a posição arminiana. A palavra vem do grego synergos, que

basicamente significa “trabalhar junto”. Enquanto monergismo (trabalhar sozinho) pode ser

um rótulo aceitável ao que os calvinistas acreditam (Deus faz toda a obra da salvação),

sinergismo nem sempre faz jus ao que arminianos historicamente acreditam.

A palavra em si, quando tomada num estrito sentido gramatical, não é a melhor descrição do

que arminianos acreditam em relação a salvação. Arminianos não acreditam que tanto Deus

quanto o homem “trabalham” juntos na salvação. Acreditamos que somos salvos “de fé em fé

até o fim” (Rm 1.17). Visto que a fé é antitética as obras (Rm 3.20-28; 4.2-5; 9.32; 10.5,6;

Gl 2.16; 3.2,5; Ef 2.8,9; Fp 3.9) torna-se um equívoco rotular a soteriologia arminiana como

sinergista no sentido estrito da palavra.

A teologia arminiana, quando corretamente entendida, ensina que a salvação é monergista.

Deus somente opera a salvação. Deus somente regenera a alma que está morta no pecado.

Deus somente perdoa e justifica com base nos méritos do sangue de Cristo. Deus somente

nos torna santos e justos. Em todas estas formas a salvação é inteiramente monergista. A

diferença entre calvinismo e arminianismo é que se a obra salvífica de Deus

é condicional ou incondicional. Arminianos acreditam que Deus não nos salvará até

atendermos a condição da fé. A fé somente pode ser entendida como sinergista no sentido que

Deus graciosamente nos capacita a crer, porém somos os únicos que decidimos se vamos ou

não crer.

F. Leroy Forlines colocou bem isto quando disse:

“Creio que a fé salvífica é um dom de Deus no sentido que o Espírito Santo dá a


capacitação divina sem a qual a fé seria impossível (Jo 6.44). A diferença entre o
conceito calvinista de fé e o meu conceito não é que a deles é monergista e a
minhasinergista. Em ambos os casos ela é sinergista. A participação ativa na fé pelo
crente significa que ela é sinergista. A responsabilidade humana não pode ser
descartada da fé. A justificação e a regeneração são monergistas. Cada uma é um
ato de Deus, não do homem. A fé é um ato humano através da capacitação divina e,
por isso, não pode ser monergista. (The Quest For Truth, pg 160, ênfases dele)

Se a fé fosse monergista, então, não seria a pessoa que creria, mas Deus creria para a pessoa.

A fé é a genuína resposta ao chamado de Deus e o meio pelo qual acessamos a sua graça

salvífica (Rm 5.1-2). Continua a ser a graça que salva, mas essa graça deve ser recebida pela

fé, e a natureza desta fé é tal que ela jamais poderá ser chamada de uma “obra”.

Isto quer dizer que o homem é quem determina a salvação e não Deus? Com certeza não.

Deus determinou que aqueles que crerem em seu Filho deveriam ser salvos, e esta

determinação é absoluta e imutável (Jo 3.16-17,36). Simplesmente determinamos se ou não

atenderemos a ordenação divina da fé. Calvinistas tendem a contestar que a fé, quando

entendida no contexto da teologia arminiana, é realmente uma “obra”.

Fonte: Arminian Perspectives

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