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PAPADO, IGREJA

CATÓLICA E VATICANO
A teoria da conspiração envolvendo o Papado, a Igreja
Católica e o Vaticano é uma série de crenças não
fundamentadas na qual afirmam que a liderança da
Igreja Católica e a instituição do Vaticano estão
envolvidas em atividades obscuras, segredos
profundos e manipulação global.
Existem muitas crenças conspiratórias sobre o
Papado, Igreja Católica e Vaticano:

1- Vicarius Filii Dei: crença de que esse título, na qual


significa “Representante do Filho de Deus” em latim,
é atribuído ao Papa da Igreja Católica Romana como
parte de uma suposta conspiração para controlar o
mundo. Essa crença se baseia em parte na
interpretação de que as letras romanas no título
somam 666, sendo associado ao número da besta no
Livro de Apocalipse da Bíblia.
2- Papisa Joana: crença histórica na qual afirma que,
em algum momento durante a Idade Média, uma
mulher se disfarçou de homem e conseguiu ser eleita
como Papa da Igreja Católica.
A história de Papisa Joana foi divulgada na Europa
durante a Idade Média, e muitas versões diferentes
dessa crença circularam. A versão mais popular
afirma que Joana, uma mulher brilhante e dedicada,
disfarçou-se de homem, entrou no clero e subiu nas
fileiras da Igreja até ser eleita Papa sob o nome de
João VIII ou João Anglicus. De acordo com a crença,
sua verdadeira identidade só foi revelada quando ela
deu à luz uma criança durante uma procissão papal,
expondo sua fraude e levando à sua morte.
3- Profecia dos Papas: a crença tem origem na
profecia de São Malaquias, um arcebispo irlandês do
século XII. São Malaquias é conhecido pela profecia
dos 112 papas, começando com Celestino II e
terminando com o último papa, que desempenharia
um papel importante no fim dos tempos.
Essa crença envolve a afirmação de que a Igreja
Católica ou outros grupos influentes estão
manipulando a eleição dos papas para corresponder à
lista de papas profetizada por São Malaquias. A ideia
é que esses poderes ocultos estão usando a profecia
como um plano para controlar o papado e,
provavelmente, influenciar eventos globais.
4- Papas Sexualmente Ativos: crença infundada e
difamatória na qual afirma que alguns papas da Igreja
Católica Romana ao longo da história mantiveram
relações sexuais ativas, apesar dos votos de celibato
da Igreja.
O celibato sacerdotal na Igreja Católica é uma prática
antiga, na qual requer que os padres, bispos e outros
membros do clero permaneçam celibatários, ou seja,
que abstenham-se de relações sexuais e casamento.
Embora ao longo da história tenha havido alegações
de que alguns clérigos violaram esse voto de celibato,
as alegações sobre papas sexualmente ativos
geralmente são baseadas em rumores, boatos
infundados e falta de provas concretas.
5- Documentos de Jesus Cristo: crença infundada na
qual afirma que informações sobre a vida de Jesus
Cristo foram secretamente manipuladas, escondidas
ou distorcidas ao longo da história por um grupo de
pessoas ou organizações que tinham motivos ocultos
para fazê-lo. Essa crença ganhou popularidade em
parte devido a obras de ficção, como o "Código Da
Vinci" de Dan Brown, que explorou o conceito de que
informações sobre Jesus foram deliberadamente
suprimidas pela Igreja Católica ao longo dos séculos.
De acordo com essa crença, acredita-se que existem
documentos antigos, conhecidos como os
"documentos perdidos" ou "textos ocultos", na qual
contêm informações que contradizem a história da
vida de Jesus Cristo, como a encontrada nos
Evangelhos do Novo Testamento.
6- Papa João XXIII: crença infundada na qual envolve
a ideia de que houve segredos obscuros em torno de
seu pontificado e de sua morte.
João XXIII, nascido Angelo Giuseppe Roncalli, foi
eleito Papa em 1958 e serviu como o líder da Igreja
Católica até sua morte em 1963. Ele é amplamente
conhecido por convocar o Segundo Concílio do
Vaticano, que resultou em importantes reformas na
Igreja e na liturgia católica. Sua abordagem mais
progressista e seu desejo de maior diálogo com o
mundo contemporâneo contribuíram para sua
imagem de Papa reformador. Alega-se que João XXIII
foi assassinado para impedir as mudanças que ele
estava promovendo na Igreja. Outras alegações
sugerem que João XXIII estava ciente de segredos da
Igreja ou de informações sensíveis que ameaçavam o
status da instituição e que supostamente, ele
planejava divulgá-los, mas foi impedido por membros
influentes da hierarquia da Igreja ou que o Papa tinha
ligações com sociedades secretas ou grupos
misteriosos que o influenciaram a adotar posturas
progressistas e reformistas.
7- Papa João Paulo I: crença não comprovada na qual
afirma que o Papa João Paulo I, cujo nome de
nascimento era Albino Luciani, não morreu de causas
naturais, mas sim foi assassinado dentro da Igreja
Católica.
Papa João Paulo I foi eleito Papa em agosto de 1978
e serviu por apenas 33 dias, o que o tornou um dos
papados mais curtos da história. Sua morte repentina
levantou suspeitas e teorias da conspiração, algumas
alegam que ele estava investigando práticas
financeiras corruptas dentro do Vaticano ou que
estava prestes a revelar informações
comprometedoras sobre membros poderosos da
Igreja Católica.
8- Papa João Paulo II: crença não fundamentada na
qual afirma que o Papa João Paulo II, que serviu
como Papa da Igreja Católica de 1978 até sua morte
em 2005, teria sido alvo de conspirações ou ações
secretas de diversos autores, muitas vezes
envolvendo agências de inteligência, grupos
religiosos ou até mesmo forças políticas. Uma das
alegações mais conhecidas envolve o atentado contra
João Paulo II em 1981, quando ele foi baleado por
Mehmet Ali Agca, um membro de um grupo
extremista turco. Algumas alegações afirmam que
João Paulo II teria colaborado com agências de
inteligência ocidentais, como a CIA, durante a Guerra
Fria, com o objetivo de combater o comunismo na
Europa Oriental ou que ele estava envolvido em
disputas internas da Igreja Católica, como corrupção
e escândalos financeiros.

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