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EVIDÊNCIAS
CRISTÃS
HISTÓRICAS
SEMINÁRIO TEOLÓGICO EBNESR CNPJ.: 02.967.320/0001-40 Insc.: Isento Rua Baronesa de Palmares, 190 - Boa Viagem 51030-
110 – Recife, PE. (81) 3341-6514 / 3342-5269 www.ebnesr.com.br
Um Apelo às Emoções
Nós não seremos capazes de provar que Jesus Cristo foi ressuscitado
dos mortos, ou que qualquer outra coisa aconteceu no primeiro século por
causa de uma emoção moderna que aconteça no coração de um homem
moderno.
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Não há evidência objetiva em apelar para um sentimento de que
qualquer religião é verdadeira, quer teologicamente, quer historicamente.
Deus, por meio do profeta Moisés, ordenou aos filhos de Israel que
costurassem um cordão azul em todas as roupas que
tivessem (Números 15:37-40). Eis a razão: quando você
vir o cordão azul em seu traje, você deve se lembrar de
guardar os mandamentos de Deus.
Há duas coisas que Deus queria que eles
lembrassem quando vissem o cordão azul:
- não seguirem o seu coração, e...
- não seguirem os seus olhos.
Deus sabe da propensão do homem para ver numa situação muito além
do que realmente nela está. Então, quando você vir o cordão azul, lembre-se
de confiar na Palavra de Deus. Não confie no que sente, vê, ou no que acha
que viu, especialmente se for contrário ao que Deus diz. Pessoas que creem
na Bíblia devem extrair disso uma posição bíblica.
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“O que confia no seu próprio coração é insensato,” (Provérbios 28:26).
Esta é uma linguagem bastante forte, mas Deus nos quer comunicar
que nosso coração não é uma fonte de informação confiável. Nós podemos
constatar a razão disso quando lemos Jeremias 17:9: “Enganoso é o coração,
mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o
conhecerá?” Deus nos está dizendo que o coração é tão corrompido pelo
pecado, que o homem não deve confiar nele, mas na Palavra de Deus.
Isto explicará o que lemos em Provérbios 14:12: “Há caminho que ao
homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.” Deus queria
isto impresso nas mentes tão clara e permanentemente, que Ele afirmou a
mesma coisa em Provérbios 16:25: “Há caminho que parece direito ao
homem, mas afinal são caminhos de morte.”
Muitas pessoas têm dito:
“O que sei é que está certo. O que sei é que eu estou salvo. O que sei é que
Jesus é Senhor. O que sei é que algo é verdade”.
“Porque eu sinto.”
Mesmo assim, Deus afirmou por meio de Moisés, dos Provérbios e dos
profetas que esta não é a maneira pela qual determinamos a verdade de Sua
Bíblia.
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Jeremias dá um conselho divino: “Ó Jeová, eu sei que o caminho de um
homem não está em si mesmo; não está no homem que caminha o dirigir os
seus passos.” (Jeremias 10:23, ASV).
Ele não sabia disso porque teve um sentimento em seu coração, ou por
alguma experiência existencial, mas porque Deus assim o revelou.
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cristianismo é uma religião histórica. Teve lugar num espaço e tempo
históricos. É uma religião de espaço e tempo. Não é construída sobre
ensinamentos, mas sobre eventos que ocorreram na história. Não podemos
saber o que aconteceu a respeito de Cristo, dos apóstolos e da igreja, a não
ser pelo Novo Testamento.
Como é que sabemos que houve um homem chamado Jesus que asseverou
ser o Filho de Deus?
Como é que nós sabemos que Jesus Cristo alimentou 5.000 pessoas com
dois peixes e cinco pães?
Como sabemos que Jesus ressuscitou os mortos, ou que foi ressuscitado dos
mortos?
Quando eu faço esta pergunta aos meus alunos, invariavelmente alguém irá
responder: “Bem, isto é história.” Bem, claro que isto é história. Eu sei que isto
é história, e sei que você sabe que isso é história. Mas, a minha pergunta é:
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Há uma maneira: por meio do testemunho histórico. Não há nenhuma maneira
de nós sabermos o que aconteceu no passado, sem algum tipo de
testemunho para relatar aquela experiência.
Neste mesmo documento, João diz que, oito dias mais tarde, Jesus veio
entre os discípulos e, desta vez, Tomé estava lá. Jesus estendeu as Suas
mãos. “E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega
também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.” (João
20:27). E Tomé, vendo a evidência, afirmou a coisa mais blasfema que um
Judeu podia dizer para um outro homem, a menos que aquilo que ele disse
fosse verdadeiro: “… Senhor meu e Deus meu!” (João 20:28). A seguir, Jesus
fez uma afirmação que chega exatamente ao dia de hoje. Ele disse: “… Por
que me viste, creste? Bem-aventurado os que não viram e creram.” (João
20:29).
Por que hoje, nós que nada vimos, cremos? Eu não vi Jesus, e você
não ouviu Jesus fazer nenhuma afirmação. Por que cremos na asseveração
que Ele fez de ser o Filho de Deus, ou que andou sobre as águas? Por que
cremos que Ele foi crucificado e, depois, ressuscitado dos mortos? Nós não
cremos por causa de um sentimento, mas por causa de homens como Tomé,
Mateus, João, Pedro e outros que viram e registraram suas experiências de
testemunhas oculares. Se pudermos mostrar que o Novo Testamento é
historicamente confiável, então, quando ele afirma que Jesus andou sobre as
águas, é porque Ele andou sobre as águas. Quando o Novo Testamento diz
que Ele afirmou ser o Filho de Deus, quer você creia que Ele é o Filho de
Deus ou não, uma coisa é certa: Ele afirmou ser o Filho de Deus. Irá o andar
sobre as águas corroborar a asseveração que Jesus fez de ser o Filho de
Deus?
Conclusão
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CAPÍTULO DOIS
EVIDÊNCIAS CRISTÃS
HISTÓRICAS
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transgressões. Ele foi sepultado, e no terceiro dia, ressuscitou. Esta
ressurreição provou que Ele é o Filho de Deus.
Um dia, Ele estará voltando e julgará o mundo.
Qualquer investigação da autenticidade das
afirmações do cristianismo tem que começar
com uma investigação da realidade histórica de
Jesus. Sem Ele, não teria havido morte na cruz,
ressurreição, e, conseqüentemente, não teria
havido redenção da raça humana de sua situação trágica.
Thallus
Mara Bar-Serapion
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Cornélio Tácito
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para se livrar dos rumores, acusou de crime e castigou com torturas
exageradas aquelas pessoas, odiosas por
causa de práticas vergonhosas, a quem a plebe
chama cristãos. Cristo, autor desse nome, foi
castigado pelo procurador Pôncio Pilatos,
durante o reinado de Tibério;” (TÁCITO apud
McDOWELL, 1998, p. 55). Tácito fala de Cristo
como “Christus” e faz a afirmação de que Ele
foi o fundador do cristianismo. Tácito
absolutamente deu por certo que seus leitores iriam reconhecer que Christus,
uma forma latinizada de Cristo, foi uma pessoa histórica.
A perseguição sobre Nero foi cruel, tal iria anos mais tarde de maneira ainda
mais perversa e abrangente por Domiciano. Veja esse vídeo de cristãos
sendo jogados na arena para os leões por ordem de Nero, leões os quais
ficavam dias sem alimento, até se verem prontos para o ataque.
Página 6 - Capítulo 1
cartas ao imperador, vemos que havia muita agitação dos romanos em
relação aos cristãos em sua província. Ele parecia querer conselho no tocante
a como lidar com este problema dos cristãos. Em sua carta ele disse: “tinham
o hábito [os cristãos] de reunir-se em um dia fixo antes de sair o sol, quando
entoavam um cântico a Cristo como Deus...” (PLÍNIO apud BRUCE, 1990, p.
154). Note, ele não define quem é este Cristo. Ele apenas escreve ao
imperador esperando que este entendesse quem era Cristo. Então, nós já
temos mais um testemunho confiável, proveniente de uma pessoa
politicamente importante, de que houve um Jesus histórico, tão bem
conhecido que Plínio, o Jovem, simplesmente se referiu a Ele como “Cristo,”
sabendo que o imperador iria imediatamente indentificá-lO.
Suetônio
Assim, nós temos cinco testemunhas pagãs que nos falam de um Jesus
real histórico. Homens da envergadura de Tácito, Plínio, e Suetônio fazem da
historicidade de Jesus um fato inegável.
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O Talmude
Flávio Josefo
Página 8 - Capítulo 1
recusam o testemunho dos escritos cristãos: o caráter
histórico da pessoa de Jesus. [Bruce ainda observa:] Certos
estudiosos podem entregar-se à fantasia de um „Cristo
místico‟, mas o fazem não em decorrência de fundamentada
evidência histórica.”
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CAPÍTULO TRÊS
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
A CONFIABILIDADE HISTÓRICA DO
NOVO TESTAMENTO (1)
INTRODUÇÃO
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Testamento nos dá e, por argumentação sistemática, chegaremos à
conclusão de que Jesus é o Filho de Deus e que a Bíblia é a palavra de Deus.
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Lembre-se de João 17:20. Nosso Senhor estava em oração pelos apóstolos.
A seguir, Ele ora por todos aqueles que crerão n'Ele por meio da palavra
deles. Qual é o fundamento de nossa fé em Jesus como o Filho de Deus?
Fontes pagãs? Não é Josefo, nem é qualquer tipo de experiência existencial
ou sentimento subjetivo. O fundamento de nossa fé é o testemunho dos
apóstolos.
Você pode não acreditar que o Novo Testamento é a Palavra de Deus. Mas
quando nós mostrarmos que o Novo Testamento é historicamente confiável,
então se você acredita que Jesus é o Filho de Deus ou não, e que a Bíblia é a
Palavra de Deus ou não, uma coisa é certa, se é história confiável, então
quando diz que Jesus fez certas asseverações, então Ele fez tais
asseverações. Quando diz que Jesus fez certas coisas, então Ele fez certas
coisas.
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Neste capítulo e no próximo, nós iremos apontar as razões para
aceitarmos o Novo Testamento como historicamente confiável. Comecemos
pela Arqueologia. F. F. Bruce, que foi professor da cadeira Rylands de Crítica
Bíblica e Exegese na Universidade de Manchester (Inglaterra), diz que o ano
de 1798 marca o nascimento da moderna Arqueologia.
Houve bem poucos anos de pesquisa arqueológica antes desta época
de uma maneira que fosse bem aceitável e científica, mas isto parece, por
uma razão ou outra, ser a época na qual a pesquisa arqueológica, enquanto
ramo conhecimento científico teve seu início. Isto nos dá mais de 200 anos de
descobertas de artefatos arqueológicos que vêm apoiando afirmações
bíblicas. Isto é interessante do ponto de observação obtido desde o início do
desenvolvimento da Arqueologia.
Num livro escrito por Bryan M. Fagan chamado: The Rape of the Nile,
ele faz uma observação que nos dá um insight em relação ao início da
Arqueologia. Ele diz que em 1798 Napoleão Bonaparte autorizou uma força
expedicionária para tomar Malta e o Egito. No dia 19 de maio, ele navegou de
Toulon com uma frota de 328 embarcações e uma força expedicionária de
38.000 pessoas para conquistar o Egito. Isto se tornou num maravilhoso
triunfo para a Bíblia. Bonaparte desembarcou na baía de Abu Qir (também
conhecida como Canopo) perto de Alexandria em 1 de julho.
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A expedição foi acompanhada por membros de uma comissão científica e
artística selecionada pelo próprio Napoleão para servir de base cultural e
tecnológica para os planos de colonização. Ele conclui afirmando que a
comissão consistia em 167 cientistas e técnicos. É nessa ocasião onde a
moderna Arqueologia tem seu início.
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Jesus por meio do ministério de João Batista: “No décimo quinto ano do
reinado de Tibério César ...” Note que ele não diz: “Era uma vez numa terra
distante, onde havia um certo rei.” Você não poderia localizar isso no espaço
e no tempo. Lucas diz que: “No décimo quinto ano do reinado de Tibério
César,” algo aconteceu. Lucas data o evento. Ele diz: “... sendo Pôncio Pilatos
governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe, tetrarca
da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene, sendo
sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de
Zacarias no deserto.”
Conclusão
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CAPÍTULO QUATRO
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
Página 1 - Capítulo 1
Esta é a parte dois de nosso estudo da confiabilidade histórica do Novo
Testamento. Tenha em mente que a evidência em favor de Cristo está
limitada aos documentos do Novo Testamento. Portanto, nós devemos
considerar o Novo Testamento como totalmente confiável historicamente.
Quando afirma que Jesus fez certas coisas, então Ele fez certas coisas.
Nós somos então capazes de fazer a correspondência entre estes feitos com
as asseverações e tirar uma conclusão para ver se as mesmas são
verdadeiras.
O que nós queremos fazer neste capítulo é prover mais duas razões
para crer que o Novo Testamento é totalmente confiável historicamente. A
primeira dessas é chamada de o “teste de ácido,” e a segunda é chamada de
os “escritos dos pais apostólicos.”
A Prova de Ácido
O que isto nos diz? Isto nos diz que eles acreditavam que estes
documentos eram a Palavra de Deus. Mas quer você aceite que é a Palavra
de Deus quer não, uma coisa é certa: estas pessoas certamente nos
confirmaram, até onde podiam saber, que estes documentos eram
historicamente confiáveis.
O que isto nos diz? Primeiro: que durante aquelas datas (90-160 A.D.)
o Novo Testamento já havia sido completo e reunido num corpus (ou estava
muito perto de ser); leia 2 Pedro 3:15-16. Segundo: isto nos diz que os
cristãos no primeiro século receberam os documentos do Novo Testamento
como totalmente confiáveis historicamente para relatar os eventos
exatamente como eles ocorreram. Estas pessoas que receberam as cartas
estavam sendo perseguidas, e receberam o Novo Testamento como
autêntico. Não apenas já estava composto o Novo Testamento, mas já havia
sido completamente recebido pela igreja no primeiro século como confiável.
Os cristãos do primeiro século acreditavam que era a Palavra de Deus, e
durante a época da perseguição, eles não estavam nem mesmo querendo
desistir desses livros do Novo Testamento quando o exército saiu a confiscá-
los. Isto nos mostra que aquelas pessoas do primeiro século receberam o
Novo Testamento como a Palavra de Deus.
Quer você acredite ou não que é a Palavra de Deus, a coisa que isto
nos confirma é que o Novo Testamento foi considerado por essas pessoas
historicamente exato. Aqui, então, está a lógica de nosso curso: Nós podemos
mostrar que o Novo Testamento é confiável para relatar os eventos que
ocorreram no passado. A prova dessa confiabilidade se encontra na
Arqueologia, documentação contemporânea, no “teste de ácido” e nos
escritos dos pais apostólicos. Pode-se confiar no Novo Testamento para
relatar os fatos que relacionados a Cristo e aos apóstolos.
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Os Fatos Históricos das Asseverações e Feitos de Jesus
Nós podemos saber que certas alegações foram feitas por Jesus. Nós
também podemos saber que estas alegações eram apoiadas pelas evidências
registradas por homens que as viram e ouviram. Quer você acredite que o
Novo Testamento é a Palavra de Deus quer não, se é um livro histórico, então
é conclusivo que João ouviu Jesus dizer: “Porque eu desci do céu. . .,” (João
6:38). Assim, quer você creia que Jesus veio do céu quer não, ainda assim,
houve um Nazareno que disse descer do céu. Houve um Jesus histórico que
viveu no tempo e no espaço e Ele realmente fez essa afirmação.
Em João 10:30, Jesus disse: “Eu e o Pai somos um.” Assim que Ele fez
esta afirmação, os judeus começaram a pegar em pedras para O apedrejar, e
eles O acusaram de blasfêmia. Ele também disse: “...Tenho-vos mostrado
muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais?” (João
10:32). E eles disseram: “...Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por
causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.” (João
10:33). Eles entenderam que quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um,” Ele
realmente afirmou ser Deus. Em João 10:36 Ele disse: “então, daquele a
quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque
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declarei: 'Sou Filho de Deus?’” Quer você acredite que Jesus é Deus descido
aos homens numa forma humana quer não, uma coisa é certa: o Novo
Testamento é um relato histórico. João registrou seu relato de testemunha
ocular. João ouviu Jesus dizer que Ele era o Filho de Deus. Isto realmente
aconteceu na história.
Jesus também fez uma outra afirmação em João 11:25. Ele disse: “...Eu
sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;”
Você pode não crer que Cristo é capaz de lhe ressuscitar dos mortos, mas Ele
afirmou que era. Este é um fato histórico. Houve um Jesus de verdade que
afirmou que podia ressuscitar as pessoas! Em João 12:48, Ele disse: “Quem
me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria
palavra que eu tenho proferido, essa o julgará no último dia. Porque eu não
tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem
prescrito o que dizer e o que anunciar.” Jesus disse que Sua palavra era a
Palavra de Deus e que Ele a recebeu do Pai. Jesus afirmou que Sua Palavra,
a Palavra de Deus, seria o padrão final do julgamento. Você pode não
acreditar nisso, mas uma coisa é certa, no espaço e tempo históricos, o
Nazareno chamado Jesus fez esta afirmação.
Em João 14:6 Jesus disse: “...ninguém vem ai Pai senão por mim.” Ele
disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida;” Você pode não acreditar nisso,
mas o Novo Testamento é historicamente confiável, e portanto, quando diz
que houve um Nazareno chamado Jesus, e que Ele afirmou ser o caminho e a
verdade e a vida, é verdade então que Ele fez esta afirmação.
O Novo Testamento não apenas registra para nós o fato histórico das
afirmações que Jesus fez, ele também registra para nós os fatos históricos
dos feitos que Ele realizou. Aqui, então, está a evidência de natureza que
estas afirmações são confiáveis. Jesus realizou vários feitos tão importantes
que eles são chamados de milagres. Um milagre é um acontecimento
sobrenatural, que desafia qualquer explicação natural.
João em seu evangelho quer que nós vejamos os feitos de Jesus como
obras de Deus. Em João capítulo 5, Jesus diz: “Mas eu tenho maior
testemunho do que o de João; porque as obras que o Pai me confiou para
que eu as realizasse, essas que eu faço testemunham a meu respeito de que
o Pai me enviou.” (João 5:36). Ele diz que as obras que Ele está realizando,
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obras que apenas Deus pode fazer, são obviamente miraculosas em natureza
e são testemunho do fato de que Ele é quem afirmou ser. Esta é a evidência
concreta. O Novo Testamento é historicamente confiável, e quando registra
estes feitos, você tem todo o direito a uma confiança de que estes eventos
ocorreram.
Vamos olhar em algumas dessas obras. João registra que Jesus estava
numa festa de casamento quando acabou o vinho para servir aos hóspedes.
Jesus transformou a água em vinho com uma palavra. Você pode não crer
que Jesus é o Filho de Deus e você pode não acreditar na afirmação de que
Ele é capaz de lhe ressuscitar dos mortos. Mas, se Jesus transformou água
em vinho com uma palavra num instante, e Ele transformou, então isto não
começaria a fazer você pensar que Jesus é quem Ele afirmou ser?
Em João 4:46 houve um oficial cujo filho estava doente. O oficial vivia
em Cafarnaum. Jesus tinha acabado de transformar água em vinho em Caná,
a vinte milhas de distância. O oficial foi ter com Jesus para trazê-lO de volta
consigo, para que pudesse curar o seu filho. Se Ele pode transformar água
em vinho, pensou provavelmente o oficial, então Ele pode curar o meu filho.
Jesus disse ao homem: “Volte para casa. Seu filho viverá” (João 4:50). O
homem voltou e descobriu que o seu filho tinha sido curado na mesma hora
em que Jesus disse que ele viveria.
Em João capítulo 5, nós lemos sobre um homem que havia sido coxo
por aproximadamente trinta e oito anos. Jesus o curou imediatamente. Em
João capítulo 6, Jesus pegou dois peixes e cinco pães da lancheira de um
garoto, os partiu, e alimentou cinco mil pessoas. João disse que ele estava lá
e viu tudo acontecer. João escreve: “Aquele que isto viu testificou , sendo
verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também
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vós creiais.” (João 19:35). Ele está falando sobre todo o seu registro que nós
podemos chamar de o evangelho de João. Ele diz ser um testemunho do que
viu e participou. Ele também diz que sabe que isso é verdade, e está lhe
dizendo isso para que você possa crer.
João diz em João 20:30-31: “Na verdade, fez Jesus diante dos
discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes,
porém, foram registrados...” Fazendo referência a esses sete sinais: “... para
que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais
vida em Seu nome.” João nos fornece um registro histórico dos eventos que
ele viu acontecer. Sua afirmação proposicional é que ele registrou estes feitos
que são obviamente obras que apenas Deus poderia fazer, a fim de produzir
crença. Jesus fez uma afirmação em João 10:37-38, “Se não faço as obras do
meu Pai, não me acrediteis...” (se eu não faço esses feitos), “Mas se faço, e
não me credes,...” (isto é, se você não acredita nas afirmações d'Ele), “...
crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em
mim, e eu estou no Pai.” Jesus colocou a Sua reputação à prova. Ele fez
afirmações, e então, as fez acompanhar por obras que somente Deus poderia
realizar.
Conclusão
Quem foi Jesus? Ele afirmou ser o Filho de Deus. Ele afirmou ser a luz
do mundo. Ele afirmou em João 8:31 que se nós permanecermos na Sua
palavra, nós saberemos a verdade e a verdade nos libertará do pecado.
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CAPÍTULO CINCO
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
Introdução
Página 1 - Capítulo 1
A resposta é sim, têm havido erros de transmissão cometidos pelos
copistas, e até mesmo afirmações não inspiradas entraram no texto da
Escritura. Isto é tratado pela ciência da crítica textual, que busca detectar o
erro e restaurar o texto original. Nesta lição, nós vamos comparar o valor dos
manuscritos dos documentos do Novo Testamento com o valor dos
manuscritos de alguns clássicos da história. Nós seremos então capazes de
entender o que F.F. Bruce queria dizer quando afirmou que a evidência em
favor do Novo Testamento é muito maior do que a evidência em favor das
histórias clássicas.
Quando nós falamos dos manuscritos, nós não estamos falando dos
escritos originais dos apóstolos. Nenhum deles sobreviveu, do Novo
Testamento, ou dos clássicos. Nós não temos o documento original de
Mateus, Marcos, Lucas, ou de João. Todos eles estão perdidos. Nós não
temos os documentos “autógrafos”, isto é, as epístolas que foram escritas
pelos apóstolos e assinadas com o nome deles no final. Elas estão perdidas,
e talvez seja melhor assim, porque sabendo da propensão dos homens para
venerarem antigos documentos, elas poderiam facilmente se tornar objeto de
Página 2 - Capítulo 1
adoração.
Página 3 - Capítulo 1
quatorze livros e meio chegaram até nós, em apenas dois manuscritos. Um
manuscrito das Histórias remonta ao nono século
aproximadamente. Isto constitui um intervalo de oito séculos
do original até a nossa cópia. Nós então temos dos Anais,
que ele escreveu por volta da mesma época, a melhor cópia
datando do século onze, uma lacuna de
uns mil anos. Duas cópias manuscritas é
tudo o que nós temos e, ainda assim, os
historiadores clássicos não ouvem o
argumento, diz Bruce, de que a
autenticidade de qualquer uma dessas
cópias possa ser desafiada pelo fato da lacuna de tempo
ser tão grande entre a escrita original e a melhor cópia
manuscrita em nosso poder.
Página 4 - Capítulo 1
“A história de Tucídides (cêrca de 460-400 A.C.) é-nos
conhecida mercê de oito mss., o mais antigo dos quais data
das vizinhanças de 900 A.D., e de uns poucos fragmentos de
papiro, datados por volta do comêço da era cristã. O mesmo se
dá com a História de Heródoto (cêrca de 480-425 A.C.).
Entretanto, nenhum conhecedor profundo dos clássicos daria
ouvidos à tese de que a autenticidade de Heródoto ou
Tucídides padece dúvida por quanto os mais antigos mss. de
alguma valia para nós que lhes restam dos escritos famosos
datam de mais de 1.300 anos após os originais.” (BRUCE,
1990, p. 23-24).
Suponha que algumas dentre essas cinquenta cópias fossem uma reprodução
total do Novo Testamento, de Mateus a Apocalipse. Suponha que algumas
outras dentre essas mesmas cinquenta cópias fossem apenas fragmentárias,
e que ainda outras dessas cinquenta fossem apenas parte dos originais.
Suponha que dessas cinquenta cópias, a melhor cópia manuscrita não
remontasse a além do nono século, e suponha que uma ou duas dessas
cópias fossem do ano 350 A.D. Nós não estaríamos apenas autenticando os
originais tão bem quanto Lívio e Tácito, mas nós estaríamos também fazendo
muito melhor do que Heródoto e Tucídides.
Nós realmente temos que dizer que há uma confirmação superior em termos
de manuscritos em favor do Novo Testamento do que há para os clássicos.
F.F. Bruce informa que nós temos 5.000 cópias do Novo Testamento
Página 5 - Capítulo 1
Grego no todo ou em partes! Como nós estamos nos saindo com respeito
aos números? Muito bem, não é?
Página 6 - Capítulo 1
A seguir, há o Códice Alexandrino. Você pode ouvir nele o nome da cidade
Alexandria no Egito. Foi copiado em meados do século quinto A.D., uma
lacuna de apenas trezentos e cinquenta anos a partir da época em que o
Novo Testamento foi completo até a época em que o Alexandrino foi
produzido.
Os Papiros Bíblicos Chester Beatty datam de uns cem a duzentos anos antes
dos melhores códices em nosso poder. Três desses livros na coleção bíblica
Chester Beatty contêm a maior parte dos livros do Novo Testamento. Um livro
tem os quatro evangelhos e o livro de Atos, e foi copiado por volta do ano 200
a 250 A.D. Isto deixa uma lacuna de apenas 100 a 150 anos do original até
esta cópia. Outro dos livros contém as cartas de Paulo às igrejas, mais o livro
de Hebreus copiado por volta do segundo século A.D. deixando um intervalo
de apenas cem anos desde que os apóstolos do Novo Testamento
escreveram os originais até que essa cópia fosse feita. Nós até mesmo temos
um fragmento do livro de Apocalipse que foi copiado por volta do ano 250. Isto
seria uma lacuna de aproximadamente 150 anos.
Página 9 - Capítulo 1
CAPÍTULO SEIS
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
IMPLICAÇÕES DA RESSURREIÇÃO
Introdução
Página 2 - Capítulo 1
A Proposição da Escritura
Página 5 - Capítulo 1
Alguns gostariam de nos fazer crer que um grande número das histórias
do Velho Testamento não passam de lenda ou mito. Como ilustração, tome o
relato de Jonas sendo mantido vivo no ventre do peixe por três dias e três
noites. O registro de Mateus da resposta de Jesus aos fariseus, falando sobre
Sua ressurreição, mostra claramente que Jesus endossou a história de Jonas
como registro de um fato histórico. “Então, alguns escribas e fariseus
replicaram: ‘Mestre, queremos ver de tua parte algum sinal.’ Ele, porém,
respondeu: ‘Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe
será dado, senão o do profeta Jonas. Porque assim como esteve Jonas três
dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará
três dias e três noites no coração da terra.’” (Mateus 12:38-40). Jesus disse:
“...assim como esteve Jonas... assim o Filho do Homem estará...” Se Cristo
ressuscitou, e Ele foi, então Ele é Deus. Em Deus nós podemos confiar.
Então, quando o Senhor disse: “...esteve Jonas...”, então Jonas esteve.
Página 6 - Capítulo 1
As pessoas hoje em dia tentam fazer da época de Noé e dos dias do
dilúvio um mito. Mas Cristo coloca Seu selo de aprovação sobre esta exata
parte da Escritura. Em Mateus 24, Jesus estava falando da destruição de
Jerusalém. Ele começou a dizer que quando os exércitos romanos
começassem a marchar em redor da cidade para destruí-la, os judeus
daquela época provavelmente estariam em incredulidade da mesma forma
como as pessoas da época de Noé estiveram. Em Mateus 24, Jesus estava
falando sobre a destruição de Jerusalém. Então Jesus disse nos versículos 37
a 39: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do
Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e
bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou
na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos,
assim será também a vinda do Filho do Homem.” Jesus Cristo fala acerca de
Noé como uma pessoa de verdade na história. Ele fala dos dias do dilúvio
como um evento histórico literal e sobre a arca como um navio marítimo
literal. Quanto a Jesus, este evento aconteceu como registrado em Gênesis
capítulo 6 a 9.
Página 7 - Capítulo 1
Nós veremos que o registro de Gênesis não pode ser explicado como
mito. O liberalismo nega que Gênesis capítulos 1-3 sejam um registro do que
literalmente aconteceu. Este ponto de vista ocorre por causa da crença liberal
de que somos um produto aleatório de um processo evolucionário. Além
disso, o registro mosaico da origem humana contradiz a evolução.
Cristo cita Gênesis 2:23, quando Deus trouxe a mulher a Adão. Ele
disse: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-
se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.” Deus então disse: “Por isso,
deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne.” (Gênesis 2:24). Jesus diz que o que Moisés escreveu foi dito por
Deus. Agora, se Jesus ressuscitou dos mortos, então Ele é confiável quando
afirmou que os escritos de Moisés sobre a criação do homem e origem da
família eram uma afirmação literal do que aconteceu no espaço e tempo
históricos. Mateus 19:5 afirma que Jesus disse: “Por esta causa deixará o
homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só
Página 8 - Capítulo 1
carne...”
Jesus apela para estes capítulos a fim de tirar uma conclusão dupla. Em
19:6, Ele diz: “De modo que ...” Você consegue ver esta conclusão? Ele
acabara de falar sobre o que Deus fez no princípio, como Ele fez o homem, a
mulher e a família. Ele então disse: “De modo que já não são mais dois,
porém uma só carne.” Como é que eu sei que Deus fez o homem, a mulher, e
que quando eles se casam eles podem se ajuntar e se tornar uma só carne?
Eu sei porque Cristo ressuscitou; Ele é totalmente confiável, e Ele acabou de
endossar o que Moisés disse como sendo fato histórico. Na base do registro
de Moisés sobre a origem do homem, mulher, e da família, Ele disse: “De
modo que já não são mais dois, porém uma só carne.” Jesus tirou sua
conclusão na base do que Moisés disse, portanto, endossando suas
afirmações como fato.
Jesus tira ainda uma outra conclusão em Mateus 19:6. Ele diz: “De
modo que ...” Quando você vê um “De modo que” esta expressão introduz o
resultado de algo redigido na parte anterior da sentença. Jesus, na base dos
escritos de Moisés, agora fala sobre Gênesis 2. Em Mateus 19:6, Ele afirma:
“Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” Observe isto. “... o
que Deus ajuntou...” Quando o homem toma uma esposa para si, eles se
tornam um. Assim Jesus diz que eles são união de Deus. Onde Jesus obteve
a idéia de que o casamento era entre duas pessoas, entre um homem e uma
mulher por uma vida inteira até a morte? Jesus, sendo o Filho de Deus,
poderia ter simplesmente dito: “Aqui está o que eu vos estou dizendo.” Mas
Ele não fez isso. O que Ele fez foi citar Moisés. Ele citou a origem da família
de Moisés, e na base do que Moisés escreveu sobre o homem, a mulher, o
casamento e a família, Jesus disse: “Portanto, o que Deus ajuntou não o
separe o homem.” Jesus nos mostrou que o divórcio não é o que Deus quer
para qualquer casamento que já tenha sido juntado pelo Senhor e baseou
Sua resposta na veracidade dos escritos de Moisés sobre as origens.
Conclusão
Página 10 - Capítulo 1
CAPÍTULO SETE
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
Introdução
Página 1 - Capítulo 1
Nós vamos começar nossa investigação em João 19, onde lemos sobre
a crucificação de Cristo e a preparação de Seu sepultamento. João 19:35 traz
uma afirmação maravilhosa: “Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro
o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós
creiais.” João afirma ser o testemunho de uma testemunha ocular o que ele
está nos escrevendo. O que estamos lendo é história confiável. Cristo foi
crucificado, sepultado; e, no capítulo vinte, João nos oferece a evidência da
história a favor de Sua ressurreição.
Pense sobre esta guarda romana, pois há muitas razões para entender
o quão importante esta guarda é. Uma das razões é dada em Mateus 28:11-
12, onde diz: “E, indo elas,” já depois do registro da ressurreição, “eis que
alguns da guarda foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o
que sucedera. Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande
soma de dinheiro aos soldados,” Eis aí as autoridades judaicas dando
dinheiro a estes guardas. Para quê? “Recomendando-lhes que dissessem:
‘Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos.’”
(Mateus 28:13). Não é espantoso? Eles estão tendo que subornar estes
homens para dizerem que enquanto eles dormiam alguém veio e roubou o
corpo. Claro, há a persistente suspeita de que homens que estão dormindo
não sabem o que está se passando ao seu redor. Como eles saberiam que
alguém tinha vindo para roubar o corpo se eles estavam dormindo? Não
existem testemunhas oculares se estivessem dormindo. Você não acha que
se por acaso eles tivessem uma desculpa melhor, teriam dado?
Página 4 - Capítulo 1
hermeticamente; em vez disso, é provável que duas tiras de couro, que se
cruzavam ao meio, foram fixadas aos lados ou à parede do túmulo; e a seguir
no cruzamento daquelas duas tiras, derramaram cera onde imprimiram o selo
de César, como que dizendo: “Quem se atrever a tocar neste selo estará
cometendo grave crime.” Este é o significado de Mateus 27:66: “Indo eles
montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta.” Uma
guarda foi posicionada junto ao túmulo. Josh McDowell, em seu livro As
evidências da ressurreição de Cristo comenta que poderia ter havido de
quatro a dezesseis guardas naquele túmulo. Isto certamente apresentaria
uma incrível resistência à qual um intruso teria que transpor a fim de obter o
corpo de Cristo. Não podemos precisar se havia quatro, oito, doze, ou
dezesseis guardas; o que sabemos é que todos estariam munidos do famoso
pique romano, uma grande haste tipo lança; como também de sua espada de
guerra no outro lado. Se quatro homens ficassem na frente daquele túmulo e
os outros quatro, oito, ou doze estivessem deitados para dormir um pouco, de
cabeça voltada para o interior do túmulo, assim eles vigiavam o túmulo se
revesando em turnos. Aquela guarda foi posta ali precisamente para evitar
que qualquer pessoa entrasse e roubasse o corpo.
Havia pelo menos três soldados ali, pois isto fica óbvio em Mateus
28:11: “E, indo elas, eis que alguns da guarda foram à cidade...” Agora, se há
“alguns da guarda,” então não temos todos os da guarda. Quando se fala de
alguns é lógico presumir que há no mínimo dois, e estes “alguns” não está se
referindo a todos. Há mais guardas. Teria que ter havido pelo menos mais um
guarda, o que totaliza no mínimo três guardas presentes no túmulo. Quem iria
enfrentar um soldado romano? Nós temos pelo menos três, talvez quatro, ou
dezesseis guardas. O que eu gostaria de saber é que homem decidiu ir ao
túmulo e levar o corpo de Jesus? Quem tomou a decisão de tentar passar
pela guarda, rolar a pedra, entrar no túmulo, tirar o corpo de Jesus e dar
sumiço nele, levando para algum lugar desconhecido só para pregar uma
peça nas pessoas? Quem arriscaria suas vidas para fazer isso? É mais fácil
crer na ressurreição do que acreditar que alguém tentaria passar por uma
guarda romana.
Tudo isto nos mostra a lógica dos judeus e romanos e sua cooperação
para se livrarem do cristianismo. Obviamente, eles queriam o corpo de Jesus
deixado no túmulo até o terceiro dia. Era de conhecimento comum que Jesus
havia pregado durante todo o Seu ministério que ressuscitaria ao terceiro dia.
Página 5 - Capítulo 1
O que eles queriam fazer era manter o corpo no túmulo até o terceiro dia. Se
eles pudessem manter o corpo bem seguro no túmulo, então no terceiro dia, o
dia anunciado por Jesus como sendo o de Sua ressurreição, eles reuniriam
todos os discípulos, retirariam a pedra violentamente, puxando o corpo para
fora e, chutando o corpo de Cristo exclamariam em alta voz: “aqui está o
Messias de vocês,” e o cristianismo, com um Cristo morto, jamais teria
decolado rumo ao Pentecostes.
Mas o corpo de Cristo não estava mais ali! O que aconteceu ao corpo
de Jesus se Ele não ressuscitou? Ninguém precisa ser louco para ser um
cristão. Nós precisamos é da evidência daquele túmulo no qual o Jesus
histórico esteve, túmulo que foi aberto, mas estava vazio. O corpo não estava
mais ali. Os amigos não poderiam removê-lo, pois uma guarda bem montada
estava ali. Os inimigos não teriam removido o corpo, pois tudo o que queriam
era que o corpo fosse mantido ali. Quem, senão Deus, abriu e esvaziou o
túmulo? Se Cristo ressuscitou, como o corpo de Jesus deixou o local? A
ressurreição é uma conclusão razoável, pois está inteiramente de acordo com
os fatos.
Uma outra evidência são os lençóis que foram deixados no túmulo. João
diz que depois de as mulheres haverem chegado e informado sobre o túmulo
vazio e aberto que: “Saiu, pois, Pedro e o outro discípulo e foram ao sepulcro.
Ambos corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que
Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; e, abaixando-se, viu os lençóis de linho;
todavia, não entrou” (João 20:3-5). Observe ao que João chama a atenção:
abaixando-se, ele vê o interior do túmulo que está vazio. A propósito, deixe-
me fazer uma pergunta: por que o túmulo estava aberto? Foi para Jesus sair,
ou para as pessoas verem o seu interior e constatarem que estava, de fato,
vazio? A passagem afirma que João curvou o corpo diante do túmulo. Foi
exatamente isso que eu tive que fazer em 1966 quando visitei as terras
bíblicas. Eu observei escavações arqueológicas e um dos túmulos que havia
sido descoberto era bem próximo a um lugar que lhe faria lembrar do lugar da
caveira. Isto foi muito bem documentado, e para todos, o local que visitamos
batia com tudo o que nós lemos aqui. Para que eu pudesse ver o interior
daquele túmulo, tive que me curvar. Isto mostra a você o quão exata a sua
Bíblia é.
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A Posição dos Lençóis de Linho
João diz que quando ele se abaixou e olhou para dentro, ele viu alguma
coisa. Mas o que ele viu? Os lençóis de linho nos quais Jesus fora envolto
para o sepultamento. Os lençóis estavam dispostos bem ali, mas ele não
entrou para examiná-los. João diz: “Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou
e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis, e o lenço que estivera sobre
a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar
à parte. Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao
sepulcro, e viu, e creu.” (João 20:6-8). O que nós vemos aqui? Nós vemos
João dizendo duas vezes o que o impressionou e o que ele quer que nos
impressione também. Ele viu os lençóis ali dispostos.
Página 7 - Capítulo 1
anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de
um composto de mirra e aloés.” Então, no versículo 40, afirma: “Tomaram,
pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de
uso entre os judeus na preparação para o sepulcro.” Cristo foi sepultado de
acordo com os costumes judaicos. Você pode querer ler II Crônicas 16:14 e
descobrir que reis eram sepultados com especiarias. Tabletes cuneiformes
dizem que até mesmo reis gentios eram sepultados com especiarias. Assim,
Cristo foi sepultado como um rei. Ele foi atado com tecidos mortuários. Eles O
envolveram dos dedos dos pés subindo até abaixo dos braços e então eles
atavam os braços juntos e, a seguir, envolveram um lenço em redor de Seu
rosto. Então eles O deitaram no túmulo. Estas especiarias eram derramadas
nas voltas dos tecidos de sepultamento. O que é encontrado no túmulo? O
relato de testemunha ocular que João fornece é que ele vai para dentro do
túmulo e vê os panos de linho lá dispostos. Eles não estavam desarrumados.
Eles estão exatamente do jeito que ficaram quando Jesus havia se
transportado para fora deles, tendo sido deixados vazios, eles foram talvez
desmoronados no meio, numa casca tipo casulo.
Quando diz: “e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não
estivera com os lençóis, mas deixado num lugar à parte.” (João 20:7),
provavelmente significa que depois que Jesus transportou-se para fora dos
panos mortuários Ele desenrolou o lenço de Sua cabeça, o dobrou
jeitosamente e colocou em um outro lugar para chamar a atenção para o
lenço.
Tem sido sugerido que Jesus não realmente morreu; que Ele
Página 8 - Capítulo 1
meramente desmaiou na cruz, fazendo parecer que havia morrido, mas no frio
do túmulo, ressuscitou. Todavia cada um dos escritores dos evangelhos diz
que Ele morreu. O centurião do pelotão de execução entendia que Jesus tinha
morrido, e assim informou a Pilatos, este, por sua vez também achava que
Ele morreu e concedeu o corpo a José de Arimatéia que também achava a
mesma coisa, e com Nicodemos, preparou o corpo de Jesus para o
sepultamento (Marcos 15:42-46, João 19:38-42). Qualquer outra conclusão é
mera conjectura sem base nas evidências.
Página 9 - Capítulo 1
Os Apóstolos Chegaram Precipitadamente à Conclusão de Que Jesus
Havia Ressuscitado
Cada um dos escritores dos evangelhos nos diz que, no terceiro dia
após o sepultamento, o túmulo de Cristo foi encontrado vazio. O corpo de
Jesus não estava mais ali e os panos de sepultamento foram encontrados
deixados ao lado. A razão nos compele a perguntar, o que aconteceu ao
corpo de Cristo se Ele não ressuscitou? Têm sido formuladas suposições
afirmando que os discípulos chegaram ao túmulo e o encontrando vazio,
chegaram precipitadamente à conclusão de que Ele havia ressuscitado. Mas
este não é o caso. De fato, todos, exceto João, foram muito lentos para
acreditar; mesmo depois que ouviram o testemunho das mulheres de terem-
no visto vivo (Marcos 16:9-14; Lucas 23:55-24:12). Até mesmo Pedro não
acreditou imediatamente, mas partiu para sua casa, perguntando a si mesmo
sobre o que sucedera. Mais tarde, Jesus os censurou pela sua lentidão em
crer (Marcos 16:9-14).
Ninguém estava chegando a conclusões precipitadas.
Página 10 - Capítulo 1
O que João diz é: “aqui está a razão para minha crença: O túmulo
estava aberto e vazio no terceiro dia, os panos de sepultamento estavam
dentro dispostos em voltas; e o lenço, enrolado em um lugar à parte.” Esta
evidência aponta para apenas uma coisa que pode explicar a ausência do
corpo de Jesus: Ele havia ressuscitado dos mortos. Explicações alternativas
não podem responder adequadamente aos fatos como os temos.
Conclusão
Página 11 - Capítulo 1
CAPÍTULO OITO
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
Introdução
Nesta lição sobre a ressurreição vamos pensar sobre uma mudança que
ocorreu nos apóstolos no dia do Pentecostes, uma mudança de proporções
tão extremas que processos naturais são totalmente inadequados para
explicar a sua causa. E, então, devido à natureza deste caso, veremos ser
razoável concluir que esta mudança foi produzida pelo próprio Espírito Santo.
Isto, por sua vez, vai trazer crédito sobre a ressurreição de Jesus.
Página 1 - Capítulo 1
desenvolver este argumento em prol da ressurreição, chamado de “a
mudança em Pentecostes”, há cinco fatos a serem analisados.
Fato Número Um: A Vinda do Espírito Santo como Prometido por Jesus
Jesus diz que a missão do Espírito incluiria realizar três coisas sobre
eles.
E, em terceiro lugar: o Espírito Santo iria até mesmo declarar aos apóstolos
coisas que aconteceriam no futuro. Por exemplo, o registro em II
Tessalonicenses sobre a rebelião, a grande apostasia da igreja, que, de fato,
veio a acontecer. Isto é obviamente um ato sobrenatural. Jesus diz que o
Espírito Santo vai pôr sobre as mentes e corações dos apóstolos um
conhecimento que eles não seriam capazes de receber de outro modo.
Página 2 - Capítulo 1
Fato Número dois: A Vinda do Espírito Era Condicional
Isto nos remete ao terceiro fato, a saber, que Jesus morreu. Qualquer
afirmação no sentido de Jesus ter sobrevivido à cruz para ir viver em outro
lugar não encontra evidência histórica que a apoie. Às vezes você pode ouvir
que Jesus sobreviveu à cruz e que Ele foi ao norte da Índia e viveu ali até os
seus oitenta e tantos anos de idade. Há um túmulo naquela região como
“prova” disso. Eles podem ter um túmulo, mas isto não prova que Jesus
esteve, ou esteja dentro dele. Os japoneses têm algo parecido. Eles dizem
que no verdadeiro túmulo de Cristo está no norte do Japão, mas nós não
temos evidência de natureza alguma que Jesus Cristo não morreu na cruz. De
fato, precisamos notar que Mateus, João, Pedro e Tiago, todos disseram que
Ele morreu. Estes homens foram testemunhas oculares. Marcos disse que
Jesus morreu. Lucas, que obteve suas informações dos apóstolos, disse que
Ele morreu. Em Marcos 15, o autor do segundo evangelho registra muito
cuidadosamente que quando José de Arimatéia veio pegar o corpo de Jesus,
Pilatos chamou o centurião do pelotão de execução e ficou sabendo dele que
Jesus estava morto. O centurião estava convencido disso porque colocou sua
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lança no lado de Jesus e o documento histórico diz que dali saíram sangue e
água. Jesus morreu. Os escritores dos evangelhos estavam convencidos de
que Ele havia morrido. Pilatos estava convencido de que Ele tinha morrido.
José de Arimatéia e Nicodemos, que ajudaram a prepará-lo para o
sepultamento, estavam totalmente persuadidos de que Ele morrera. Não
deixe alguém vir hoje em dia como hindus ou muçulmanos lhe dizer que
Jesus sobreviveu à cruz e viveu Sua vida em algum outro lugar. Isto é
completamente contrário a todos os fatos que possuímos. Não há evidência
que negue a morte de Jesus.
Isto nos traz ao fato número quatro. É necessário que estudemos aqui o
estado dos apóstolos antes do dia de Pentecostes. É no dia de Pentecostes,
apenas cinquenta dias depois da ressurreição de Cristo, que a Sua igreja teve
início com a pregação dos apóstolos. Notemos o estado dos apóstolos antes
do dia de Pentecostes.
Você pode perguntar a si mesmo por que Ele perguntou-lhes quem Ele
era, para apenas se voltar e dizer: “mas não digam a ninguém”. Foi porque
eles não entendiam a natureza do reino de Deus. Isto foi o motivo em João
16:12, que Jesus disse: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o
podeis suportar agora.” Ele a seguir disse no versículo 13: “quando vier,
porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade.” O que eles
não entendiam? Eles não entendiam a natureza do reino. Em João 18:36,
Jesus disse a Pilatos: “...‘O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino
fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que
não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.’” Não
era um tipo de rebelião militar, uma insurreição, nem algo parecido com isso.
“Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco
mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os
quatro mil e quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não
vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos
fariseus e dos saduceus.”
Conclusão
Página 8 - Capítulo 1
Lucas inventou a história, e a seguir, foi capaz de passar isto para uma igreja
que soubesse que estas coisas não aconteceram e, mesmo assim, a igreja
guardou o livro sob intensa perseguição? Você não pode esperar isso da
natureza humana. A igreja do primeiro século guardou estes documentos
porque sabia que representavam a verdade. De onde, então, este
conhecimento e capacidade de falar em línguas vieram se não do Espírito
Santo? Em um momento eles estavam posicionalmente e intencionalmente
divididos, mas agora eles estão completamente unidos. Eles não estão
apenas unidos em irmandade, mas eles estão unidos em doutrina.
Lucas afirma que foi o Espírito que causou esta mudança. Paulo em I
Coríntios 2, e em Efésios 3 faz a mesma afirmação. I Pedro 1 e II Pedro 1
trazem a mesma afirmação. João 2 faz a mesma afirmação. Lucas e os
apóstolos estão em completo acordo que o Espírito Santo produziu a
mudança no Pentecostes. Se, contudo, aquela mudança foi produzida pelo
Espírito Santo, então Jesus tinha que ter ressuscitado! Jesus disse que a fim
do Espírito vir, Ele teria que subir de volta ao Pai. De outro modo, o Espírito
não viria. Mas Jesus foi crucificado e morto, como, então, Ele seria capaz de
voltar ao Pai e enviar o Espírito a menos que houvesse ressuscitado? A
mudança em Pentecostes é por causa da ressurreição de Cristo, Sua
ascensão de volta aos céus, e o Seu envio do Espírito Santo. Se nós não
aceitamos isto, então o que vamos ter que aceitar é o fato da mudança,
porque ninguém nega que ela aconteceu.
Natural ou Sobrenatural?
Página 11 - Capítulo 1
CAPÍTULO NOVE
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
A RESSURREIÇÃO DE JESUS (3):
O TESTEMUNHO DOS APÓSTOLOS
Introdução
“A seguir, Jesus lhes disse: ‘São estas as palavras que eu vos falei,
estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está
escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.’ Então, lhes abriu o
entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: ‘Assim
está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos
no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para
remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. Vós
sois testemunhas destas coisas. Eis que envio sobre vós a promessa de
meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos
de poder.’”
Página 1 - Capítulo 1
Messias. Ele morreria, estaria no túmulo, e no terceiro dia ressuscitaria.
O que nós queremos fazer nesta lição é vermos que o testemunho apostólico
é uma das grandes provas em favor da ressurreição de Jesus.
Há pessoas hoje que vão dizer a você que elas vão dar um “testemunho
de Jesus”. O que elas provavelmente querem dizer, com toda boa intenção é
que Jesus fez algo por elas recentemente. Elas não querem dizer que vão dar
testemunho do que Jesus fez há 2.000 anos atrás como você pode ler na
Bíblia. O que elas estão dizendo é: “Eu estava doente, orei a Jesus e Ele me
curou. Sou uma prova viva de que Jesus é o Senhor.” Bem, agora como
sabemos que Jesus nos curou? Alguém diz: “O que há de errado nisso? Se
você pedir a Jesus para lhe curar e você fosse curado, você não acreditaria?”
Sim, mas eu acredito porque o Novo Testamento afirma que é assim, não
porque tive uma experiência.
Quando trabalhamos sob a lógica do testemunho que pessoas alegam
Página 2 - Capítulo 1
dar hoje em dia, pondere sobre esta cena: lá vem uma doce garota católica, e
ela diz: “Ah, eu estava doente, fui diagnosticada como tendo câncer e tinha
seis semanas de vida. Orei a Maria, e ela me curou. Sou uma prova viva de
que Maria pode lhe curar também.”
Agora, - você acredita que Maria pode curar as pessoas?
A Bíblia não ensina isso absolutamente.
Quando ela conclui, lá vem um garotinho muçulmano, e ele diz: “Ouça,
eu era amarrado em haxixe. Eu era amarrado nesta coisa terrível. Eu não
conseguia escapar disso. Assim, fui aos sacerdotes hindus, eles oraram para
o deus macaco ou a Shiva, ou para os outros 30 milhões de deuses hindus.
Fui curado e liberto. Sou uma prova viva de que o hinduísmo é a religião
verdadeira.”
- Você acredita nisso?
Então lá vem um muçulmano que diz: “Eu estava doente e não podia
ser curado, assim fui para um dos sacerdotes muçulmanos e ele me levou a
um canto e me mostrou o Alcorão. Orou a Alá, ele me curou e agora sou uma
prova viva de que o Islã é a religião verdadeira para o homem nos dias de
hoje.” Agora, se isto funciona para o cristianismo, por que não funcionaria
para o paganismo? Nós veremos que a ideia moderna de testemunhar não
corresponde à ideia bíblica de testemunhar.
Página 3 - Capítulo 1
intermédio da sua [dos apóstolos] palavra; ...” Ele deixa claro que o
testemunho dos apóstolos é a base de nossa fé. Por quê? Eles eram
testemunhas oculares e tinham estado com Jesus desde o início, o
acompanhando ao longo da totalidade de Seu ministério. Eles o viram morto,
e a seguir, o viram vivo ao terceiro dia, Eles o tocaram e andaram com Jesus.
Viveram com Ele e o assistiram subir aos céus. Esses homens seriam
capazes de testemunhar em favor do que tinham visto? Obviamente que sim!
É isto o que é ser uma testemunha. É alguém que tem visto ou ouvido algo.
Você e eu não somos testemunhas de Jesus! Nós não O vimos, e assim, nós
não podemos testemunhar em favor de Cristo. Nossa tarefa é apresentar o
testemunho de testemunhas oculares.
Nem todos do povo eram testemunhas, mas apenas aqueles que Ele
escolhera anteriormente para serem testemunhas. Agora, quem eram estas
testemunhas? Eram aqueles que estiveram com Ele desde o início. O que é o
início? Nós veremos quando investigarmos as qualificações de uma
testemunha.
Segundo: depois da Sua ressurreição ao terceiro dia, eles tinham ficado com
Jesus por mais quarenta dias, comido, bebido e vivido com Ele. Eles também
o tocaram, e sabiam que Ele era a mesma pessoa com a qual eles tinham
estado por três anos e meio. A seguir, eles presenciaram a Sua ascensão.
Daqueles homens que preenchiam estas qualificações, apenas um poderia
ser selecionado para tomar o lugar de Judas Iscariotes. Dois homens
preenchiam estas qualificações. E os lançaram em sortes, a sorte veio sobre
Matias, e Lucas diz que ele foi contado com os onze. E assim, o homem
escolhido para se tornar uma testemunha foi aquele que possuía estas
qualificações especiais. Ninguém hoje em dia satisfaz a estas qualificações
especiais.
Lucas nos diz o propósito de ser uma testemunha. Ele iria testificar em
favor da ressurreição de Jesus Cristo. Aqui está o propósito pelo qual os
apóstolos deram testemunho: a fim de provar que Jesus é o Filho de Deus,
nós temos que mostrar que Ele pode fazer mais do que um simples homem.
Cristo afirmou ser o Filho de Deus. Ele afirmou que vai nos julgar. Ele afirmou
que Suas palavras são o padrão de julgamento e que um dia Ele nos levará
aos céus para a eternidade num mundo maravilhoso além dessa terra. Qual a
prova disso? A ressurreição é certamente a prova disso. Se pudermos
mostrar que Jesus ressuscitou, então isto é uma confirmação de que Ele é
tudo o que afirmou ser. Este foi o trabalho dos apóstolos; eles deveriam dar o
seu testemunho como testemunhas oculares.
A força é tríplice.
Página 6 - Capítulo 1
Primeiro: teria que haver mais de uma testemunha. Teria que ter havido
várias a fim de corroborar o testemunho delas. Se alguém viesse e dissesse
que tinha visto algum tipo de coisa notável acontecer, então você poderia crer,
como também poderia não crer. Mas se uma outra pessoa viesse ao lado
daquela pessoa e dissesse: “Sim, eu vi a mesma coisa,” então isto iria
corroborar o seu testemunho. Suponha que uma terceira pessoa que viesse
fosse bastante confiável, não dada ao exagero, e esta terceira pessoa
dissesse: “Sim, eu vi a mesma coisa ocorrer.” E, a seguir, uma quarta pessoa
viesse e dissesse: “Sim, eu vi acontecer.” Se não houvesse nada de errado
quanto ao caráter desses homens, se não houvesse nada de errado após
serem investigados quanto à sua aptidão para dar testemunho em favor do
que eles disseram que viram, então quatro, cinco, seis testemunhas seriam o
bastante para convencer quase todo mundo de que a coisa que eles disseram
acontecer, aconteceu de verdade.
Nós temos o testemunho de doze homens, e este é um número muito
bom. Aqui estão doze homens que, no dia de Pentecostes, ficaram de pé,
todos juntos e testificaram que tinham visto o Cristo. Quando doze homens
dão o mesmo testemunho, você vai pensar que isto deve ser verdade mesmo.
Página 7 - Capítulo 1
- Quando, então, é que os apóstolos se tornariam testemunhas?
Eles já tinham estado com Jesus por três anos e meio.
Eles o tinham visto morto.
Três dias mais tarde eles afirmaram tê-lo visto vivo e, quarenta dias depois,
presenciaram a Sua ascensão.
Eles já eram testemunhas?
Bem, eles o tinham visto, mas não, eles ainda não eram testemunhas oficiais
porque ainda não tinham recebido o Espírito Santo que guardaria o
testemunho humano deles do erro.
Página 9 - Capítulo 1
que eles tinham acabado de curar: “Vós, porém, negastes o Santo e o Justo e
pedistes que vos concedessem um homicida. Dessarte, matastes o Autor da
vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos
testemunhas.” O que eles apresentam como prova de que Deus o
ressuscitara? Eles disseram: “do que nós somos testemunhas.” Eles
apresentaram seu próprio testemunho como prova de que Ele fora
ressuscitado.
Por todo o livro de Atos você encontra todos estes testemunhos dos
apóstolos. Eles estiveram com Jesus; viram-no vivo; e depois, viram-no morto.
A seguir, viram-no vivo novamente. Eles viveram com Jesus, comeram com
Ele, apalparam-no e presenciaram a Sua ascensão. Eles disseram: “Nós
vimos tudo!” Eles começaram a ser perseguidos por causa dEle, e nunca se
desviaram em meio a esta perseguição.
Página 10 - Capítulo 1
João nos leva direto para o final do Novo Testamento com o mesmo
testemunho. Há uma fabulosa afirmação em 1 João 1:1: “O que era desde o
princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios
olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao
Verbo da vida...” Esta afirmação refere-se somente aos apóstolos. João
continua: “(e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos
testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos
foi manifestada).” (1 João 1:2). Nós vivemos só por um pouquinho, e depois
nós morremos. Como pode a vida eterna ser manifestada? É por uma morte,
um sepultamento, e uma ressurreição. E os apóstolos disseram: “Nós vimos a
Jesus. Nós o vimos morto. Depois, nós o vimos vivo.” Eles deram testemunho
aos outros dessa ressurreição. Existe a vida eterna. E João diz em I João 1:3,
“o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós,
igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o
Pai e com o seu Filho, Jesus Cristo.”
Conclusão
Página 11 - Capítulo 1
CAPÍTULO DEZ
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
Introdução
Página 1 - Capítulo 1
produzir uma personalidade que não poderia ser atingida por nenhuma
combinação de esforços humanos. Mesmo assim, este homem foi alcançado
e convertido ao cristianismo.
Página 2 - Capítulo 1
Tudo isto é fato.
Nós não estamos simplesmente dizendo que ele viu a Jesus. Nós estamos
dizendo que ele disse que viu Jesus. Se, de fato, Saulo de Tarso viu a Cristo
como afirma ter visto, e Cristo é a causa de sua conversão, então, visto que
Cristo foi crucificado e sepultado, a fim de aparecer a Saulo, conseguir sua
atenção e fazer uma reviravolta radical acontecer a esse homem, então Cristo
tinha que estar ressuscitado a fim de fazer esta aparição pós-ressurreição. É
exatamente isto que nós veremos que ocorreu.
O que irá nos convencer que Saulo de Tarso de fato viu a Cristo, que
fora crucificado e, portanto, tinha que estar ressuscitado? Nós vamos começar
nosso estudo no livro de Gálatas onde o apóstolo Paulo oferece à igreja na
Galácia algumas razões para crer que foi Jesus quem lhe deu o evangelho
que pregava. Nós começamos em Gálatas 1:11-13. Nos versículos 11 e 12
Paulo faz uma afirmação quádrupla, que se torna uma proposição que ele
prova. Ele diz no versículo 11, “Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o
evangelho por mim anunciado não é segundo o homem,” Qualquer pregador
do evangelho pode dizer que nosso evangelho não é segundo o homem, isto
é, não é um evangelho feito pelo homem. Mas as próximas afirmações que
ele faz, não podemos fazer. Ele diz no versículo 12: “Porque eu não o recebi,
nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo.”
Página 3 - Capítulo 1
Paulo faz esta afirmação quádrupla: seu evangelho não é feito pelo
homem, porque nenhum homem lhe trouxe esse evangelho, e nem tão pouco
fora educado nesse evangelho por um lento processo educacional. Ele diz:
“Mas em vez disso, foi dado a mim pela divina revelação de Jesus.”
Obviamente, antes que Paulo fosse convertido, Jesus Cristo foi crucificado no
Calvário (o que é um fato histórico). Se pudermos provar que Jesus apareceu
a Saulo e lhe deu o evangelho como ele mesmo afirmou que Cristo o fez,
então vamos ter que acreditar que o Cristo crucificado ressuscitou a fim de
fazer aquela aparição pós-ressurreição.
“Por que ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como
sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava. E, na minha
nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade,
sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.” (Gálatas 1:13-
14).
Paulo informa aos membros desta igreja o que eles já tinham ouvido.
Ele não os está educando em coisa alguma, mas sim, os lembrando daquilo
que já sabem. Ele afirma que não obteve nem foi educado neste evangelho
por homem algum, mas em vez disso, recebeu por meio da revelação do
próprio Senhor. Paulo disse: “Por que...”. A palavra “por que” vem do grego
gar, que significa “deixe-me lhe dizer por quê.” Paulo faz exatamente isto,
pois ele começa a dar suas razões. Ele diz: “Por que vocês sabem minha
maneira de viver no passado no judaísmo...” Paulo diz que, enquanto no
judaísmo, sua maneira de viver era tão oposta ao cristianismo que ele não
poderia ser alcançado por nenhum tipo de combinação de esforços humanos.
Portanto, foi necessária a aparição sobrenatural de Jesus para convertê-lo.
Página 4 - Capítulo 1
Aqui está a evidência que ele oferece. Ele diz: “Vocês conhecem minha
maneira de viver.” Os gálatas tinham ouvido sobre sua vida anterior, e assim,
sabiam a respeito dela. Ele disse: “Vocês sabem como eu persegui a igreja de
Deus sobremaneira.” Como ele perseguiu a igreja? Sobremaneira. Ele disse:
“... e a devastava” (Gálatas 1:13). Por ser constituída de seus
contemporâneos, a igreja na Galácia
iria entender isto perfeitamente. Eles
podiam conferir. Você e eu não temos
esta informação fora do Novo
Testamento. Mas no livro de Atos
vamos ser capazes de ver
reproduzido um retrato histórico de
Saulo de Tarso, e assim, com esta
fotografia, poderemos notar o que se
esperava que os gálatas entendessem quando Paulo disse: “Por que ouvistes
qual foi o meu proceder outrora no judaísmo, como sobremaneira perseguia
eu a igreja de Deus e a devastava.”
Página 5 - Capítulo 1
Veja os verbos nessas afirmações. O texto diz que Saulo assolava a
igreja e que ele estava matando pessoas. Ele entrava em cada casa à
vontade prendendo homens e mulheres. Nem mesmo as mulheres
escapavam da fúria perseguidora desse homem. O texto diz que ele os
prendia e levava a julgamento e que ele estava tentando eliminar
completamente o cristianismo. Atos 9:1-2 afirma:
Isto mostra algo do retrato que Lucas está tentando pintar para nós no
livro de história chamado Atos, e que o apóstolo Paulo esperava fosse
imediatamente reconhecido pelos gálatas quando disse: “... como
sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava.” Anos mais tarde,
sendo Paulo já um veterano em Jesus Cristo, ele vem a Jerusalém. Preso, ele
começa a falar ao povo. Em Atos 22:4
Paulo diz: “Persegui este Caminho até à
morte, ...” Eis a severidade à qual Paulo
chegou. Você lembrará que ele falou
aos gálatas que perseguiu a igreja
sobremaneira tentando fazer dela uma
devastação. Sua versão pode dizer:
“...procurando destruí-la.”(Gálatas 1:13,
NVI). É exatamente isto que Paulo está
dizendo aqui.
Página 6 - Capítulo 1
26:2: “Tenho-me por feliz, ó rei Agripa, pelo privilégio de, hoje, na tua
presença, poder produzir a minha defesa de todas as acusações feitas contra
mim pelos judeus;...” e ele continua a dizer que Agripa era familiar com todos
os costumes dos judeus. Paulo começa a fazer sua defesa no 26:4, quando
ele diz: “Quanto à minha vida, desde a minha mocidade, como decorreu
desde o princípio entre o meu povo e em Jerusalém, todos os judeus a
conhecem;” Ele começa falando a respeito de seu modo de viver no passado.
Aqui nós temos o retrato histórico. Aqui nós verificamos que Saulo era
severo em sua perseguição do cristianismo a ponto de tentar fazer da igreja
de Cristo uma terra arrasada. O que você pode dizer sobre tudo isso?
Observe tudo o que está envolvido nessa situação. Ele perseguiu a igreja
sobremaneira, a ponto de persegui-la até com um certo fanatismo.
Este é o retrato que Lucas nos dá, e esta é exatamente a mesma coisa
que Paulo esperava que os cristãos na Galácia concluíssem quando ele os
fez lembrar de sua maneira de viver no passado. Ele disse: “Eu não recebi o
evangelho de nenhum homem, mas em vez disso,” ele disse: “Eu o recebi de
Jesus assim como os apóstolos originais receberam.” Mas Jesus foi
crucificado. Como Paulo foi capaz de receber o evangelho de Jesus que foi
crucificado, a menos que ele estivesse ressuscitado dos mortos e aparecesse
a ele na estrada de Damasco, até mesmo como Paulo afirmou que ele
apareceu? Saulo era um fanático. Como você alcança um fanático? Você não
pode. Não há jeito pelo qual você possa. Não há nenhuma quantidade de
esforços humanos que pudessem se combinar para alcançar um fanático
chamado Saulo de Tarso. Mas ele foi alcançado. Como? Deus o alcançou
com Jesus. Contudo, se Jesus Cristo não foi ressuscitado e se Jesus, que foi
ressuscitado, não apareceu a Saulo na estrada de Damasco, então diga-me,
como Saulo se converteu ao cristianismo? Quem o converteu? Isto tem que
ser respondido.
Em segundo lugar, Paulo diz aos gálatas: “Eu quero provar a vocês que
eu obtive o meu evangelho diretamente de Jesus.” Ele disse: “E, na minha
Página 8 - Capítulo 1
nação, quanto ao judaísmo, avantajava-me a muitos da minha idade, sendo
extremamente zeloso das tradições de meus pais.” (Gálatas 1:14). Há muitas
áreas onde o jovem brilhante Saulo de Tarso se avantajava no judaísmo. Ele
se avantajava na sociedade. Ele nasceu fariseu. Isto o garantia um grande
número de privilégios profissionais, educacionais e até mesmo financeiros.
Nós descobrimos que ele se avantajava até mesmo aos de sua própria idade.
Aqui, então, está o brilhante jovem Saulo de Tarso, se avantajando em
finanças, autoridade, poder, educação e na religião dos judeus. Qualquer
pessoa que tivesse avançado em finanças, poder, autoridade, sociedade e
educação teria que ser um indivíduo proeminente. Isto é fato neste caso. O
que temos nós além de um proeminente fanático? Estes são geralmente os
tipos mais difíceis de serem convertidos. Quem converteu o proeminente
fanático? Quem poderia ter feito isto? Amigos ou inimigos? Seus amigos eram
os judeus. Eles o estavam sustentando em sua perseguição contra a igreja.
Eles não o teriam convertido ao cristianismo. E os cristãos? Eles certamente
não poderiam. Paulo os lançaria na prisão antes do anoitecer.
A vida inteira de Paulo era como um livro aberto para qualquer pessoa
ler. Eles podiam constatar que a vida de Saulo de Tarso, antes de se tornar
um cristão, estava em aberta oposição ao cristianismo, e resultou de um
sincero desejo de fazer o que ele achava que iria agradar a Deus ao livrar-se
do cristianismo. Ele diz: “Nada disso se passou em algum lugar escondido.
Está aberto para todos investigarem.” Depois que Will Durant examinou estes
mesmos fatos da história, ele fez a observação que nós vimos anteriormente
nesta lição. Ele diz: “Ninguém pode dizer que processo natural está
subjacente a esta experiência pivô.” Visto que processos naturais não
poderiam ter se combinado para produzir a conversão de Saulo de Tarso, sua
conversão ainda assim foi produzida. A única conclusão que nós temos é que
este homem, que era inatingível, foi atingido por Jesus. Mas Jesus foi
crucificado. Como foi possível então para ele aparecer a Saulo na estrada
para Damasco, a menos que, de fato, estivesse ressuscitado dos mortos?
Página 10 - Capítulo 1
afirmação que Paulo fez foi que ele viu a Jesus na estrada de Damasco.
Página 11 - Capítulo 1
CAPÍTULO ONZE
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
Introdução
A segunda asseveração que Jesus fez foi a de ter poder para dar a Sua
vida. Em João 10:18a Jesus disse: Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu
espontaneamente a dou.” Perceba que Jesus disse que Ele dá a Sua vida e
que tem poder para fazer isso. Alguém pode fazer a seguinte observação:
“Bem, por acaso uma pessoa não pode dar a sua vida quando quiser? Acaso
não é possível para um homem cometer suicídio? Nós poderíamos nos matar,
tirar nossas vidas na hora que quiséssemos, não é mesmo? Mas Jesus não
está falando de suicídio aqui.
Página 2 - Capítulo 1
vida para que seus camaradas possam viver; isto não é suicídio. Ele é
condecorado pelo seu governo – Eis aqui um homem que se sacrificou a fim
de que outros pudessem viver. Cristo não está falando de suicídio; Ele está
falando de sacrificar-se a si mesmo. Ele disse que podia dar a Sua vida
quando quisesse. Ninguém pode tirar-Lhe a vida; mas Jesus diz que Ele
próprio tem o poder para a entregar na hora em que quiser. Isto é interessante
porque há certas situações nas quais os seres humanos não podem tirar suas
próprias vidas. A crucificação, como observaremos mais tarde, é uma dessas
ocasiões.
Cristo fez três asseverações. Número um: Ele afirmou que ninguém
podia tirar-Lhe a vida. Número dois: Ele afirmou que tinha poder para a
entregar. Jesus fez asseverações relativas à Sua morte, mas em Sua
asseveração número três, Ele descreveu a maneira pela qual morreria.
Notemos, primeiramente, que Ele não simplesmente disse que morreria, mas
afirmou de que maneira específica isto ocorreria. Em Mateus 16:21, Ele
começou a dizer a Seus apóstolos que iria a Jerusalém e ali, seria maltratado
pelos escribas, fariseus, anciãos e pelos principais sacerdotes. Ele também
afirma que seria morto; mas Ele não diz como. Contudo, em Mateus 20:19,
Ele disse que morreria por crucificação.
É uma coisa predizer que você vai morrer. A maioria de nós acredita
que veremos a morte, a menos que Jesus venha primeiro. Mas Jesus disse
que morreria mediante crucificação, o que é completamente contrário à
maneira pela qual você esperaria que um judeu morresse, especialmente às
mãos de outros judeus. Em João 3:14, Jesus assevera que da mesma
maneira que a serpente foi levantada no deserto, o Filho do Homem será
levantado para que todo aquele que nele crer tenha a vida eterna. Agora, o
que é este ser levantado? Bem, é morte por crucificação. Nós sabemos disso
por causa do que está registrado em João 12:32 quando o apóstolo cita as
palavras de Jesus: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim
mesmo.” João a seguir explica: “Isto dizia, significando de que gênero de
morte estava para morrer.” (João 12:33). Nós sabemos que Jesus morreu por
crucificação. Sua morte na cruz foi exatamente assim! Sendo levantado.
Página 3 - Capítulo 1
Lembre-se, quando Jesus morreu na cruz, uma profecia se cumpriu. Isto será
bastante significativo para nós, tendo em vista que várias tentativas foram
feitas de matá-lO, de diversas maneiras; mesmo assim, nenhuma delas
obteve êxito.
Página 4 - Capítulo 1
algum meio, por alguma manifestação.
Página 5 - Capítulo 1
hora de Sua glória.
Jesus imediatamente começa a falar sobre Sua morte. Ele diz: “Em
verdade, em verdade vos digo que: se o grão de trigo, caindo na terra, não
morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto.” (João 12:24). Jesus
diz: “É assim que tem que ser: eu tenho que morrer para dar-lhe vida, e você
tem que morrer para a sua maneira de viver, a fim de salvá-la eternamente.”
Mas que hora é esta? É a hora de Sua glória. Mas Ele fala sobre Sua morte?
Sim, é a hora de Sua morte. Assim, conforme João 12:27: “Agora, está
angustiada a minha alma, e que direi eu? 'Pai, salva-me desta hora?’ Mas
precisamente com este propósito vim para esta hora. Pai, glorifica o teu
nome!’” Agora, finalmente, a hora é chegada. É chegada a hora de Cristo
morrer. Esta é a hora de Sua glorificação.
Tudo isto mostra, então, que Jesus é um homem com um destino. Ele
nasceu para um certo destino. Ele veio ao mundo para morrer na cruz; não de
outra maneira; e, a seguir, ressuscitar e subir ao Pai. Tudo isso seria uma
prova de Sua natureza divina e da certeza de Suas declarações de poder nos
salvar do pecado, morte e inferno. Que coisa maravilhosa! Estas são as
asseverações que Ele fez.
O que nós queremos notar agora são os fatos relativos à Sua vida e
morte. Nós veremos que os fatos comprovam as asseverações que Ele fez
sobre Sua vida e morte. Perceba, antes de mais nada, que as tentativas feitas
Página 6 - Capítulo 1
para matar Jesus falharam completamente. Lembre-se o que Ele disse:
“Nenhum homem pode tirar-me a vida.” Vejamos se Ele comprovou esta
declaração. O que nós aprendemos em Mateus capítulo 2? Nós aprendemos
sobre o nascimento de Cristo e sobre Herodes; homem muito inseguro, um
assassino e traiçoeiro. Ele ouviu sobre Cristo e entendeu dos escribas que Ele
era o Messias da profecia do Velho Testamento. Tendo sabido dessas coisas,
Herodes tenta fazê-lo morrer ao fio da espada. A Bíblia diz que o bebê foi
arrebatado da terra da Judéia para o Egito, onde Ele estaria seguro. Herodes
tinha tentado fazê-lo morrer pela espada; e foi um fracasso.
Em Lucas 4, nós lemos um dos mais dramáticos e fantásticos eventos
que aconteceram na vida de Cristo. Pessoas tentam matá-lo. O registro deste
acontecimento encontra-se em Lucas 4:16-30. Jesus entra na sinagoga em
Nazaré; e lá, fez os preparativos com o chefe da sinagoga (este era o
costume deles antes de falar), tomando o livro de Isaías a partir do que
conhecemos hoje em dia como o capítulo 61. Aquela leitura era a passagem
do grande servo, onde diz que Jeová iria derramar Seu Espírito no servo de
Deus e que este traria liberdade aos cativos. Jesus lê esta passagem na
sinagoga.
Eu estive no exato local onde este evento ocorreu. Em 1966, quando fiz
minhas jornadas nas terras bíblicas; fui à cidade de Nazaré, onde nós
pudemos ver o precipício bem de cima e, lá embaixo, a outra parte da cidade.
É claro que naquele momento eu pensei sobre este evento. Você certamente
morreria se pulasse dali. E eles tinham toda a intenção de lançar Jesus lá do
topo, matando-o. Eis aqui uma turba enfurecida, fazendo tudo o que pode
Página 7 - Capítulo 1
para matar Jesus. Eles O levam ao cimo do monte para que possam atirá-lo
de cabeça para baixo, e Lucas registra o que ele obteve de testemunhas
oculares que assistiram ao fato. Ele disse em 4:30: “Jesus, porém, passando
por entre eles retirou-se.” Que enunciado espantoso! Não diz que Ele
convocou doze legiões de anjos para livrá-lo. Não diz que Ele simplesmente
empregou mágica e imediatamente fez todos pararem. Absolutamente não.
Apenas diz que Jesus passou por entre eles e seguiu o Seu caminho. Lucas
não entende, nem explica como Jesus fez isso. Nós também não entendemos
como Ele fez isso também; mas o ponto é que Ele exerceu uma prerrogativa
divina que apenas Deus poderia exercer; e você não poderia explicar isso se
tivesse que fazê-lo. Ele simplesmente passou por entre a multidão e seguiu o
Seu caminho. Por quê? Porque Sua hora ainda não havia chegado. Duas
coisas se combinam aqui: Jesus assevera que ninguém pode tirar-Lhe a vida
e parece levar a cabo essa asseveração. A razão é que a hora de Sua morte
ainda não havia chegado. Ele não iria ser morto pela espada, ou por cair
montanha abaixo quebrando o pescoço.
Página 8 - Capítulo 1
pergunta a Jeová: “Quem tu és?” “Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou.’”
(Êxodo 3:14). Jesus disse: “Eu Sou.” Assim, Ele disse ser nada menos do que
o Deus eterno, o Jeová do Velho Testamento. Imediatamente, em 8:59:
“Então, pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu
do templo.” Por que Ele foi capaz de sair do templo? Porque eles não podiam
tocar em Jesus? Mesmo tentando matá-lo; não podiam tocar n'Ele. Em João
10:30, Jesus disse: “Eu e o Pai somos um.” A reação imediata está no
versículo 31: “Novamente, pegaram os judeus em pedras para para lhe atirar.”
Ele, a seguir, começou a indagar-lhes a razão pela qual estavam tentando
fazer isso. Eles começaram a respondê-lo, e a tensão começou a crescer.
Finalmente, diz em 10:39: “Nesse ponto, procuravam, outra vez, prendê-lo,
mas ele se livrou das suas mãos.”
Página 9 - Capítulo 1
Um outro fato a respeito das asseverações de Cristo é que Ele morreu
no momento de Sua própria escolha. Primeiro: vamos relacionar os eventos
de Sua vida e morte com a declaração de morrer de uma certa maneira, que
deveria ser por crucificação. É importante notar que Jesus morreu na cruz. Ele
morreu por um ato de Sua própria vontade. Graças a Deus que não podemos
aprender sobre crucificação por observação hoje em dia, embora possamos
por meio de estudo. Estudando algumas boas enciclopédias bíblicas ou de
outro gênero, você aprenderá que, para um homem morrer por crucificação,
levava algo em torno de 36 a 72 horas (de um e meio a três dias). Geralmente
a pessoa iria chegar a desejar a morte. Ninguém morria por crucificação, e
nenhum crucificado morria por causa de perda de sangue; não havia muita
perda de sangue; não era assim que as pessoas morriam numa cruz.
Geralmente elas desejavam morrer, os pulmões inundavam-se de líquido, ou
a pessoa se sentia esgotada. Sabe-se que um homem ficou pendurado numa
cruz por nove dias. Era uma punição cruel, incomum e horrível. Nosso Senhor
disse que Ele morreria quando estivesse pronto. Ele disse: “Eu tenho poder
para dar a minha vida” (cf. João 10:18). Você não acha que algumas daquelas
pessoas gostariam de ter o poder de morrerem na cruz? O tempo que levava
para uma pessoa comum morrer na cruz era de um dia e meio a três dias.
Mas eis aqui algo notável: Marcos 15:33-37 afirma que Cristo morreu em seis
horas. Esta é uma das coisas mais fantásticas que podemos ler. Em João
19:31-33 é registrado que quando os soldados vieram para quebrar as pernas
dos ladrões, eles perceberam que Jesus já havia morrido. Aqui está o que nós
queremos ver. Deixe-me ler para você do meu livro sobre esse assunto:
“Marcos nos diz que Jesus foi crucificado na hora terceira, por volta de nove
horas da manhã, e que Ele morreu na hora nona, por volta de três da tarde.”
Página 10 - Capítulo 1
surpresa de Pilatos quando, em Marcos 15:43-45, José de Arimatéia foi pedir
o corpo de Jesus. Pilatos, surpreso por Ele já estar morto, chamou o centurião
do pelotão de execução e certificou-se que Ele estava, de fato, morto. Pilatos
não esperava que Ele tivesse morrido tão rapidamente. Há apenas uma
conclusão à qual nós podemos chegar. Este homem morreu quando Ele
estava pronto para morrer. João 19:30 diz: “Quando, pois, Jesus tomou o
vinagre, disse: ‘Está consumado!’ E inclinando a cabeça, rendeu o espírito.”
Ele morreu por um ato de Sua própria vontade. Ele comprovou a Sua
asseveração: “Tenho autoridade para a entregar...” (João 10:18).
O que nós vimos? Ninguém podia tirar Sua vida. Ele tinha poder para a
entregar. Ele morreu numa maneira e momento específicos. Os fatos na Sua
vida comprovam tal verdade. Todas as tentativas de matá-lO fracassaram. Ele
morreu por crucificação; não por apedrejamento, e Ele morreu no momento de
Sua própria escolha. Isto apóia a afirmação do centurião. Isto a explica,
porque quando Jesus morreu, Marcos 15:39 diz que o centurião do pelotão de
execução que ali estava, quando ele viu Jesus morrer disse:
“...‘Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus.’” Não era assim que
um pagão iria comentar? Este homem estava fantasticamente impressionado
com o que ocorreu na cruz. Ele sabia que isto era contrário a tudo o que podia
se esperar de uma crucificação.
Segunda: podemos nós razoavelmente esperar tal poder e tal controle sobre
a vida e circunstâncias de outras pessoas que Jesus demonstrou? De um
simples homem nós não podemos esperar isso.
Página 11 - Capítulo 1
É razoável crer que Jesus era um simples homem?
Ou é razoável crer que Ele é quem afirmou ser: o Filho de Deus com poder?
E você?
Página 12 - Capítulo 1
CAPÍTULO DOZE
EVIDÊNCIAS CRISTÃS HISTÓRICAS
A MITOLOGIA DO LIBERALISMO
Introdução
Página 1 - Capítulo 1
McQuarry para palestrar sobre o livro que acabara de escrever, intitulado Re-
Dating the New Testament (Atualizando o Novo Testamento). No
encerramento, ao ser a palestra aberta para perguntas, eu tive a oportunidade
de fazer a minha:
1. As Afirmações do Liberalismo
Quanto a ter tomado dois pães e cinco peixes e alimentado cinco mil
homens, sem contar mulheres e crianças, eles afirmam que Jesus nunca
realmente chegou a fazer estas coisas; mas em vez disso a “igreja
simplesmente atribuiu a Ele feitos de caráter sobrenatural. Em outras palavras
a igreja atribuía a Cristo tal sobrenaturalismo como milagres, a ressurreição
dos mortos e Sua própria ressurreição.” Eles estão nos dizendo que Jesus
nunca fez tais coisas, mas que a igreja O “heroizou”, que O idealizaram e,
finalmente, O “sobrenaturalizaram”.
Vamos mostrar a você uma outra razão que prova o erro desse
liberalismo.
O liberalismo está errado. Não levou trinta anos para inventar o Jesus
sobrenatural, no qual a igreja já acreditava. Mas isso não é tudo, há ainda
uma outra razão para mostrar-lhe o erro da teoria do mito da igreja: o fato de
que a igreja perseverou em meio à perseguição. Como e por que os cristãos
foram capazes de suportar tamanha perseguição? A pergunta como é
respondida no porquê. Eles suportaram a perseguição precisamente porque
criam que Jesus era o Filho de Deus. É aqui onde temos a prova de ácido da
qual já falamos, pois os documentos do Novo Testamento circularam entre
pessoas que viveram naquela época, familiarizadas com pessoas que ou
viram, ou poderiam ter dito que não viram estas coisas acontecerem, já que
elas presenciaram os eventos relacionados à vida de Jesus. Estes
documentos foram feitos circular entre as pessoas, e elas creram no que
ouviram e no que leram.
Os liberais acreditam que João está mentindo e que Lucas obteve esta
informação de todos os apóstolos, que também estavam mentindo. Os liberais
acreditam que estavam todos mentindo e entrando em perseguição por causa
de uma mentira. Mas você não pode esperar isto da natureza humana.
Mateus escreveu o que viu. João escreveu o que disse ter visto. Em João
20:30-31, o apóstolo escreveu sua afirmação proposicional: “Na verdade, fez
Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste
livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o
Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” De onde João
diz terem vindo os sinais vieram? Eles vieram de Jesus e, baseados no relato
dos sinais que João registrou como tendo ocorrido, os leitores podiam crer
que Jesus é o Filho de Deus.
João afirma que estava registrando o que viu, que estes sinais não
foram contados a ele por uma outra pessoa; mas em vez disso, ele disse: “Eu
estou escrevendo o que eu vi com os meus próprios olhos, o que eu ouvi com
meus próprios ouvidos”. João e Mateus escreveram as afirmações que
disseram ter ouvido Jesus fazer. Eles escreveram os feitos que eles disseram
ter visto Jesus realizar. João disse que viu Cristo transformar água em vinho
(João 2). João afirma ter visto Jesus curar um coxo que padecia há trinta e
oito anos (João 5). Ele disse, em João 6, que viu Jesus andar por sobre as
águas. Ele disse, em João 11, que viu Jesus ressuscitar Lázaro dos mortos.
Estes são relatos de testemunhas oculares.
Há uma última coisa à qual iremos apelar: entre a época da escrita dos
evangelhos e a época em que Paulo começou a escrever suas epístolas (se
Paulo começou a escrever, como diz Bruce, por volta de 42 a 44), então você
tem apenas, se Jesus morreu com 33 anos de idade e Paulo começou a
escrever entre 42 e 44 A. D., uma lacuna de dez anos entre a morte de Cristo
e os escritos do apóstolo Paulo. Nas epístolas do apóstolo Paulo, ele desde o
início, deixa claro que as igrejas às quais estava escrevendo já tinham crido
que Jesus era o Filho de Deus e seus membros foram batizados em Cristo
por meio de sua fé de que Ele era o operador de milagres, nascido da virgem,
corporalmente ressuscitado Filho de Deus. Você pode ler isto em quase todas
as epístolas que Paulo escreveu. Você pode reproduzir nas epístolas de
Paulo o Jesus sobrenatural, nos mostrando que a igreja de Cristo já tinha
crido no Jesus sobrenatural.
Página 10 - Capítulo 1
De tudo isso, nós podemos tirar a conclusão de que a teoria do mito da
igreja dos liberais carece de qualquer substância. O que nós precisamos
entender é que o Novo Testamento é totalmente confiável historicamente para
relatar os eventos ocorridos no passado. Você pode acreditar em sua Bíblia.
Você pode crer nela porque é historicamente o testemunho das testemunhas
oculares, e ela nos relata que Jesus viveu, realizou milagres, ressuscitou dos
mortos e subiu aos céus. Sobre esse fundamento nós desejamos viver, por
ele morrer. Nesta esperança pretendemos ser fiéis até à morte.
Página 11 - Capítulo 1
INFORMAÇÕES SOBRE ESSA OBRA: