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Ateismo
Salmo 10-4 - NBV-P – “O homem pecador, cheio de orgulho, não procura a Deus,
nem se interessa por ele. Todos os seus planos se limitam ao seguinte: “Não existe
Deus”!!!

O pr. Ricardo Barbosa escreveu que “o novo ateu não é mais aquele que não crê, mais
aquele que não encontra relevância para Deus em sua rotina”. O relevante não é somente
a crença em Deus, já que a Bíblia afirma que “Até os demônios creem e tremem” (Tg
2:19). E eles não são salvos do fogo eterno. O ensinamento teológico não nos foi dado
para que pudéssemos ficar sabidos, como o tentador; foi nos dado para que pudéssemos
ser santos como Deus, conforme II Pedro 1:4.

“Se por vezes é difícil provar que Deus existe, é sempre impossível provar que Ele
não existe”. (Blaise Pascal – 1623-1662)

1) Tipos de Ateismo:

a) Prático – Tratando-se de atitudes, temos um ateísmo prático. O ateu vive como se


Deus não existisse. Nem pensa em Deus.

b) Teórico Negativo – Quando se dispenda totalmente a Deus para elaborar uma


teoria sobre o homem e o universo. Evolucionismo por exemplo.

c) Teórico Positivo – Quando se nega explicitamente a existência de Deus, como


fazem os materialistas.

2) Agnosticismo e Ceticismo
a) Agnosticismo – Alguns pensadores não negam nem afirmam a existência de
Deus, mas consideram que não é possível chegar a uma conclusão sobre o tema. Esses
pensadores são denominados agnósticos. E entre eles podemos incluir os positivistas, que
só afirmam aquilo que é objeto da experiência.

b) Ceticismo – Os céticos negam a possibilidade de conhecer qualquer verdade e,


por conseguinte, a possibilidade de se conhecer a existência de Deus.

Dessa forma, o ateu se diferencia do agnóstico no sentido de que não admite sequer a
mera possibilidade da existência de Deus; e do cético pelo fato de admitir a possibilidade
de conhecimento, embora negue Deus.
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3) Porque alguns negam a existência de Deus?


“Toda pessoa que reflete crê em Deus.” (Robert Millikan – Prêmio Nobel de Física –
1923)

 Teológica – A pessoa tem conceitos errados sobre Deus. ´que o homem tem a
tendência de conceber Deus segundo a sua própria imagem.

 Eclesiástica – Há os que estão decepcionados com a igreja. Viram escândalos


por parte de líderes e permitiram que isso lhe roubassem a fé.

 Científica – Esses simplesmente afirmam: “a ciência já provou que Deus não


existe”.

 Antropológica – o que seguem o princípio de Protágoras (filósofo grego), o de


que “o homem é a medida de todas as coisas”, vão buscar o sentido da vida a
partir de si mesmos e tendo a si mesmos como critério; esses homens jamais
acreditarão em Deus.

 Maligna – Não sejamos ingênuos nos esquecendo que a Bíblia afirma que o
maligno “se levanta contra tudo que se chama Deus” (II Ts 2:3-4)

 Materialista – Conhecemos muito bem o que a Bíblia ensina sobre o perigo das
riquezas (Mt 6:24). As pessoas se esquecem de Deus muito mais em tempo de
abundância do que em tempo de escassez (DT 32:15).

4) Resposta Bíblica ao Ateísmo


1) A Razão Humana - O ser humano é dotado de uma percepção intuitiva de Deus,
conforme concordam os mais considerados estudos de antropologia social. Haveria, por
parte do homem, uma espécie de percepção inata de Deus. Uma convicção intuitiva de
que há um Deus a quem devemos obediência. No entanto não falamos desse “senso de
divindade” que o ser humano carrega. Ao contrário, tal senso não é uma interpretação
adequada da Bíblia. Além disso, essa convicção pode não levar em conta as dificuldades,
muitas vezes enfrentadas pelas pessoas para chegar a Deus e crer na sua existência.
Sabemos que assim como tijolos, areia e cimento não conseguem, por si só, construir uma
parede, o Universo não existiria sem que alguém, antes dele e maior que ele, o criasse.
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O princípio da razão suficiente nos ensina que todas as coisas devem ter uma razão
suficiente pela qual são o que são e não são outra coisa. Em outras palavras, se Deus
existe, então Ele é como a Bíblia o revela.

2) A Palavra de Deus – Em sua obra “Estudando as Doutrinas da Bíblia”, Bruce Milne


(ABU Editora) afirma que a Bíblia não oferece qualquer demonstração racional da
existência de Deus. Aponta, porém, para essa indiscutível realidade, quando proclama que
“No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1). “Eu sou o Senhor, e não há
outro; além de mim não há Deus” (Isaías 45:5). “Todas as coisas vêm única e
exclusivamente dEle, por Ele e para Ele.” (Rm 11:36ª).
A auto existência e a Autorevelação de Deus são fundamentais para a fé bíblica.
A Bíblia ensina que o ser humano deve se aproximar de Deus pela fé. Aquele que se
aproxima de Deus creia que Ele existe e que “se torna galardoador dos que o buscam”
(Hb 11:6). A percepção inata sobre Deus, não elimina a aproximação pela fé, mas não é
essa percepção que leva o ser humano a crer em Deus. A crença só se dá pela fé.

3) A Pessoa de Cristo – Enfim, qual seria a Palavra de Deus aos ateus? A revelação
máxima de Deus está no Cristo encarnado. Percebia-se nEle uma semelhança com Deus.
“Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30), declara o próprio Jesus nEle – ensina Ericson – Deus
de fato vivia entre os homens, demonstrando seus atributos. As ações, atitudes e emoções
de Jesus não apenas refletia o Pai, elas demonstravam de fato, Deus vivendo na terra.
No calvário, o centurião, acostumado a matar através de suplícios vários, exclamou
admirando: “Verdadeiramente este era Filho de Deus” (Mt 27:54). O homem que havia
assistido inúmeras crucificações ficou paralisado. Pedro, após a pesca que jamais tinha
feito, caiu de joelhos e proclamou: “Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador” (Lc
5:8). O velho e experiente pescador jamais tinha assistido algo tão maravilhoso. Esses
homens experientes e calejados com aqueles fatos do dia a dia se assustaram com a
revelação do Pai em Jesus. Deus é real, proclamaram. Jesus deixa de ser verbo,
transforma-se em atos para revelar o Pai.
Jesus foi a revelação mais completa de Deus, porque Ele era Deus. João não tem dúvidas:
“O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com nossos
próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam....” (I Jo 1:1). O
próprio Jesus dizia: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14:9)

Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder,
como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão
criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o
glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se
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desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. (Rm 1:20~21)


5) Conclusão:
Aos ateus, a grande notícia é que Jesus vive, e Ele não é limitado a nossa capacidade de
compreendê-Lo. Sua santidade e bondade vão muito além, infinitamente além, de todos os
nossos atributos racionais e emocionais.

Existencialismo
a) Em que o existencialismo acredita?
O foco do Existencialismo é a questão da existência humana e o sentimento de que não há
propósito ou explicação no cerne da existência. O Existencialismo acredita que os
indivíduos têm total liberdade e que devem assumir responsabilidade pessoal.

b) Qual o principal foco do existencialismo?


O foco do Existencialismo é a questão da existência humana e o sentimento de que não há
propósito ou explicação no cerne da existência. O Existencialismo acredita que os
indivíduos têm total liberdade e que devem assumir responsabilidade pessoal.

c) Quais as ideias centrais do existencialismo?


O existencialismo é uma corrente filosófica conhecida por trabalhar os temas da existência
humana, como a liberdade e a angústia. Teve início no século XIX, mas se popularizou
com os filósofos franceses do século XX. Seus principais representantes são Kierkegaard,
Nietzsche, Sartre e Simone de Beauvoir.

d) O que o existencialismo defende?


O existencialismo de Sartre, pensamento separativista da percepção e da imaginação, A
Existência precede a essência, pensamento desenvolvido em o ser e o nada. “Não somos
aquilo que fizeram de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós”, ou ainda; Não
pare agora...

e) O que é liberdade de escolha para o existencialismo?


A liberdade, na concepção existencialista, é uma condição humana, é inerente ao ser
humano sua possibilidade de sempre escolher a si mesmo e a sua vida. Isso não significa
que podemos fazer qualquer coisa, pois há limites em nossas ações, nossa liberdade
acontece sempre em situação.

Conclusão:

“Porque Deus amou o mundo de al maneira que deu o seu filho unigênito para que
todo aquele que nEle crê, não pereça, mais tenha a vida eterna.” (Jo 3:16)
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“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo
Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente
até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe
deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o
joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua
confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. De sorte que, meus
amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito
mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e
tremor; Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a
sua boa vontade. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; Para que
sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma
geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter
corrido nem trabalhado em vão.” (Filipenses 2:5-16)

Deus "retribuirá a cada um conforme o seu procedimento". Ele dará vida eterna aos
que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade. Mas haverá
ira e indignação para os que são egoístas, que rejeitam a verdade e seguem a
injustiça. Haverá tribulação e angústia para todo ser humano que pratica o mal:
primeiro para o judeu, depois para o grego; mas glória, honra e paz para todo o que
pratica o bem: primeiro para o judeu, depois para o grego. Pois em Deus não há
parcialidade.
Romanos 2:6-11 (Romanos 2:6-11)

Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei
no último dia. (João 6:44)

Humanismo Secular

a) O que humanismo secular?


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Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não
me conheças; Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de
mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro.

b) Como é definido o humanismo secular?


Seguidores do Naturalismo, os humanistas seculares são normalmente ateus ou
agnósticos, renegando a doutrina religiosa, a pseudociência, a superstição e o conceito de
sobrenatural. Para os humanistas seculares, estas áreas não são vistas como alicerce da
moralidade e da tomada de decisões. Rejeita especificamente dogmas religiosos.

c) Qual o principal objetivo do movimento humanista?


Em um sentido amplo, o Humanismo visava valorizar o homem acima de tudo,
contemplando os atributos e realizações humanas.

d) O que os humanistas criticavam? 


Os humanistas criticavam o pensamento medieval, no qual os ensinamentos eram
inspirados somente na leitura e interpretação da Bíblia, buscavam outras fontes de
conhecimento, por isso viam na Antiguidade Clássica sua maior fonte de inspiração para
estabelecer um vínculo entre os antigos saberes e as no as criações.

Conclusão:
Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há salvador. Eu anunciei salvação, realizei-
a e a fiz ouvir; deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas
testemunhas, diz o SENHOR; eu sou Deus. Ainda antes que houvesse dia, eu era; e
nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o
impedirá? (Isaías 43:11~13)

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele
nada do que foi feito se fez. (João 1:1-3)

Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos
os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre
todas as nações da terra;
e todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, se ouvires a voz do Senhor teu
Deus:
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Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo.


Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto do teu solo, e o fruto dos teus animais, e as
crias das tuas vacas e das tuas ovelhas.
Bendito o teu cesto, e a tua amassadeira.
Bendito serás quando entrares, e bendito serás quando saíres.
O Senhor entregará, feridos diante de ti, os teus inimigos que se levantarem contra
ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos rugirão da tua presença.
O Senhor mandará que a bênção esteja contigo nos teus celeiros e em tudo a que
puseres a tua mão; e te abençoará na terra que o Senhor teu Deus te dá.
O Senhor te confirmará para si por povo santo, como te jurou, se guardares os
mandamentos do Senhor teu Deus e andares nos seus caminhos. (Dt 28:1-9)

Panteismo

a) O que é Panteismo?
O termo panteísmo remete ao grego (pan- tudo e theos- Deus), ou seja, tudo é Deus,
basicamente significando a integração, não existindo um ser personificado criador acima
do universo. A visão panteísta compreende a profunda unidade que permeia na
interligação das coisas - seres, átomos, carbonos e percepção humana.

b) Como funciona o panteísmo?


O ser panteísta seria um modo de lidar e perceber a vida colocando-se como autor e
responsável das situações vivenciadas. Percebendo-se como natureza que interage e
estabelece um bom viver, em resumo, o self panteísta é caracterizado pelo sentimento
afetivo de ser natureza.

c) Qual a relação entre a visão imanente e o panteísmo?


O panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus
abrangente, e imanente, ou que o Universo (ou a Natureza) e Deus são idênticos. Sendo
assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num deus pessoal,
antropomórfico ou criador.

Conclusão:
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra,
e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre
todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda
a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que
há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que
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há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.” – (Gn 1:28-30)
O Senhor fez o homem responsável por este planeta. A palavra dominar está mais
direcionada ao significado de presidir e zelar do que exercer controle ou reprimir.

Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que
tu não me conheças; Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente,
que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. (Isaías 45:5,6)

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