Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Religião
Origem:
Os gregos e os romanos foram os primeiros a sistematizar reflexões
religiosas. Nos primeiros séculos do cristianismo, novas reflexões
teológicas surgiram e se desenvolveram a fim de conciliar a filosofia
grega ao cristianismo. Durante a Idade Média, predominava
a Filosofia Escolástica quando o Teocentrismo será valorizado.
Será durante o Renascimento que este modelo começará a ser
questionado.Vale destacar também o advento da expansão
europeia pelos continentes levou a religião ocidental pelo mundo.
Contudo, também travou contato com culturas e religiões muito
distintas daquelas conhecidas até então.
Atualmente, nos países da Europa, há certo declínio da religião,
sobretudo cristã. Por outro lado, o Cristianismo cresce nos Estados
Unidos, na América Latina e na África. O Islamismo se expande
pelo sudeste asiático e Europa; e o Hinduísmo, Budismo e
Xintoísmo ainda são a maioria no Extremo Oriente. Importante
destacar também o Protestantismo, em sua vertente pentecostal,
que vem crescendo na América Latina. Por fim, enquanto
componente fundamental da cultura humana, a Religião foi motivo
de inúmeras guerras. Além disso, estruturou sociedades e definiu o
conhecimento científico, filosófico e artístico durante muitos séculos.
Função:
A religião tem uma função social e outra privada. Sob o aspecto
social, a religião cimenta a união entre grupos humanos; sejam
tribos, povos ou países. Representando um corpo de crenças
comuns ao grupo, com as quais este se identifica, a religião atua
como elemento de coesão social, mantendo as relações sociais. Ao
mesmo tempo – baseado em um conjunto de crenças – a religião
legitima estruturas sociais, leis, costumes e práticas políticas. Se,
por um lado, as religiões têm atuado como elemento de pacificação
social, por outro, em determinadas situações sociais, a religião tem
servido para motivar ou canalizar comportamentos de modificação
das estruturas sociais. A religião não tem, portanto, unicamente o
efeito de fomentar a apatia das massas, como em muitos aspectos
criticava o marxismo. Ocorre que a crença também pode ser motor
de revoluções sociais, como ocorreu durante as revoltas
camponesas do século XVI, na Alemanha. Em relação ao Brasil,
podemos apontar duas situações diametralmente opostas: 1) A
escravidão no Brasil, tolerada e apoiada pela Igreja Católica, que
atuou na legitimação desta estrutura social; e 2) A oposição das
Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica ao governo
militar, durante o período da ditadura.