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TEMA Religiões e Religiosidades: Multiculturalismo, diversidade e

intolerância religiosa

FATO – CASO

Em uma conversa online, no contexto da pandemia do Covid-19,


amigos de diferentes regiões do Brasil, com formações profissionais
e crenças religiosas diversas, começaram a discutir o tema da
intolerância religiosa, a partir de relatos de casos que ocorreram em
diversos locais do país recentemente.

João, que é católico, comentou sobre casos de ataques a terreiros


de candomblé ocorridos em sua cidade, o Rio de Janeiro. Teresa,
que é moradora de Salvador e frequenta terreiros de Umbanda,
relatou o caso de padres católicos que foram alvos de ataques
racistas por parte de seus próprios fiéis. Lembrou também da
destruição e queima de imagens de santos numa igreja Católica em
sua cidade. Raimundo, que se declara ateu e mora em Goiânia,
mencionou situações de discriminação e ofensas contra evangélicos
em sua cidade. Leila, que frequenta uma igreja evangélica em Três
Riachos, no estado de Santa Catarina, abordou o caso de um
vereador que foi ofendido nas ruas e em suas redes sociais por ser o
único a se declarar ateu em sua campanha e registro eleitoral.

A partir desses casos, o grupo também relembrou situações como o


caso de mulheres muçulmanas que foram ofendidas na rua na
cidade de Foz do Iguaçu (PR) por estarem utilizando seus trajes
típicos e véu (o shador), bem como de uma sinagoga que foi
pichada em São Paulo com expressões e frases antissemitas.

Com todos esses casos rememorados, o grupo chegou à conclusão


de que os crimes de intolerância religiosa no país, assim como no
mundo, têm aumentado significativamente, apesar das várias ações
desenvolvidas por órgãos governamentais, ações educacionais,
iniciativas do terceiro setor e entidades religiosas.

Tendo em vista essa constatação e o fato de que os amigos têm


formações nas áreas de Letras, História, Direito e Ciências Sociais,
houve a iniciativa de elaborar um evento acadêmico online, a fim de
promover debates sobre ações para combater o ódio e o
incitamento à violência contra crenças religiosas.

Teresa propôs então, que todos pesquisassem dados e


contribuíssem para a proposta de um texto de divulgação sobre a
temática do evento, texto este que será divulgado em jornais de
suas regiões.

Ela indicou algumas questões para todos pensarem na proposição


do texto e para elaborarem o evento.

APRENDIZADO – QUESTÕES ORIENTADORAS

Considerando o contexto mencionado acima e os


referenciais teóricos fornecidos, elabore uma resposta-
texto (contendo de 3000 a 5000 caracteres), contemplando
os seguintes aspectos:

Dados relacionados a diversidade cultural-religiosa no mundo


são mensurado, atualizados e disponibilizados por fontes
oficiais/órgãos oficiais como a ONU, Anistia Internacional, Pew
Reserach Center, entre outros. Ao realizarem pesquisas, censos e
outros métodos quantitativos tendo não somente com base a
análise destes dados como também a compreensão e a
divulgação destes se faz possível relacioná-los a diversas áreas
do conhecimento humano tais como: conhecimento da história
das religiões que agregam tudo o que forma o patrimônio
cultural e religioso da humanidade, através de achados
arqueológicos, registros históricos documentais, livros e
escrituras sagradas à diferentes religiões, símbolos de fé,
manifestações artísticas religiosas como pinturas, esculturas,
relíquias, templos, etc. Todos estes registros contribuem não
somente para provar a existência de grande diversidade cultural
e religiosa da antiguidade a atualidade como também é possível
verificar o que este estudo de caso aborda, a existência e
comprovação da intolerância religiosa que não somente ocorre
entre diferentes religiões. A reflexão acerca da intolerância
religiosa também inclui, como agentes, aqueles que se
professam como agnósticos e ateus além de demonstrar como
ocorrem os conflitos religiosos entre diferentes nações quando
estas possuírem uma religião oficial.
Exemplos gravíssimos desses conflitos são as guerras e
bombardeios entre Israel (adeptos do Judaísmo) e Palestina
(adeptos do Islamismo) no qual os palestinos reivindicam o
território considerado sagrado para ambos. O mesmo ocorre
com o conflito indo-paquistanês pelas águas do Himalaia no qual
a região conhecida como Caxemira é disputada pela Índia e o
Paquistão. Desta forma, tais conflitos podem ser configurados
não somente como disputas por determinada região ou estado,
mas também, envolvem profundas questões étnicos-religiosas e
até políticas como é o caso do conflito entre a Índia e o
Paquistão no qual, a primeira possui como religião oficial e
majoritária o Hinduísmo e o Paquistão tem, no Islamismo, a sua
religião oficial e obrigatória.

Verifica-se então, que a intolerância religiosa em seu


inadmissível exercício de ser desrespeitosamente intolerante,
deriva em ignorância e fanatismo religioso podendo gerar sérios
conflitos e assim resultar de pequenos ataques isolados a
batalhas e guerras. Assim, a intolerância religiosa nada mais é do
que um real retrocesso imposto a um indivíduo ou determinados
grupos nos quais as escolhas religiosas podem atuar como fator
de tensão, medo, sofrimento, ódio, perseguição, destruição
materiais em vários níveis, bem como na consumação de crimes
que resultam em toda sorte de danos e até morte contra o(s)
religioso(s) ou o não religioso(s).
Por isso, a diversidade cultural-religiosa é de suma importância
para a garantia da paz entre a humanidade e, também, para a
aceitação e coexistência pacífica entre diferentes grupos sociais
pois asseguram a laicidade, a liberdade de livre expressão de
escolha e exercício ou não determinado culto e/ou fé, o que
também contribui para a preservação do multiculturalismo e do
pluralismo histórico, cultural e ancestral.
O “The Pew Forum of Religion and Public Life”, um dos maiores institutos de
pesquisa sobre religião do mundo confirmam que “ter uma religião diferente
da crença da maioria é perigoso em 40% dos países do mundo” e,
apesar de muitos países implantarem políticas públicas de combate a
intolerância religiosa ainda existem países totalmente opostos a essa
iniciativa. Um exemplo de extremismo religioso são países
muçulmanos que, por possuírem o Islamismo como religião oficial
norteiam seus governos, instituições, leis, cultura, costumes, ritos e
até estratificação da sociedade submetendo a vida das pessoas as
rígidas regras da religião sendo a Índia um país de maioria adepta do
Hinduísmo imposto o sistema de castas que o governo diz ter proibido
em sua constituição federal atual mas que está ainda profundamente
enraizado naquela sociedade mesmo o atual presidente deste país
sendo um “dalit” (intocável que é considerado a poeira dos pés da
Suprema Divindade do Hinduísmo).
Países como a China e a Coréia do Norte, esta última, uma ditadura
extremamente rígida e fechada não permitem que a religião interfira
no estado, intuituições, leis, regras, costumes e sociedade.
Na China, alguma liberdade de culto ainda é permitida e reservada ao
âmbito doméstico do indivíduo. Já o mesmo não é permitido num dos
países mais fechados e isolados do mundo, a Coréia do Norte que, no
passado, condenou e prendeu um estrangeiro que tinha autorização
do governo norte-coreano para permanecer no país a trabalho por
determinado tempo porém, este estrangeiro, um jornalista, esqueceu
sua bíblia no banco de um transporte coletivo e foi rigidamente punido
por sua falha. permitir nenhum tipo de religião, crença, escrituras,
livros, ritos e fé ao ponto de toda religião ser considerada crime de
gravidade extrema cuja punição a ser aplicada vai de prisão perpétua
a pena de morte.

cia cite dados sobre a intolerância religiosa no mundo.


Neste artigo são apresentadas algumas das questões conceituais e
teóricas que nortearam a implantação do Ensino Religioso nas escolas
públicas de São Paulo. Defendendo o ensino público laico, a diversidade, o
multiculturalismo e o pluralismo, o estudo dos fenômenos religiosos foi
valorizado como patrimônio cultural e histórico, enfatizando as
diversas expressões e crenças definidas como religiosas no campo da
História Cultural. Chamando a atenção para os diferentes sentidos e usos
de termos que, em determinada situação, geram crenças, ações,
instituições, condutas, mitos, ritos. Como atividade pedagógica, o trabalho
com a diversidade religiosa se torna elemento central de ação proativa em
favor de atitudes de tolerância e respeito às diferenças e compreensão da
alteridade.

1. Como se define a liberdade de crença no Brasil (de acordo com a


Constituição) e como a intolerância religiosa é enquadrada
criminalmente na lei brasileira?

A liberdade religiosa é um direito fundamental expresso na Constituição Federal de 1988


(artigo 5º, VI). Também é expressa na legislação infraconstitucional a criminalização da
intolerância religiosa. Mas essa criminalização é suficiente ao combate à intolerância? O
objetivo da presente pesquisa é demonstrar os efeitos da intolerância religiosa perante as
vítimas da discriminação, bem como de indicar alternativa à sanção dos condenados por crime
dessa natureza. Aborda-se, especificamente, como a discriminação e o preconceito
enfrentados pelos adeptos das religiões como a Umbanda e outras religiões de minorias estão
se agravando na sociedade brasileira, o que se confirmou por meio de pesquisa de campo. O
método adotado foi o indutivo. Foram realizadas pesquisas bibliográficas, notadamente
consulta ao último relatório mundial sobre liberdade religiosa realizado em 2018 pela
Fundação Pontifícia Aid to Church in Need – ACN, e confirmação de resultados por meio de
pesquisa de campo realizada em outubro de 2018 em um Centro de Umbanda de determinado
Município brasileiro

3. A partir dos referenciais teóricos fornecidos e de pesquisas em


fontes oficiais (IBGE, ONU, Comissões de Direitos Humanos, Anistia
Internacional, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos, Conselho Nacional dos Direitos Humanos, etc.), cite
dados sobre a intolerância religiosa Brasil. Aborde quais são as
crenças religiosas mais atingidas no Brasil pela intolerância nos
últimos 05 anos e quais seriam as principais motivações para esse
quadro. (0,5) 4. Como se divide atualmente a população brasileira
em termos religiosos (cite dados que explicitem quantos se
declaram católicos, evangélicos, espíritas, umbandistas, judeus,
muçulmanos, adeptos de crenças de matrizes africanas, etc.) Qual a
relevância dessa diversidade de crenças religiosas e não-religiosas
no contexto educacional e social de crianças, jovens e adultos? (1,0)
5. Pesquise e cite casos de intolerância religiosa em sua cidade ou
região (não esqueça de citar qual é a sua cidade ou região e onde
obteve a informação, a fonte). Que ações podem ser propostas por
você (a partir de sua área de formação - Letras ou História), em sua
cidade ou região para desconstruir pré-conceitos, estereótipos,
silenciamentos, descriminações e violências praticadas por questões
religiosas? (1,0) OPORTUNIDADES – RESPOSTA

A diversidade cultural-religiosa no mundo atual é um fenômeno


atrelado ao globalismo. Ao longo das últimas décadas, com o
surgimento da internet e das redes sociais descortinou-se um leque
de religiões que proporcionaram o religar a diferentes tipos de
religiões estrangeiras com divindade(s), entidades, profetas, sábios,
santos ou diversas denominações próprias de cada religião.

De acordo com David Barret, um conhecido professor de


“missiometria” da Universidade Regent, existem mais de dez mil
religiões oficiais atualmente no mundo.

A partir do momento em que as religiões consideradas oficiais de


estado foram desvinculadas deste, nos países que adotaram a
garantia da laicidade por lei, constatou-se não somente a liberdade
de escolha e de culto religioso bem como o surgimento de novas
religiões menores, sejam através de fusões ou desmembramento
dessas religiões em outras novas assim como o ressurgimento de
antigas religiões consideradas mortas na história da humanidade, é
o caso de diversas religiões pagãs oriundas dos povos ancestrais
europeus e escandinavos. Um exemplo desse ressurgimento é o
Asatru, religião neopagã e considerada fé ancestral dos povos
nórdicos que foi reconhecida oficialmente na Islândia em 1975 e
sistematizada pelo fazendeiro . ressurgiram e muitas dessas
religiões foram sistematizadas Enquanto houver liberdade de
escolha e acesso a essas religiões menores esse número tende a
crescer. Antigas religiões consideradas como mortas na história da
humanidade ressurgiram e muitas dessas religiões foram
sistematizadas
Contudo, existe um ‘ranking’ das dez religiões em maior número de
adeptos no mundo Como se configura a diversidade cultural-
religiosa no mundo?

Qual a importância dessa diversidade para a sociedade?

A partir de fontes oficiais/órgãos oficiais (ONU, Anistia


Internacional, Pew Research Center, etc.), cite dados sobre a
intolerância religiosa no mundo.

2. Como se define a liberdade de crença no Brasil (de acordo com a


Constituição) e como a intolerância religiosa é enquadrada
criminalmente na lei brasileira?

3. A partir dos referenciais teóricos fornecidos e de pesquisas em


fontes oficiais (IBGE, ONU, Comissões de Direitos Humanos, Anistia
Internacional, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos, Conselho Nacional dos Direitos Humanos, etc.),cite dados
sobre a intolerância religiosa Brasil. Aborde quais são as crenças
religiosas mais atingidas no Brasil pela intolerância nos últimos 05
anos e quais seriam as principais motivações para esse quadro.

4. Como se divide atualmente a população brasileira em termos


religiosos (cite dados que explicitem quantos se declaram católicos,
evangélicos, espíritas, umbandistas, judeus, muçulmanos, adeptos
de crenças de matrizes africanas, etc.) Qual a relevância dessa
diversidade de crenças religiosas e não-religiosas no contexto
educacional e social de crianças, jovens e adultos?
5. Pesquise e cite casos de intolerância religiosa em sua cidade ou
região (não esqueça de citar qual é a sua cidade ou região e onde
obteve a informação, a fonte).

Que ações podem ser propostas por você (a partir de sua área de
formação - Letras ou História), em sua cidade ou região para
desconstruir pré-conceitos, estereótipos, silenciamentos,
descriminações e violências praticadas por questões religiosas?

Atualmente, no Brasil, as discussões relacionadas a religião, em


especial, àquelas cujo espaço compreende as redes sociais se
tornaram um campo bastante delicado e marcado pelo crescente
fanatismo religioso. Discursos de ódio, intolerância e desrespeito a
escolha de cada indivíduo podem ser verificados e atestados como
faltas graves a própria religião e a Divindade. Infelizmente, tal
comportamento seria inadmissível pelo próprio Deus a quem são
devotados. Verifica-se um verdadeiro e exército de fanáticos
religiosos compostos por líderes religiosos e por adeptos que, ao
lutar pela imposição de sua fé esquecem-se dos dogmas e das
sagradas escrituras. Este triste cenário é muito difícil de ser
descontruído enquanto existir não somente intolerância, mas
também a não observância daquilo que prega a essência da fé e de
seu(s) Deus(es).
O fanatismo religioso induz não somente a intolerância religiosa e a
cegueira espiritual, o desrespeito ao próximo e suas escolhas
religiosas, a infração de leis não somente no âmbito da própria
Religião, mas também as leis civis e criminais.

A desconstrução dos pré-conceitos deve ser percebida e promovida


pelos líderes religiosos ou pelos formadores de opinião que são,
verdadeiramente, éticos e realmente coerentes aos dogmas de sua
fé. Tal coerência só poderá ocorrer se o líder religioso ou os
formadores de opinião de determinada fé colaborarem no combate
da intolerância religiosa e do fanatismo que nada mais é do que a
forma negativa e doentia de exercer a sua fé em detrimento a fé ou
a ausência desta por parte de outrem.
Por isso, todo pré-conceito, descriminalização e o uso de
estereótipos com a finalidade de insultar ou desafiar o(s) adepto(s)
de uma religião diferente ou também o repudio e ataque ao
descrente e/ou agnóstico podem levar a debates carregados de
violência mútua ou ao silenciamento por parte de uma das partes
quando esta considerar infrutífera a continuidade do debate.

Em relação a área de formação por mim escolhida, Letras, no


exercício deste fazer cientifico adoto, por cautela, um antigo ditado
“ Religião não se discute”.

Fim. realmente coerentes aos dogmas de sua fé. Tal coerência só poderá
ocorrer se o líder religioso ou os formadores de opinião de determinada fé
colaborarem no combate da intolerância religiosa e do fanatismo que
nada mais é do que a forma negativa e doentia de exercer a sua fé em
detrimento a fé ou a ausência desta por parte de outrem.

Por isso, todo pré-conceito, descriminalização e o uso de


estereótipos com a finalidade de insultar ou desafiar o(s) adepto(s)
de uma religião diferente ou também o repudio e ataque ao
descrente e/ou agnóstico podem levar a debates carregados de
violência mútua ou ao silenciamento por parte de uma das partes
quando esta considerar infrutífera a continuidade do debate.

Em relação a área de formação por mim escolhida, Letras, no


exercício deste fazer cientifico adoto, por cautela, um antigo ditado
“ Religião não se discute”.

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A diversidade cultural-religiosa no mundo atual é um fenômeno
atrelado ao globalismo. Ao longo das últimas décadas, com o
surgimento da internet e das redes sociais descortinou-se um leque
de religiões que proporcionaram o religar a diferentes tipos de
religiões estrangeiras com divindade(s), entidades, profetas, sábios,
santos ou diversas denominações próprias de cada religião.

De acordo com David Barret, um conhecido professor de


“missiometria” da Universidade Regent, existem mais de dez mil
religiões oficiais atualmente no mundo.

A partir do momento em que as religiões consideradas oficiais de


estado foram desvinculadas deste, nos países que adotaram a
garantia da laicidade por lei, constatou-se não somente a liberdade
de escolha e de culto religioso bem como o surgimento de novas
religiões menores, sejam através de fusões ou desmembramento
dessas religiões em outras novas assim como o ressurgimento de
antigas religiões consideradas mortas na história da humanidade, é
o caso de diversas religiões pagãs oriundas dos povos ancestrais
europeus e escandinavos. Um exemplo desse ressurgimento é o
Asatru, religião neopagã e considerada fé ancestral dos povos
nórdicos que foi reconhecida oficialmente na Islândia em 1975 e
sistematizada pelo fazendeiro . ressurgiram e muitas dessas
religiões foram sistematizadas Enquanto houver liberdade de
escolha e acesso a essas religiões menores esse número tende a
crescer. Antigas religiões consideradas como mortas na história da
humanidade ressurgiram e muitas dessas religiões foram
sistematizadas
Contudo, existe um ‘ranking’ das dez religiões em maior número de
adeptos no mundo Como se configura a diversidade cultural-
religiosa no mundo?

Qual a importância dessa diversidade para a sociedade?

A partir de fontes oficiais/órgãos oficiais (ONU, Anistia


Internacional, Pew Research Center, etc.), cite dados sobre a
intolerância religiosa no mundo.
2. Como se define a liberdade de crença no Brasil (de acordo com a
Constituição) e como a intolerância religiosa é enquadrada
criminalmente na lei brasileira?

3. A partir dos referenciais teóricos fornecidos e de pesquisas em


fontes oficiais (IBGE, ONU, Comissões de Direitos Humanos, Anistia
Internacional, Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos, Conselho Nacional dos Direitos Humanos, etc.),cite dados
sobre a intolerância religiosa Brasil. Aborde quais são as crenças
religiosas mais atingidas no Brasil pela intolerância nos últimos 05
anos e quais seriam as principais motivações para esse quadro.

4. Como se divide atualmente a população brasileira em termos


religiosos (cite dados que explicitem quantos se declaram católicos,
evangélicos, espíritas, umbandistas, judeus, muçulmanos, adeptos
de crenças de matrizes africanas, etc.) Qual a relevância dessa
diversidade de crenças religiosas e não-religiosas no contexto
educacional e social de crianças, jovens e adultos?

5. Pesquise e cite casos de intolerância religiosa em sua cidade ou


região (não esqueça de citar qual é a sua cidade ou região e onde
obteve a informação, a fonte).

Que ações podem ser propostas por você (a partir de sua área de
formação - Letras ou História), em sua cidade ou região para
desconstruir pré-conceitos, estereótipos, silenciamentos,
descriminações e violências praticadas por questões religiosas?

Atualmente, no Brasil, as discussões relacionadas a religião, em


especial, àquelas cujo espaço compreende as redes sociais se
tornaram um campo bastante delicado e marcado pelo crescente
fanatismo religioso. Discursos de ódio, intolerância e desrespeito a
escolha de cada indivíduo podem ser verificados e atestados como
faltas graves a própria religião e a Divindade. Infelizmente, tal
comportamento seria inadmissível pelo próprio Deus a quem são
devotados. Verifica-se um verdadeiro e exército de fanáticos
religiosos compostos por líderes religiosos e por adeptos que, ao
lutar pela imposição de sua fé esquecem-se dos dogmas e das
sagradas escrituras. Este triste cenário é muito difícil de ser
descontruído enquanto existir não somente intolerância, mas
também a não observância daquilo que prega a essência da fé e de
seu(s) Deus(es).
O fanatismo religioso induz não somente a intolerância religiosa e a
cegueira espiritual, o desrespeito ao próximo e suas escolhas
religiosas, a infração de leis não somente no âmbito da própria
Religião, mas também as leis civis e criminais.

A desconstrução dos pré-conceitos deve ser percebida e promovida


pelos líderes religiosos ou pelos formadores de opinião que são,
verdadeiramente, éticos e realmente coerentes aos dogmas de sua
fé. Tal coerência só poderá ocorrer se o líder religioso ou os
formadores de opinião de determinada fé colaborarem no combate
da intolerância religiosa e do fanatismo que nada mais é do que a
forma negativa e doentia de exercer a sua fé em detrimento a fé ou
a ausência desta por parte de outrem.

Por isso, todo pré-conceito, descriminalização e o uso de


estereótipos com a finalidade de insultar ou desafiar o(s) adepto(s)
de uma religião diferente ou também o repudio e ataque ao
descrente e/ou agnóstico podem levar a debates carregados de
violência mútua ou ao silenciamento por parte de uma das partes
quando esta considerar infrutífera a continuidade do debate.

Em relação a área de formação por mim escolhida, Letras, no


exercício deste fazer cientifico adoto, por cautela, um antigo ditado
“ Religião não se discute”.

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