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BREVE DISCURSO SOBRE A QUESTÃO HOMOSSEXUAL

I. VISÃO GERAL

A questão gay, assim como a maioria de todas as questões relevantes e abrangentes à


natureza humana, não pode ser aproximada senão segundo a ótica própria de uma ciência adequada.
Isso é diretamente o oposto daquilo que os modernos chamam de “ciência”, e por isso mesmo
devemos verificar que o homossexualismo e o movimento LGBT são problemas que emergem de
condições tipicamente modernas, na qual esta mesma – a modernidade – se afundou.

Segundo o saudoso Orlando Fedeli, “a modernidade nega o Ser, nega o ato objetivamente
existente.” Isso quer dizer que a modernidade se nega a discutir o Ser e a definir a realidade de
acordo com o Ser, e portanto se afunda tão somente numa visão eivada pelo relativismo e cegueira
que são consequências diretas deste solipsismo.

Como consequência, podemos apenas comentar o seguinte: a nossa visão, como cruzados da
latinidade e do Cristianismo primevo de nossas terras e nossas mais profundas raízes, deve se pautar
nas devidas bases da visão Católica tradicional: os dogmas da fé, e a lei natural, segundo ainda sua
concepção tomista própria. Ambos são claros o suficiente sobre esta questão, assim como a proibição
da sodomia como um pecado; e também por ela ter sido responsável pela destruição de Sodoma e
Gomorra em tempos antigos.

Tendo isso em mente, a perversão histórica da latinidade e do catolicismo que deu seu
embaso espiritual abriu espaço para a perversão deste significado primordial e para ideologias
estranhas – a maioria delas de cunho cientificista, laico, materialista.

Com isso em mente, nossa missão como renovadores da nossa pátria está na união de nossas
forças visando então à asserção da doutrina e percepção corretas, da ortodoxia, enquanto também
como criação de um estado fundado não em falsas opiniões humanas ou nos interesses de uma
plutocracia mercenária e vendida ao americanismo, mas tão somente de uma nova sociedade
fundada na lei natural e da fé em Cristo. De uma genuína civilização, e não de sua distorção pós-
moderna, ou do afundamento desta mesma pós-civilização na barbárie individualista e no niilismo.
Tal redescoberta das nossas raizes se dá por meio de sua renovada asserção, contribuindo assim para

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a criação de uma civilização pautada em valores tradicionais renovados, em sólidos e eternos pilares
sociais, dentro uma época como a nossa que verifica uma inversão total dos valores morais objetivos
da civilização.

Por isso mesmo devemos apenas ressaltar, de forma concludente, que todo o católico
consciente deve – cimentadas as suas forças – juntar-se a nós e assim empreender uma luta contra
as forças do gayzismo, da agenda LGBT, do pós-modernismo e de seus asseclas capitalistas que na
nossa época visam tão somente à inversão de valores da nossa sociedade em preparação ao
globalismo e ao reinado totalitário e destrutivo fundado no americanismo, no liberalismo maçônico,
e na plutocracia nua e crua destruidora de identidades nacionais e dos valores primevos da
civilização humana.

Contra as forças nefárias que conspiram contra nós, a única defesa que podemos
seguramente conceber está nas bases e fundamentos bem seguros e explícitos do nacionalismo em
bases devidamente transcendentais e espirituais, assim como da sã e correta doutrina como nosso
guia fundamental. Só assim poderemos vencer nossa luta contra a modernidade, conquistando assim
nosso espaço fundamental no Brasil como nação forte, firme, independente, sã, moral, cristã, e como
baluarte firme e impassível contra as nefandas aspirações siono-globalistas e imperialistas sobre
nosso território.

II. AS FORÇAS DO CAPITAL EM ALIANÇA COM O MOVIMENTO GAY

Ainda assim, devemos ter em mente que não são apenas as forças do capitalismo globalista,
mas também as forças de uma elite parasitária dentro do nosso seio, que propele plenamente esta
inversão de valores – obedecendo assim aos ditames de um liberalismo diabólico e anti-cristão,
indiferente e hostil à verdade revelada e à fé, essa força se aproveita da secularização gradual da
nossa sociedade buscando fundamentalmente apenas à propagação de agendas siono-maçônicas,
pela inversão de valores, e pela sanha anti-cristã e a sacrofobia pós-moderna que está sendo
arquitetada pelos senhores do mundo.

Essas celebridades servem apenas como mais um dos braços armados pelos quais o
liberalismo maçônico implementa sua dissolução da nossa sociedade, assim como tem feito desde a

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derrubada do regime monárquico – que constituía em nosso único escudo, embora imperfeito, de
defesa contra as amplas tendências do liberalismo ocidentalizante hostis ao cerne católico da nossa
civilização.

Vale a pena ressaltar, também, que embora as forças do movimento gay estejam alinhadas a
forças que se dizem “anti-capitalistas”, todos nós sabemos por meio de pesquisa e conhecimento
profundo das causas esquerdistas que estas não passam de bombeiros do sistema liberal – visando
tão somente à perpetuação da ditadura do capital e buscando apenas superficialmente a dimensão de
luta contra o capital. Pois estas mesmas são apenas as marionetes, as cortinas de fumaça bem
elaboradas, segundo as quais o sistema que as nutre busca assim esconder-se, e desviar os propósitos
de sua perpetuação nefária, enganando muitos com relação à natureza do pretenso anti-capitalismo
da esquerda, este sim sempre um fruto das aspirações do capitalismo neoliberal ocidental em criar
uma falsa oposição a serviço de seus interesses. É assim que o fenômeno inteiro da esquerda
contemporânea, alinhada desde sempre à doutrinação marcuseana e foucaltiana da New Left, deve
ser amplamente compreendido.

Portanto devemos ter apenas em mente que o pretenso anti-capitalismo da esquerda pós-
moderna, na medida em que disfarça suas pautas desagregadoras e alienantes, é apenas um servo do
capital anti-nacional e anti-cristão ao buscar a inversão de valores da sociedade. É apenas uma
marionete dos desígnios deste, e portanto, seu anti-capitalismo serve apenas de fachada para os
propósitos amplos da elite liberal e capitalista em criar uma engenharia social capaz de moldar os
parâmetros da sociedade de acordo com seu viés e seus desígnios consumistas e alienantes. É assim
que devemos compreender a função da esquerda liberal em toda a sua história efetiva.

III. EXEMPLOS CONCRETOS DA ALIANÇA LGBT-CAPITALISTA

Por último, devemos apenas ressaltar os exemplos concretos que respaldam aquilo que já
assinalamos aqui: a Fundação Ford, uma multinacional americana dedicada aos interesses do
imperialismo deste país no Brasil, é responsável mormemente pelo providenciamento de milhões de
dólares nos interesses da causa gay.

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Aos pretensos e falsos “conservadores” que visam, por assim dizer, justificar uma intersecção
entre o capitalismo e o conservadorismo, devemos apenas relembrar que este falso
“conservadorismo”, apenas serve aos interesses da engenharia social capitalista que no fundo, não
tem interesses conservadores plenos. Não busca a conservação, mas se utiliza do conservadorismo
apenas como viés e fachada particular de seus propósitos nefários de propagação da engenharia
social agora instrumentalizada pelo globalismo e pelo capitalismo visando à destruição do tecido
moral de nações inteiras.

Como prova disso, temos o fato concreto da doação da mesma Fundação Ford, de 12 milhões
de reais, a ONG’s brasileiras dedicadas ao gayzismo. https://www.tercalivre.com.br/neste-ano-
agencia-publica-fact-checking-ja-recebeu-14-milhoes-de-dolares-da-fundacao-ford/

Temos também uma doação de R$5,0 milhões, do magnata George Soros, dedicado ao PCdoB,
que se engaja entre outras coisas na luta “anti-homofobia” e na propagação da agenda pós-moderna
em território brasileiro.

https://pleno.news/brasil/politica-nacional/visando-o-brasil-soros-doa-r-5-milhoes-a-governo-do-
pcdob.html

Vemos também o homo-imperialismo, sendo estimulada pelas potências anglo-americanas e


pelo sionismo internacional, forçando os países da periferia a relaxarem as leis com relação ao
movimento gay em prol de seu liberalismo cada vez mais caótico e anárquico.

Assim sendo, podemos concluir apenas que gayzismo e capitalismo liberal, longe de serem
coisas opostas como o pretende a direita olavética, na verdade estão em plena simbiose. E que
portanto a dimensão da nossa luta contra o liberalismo maçônico que propele as aberrações e
inversões típicas da sociedade pós-moderna é uma dimensão ampla, visando o engajamento de todas
as frentes da sociedade que busca cortar o mal pela raiz, e assim impedir a subversão desta mesma
pelas forças do capitalismo predatório. Esta é nossa luta, e nosso derradeiro propósito.

- Rodrigo Sobota

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