O preconceito com religiões é uma das práticas mais antigas da
sociedade. O Brasil tem uma lei que o torna um país laico, ou seja, sem uma religião oficial, e sim uma relação harmoniosa com todas as religiões existentes. Mas a partir de feriados instituídos pelo próprio governo, como Páscoa, Corpus Christi e Natal, que são costumes de religiões como Cristianismo e/ou Judaísmo, o Brasil deixa de ser laico, quebrando sua própria lei.
Atualmente, entrar em guerra por motivos de discussão racial,
cultural e consequentemente religiosa, é mais conhecido em países como Síria, Israel, Afeganistão, dentre outros. Mas entre 2015 a 2017, por exemplo, uma denúncia por intolerância religiosa era feita a cada 15 horas no Brasil.
A crença que mais sofre no nosso país é as de origem Africana, como
Candomblé e Umbanda. E um dos principais motivos é o racismo. Muitos acham que ter uma religião diferente do Cristianismo, que é vista como a “religião comum”, são hábitos do mal e alguns até incluem o Satanás. Mas acabam esquecendo que esse “carinha” faz parte das crenças envolvendo Cristo.
Frases muito comuns no nosso cotidiano, como “Nossa Senhora”,
“Meu Deus do céu”, “Se Deus quiser” e “Vai com Deus”, também podem ser consideradas como uma intolerância religiosa, já que você pode estar contrariando a crença do outro.
Conflitos religiosos rompem vínculos necessários para ter uma vida
social e relacional próspera. Produz uma violência física e verbal que priva as pessoas, pelo medo de professar sua fé pela falta de liberdade e sentimento. Uma solução simples é saber respeitar as diferenças entre as religiões e tentar viver em sociedade. Entender que a religião se trata da fé que uma pessoa tem em uma determinada crença, o que para ela é sagrado. Por isso é bom educar as crianças desde cedo sobre o valor do respeito, e, conforme elas forem crescendo, fazer campanhas e debates. Além disso, fazer com que o nosso país crie mais leis e normas que se aprofundem mais nas vítimas e nos agressores.