A presença do Cristianismo na cultura brasileira se reflete em vários aspectos do
sistema jurídico, moldando tanto a legislação quanto a interpretação e aplicação das leis. Essa influência pode ser vista tanto nas leis escritas quanto nas discussões jurídicas sobre questões éticas e morais. A Bíblia, como um texto sagrado para várias religiões, incluindo o Cristianismo, Judaísmo e Islamismo, influenciou profundamente o desenvolvimento do direito em diferentes sociedades e cultura. o Brasil é constitucionalmente um Estado laico, ou seja, deve adotar uma posição neutra no campo religioso, buscar a imparcialidade nesses assuntos e não apoiar ou discriminar qualquer religião, e nisto que temos o desafio. Nesses contextos, os princípios religiosos podem ser reconciliados com princípios seculares, levando em consideração a diversidade de crenças e valores na sociedade, criando uma discussão que muitas vezes não favorece a liberdade (livre arbítrio) do próximo, quando se refere ao evangelismo interpessoal. Então precisamos como Igreja amadurecimento quando Projetos de Leis tramitam que são contrárias as práticas cristãs, porque mesmo que ainda no Brasil a Igreja tenha sua força na Constituição, vivemos um tempo de distorções de mentiras em verdades. E a Igreja como se posiciona diante destas distorções, que já estão de maneira velada e sorrateira, se instalando na sociedade? A globalização também apresenta desafios éticos e morais para a Igreja. A rápida disseminação de ideias e valores secularizados pode levar à diluição da identidade cristã e à adoção de práticas contrárias aos ensinamentos da fé. Isso exige uma vigilância constante por parte da Igreja para preservar seus princípios fundamentais em meio a uma cultura cada vez mais pluralista. Cada vez mais vemos a sexualidade (perversão) tornando-se normativa em nossa sociedade, a união homoafetiva já tem seu poder como de uma união heterossexual. Vaticano divulgou que passará a permitir bênçãos a casais do mesmo sexo. Vemos a Igreja Católica, então super conservadora já deixando a pluralidade entrar. E a Igreja esta preparada para receber e amar esta geração que vai sofrer o impacto deste pecado desenfreado? A Igreja precisa sair para fora dos seus templos, de sua programação cheia de conferências, e olhar o próximo lá fora, e não somente o seu próximo ali dentro da sua comunidade. Olhar com compaixão e misericórdia aquele que é escravo do pecado. O mundo é mal e jaz no maligno, e para que as Escrituras se cumpram, teremos que passar por todas estas Revoluções. Precisamos combater o legalismo na Igreja, promover uma compreensão mais profunda da graça de Deus, cultivar um ambiente de amor e aceitação incondicional, e enfatizar a importância da liberdade em Cristo. Isso requer um retorno aos ensinamentos centrais do Evangelho e um compromisso renovado com a busca da justiça, da misericórdia e da humildade, em vez de um mero cumprimento de regras externas. A Igreja brasileira precisa urgente acordar, e se posicionar, porque o fim é próximo.
O Ethos Pentecostal na Esfera Pública: Valores Cristãos, Política e suas Relações com o Estado Democrático de Direito à luz da declaração de fé assembleiana