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E.E.

Alexandre de Gusmão

A Luz, sua História e


suas Tecnologias

Nome: Alice Silva 3E


Enzo Xavier
Letícia Oliveira
Syntia Lima
Maria Eduarda Alves Costa
Vanessa Costa Guimarães

São Paulo, 31 de maio de 2023


Sumário:

Introdução.......................................................................................1
Desenv. História da Luz......................................................... ..2,3.4
Luz e suas formas de tecnologias..............................................5,6
Conclusão........................................................................................7
Bibliografia.......................................................................................8
Introdução:
O presente trabalho tem o objetivo apresentar informações relacionadas a
descoberta e desenvolvimentos de tecnológicas que usufruem da Luz solar ao
longo da história. Nele serão encontrados definições e exemplos de
influenciadores teóricos que contribuíram com a elaboração de teorias e
práticas para tais tecnologias.
É de conhecimento geral que a luz do Sol é muito importante para manter a
vida no planeta Terra. Que ela é uma fonte primária, de modo que se funde
com os mais relevantes avanços da ciência e tecnologia.

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História da Luz:

No século 5 a.C., o filósofo Empédocles, que postulou que tudo era composto
de quatro elementos, foi um dos mais influentes em sua época sobre a questão
da luz. Ele acreditava que o olho humano havia sido feito por Afrodite e que
essa deusa da beleza e do amor havia acendido o fogo dentro desse órgão.
Portanto, era essa luz emitida pelos olhos que permitia a visão. Para
Empédocles, esse fogo interno tocava os objetos e, ao retornar para a pupila,
trazia informações sobre eles, como se fossem tentáculos.
O matemático Euclides, famoso por seu livro sobre geometria, questionou-se
sobre a natureza da luz. Ele se perguntava como era possível fechar os olhos,
à noite, e, ao abri-los, ver imediatamente a luz das estrelas distantes? Para ele,
isso só seria possível se a luz emitida pelos olhos viajasse com velocidade
infinita.
As ideias de Empédocles sobre a luz foram criticadas pelos atomistas, filósofos
que acreditavam que as coisas eram feitas de diminutas partículas, os átomos.
Lucrécio, por exemplo, escreveu, em 55 a.C., que a luz e o calor do Sol eram
compostos de átomos, que, assim que disparados, viajavam, sem perder
tempo algum, através do ar. Para os atomistas, os objetos emitiam átomos em
todas as direções e entravam nos nossos olhos, produzindo a visão.
O filósofo e matemático francês René Descartes defendia que o espaço era
preenchido com algo que ele chamou de ‘plenum’, que transmitia pressão da
fonte de luz até os olhos. Portanto, não era uma coisa material – partícula,
átomo ou fogo – que realmente se deslocava de uma fonte luminosa até o olho.
Descartes apelou para
um experimento bizarro
para comprovar o
argumento do astrônomo
alemão de que a imagem
se formava na retina de
cabeça para baixo.
Olhou através de um
olho de boi do qual havia
arrancado a retina e viu
que a imagem realmente
era invertida.

René Descartes 1596-1650


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Christiaan Huygens desenvolveu uma teoria baseada na concepção de que
a luz seria uma onda que se propaga pelo éter, um meio que, segundo os
filósofos antigos, permeava todo o espaço.

Isso o fez discordar de aspectos da


teoria sobre luz e cores de Isaac Newton,
baseada numa concepção corpuscular
da luz. Para Huygens, a luz se
comportava como uma série de ondas,
que transmitiam o movimento de uma a
outra – como a transferência de
movimento de uma bolinha a outra.
Com sua teoria ondulatória da luz,
Huygens explicou vários fenômenos
ópticos, como a propagação retilínea da Christiaan Huygens 1629-1695
luz, a refração e a reflexão. Para ele, a luz se
propaga com velocidade enorme, mas finita. Seus estudos podem ser
consultados em seu mais conhecido trabalho sobre o assunto, oTratado sobre
a luz, de 1690.

O físico inglês Isaac Newton defendeu a teoria


corpuscular da luz. Ele foi influenciado pelas
ideias do atomista Gassendi. Essa visão causou
grande controvérsia com outro cientista inglês,
igualmente influente, Robert Hooke, que, poucos
anos antes, havia publicado sua teoria
ondulatória da luz. As ideias de Newton, no
entanto, prevaleceriam, disseminadas pelo
século 18 por seus seguidores.

Isaac Newton 1643-1727

No final do século 19, no entanto, a concepção ondulatória da luz passou a ser


predominante. Agora, a luz visível era apenas um dos vários tipos de ondas
eletromagnéticas, que podem viajar no espaço sem qualquer matéria que sirva
de suporte para elas. Diferentemente do som, a luz pode viajar no vácuo, com
uma velocidade de 300 mil km por segundo, o que permite a ela dar várias
voltas em torno da Terra em um piscar de olhos. A velocidade da luz é um limite
na natureza.
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Em 1905 que o jovem Albert Einstein, então com apenas 26 anos, propôs algo
inusitado, que contrariava o senso comum da época. Já que, todo mundo
achava que a luz era uma onda que se propagava num meio estranho
chamado éter. Do mesmo modo como ondas de água se propagam na água e
ondas de som no ar, ondas de luz precisavam de um meio material.
Einstein sugeriu que a luz é diferente: é uma onda, mas uma onda que se
propaga no vazio, no vácuo. E mais, faz isso a uma velocidade constante de
aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo. No mesmo ano, Einstein
publicou outro artigo, conhecido como efeito fotoelétrico: uma placa de metal
com excesso de carga elétrica podia ser neutralizada quando iluminada por luz
violeta e ultravioleta, mas não por luz
amarela ou vermelha. Porém, ninguém
sabia por quê. Quando usavam a
teoria descrevendo luz como onda
para explicar o experimento, os
cálculos falhavam desastrosamente.
Algo novo era necessário.
O intrépido Einstein sugeriu então que,
no caso do efeito fotoelétrico, era
melhor tratar a luz como partículas,
pequenas balas com energia
proporcional a sua frequência. Como a
luz ultravioleta tem frequência maior
que a luz vermelha, tem também mais
energia. Assim, quando a luz colide
com os elétrons na placa metálica,
pode arrancá-los, como bolas de bilhar
que saem voando da mesa depois de
uma forte tacada.
Albert Einstein 1879-1955

Hoje em dia, a eletricidade é uma fonte de luz artificial, que se iniciou com a
invenção da luz incandescente. A humanidade também aprendeu como
controlar a luz. O uso de espelhos e lentes para desviá-la, ou para ampliar
imagens. Dois exemplos de invenções recentes relacionadas a isso são os
microscópios e telescópios, utilizando múltiplos espelhos e/ou lentes.
Também podemos enviar luz de um lugar para o outro usando fibras ópticas.
Elas nos permitem usar a luz para transmitir grandes quantidades de
informação e explorar regiões que não temos acesso, como em sondas
médicas ou endoscópios.

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Luz e suas formas de tecnologia
Energia Solar
a energia solar é a energia proveniente
da luz e do calor do Sol, sendo uma
fonte alternativa e sustentável que
pode ser utilizada tanto para geração
de eletricidade (pelos sistemas de
energia solar fotovoltaica e
heliotérmica) quanto para aquecimento
de água (com os aquecedores de
energia solar térmica).

Microscópio Óptico
Utilizados nos mais diversos ramos da ciência, o Microscópio Óptico permite a
observação de objetos minúsculos, ampliando sua imagem em até 1000 vezes.
Com funcionamento simples, a ampliação é feita por meio de um conjunto de
lentes – de vidro ou de cristal – e uma fonte de luz.Para formar a imagem
aumentada da amostra, o microscópio ótico conta com uma lente objetiva e
uma ocular, colocadas nas extremidades diametralmente opostas de um tubo –
o canhão – composto, por sua vez, de duas partes que podem ser estendidas
ou encurtadas. O movimento de extensão e encurtamento do tubo é
responsável pela aproximação ou afastamento do conjunto objetiva-ocular.
A luz, que incide sobre um
condensador, atravessa o objeto e
é encaminhada para o canhão de
lentes convergentes, formado pela
objetiva e a ocular. Quando o
feixe luminoso atinge a lente
objetiva, forma-se uma imagem
intermediária e aumentada do
objeto. A lente ocular, por fim,
funciona como uma lupa que
amplia e produz a imagem final do
espécime observado.

Telescópio Óptico
O telescópio é um instrumento
óptico que tem o objetivo de permitir a

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observação de grandes objetos a longas distâncias, como galáxias, estrelas e
planetas.
Um telescópio óptico é construído com base em duas lentes, uma objetiva e
uma ocular, posicionadas na base e no topo de um cilindro. O que permite ver
tão ao longe é a capacidade que essas lentes têm de coletar a luz dos objetos
distantes e focalizá-las duplamente em raios de luz

Conclusão:

Concluindo, neste trabalho abordamos sobre os diversos aspectos da Luz,


como seu percurso histórico e as principais influências de teóricos e
pensadores que contribuíram para o entendimento deste recurso.
De modo, que a compreensão dos diversos usos desse meio facilitou ao longo
dos anos a descoberta e desenvolvimento de inúmeras tecnologias que provem
deste recurso para acorrer a humanidade.

Bibliografia:
 https://www3.unicentro.br/petfisica/2015/09/10/uma-breve-historia-da-
luz/
 https://revistagalileu-globo-com.cdn.ampproject.org/v/s/
revistagalileu.globo.com/amp/Revista/noticia/2015/06/marcelo-gleiser-
conta-historia-da-luz

 http://plato.if.usp.br/1-2003/fmt0405d/apostila/oticacorp/

 https://brasilescola.uol.com.br/fisica/luz-como-particula.htm

 https://sites.usp.br/nupic/wp-content/uploads/sites/293/2016/05/
TEXTO_02.pdf

 https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/entenda-
como-funciona-um-microscopio-optico/#:~:text=A%20luz%2C%20que
%20incide%20sobre,intermedi%C3%A1ria%20e%20aumentada%20do
%20objeto.

 https://olhardigital.com.br/2022/11/28/dicas-e-tutoriais/o-que-e-e-como-
funciona-um-telescopio/amp/

 https://www.portalsolar.com.br/energia-solar

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