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Nathalia Silva
Nayara Couto
Silmara Mota
Propriedades Ópticas
Belém - PA
2022
Sumário
1 BREVE INTRODUÇÃO HISTÓRICA.................................................................................3
2 ESTADO DA ARTE........................................................................................................5
3 METODOLOGIA...........................................................................................................5
3.1 Tipos de Materiais:...........................................................................................................5
3.1.1 Materiais Metálicos:................................................................................................................................5
3.1.2 Materiais não-metálicos:.........................................................................................................................5
4 CONCLUSÕES...............................................................................................................5
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................5
7 REFERÊNCIAS..............................................................................................................6
3
Genêsis: e disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz. [1]
Isaac Newton (1642-1727): em 1666, Newton observou que o espectro de cores que
sai de um prisma na posição de desvio mínimo é oblongo, mesmo quando o raio de luz que
entra no prisma é circular, ou seja, o prisma refrata cores diferentes por ângulos diferentes. [2]
Francesco Grimaldi (1618-1663): descobriu e descreveu o fenômeno que deu o nome
de difração. Além disto, observou a presença de manchas luminosas nas sombras de objetos
opacos. [3]
Thomas Young (1773-1829): desenvolveu a experiência da dupla fenda de Thomas
Young, realizada em 1800 e anunciada perante a Royal Society de Londres, é um ponto de
virada crucial na história da ciência, pois prova, após um século de debates, que a luz não era
composta de partículas, mas existia na forma de onda. A grande contribuição de Thomas
Young para a ciência da óptica foi sua teoria das ondas e sua explicação do princípio da
interferência. [4]
Augustin J. Fresnel (1788-1827): parte de seu argumento era uma prova de que a
adição de funções sinusoidais da mesma frequência, mas com fases diferentes, é análoga à
adição de forças com direções diferentes. Supondo ainda que as ondas de luz são puramente
transversais, Fresnel explicou a natureza da polarização, o mecanismo
da polarização cromática e os coeficientes de transmissão e reflexão na interface entre dois
meios isotrópicos transparentes. Na mesma edição, Fresnel reconheceu uma carta de Young a
Arago, na qual Young sugeria que as ondas de luz podiam ser análogas às ondas de cordas
esticadas. Mas, Fresnel estava insatisfeito com a analogia porque sugeria modos de
propagação transversal e longitudinal e era difícil conciliar com um meio fluido. [5]
James Clerk Maxwell (1831-1879): demonstrou que os
campos elétrico e magnético viajam pelo espaço como ondas que se movem à velocidade da
luz. Ele propôs que a luz é uma ondulação no mesmo meio que é a causa dos fenômenos
elétricos e magnéticos. A unificação da luz e dos fenômenos elétricos levou à sua previsão da
existência de ondas de rádio. [6]
Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894): a respeito das propriedades das ondas
eletromagnéticas, que Heinrich Rudolf Hertz passa a estudar, descobriu que a sua velocidade
de propagação é igual à velocidade da luz no vácuo, que têm comportamento semelhante ao
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da luz, e que oscilam num plano que contém a direção de propagação. Demonstrou também
a refracção, a reflexão e a polarização das ondas. [7]
Max Karl Ernst Ludwig Planck (1858-1947): após pesquisar as radiações
eletromagnéticas, descobriu uma nova constante fundamental, batizada posteriormente em sua
homenagem como Constante de Planck, e que é usada, por exemplo, para calcular a energia
do fóton. [8]
Thomas Alva Edison (1847-1931): Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o
desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado
construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, haviam obtido alguns resultados,
mas seus dispositivos tinham vida bastante curta. Edison tentou inicialmente utilizar
filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e milhares de tentativas para
descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo
de vidro com vácuo, aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente,
sem, porém, derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou
por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao
laboratório, foi iluminada para demonstração pública. Alguns anos se passaram e conta-se que
Thomas Edison, antes de conseguir fazer a ideia da lâmpada funcionar, admitiu que havia
criado 100 maneiras erradas de se construir uma lâmpada. [9,10]
Albert Einstein (1879-1955): em seu artigo "Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em
Movimento", ele concilia as equações de Maxwell para a eletricidade e o magnetismo com as
leis da mecânica. Que se tornou conhecido como a teoria da relatividade especial de Einstein.
As consequências disto incluem o intervalo de espaço-tempo de um corpo em movimento,
que parece reduzir de velocidade e se contrair (na direção do movimento), quando medido no
plano do observador. Em seu artigo sobre equivalência massa-energia, Einstein concebeu
E=mc² de sua equação da relatividade especial. Em seu trabalho de 1905 sobre a relatividade
permaneceu controverso por muitos anos, mas foi aceito pelos principais físicos, começando
com Max Planck. [11,12,13,14]
Abaixo podemos visualizar a Figura 01, uma linha do tempo sobre o progresso da
óptica
com o avanço da ciência.
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2 ESTADO DA ARTE
sendo capazes de promover quebras nas cadeias de DNA, mutações e morte celular ( Erdmann et al.,
2019).
suficiente para que ocorra absorção de radiação em faixas do espectro da luz visível, o
material será colorido, onde sua cor será definida pela combinação dos comprimentos de onda
refletidos ou transmitidos (Smith, 2012).
Os materiais isolantes são geralmente transparentes, já que o GAP de energia é muito
grande, sendo a energia relacionada à luz visível é insuficiente para gerar excitação nos
elétrons e ser absorvida. Entretanto, esses materiais podem se tornar translúcidos ou opacos
devido a características internas que causam o espalhamento da luz, como o caso da
policristalinidade, porosidade e a presença de segundas fases. Caso a dispersão no material
seja muito grande, o material será opaco.
Alguns fenômenos ópticos estão relacionados a microestrutura dos materiais. A
refração é de grande relevância em materiais transparentes e translúcidos. A luz transmitida
para o interior de um material de uma dessas categorias sofre redução de velocidade e como
consequência tem sua trajetória desviada de sua orientação original ao entrar no material. Em
nível microscópico a refração está relacionada com a interação entre a componente de campo
elétrico da onda e a nuvem eletrônica de cada átomo do material. Para a parte de retardo da
radiação devido a polarização eletrônica, o diâmetro dos átomos ou íons de um material tem
grande relevância para esse efeito pois quanto maiores os diâmetros maiores os índices de
refração gerados.
O fenômeno referente a reflexão de uma parcela de luz dispersada na interface entre
dois meios onde um deles tem índice de refração distinto é chamado de reflexão, onde quanto
maior o índice de refração do material, maior será sua refletividade.
A absorção é gerada quando a radiação luminosa é absorvida no material através de
polarização eletrônica e transições eletrônicas da banda de valência para a banda de condução.
A absorção de um fóton pode ocorrer com a movimentação de um elétron da banda de
valência para a banda de condução, vencendo gap entre as camadas no caso de materiais
semicondutores. Dessa forma, os materiais não metálicos serão sempre opacos para uma faixa
de radiação e ainda, é possível que algumas faixas sejam refletidas devido a presença de
impurezas.
A cor exibida em matérias transparentes é resultado da absorção de faixas de radiação
específicas. Quando a absorção é uniforme o material tende a ser incolor, a radiação é
absorvida por transições da banda de valência para a de condução, sendo uma parte reemitida
como radiação em comprimentos de onda específicos causados pelos níveis suscitados pelas
impurezas resultando em diferentes cores (Callister, 2016).
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3 METODOLOGIA
Metálico
Opaco
Amorfo Cristalino
Ensaios Ensaios
Metalográficos Metalográficos
FONTE: Autor
4 CONCLUSÕES
11
5 REFERÊNCIAS
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM D 3039: Standard Test
Method for Tensile Properties of Polymer Matrix Composite Materials, 2017.
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. ASTM E 1875: Standard Test
Method for Dynamic Young’s Modulus, Shear Modulus, and Poisson’s Ratio by Sonic
Resonance, 2020.
ADAMATI, D. S.; LORENZI, A.; CHIES, J. A.; SILVA FILHO, L.C.P. Análise de estruturas
de concreto armado através da velocidade de propagação do pulso ultrassônico: estudo de
parâmetros tecnológicos intervenientes. IBRACON Structures and Materials Journal, [S.I.], v.
10, n. 2, 2017.
TRINDADE, Neilo Marcos. Investigação das propriedades ópticas de ZnO e ZnO:Al. 2015.
125 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Insituto de
Ciência e Tecnologia, 2015. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/135936>.
CALLISTER JR, William D., RETHWISCH, David G.. Ciência e Engenharia de Materiais:
uma introdução. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012
Erdmann, F., Ghantous, A., & Schüz, J. (2019). Environmental Agents and Childhood
Cancer. In Encyclopedia of Environmental Health (Second ed., pp. 347-359). Elsevier B.V.