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4.9.

Aplicação de Henna:

Você deverá pegar um dap, ou batoque, colocar 2 medidas de henna

castanho claro ou médio, 2 gotas de fixador, e 6 gotas de á gua mineral.

Passe com um palito ou pincel, limpe com cotonete a á gua, e faça o

formato correto. Deixar de 10 a 20 minutos. Retire com algodã o e

á gua, e estará pronto.

5. COLORIMETRIA
5.1. O que é colorimetria?
Para que a técnica d e micropigmentaçã o seja bem aplicada é muito
importante o conhecimento da cor e sua utilizaçã o a cada tipo de pele,
vamos conhecer a teo ria das cores e suas aplicaçõ es nos variados tons
de peles. A cor é um dos elementos mais importantes da imagem. É
essencial saber como a cor funciona e como usá -la para conseguir seus
diversos efeitos. É preciso lembrar que a pele já é pig mentada pela
melanina, entã o é nec essá rio saber como as cores do pigmento reagem
com a cor da pele, e co mo isto será transmitido.
Primeiramente irem os a um estudo bá sico da cor e como ela
é percebida, sua teoria e reaçã o dos pigmentos.
5.2. Cor

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Sensaçã o produzida no nosso cérebro pela luz, que chega aos nossos

olhos.

5.3. Luz e Cor


A luz branca é compo sta por ondas que vibram em diversas freqü ências.
Cada freqü ência corre sponde a uma das cores do arco-íris, que é obtido
através de um cá lc ulo de divisã o entre a velocidad e da luz pelo
comprimento dela. O olho humano consegue apenas visualizar um
pequeno espectro de cor que vai do violeta, passando pe lo verde até o
vermelho. A ausência de luz é o preto, portanto nã o vem os cor e sim a
sensaçã o de cor registrada pelo nosso cérebro. Outro fat o legal é que, o
olho é mais sensível a marelos e verdes.
5.4. Percepção de cor
Quando uma luz incide sobre um objeto, o ilumina resultando em sua

visualizaçã o, somente as ondas que correspondem a cor do objeto sã o


refletidas. As outras sã o absorvidas numa reaçã o quími ca. Segundo a
teoria tricromá tica o olho humano capta as ondas de luz vermelha,
laranja, amarela, verde, azul e violeta em três categorias de fibrilas
nervosas na retina do olho. A 1ª fibrila capta a luz vermelh a, a 2ª
fibrila capta a luz verd e e a 3ª fibrila capta a luz violeta. A luz refletida

estimula as fibrilas de maneira que temos a sensaçã o de c or do objeto.


5. 5. Cor energia e cor pigmento
É de importâ ncia sabe r diferenciar cor de pigmento. Cor energia sã o as
Cores obtidas pelo p adrã o RGB (red-green-blue - ver melho-
verde – azul), pois nã o há pigmento nem matéria, já pigmento é o
material químico que tinge uma superfície.
5.6. Mistura de pigmentos
Segundo a teoria das c ores, quando misturamos as cores p rimá rias,
novas cores sã o obtidas. Porém convém lembrar que o resultado da
mistura, irá depende r da qualidade do pigmento, do ma terial químico
utilizado (pureza da cor) e do processo de aplicaçã o. Qua ndo um desses
fatores interfere na mistura, o resultado da cor é comprom etido.
5.7. Classificação d os pigmentos – Estrela

Cromática de Oswald Os pigmentos sã o classificados em:

1- Acromáticos: bran co, preto e cinza - nã o contém cor.


2- Cromáticos: contém cor e sã o classificados em trêscategorias:

a)Primários: sã o os p igmentos puros, todas as outras cor es sã o obtidas


através de sua mistura. As cores primá rias sã o azul – amarelo –
vermelho, para se ob ter a cor preta, é necessá rio que se misturem as
três cores, assim originando um preto cromá tico.
b) Secundários: é a mistura de dois pigmentos primá rios puros

(saturados).

c) Terciárias: sã o obt idas pela mistura de pigmentos das


cores complementares ou dois pigmentos secundá rios.
Na colorimetria, usam os como referência a estrela de Oswald.

Cores Primárias:
Amarelo + vermelho = laranja.

Cores Secundárias:
Vermelho + azul = roxo.

Cores Terciárias:
Azul + amarelo = verde.

5.8. Marrons
Para a micropigmentaçã o as marrons sã o as mais utilizadas, uma vez
que todo tom de pele é marrom. Há uma variedade de marrons que vai
dos tons quentes ou fr ios e claros e escuros.
O bege é uma variaçã o de marrom que é obtido pela mistu ra
de amarelo, roxo e branco, consid erado um pigmento frio.
5.9. C ontrastes de tons – intensidade
Tons claros contrasta m com tons escuros e vice-versa. Sã o eles:

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. . Tons claros: amarelo, laranja e verde-amarelado.

. . Tons escuros: verm elho, roxo, azul e verde.

6.0. Contrastes de temperatura


As cores nos passam s ensaçõ es de frio e quente, por isso
a classificamos assim:
. . Cores quentes: am arelo, vermelho e laranja.
. . Cores frias: azul, ve rde e roxo.

Concluímos que uma imagem será quente ou fria de acordo com a


cor primá ria ou secundá ria predominante.
6.1. Tipos cromáticos
Para a micropigmenta çã o a temperatura das cores é funda mental, pois
o tom de pele também é classificado de acordo com a temperatura das
cores de sua tez, dos cabelos e dosolhos.
A pele tem uma tonalidade de base, que é azulada (fria) ou dourada
(quente), e uma intensidade que vai do claro ao escuro.
As cores frias sã o azuladas que harmonizam com o vermel ho. As

cores quentes sã o douradas que harmonizam com o laranja.

6.2. Fototipos

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