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2) DEFINIR O CONTEÚDO
- Objetivo do conteúdo:
O presente trabalho é uma proposta pedagógica para o ensino médio sobre o tema eletrização
por atrito.
- Duração (tempo):
Uma aula de 50 min.
- Metodologia e recursos:
Aula expositiva com utilização de quadro, giz e oratória.
ELETRIZAÇÃO POR ATRITO
Introdução
O presente trabalho é uma proposta pedagógica para o ensino médio sobre o tema eletrização
por atrito. O tema será dado em uma aula de cinquenta minutos e está organizado primeiramente com
a parte da história do eletromagnetismo e finalizando com a série triboelétrica, mostrando para os
alunos a ideia eletrização na natureza e como foi observada, medida e estudada.
A metodologia utilizada foi uma aula expositiva baseando-se no autor Halliday e Robert
Resnik 1979.
Carga e matéria
Pode-se mostrar que existem duas espécies de carga esfregando um pedaço de seda
num bastão de vidro e pendurado este último na extremidade de um fio de seda. Colocando
na extremidade atritada um segundo bastão de vidro igualmente esfregando com seda,
veremos que os dois bastões se repelem. Por outro lado, um bastão de ebonite atritado num
pelo de animal atrairá o bastão de vidro, ao passo que dos bastões de ebonite igualmente
esfregados no mesmo pelo de animal se repelirão. Explicamos estes fatos dizendo que ao
esfregarmos um dos bastões damos a este uma carga elétrica e que as cargas elétricas
exercem forças entre si. Naturalmente, as cargas nos bastões de vidro e ebonite são de
natureza diferente.
Benjamim Franklin (1706-1790), que entre outras realizações tem o mérito de ter sido
o primeiro físico norte-americano, chamou de positiva a eletricidade que aparece no bastão
de vidro e de negativa a que aparece no bastão de ebonite; nomes estes que permanecem até
o dia de hoje.
Podemos sintetizar o resultado das experiências acima dizendo que cargas iguais se
repelem e cargas diferentes se atraem.
Os efeitos elétricos não são limitados simplesmente ao atrito de bastões de vidro e
ebonite com seda e pelos de animais. Qualquer substância atritadas com outra, sob condição
adequadas, adquirirá uma certa quantidade de carga, que poderá ser identificada como
positiva ou negativa pela comparação com carga produzida num bastão de vidro ou de
ebonite.
De acordo com o ponto de vista moderno, a matéria, no seu estado normal ou neutro,
contém quantidades iguais de carga elétricas positivas e negativas. Se dois corpos como o
bastão de vidro e o pedaço de seda são um no outro uma pequena quantidade de carga será
transferida entre eles, destruindo a neutralidade elétrica inicial. Neste caso o vidro tornasse-
a positivo e a seda negativa.
Âmbar para os gregos significava ELEKTRON, posteriormente foi dado a essas forças
o nome de forças elétricas.
A palavra tribo advém do grego TRIBEIN que significa atritar, esfregar, por isso a
denominação série triboelétrica.
Mapa histórico
As substâncias podem ser distribuídas numa sequência, de acordo com o sinal da carga que
adquirem ao serem atritada umas com as outras. Essa sequência é denominada série triboelétrica.
Ela é organizada de tal maneira que uma dada substância adquire carga positiva se atritada com
qualquer outra que a sucede na lista, e carga negativa se atritada com outra que a procede.
Se nessa sequência considerarmos a seda, por exemplo, podemos afirmar que ela se eletriza
positivamente, se for atritada com um bastão de ebonite, e negativamente, se for atritada com um
bastão de vidro.
Âmbar
Couro de boi
Canudinho de plástico
Barra de alumínio
Bastão de silicone
Bastão de latão
Bastão de cobre
Bastão de vidro
Cano de PVC
Couro de Guaxinim
Tecido de poliéster
Camiseta de algodão
Guardanapo de papel
Bibliografia