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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU – FURB

Curso: Licenciatura em Física


Disciplina: Pesquisa, Prática e Instrumentação no Ensino de Física III ATIVIDADE 01
Professor: Georges Cherry Rodrigues
Acadêmicos: Raphael Kostetzer Raimundo, Fabrício Kostetzer Raimundo, Maurício
Athaídes.

HISTÓRIA DA CIÊNCIA – ELETROMAGNETISMO

1) OBJETIVO: Relacionar o momento histórico e reconhecer a forma de


construção do ensino deFísica, através de uma MICRO AULA

2) DEFINIR O CONTEÚDO

- Conteúdo a ser apresentado:


Eletrização por atrito.

- Objetivo do conteúdo:
O presente trabalho é uma proposta pedagógica para o ensino médio sobre o tema eletrização
por atrito.

- Duração (tempo):
Uma aula de 50 min.

- Metodologia e recursos:
Aula expositiva com utilização de quadro, giz e oratória.
ELETRIZAÇÃO POR ATRITO
Introdução
O presente trabalho é uma proposta pedagógica para o ensino médio sobre o tema eletrização
por atrito. O tema será dado em uma aula de cinquenta minutos e está organizado primeiramente com
a parte da história do eletromagnetismo e finalizando com a série triboelétrica, mostrando para os
alunos a ideia eletrização na natureza e como foi observada, medida e estudada.
A metodologia utilizada foi uma aula expositiva baseando-se no autor Halliday e Robert
Resnik 1979.
Carga e matéria

A ciência da eletricidade teve sua origem na observação, já do conhecimento de Tales


de Mileto no ano 600 a.C., de que um pedaço de âmbar quando atritado, atraía pequenos
fragmentos de palha. O estudo do magnetismo remonta à observação de certas “pedras” (isto
é a magnetita) encontradas na natureza eram capazes de atrair o ferro. Estas duas ciências
desenvolveram-se de forma bastante independentes, uma da outra, até 1820, quando Hans
Christian Oersted (1777-1851) observou uma conexão entre elas, o fato de que uma corrente
elétrica pode afetar a agulha imantada de uma bússola.
A nova ciência do eletromagnetismo foi desenvolvida por muitos pesquisadores,
dentre os quais um dos mais importantes foi Michael Faraday (1791-1867). Coube a James
Clerk Maxwell (1831-1879) formular as leis do eletromagnetismo da maneira pela qual elas
são hoje conhecidas. Estas leis chamadas de equações de Maxwell.
Elas desempenham do eletromagnetismo o mesmo papel das leis do movimento e da
gravitação de Newton na mecânica.
Apesar da síntese do eletromagnetismo feita por Maxwell, estar grandemente baseada
no trabalho de seus predecessores, sua contribuição foi ao mesmo tempo central e vital.
Maxwell descobriu que a luz é de natureza eletromagnética e que sua velocidade pode ser
determinada por meio de medidas puramente elétrica e magnética. Assim a ciência da óptica
passou a ser intimamente relacionada com a eletricidade e o magnetismo. A extensões das
aplicações das equações de Maxwell é notável, abrangendo os princípios fundamentais de
todos os aparelhos de ópticas e eletromagnetismo, como motores, cíclotrons, computadores
eletrônicos, rádio, televisão, radar, microscópio e telescópios.
O desenvolvimento do eletromagnetismo clássico não terminou com Maxwell. O
físico inglês Oliver Heaviside e o físico holandês H. A. Lorez contribuíram substancialmente
para o esclarecimento da teoria Maxwell.
Heinrich Hertz (1857- 1894) deu um grande passo adiante quando, mais de vinte anos
após Maxwell estabelecer sua teoria, produziu pela primeira vez em laboratório “ondas
maxwellianas” de um tipo que hoje chamamos de ondas curtas de rádio. Coube a Marconi e
a outros explorar as explicações práticas das ondas eletromagnéticas de Maxwell e Hertz.
O interesse atual no eletromagnetismo se concentra em dois aspectos. No campo das
aplicações à engenharia, as equações de Maxwell são constante e universalmente utilizadas
na solução de uma grande variedade de problemas práticos.
No concerne aos fundamentos da teoria, tem havido um esforço contínuo no sentido
de generalizá-los de modo que o eletromagnetismo seja obtido como um caso particular de
teoria mais geral. Esta teoria incluiria também, digamos, as teorias da gravitação e da Física
quântica. Está síntese grandiosa, no entanto, ainda não foi conseguida.
Carga elétrica

Pode-se mostrar que existem duas espécies de carga esfregando um pedaço de seda
num bastão de vidro e pendurado este último na extremidade de um fio de seda. Colocando
na extremidade atritada um segundo bastão de vidro igualmente esfregando com seda,
veremos que os dois bastões se repelem. Por outro lado, um bastão de ebonite atritado num
pelo de animal atrairá o bastão de vidro, ao passo que dos bastões de ebonite igualmente
esfregados no mesmo pelo de animal se repelirão. Explicamos estes fatos dizendo que ao
esfregarmos um dos bastões damos a este uma carga elétrica e que as cargas elétricas
exercem forças entre si. Naturalmente, as cargas nos bastões de vidro e ebonite são de
natureza diferente.
Benjamim Franklin (1706-1790), que entre outras realizações tem o mérito de ter sido
o primeiro físico norte-americano, chamou de positiva a eletricidade que aparece no bastão
de vidro e de negativa a que aparece no bastão de ebonite; nomes estes que permanecem até
o dia de hoje.
Podemos sintetizar o resultado das experiências acima dizendo que cargas iguais se
repelem e cargas diferentes se atraem.
Os efeitos elétricos não são limitados simplesmente ao atrito de bastões de vidro e
ebonite com seda e pelos de animais. Qualquer substância atritadas com outra, sob condição
adequadas, adquirirá uma certa quantidade de carga, que poderá ser identificada como
positiva ou negativa pela comparação com carga produzida num bastão de vidro ou de
ebonite.
De acordo com o ponto de vista moderno, a matéria, no seu estado normal ou neutro,
contém quantidades iguais de carga elétricas positivas e negativas. Se dois corpos como o
bastão de vidro e o pedaço de seda são um no outro uma pequena quantidade de carga será
transferida entre eles, destruindo a neutralidade elétrica inicial. Neste caso o vidro tornasse-
a positivo e a seda negativa.
Âmbar para os gregos significava ELEKTRON, posteriormente foi dado a essas forças
o nome de forças elétricas.
A palavra tribo advém do grego TRIBEIN que significa atritar, esfregar, por isso a
denominação série triboelétrica.
Mapa histórico

A ciência da eletricidade teve sua origem na observação,


já do conhecimento de Tales de Mileto, atritando um
pedaço de Âmbar atraía-se pedaços de palha.

Carga e matéria O estudo do magnetismo remonta a observação de certas


pedras, Magnetita encontrada da natureza eram capazes
de atrair ferro. Hans Cristhian Oersted observou uma
conecção entre elas, o fato de que uma corrente elétrica
Tales de Mileto 600 a.C. pode afetar uma agulha imantada de uma bússola

A nova ciência do eletromagnetismo foi desenvolvida


por muitos pesquisadores, dentre eles um dos mais
Hans Cristhian Oersted (1777-1851) importantes foi Michael Faraday

Coube a Maxwell formular as leis do


Michael Faraday (1791-1867) eletromagnetismo ao qual elas são
conhecidas hoje em dia. Estas leis são
chamadas de equações de Maxwell,
descobrindo que a luz é de natureza
James Clerk Maxwell (1831-1879) eletromagnética e sua velocidade pode ser
determinadas por meios puramente elétricos.

Heinrich Hertz (1857-1894)


Hertz deu um grande passo vinte anos após
Maxwell estabelecer sua teoria, produziu pela
primeira vez em laboratório ondas
Benjamin Franklin (1706-1790) Maxwellianas de um tipo que hoje
conhecemos como ondas curtas de rádio.

Tem o mérito de ter sido o primeiro físico


norte americano que chamou de positiva a
eletricidade que aparece no bastão de vidro, e
de negativa a que aparece no bastão de
ebonite, nomes que permanecem até os dias
de hoje, podendo sintetizar o resultado das
experiências acima dizendo que as cargas
iguais se repelem e cargas diferentes se
atraem
Série triboelétricas

As substâncias podem ser distribuídas numa sequência, de acordo com o sinal da carga que
adquirem ao serem atritada umas com as outras. Essa sequência é denominada série triboelétrica.
Ela é organizada de tal maneira que uma dada substância adquire carga positiva se atritada com
qualquer outra que a sucede na lista, e carga negativa se atritada com outra que a procede.

Exemplo de uma série triboelétricas com algumas:

Vidro, lã, pele de ovelha, seda, algodão, ebonite, cobre, enxofre.

Se nessa sequência considerarmos a seda, por exemplo, podemos afirmar que ela se eletriza
positivamente, se for atritada com um bastão de ebonite, e negativamente, se for atritada com um
bastão de vidro.
Âmbar

Couro de boi

Canudinho de plástico

Barra de alumínio
Bastão de silicone

Bastão de latão

Bastão de cobre

Bastão de vidro

Cano de PVC
Couro de Guaxinim

Tecido de poliéster
Camiseta de algodão

Guardanapo de papel
Bibliografia

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; Eletromagnetismo. Tradução de Rogério Cantarino Trajano


da Costa. 2ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A, 1976.

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