Você está na página 1de 25

1

Índice
1.0 Introdução..................................................................................................................................2

2.0 Hipótese de Maxwell.................................................................................................................3

3.0 Campos induzidos......................................................................................................................5

4.0 Corrente de deslocamento..........................................................................................................5

5.0 Equações de Maxwell................................................................................................................7

5.1. Forma diferencial e integral das Equações de Maxwell.........................................................12

6.0 Ondas electromagnéticas.........................................................................................................14

6.1 Equação da onda electromagnética..........................................................................................14

6.2 Produção de ondas electromagnéticas.....................................................................................15

6.4 Breve análise sobre sobre o espectro electromagnético..........................................................17

7.0 Velocidade da luz....................................................................................................................18

8.0 Exercícios resolvidos...............................................................................................................19

9.0 Conclusão................................................................................................................................23

10. Bibliografia..............................................................................................................................24
2

1.0 Introdução

Os fenómenos magnéticos e eléctricos foram por muito tempo estudados separadamente. Porém
as descobertas Oersted mudaram o rumo desta área da Física. Vários cientistas, com destaque
para Ampère, Faraday e Maxwell empenharam em desvendar os mistérios, tendo sido Maxwell o
maior protagonista resumir as teorias de electromagnetismo em 4 equações que ficaram
conhecidas com o seu nome.
Dada a sua relevância no nosso dia-a-dia, com destaque para a produção de aparelhos, de
electricidade, na medicina, na investigação científica, entre outras áreas, no presente trabalho
vamos apresentar a história de Electromagnetismo, as Hipóteses e equações de Maxwell e ondas
electromagnéticas.
3

2.0 Hipótese de Maxwell


O magnetismo já era conhecido desde as civilizações antigas. Tales, de Mileto, na Grécia já
conhecia os efeitos de atracção e repulsão de uma pedra de um tipo de óxido de ferro. Essa pedra
recebeu o nome de magnetita (conhecido popularmente como íman), pois foi descoberta numa
cidade de chama de Ásia Menor, Magnésia.

Também existem registos de que a civilização chinesa já utilizava a bússola desde o século III
A.C. e que os chineses já sabiam magnetizar o aço através de imãs naturais, mas não existia
teoria que explicasse o fenómeno.

A primeira Obra que visa explicar fenómenos eléctricos e magnéticos foi lançada por Petrus
Peregrinus, intitulada Epístola de Magnet, que por muito tempo foi ignorada.

Dois mil anos depois, William Gilbert (15441603) iniciou o estudo sistemático da electricidade e
conseguiu provar que não é apenas o âmbar que adquire essa estranha propriedade. Descobriu
também que ao se esfregar seda num pedaço de vidro este adquiria propriedade semelhante, com
algumas características diferentes, e deu nome aos dois efeitos, chamando-os de electricidade
resinosa (para a do âmbar) e electricidade vítrea (para a do vidro). O nome eléctrico deriva da
palavra grega Elektron, que significa âmbar.

Gilbert era um médico famoso em Londres e publicou em Latim o tratado “De Magnete”, onde
debruçava se sobre as propriedades de atracão do íman e do âmbar, além de sugerir que a Terra
era um grande imã, com isso ele estabeleceu a distinção entre a electricidade e o magnetismo.

Com as descobertas de Gilbert seguiu-se uma grande quantidade de pessoas construindo


aparelhos eletrostáticos, o pioneiro dessas pessoas foi Otto Von Guericke (1602-1686) que
inventou uma importante máquina de fricção utilizando uma bola de enxofre moldada num globo
de vidro que gerava cargas eléctricas ao se girar a bola.

A produção dessas máquinas trouxe grandes mudanças para o estudo dos fenómenos
electrostáticos, pois, passou se da simples observação para a experimentação.

Através dessas máquinas várias descobertas foram feitas:


4

Por exemplo descobriu se que objectos carregados electricamente se repeliam ou atraíam.


Também foi descoberto que existem dois tipos de materiais, os que conduzem electricidade
(condutores) e os que não conduzem (isolantes).

Em 1785 um francês chamado Charles Augustin de Coulomb (1735-1806), utilizando uma


balança de torção conseguiu quantificar a força eléctrica e descobriu a espantosa lei que hoje
recebe seu nome, a lei de Coulomb, que diz que a força eléctrica tem intensidade proporcional às
cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância.

Essa nova teoria marcou um grande passo que levou o estudo da electricidade do qualitativo para
o quantitativo.

Não obstante se tenha o conhecimento do fenómeno magnetismo desde os tempos antigos, o seu
estudo mais aprofundado só inicio no séc. XIX quando Hans Christian Oersted (1777- 1825),
Físico Dinamarquês, observou pela primeira vez uma relação entre a corrente eléctrica e o
magnetismo. Oersted descobriu que para além dos ímanes, também correntes eléctricas criam
campos magnéticos.

Igualmente vários estudos e descobertas foram feitos pelos cientistas com destaque para James
Clerk Maxwell (1831-1879), que estabeleceu o edifício teórico do electromagnetismo, em 1873,
ao criar equações gerais do eletromagnetismo.

Em 1864, Maxwell foi o primeiro a colocar todas as quatro equações juntas a partir de seguintes
hipóteses:

1. Um campo magnético variável é equivalente, nos seus efeitos a um campo eléctrico e,


inversamente;
2. Um campo eléctrico variável é equivalente, nos seus efeitos, a um campo magnético.

As Equações de Maxwell são um grupo de quatro equações, atribuídas a James Clerk Maxwell,
que descrevem o comportamento dos campos eléctrico e magnético, bem como suas interacções
com a matéria. Elas relacionam também as fontes desses mesmos campos, que podem ser cargas
eléctricas, correntes ou campos variáveis.
5

Expressam, respectivamente, como cargas eléctricas produzem campos eléctricos (Lei de Gauss),
como a corrente eléctrica produz campo magnético (Lei de Ampère), e como variações de campo
magnético produzem campos eléctricos (Lei da indução de Faraday).

Elas desempenham no electromagnetismo clássico, um papel análogo às leis de Newton na


mecânica clássica. Pode-se então dizer que qualquer problema do electromagnetismo clássico
pode ser resolvido pelas equações de Maxwell, do mesmo modo que qualquer problema da
mecânica clássica, pode ser resolvido pelas leis de Newton.

Maxwell, mostrou que a velocidade das ondas electromagnéticas no espaço, é dada por:
1
c=
√ ε o μo
Passando à hipótese de que a luz era também uma onda de natureza electromagnética.
Maxwell estava correcto em sua hipótese, embora não tenha vivido para ver a sua comprovação
por Heinrich Hertz em 1888. A explicação quantitativa da luz como onda electromagnética é
considerada um dos grandes triunfos da física do século XIX. Na verdade, Michael Faraday
postulou uma descrição similar da luz em 1846, mas não foi capaz de dar uma descrição
quantitativa ou predizer a velocidade.

3.0 Campos induzidos


Sabe se que as quatro equações de Maxwell, relacionam os fenómenos eléctricos e magnéticos.
Donde concluiu se que uma variação no campo magnético gera um campo eléctrico (Lei da
indução de Faraday) e um campo magnético eléctrico variável produz campo magnético (Lei de
Ampère)

4.0 Corrente de deslocamento


O conceito corrente de deslocamento foi proposto pelo cientista James Maxwell para tornar a lei
de Ampère mais consistente com o princípio de conservação de carga, em casos em que a carga
eléctrica se acumula, como por exemplo num capacitor.
Em princípio o cálculo do campo magnético de uma distribuição de corrente é dado pela lei de
Ampère, a qual relaciona a integral de linha de um campo magnético em caminho fechado com a
corrente intersectada por uma superfície delimitada pelo contorno escolhido.
6

Partido das observações de Oersted, segundo as quais uma corrente eléctrica ao atravessar um fio
condutor cria um campo magnético (Campo magnético induzido), Ampère propôs uma relação
matemática, que ficou conhecida como lei de Ampère dada por:

∮ ⃗B dl=μ o i
Onde

B-intensidade do campo magnético
μo -permeabilidade magnética no vácuo
−7
μo =4 π . 10 Tm/ A
i -intensidade da corrente eléctrica
A relação descrita corresponde a corrente total que atravessa a superfície cuja volta é uma espirra,
donde Ampère concluiu que não havendo corrente atravessando a superfície então:

∮ ⃗B dl=0
Será isso verdade?
Ampère e Faraday haviam notado que havia um problema na lei de Ampère, mas foi Maxwell
que percebeu a relação existente entre a corrente e a variação temporal do fluxo eléctrico, tendo
sugerido que mesmo que não tenhamos fios atravessando uma superfície, mas se existe um
campo eléctrico variando com o tempo pode gerar uma alteração do valor

∮ ⃗B dl
Chegando a propor a existência de uma corrente que chamou de corrente de deslocamento, que é
o campo eléctrico variando com o tempo que aparece entre duas placas de uma capacitor. Isto é,
corrente de deslocamento ‘e uma corrente que surge da variação temporal do campo eléctrico.
d ∅e
I d=ε o
dt

I d →corrente de desolocamento
ε o →Permissividade eléctrica
∅ e →fluxo eléctrico
O campo eléctrico no interior das placas de uma capacitor é dado por:

⃗ Q
E=
εo . A
7

Sendo o campo constante, então


Q
∅e= ⃗
E . A=
εo
Caso haja corrente fluindo pelo condutor durante o regime transitória de cargas das placas, a
densidade de carga na placa será variante no tempo, assim o fluxo eléctrico ‘e dado por:
∆ ∅ e ∆ dQ
=
dt εo ∆ t
dQ
Sabe se que expressão , corresponde a intensidade da corrente eléctrica.
dt
∆Q
I=
∆t
Então:
∆ ∅e
I =ε o
∆t
Como
∆ Q dQ d ∅e
≈ → I =ε o
∆ t dt dt

Ao termo
d ∅e
I =ε o
dt
Chama se corrente de deslocamento.
A corrente de deslocamento está presente num a capacitor ligado a uma fonte de tensão.

5.0 Equações de Maxwell


As equações de Maxwell são um conjunto de 4 equações que juntam tudo de electricidade e de
magnetismo em uma única teoria, o electromagnetismo.
A percepção das equações de Maxwell permite entender o que são ondas electromagnéticas.
As equações de Maxwell resumem se nas seguintes:

1. Lei de Gauss
Q∫ ¿
∮ ⃗
E dA=
εo
¿
8

2. Lei de Gauss para Magnetismo

∮ ⃗B dA=0
3. Lei de Faraday
d ∅B
∮ ⃗E d ⃗l=−¿ dt
¿

4. Lei de Ampère-Maxwell
d ∅e
∮ ⃗B d l=¿
⃗ μ ( I + I ) =μ I + μ ε
o d o o o
dt
¿

Lei de Gauss
A Lei de Gauss relaciona os campos eléctricos mos pontos de uma superfície gaussiana à carga
total envolvida pela superfície, isto é, ela relaciona o fluxo eléctrico ∅ de um campo eléctrico
através de uma superfície fechada (superfície gaussiana) à carga total envolvida por essa
superfície, q env .
Matematicamente escreve-se:

q env
ε o ∅ e=qenv →∮ ⃗
E dA=
εo
Onde ε oé permissividade eléctrica no vácuo
−12
ε o=8,85. 10 F/m
Em outras palavras, a lei de Gauss diz que não importa o valor do campo eléctrico e nem mesmo
qenv
a forma da região que escolhemos para trabalhar, o fluxo eléctrico através dessa área é .
εo

Lei de Gauss para Magnetismo


Esta lei é equivalente a primeira, mas aplicável aos campos magnético, evidenciando a não
existência de monopólios magnéticos, isto é, não existe pólo norte ou sul isolado.
De acordo com esta lei as linhas de campo magnético são contínuas, ao contrário das linhas de
força de campo eléctrico que se originam em cargas positivas e terminar em cargas negativas.
Ou seja uma linha que parte do Sul por fora do íman, por dentro retorna ao pólo Norte.
9

Matematicamente escreve se:

∮ ⃗B dA=0

Campo eléctrico induzido e a Lei de Faraday

A lei de Faraday explica que como um fluxo magnético variável com o tempo pode produzir
corrente eléctrica.
Suponha que um anel de cobre de raio r é submetido a um campo magnético externo uniforme,
como mostra a figura, desprezando o efeito da borda, ocupa um volume cilíndrico de raio R.
Suponha que a intensidade desse fluxo magnético através do anel também aumenta a uma taxa
constante e, de acordo com a lei de Faraday, uma força electromotriz induzida e uma corrente
aparecem.

De forma mais geral a lei de Faraday resume se no seguinte:


Um campo magnético variável produz um campo eléctrico.
10

Se existe uma corrente no anel de cobre, deve haver um campo eléctrico para colocar os electrões
de condução em movimento. Este campo chama se campo eléctrico induzido ⃗
E , que é produzido
pela variação do fluxo magnético
Considere uma partícula de carga q o que se move ao longo de uma crcunferencia imaginária da
figura. O trabalho W realizado sobre a partícula pelo campo induzido durante uma volta cmpleta
é W =ε q o, onde ε é a força electromtriz induzida.
Demonstração
Pela definição, o trabalho é dado por
W =∫ ⃗
F ds=∫ q o ⃗
E dA=¿ qo ⃗
E ( 2 π r ) dr ¿
Onde a relação
E ( 2 π r ) dr =ε=∫ ⃗
⃗ E ds
Como a força electromotriz equivale ao potencial eléctrico é a distância d equivale comprimento
l, então temos:

⃗ U ε
E = = <¿> ε= ⃗
E l , Campo eléctrico uniforme
d l
∅= ⃗
B A<¿> d ∅=⃗ B d ( π r ) =⃗
B dA= ⃗ B (2 π r ) dr= ⃗
2
B .l . dr

Em situações de equilíbrio podemos escrever


ε ε
F mag =Fel < ¿> ⃗
B .q . v=q . ⃗
E < ¿> ⃗
B . v= < ¿>ε =⃗
B . vl< ¿> ⃗
B .l=
l v
ε v drd ∅ d ∅
d ∅= dr <¿> vd ∅=ε dr <¿> d ∅=ε < ¿>ε = =
v dr dr . dt dt
Como a força electromotriz induzida opõe se a variação do fluxo, a lei de Faraday é escrita
matematicamente na forma:
−d ∅
ε=
dt
Onde o sinal negativo indica a oposição.
Se o fluxo magnético através de uma bobina de N espiras sofre uma varação, uma força
electromotriz é induzida em cada espira e a força electromotriz total é a soma dessas forças
electromotrizes se as espirras da bobina estão muito próximas (ou seja, se temos um enrolamento
compacto), o mesmo fluxo magnético d ∅ atravessa todas as espiras, e a força electromotriz total
induzida na bobina é dada por:
11

d∅
ε =−N
dt
Onde N é o número de espiras.
Das equações acima obtém se a relação

−d ∅e
∫ ⃗E dl= dt
Que é a lei de Faraday.

Campo magnético induzido e a Lei de Ampère-Maxwell


Partindo da lei de Ampère, que descreve a relação entre um campo magnético e a corrente
eléctrica que o origina, estabelecendo que um campo magnético induzido é sempre produzido por
uma corrente eléctrica que atravessa um fio condutor, Maxwell propôs, com base na simetria da
natureza, que igualmente um campo magnético variável no tempo pode gerar um campo
magnético. Se um campo magnético variável induz uma corrente eléctrica, e consequente um
campo eléctrico, então um campo eléctrico variável no tempo deve induzir um campo magnético.
A demonstração de que um campo magnético variável pode produzir gera um campo magnético
foi uma correcção a lei de Ampere, pois esta limitava se apenas na corrente eléctrica atravessando
um fio.

∮ ⃗B dl=μ o i → lei de Amp è ℜ


Onde i→ intensidade da corrente eléctrica que atravessa um fio condutor
Então, percebe se que a lei de Ampère-Maxwell é uma correcção na lei de Ampère, que consiste
em reescrever a lei de Ampère considerando a corrente de deslocamento, vista anteriormente.

∮ ⃗B dl=μ o i
Onde i→ é a soma entre a intensidade da corrente eléctrica que atravessa um fio condutor e a
corrente de deslocamento, isto é, i=I c + I d .
I c →intensidade da corrente eléctrica de condução
I d →intensidade da corrente eléctrica de deslocamento
Então
12

d ∅e
∮ ⃗B dl=μ o i=μ o ( I c + I d )=μ o I c + μo ε o dt
Se tivermos várias correntes atravessando a superfície a corrente I c será dada pela densidade da
corrente ⃗J , donde a equação acima fica:
d
∮ ⃗B dl=μ o i=μ o ( I c + I d )=μ o∫ ⃗J dA + μo εo dt ∫ ⃗E dA
A partir desta lei podemos assumir que num capacitor ligado a uma fonte de tensão o campo
magnético no fio é originado pela corrente eléctrica de condução, enquanto no interior das placas
é a corrente de deslocamento que gera o campo magnético.

5.1. Forma diferencial e integral das Equações de Maxwell


As equações de Maxwell apresentadas até aqui estão não forma integral.

5.1.2 Forma diferencial das equações de Maxwell


Lei de Gauss
Pelas relação apresentada anteriormente:
Q
∅e= ⃗
E . A=
εo
Pode se concluir que q=ε o ∅ e para uma distribuição contínua de cargas teremos:
q=ε o∫ ⃗
E dA
q
Como a densidade de carga é dada por ρ= , então para uma distribuição contínua de cargas,
V
teremos:
q=ρ ∫ dV
Então podemos construir a relação:
ε o∫ ⃗
E dA= ρ∫ dV
Para uma superfície fechada podemos escrever
ε o∮ ⃗
E dS=ρ ∫ dV
Usando o teorema de Gauss que relaciona a integral de superfície com a integral de volume, que
diz :∮ ⃗
E dS=∫ (∇ .¿ ⃗
E )dV → ε o∮ ⃗
E dS=∫ (∇ .¿ ⃗
E ) dV →∫ ρdV =∫ ( ∇ .¿ ⃗
E )dV ¿ ¿ ¿

∫ ρdV −∫ (∇ .¿ ⃗E )dV =0 →∫ ( ρ−∇ . ⃗E )=0 → ρ−∇ . ⃗E =0 → ∇ . ⃗E= ρ¿


13

∇ .⃗
E =ρ é equação de Gauss na forma diferencial
Lei de Gauss para magnetismo
Pelo teorema de Gauss temos:

∮ ⃗B . dS=0 →∫( ∇ .¿ ⃗B )dV =0 → ∇ . ⃗B =0 ¿


Não existem monopólios magnéticos.

Lei de Faraday
Vamos aplicar o teorema de Stokes na equação de Faraday dada na forma integral
∂ ∅B
∮ ⃗E d ⃗l=−¿ ∂t
¿

O teorema de Stokes relaciona um integral de caminho e de superfície.


−d ∂
∮ ⃗E d ⃗l=∫(∇ ׿¿ ⃗E )dA →∫(∇ ׿ ⃗E )dA= dt ∫ ⃗B dA → ∫(∇ ׿ ⃗E )dA + ∂t ∫ ⃗B dA=0 ¿ ¿ ¿ ¿
∂ ∂ −∂ ⃗
→∫ (∇ × ¿ ⃗
E+ ⃗ B ) dA=0 → ∇ × ⃗
E+ ⃗ B=0→ ∇ × ⃗
E= B¿
∂t ∂t ∂t
−∂ ⃗
B
∇×⃗
E= → lei de Faraday na forma diferencual
∂t
Lei de Ampère
Para escrever a lei de Ampère na forma diferencial devemos aplicar o teorema de Stokes:
d
∮ ⃗B dl=¿ μo ∫ ⃗J dA+ μ o ε o dt ∫ ⃗E dA ¿
Como ∮ ⃗
B dl=¿ ∫ ( ∇ ׿ ⃗
B )dA ¿ ¿
Então
d d
∫ (∇ ׿ ⃗B )dA=μ o∫ ⃗J dA + μo εo dt ∫ ⃗E dA →∫ (∇ ׿ ⃗B )dA−μ o∫ ⃗J dA−μ o ε o dt ∫ ⃗E dA=0 ¿ ¿
d ⃗ d
→∫ (∇ × ⃗
B −μo ⃗J −μ o ε o ¿ E )=0 → ∇ × ⃗
B −μ o ⃗J −μo ε o ⃗ E=0 ¿
dt dt
d
→∇×⃗
B =μ o ⃗J + μ o ε o ⃗ E
dt
d
∇×⃗
B =μo ⃗J + μo ε o ⃗ E equação de Ampère Maxwell na forma diferecial
dt
14

6.0 Ondas electromagnéticas


Sabemos que quando uma corrente flui num condutor, há um campo eléctrico responsável pela
força que movimenta os electrões. Também sabemos que um fluxo magnético variável no tempo
induz uma corrente eléctrica num condutor, o que implica consequentemente que há um campo
eléctrico no condutor induzido pelo fluxo magnético variante.
James Maxwell ampliou o conceito de indução electromagnética, mostrando que não era
necessário um circuito fechado para ocorrer a indução. Maxwell concluiu que a variação do
campo magnético em um ponto no espaço produz nesse ponto um campo eléctrico induzido. A
partir dessa ideia demonstrou que uma perturbação gerada em campo eléctrico, gera outra no
campo magnético, que por sua vez gera uma terceira no campo eléctrico eléctrico e assim
sucessivamente. Essa perturbação se propaga no espaço sob a forma de uma onda
electromagnética.
Teoricamente, Maxwell previu que essa onda deveria propagar se com a velocidade c dada por
1
c=
√ μo ε o
A velocidade c é a velocidade de propagação da luz, o que fez com que Maxwell concluísse que a
luz é uma onda Electromagnética.

6.1 Equação da onda electromagnética


Fazendo o uso das equações de Maxwell na forma diferencial vamos mostrar o que são ondas
electromagnéticas.
Devido ao facto de não existirem cargas eléctricas e correntes no vácuo, as equações de Maxwell
assumem a seguinte forma:
−∂ ⃗
B
1. ∇ . ⃗
E =0 3. ∇ × ⃗
E=
∂t
∂ ⃗
2.∇ . ⃗
B=0 4. ∇ × ⃗
B =μo ε o E
∂t
Tomando a rotacional da terceira, temos:
∇ × ¿, pois pela primeira ∇ . ⃗
E =0.
∇׿
De novo tomando a rotacional da quarta temos:
15

∇ × (∇ ×⃗ ( ∂
B )=∇ × μo ε o ⃗
∂t ) ∂
E =μ o ε o ( ∇ × ⃗
∂t
E )=μo ε o ( )
∂ −∂ ⃗
∂ t ∂t
B ∂2⃗
B
=−μ o ε o 2 =−∇ 2 ⃗
∂t
B

Porque
∇ × (∇ ×⃗
B )=¿ ∇ × ( ∇ . ⃗
B ) −∇ 2 ⃗
B=−∇2 ⃗
B , pois ∇ . ⃗
B=0
Os resultados obtidos nos conduzem as equações:
∂ ⃗ ∂ ⃗
2 2

2 E 2
⃗ B
∇ E =μo ε o 2 e ∇ B =μo ε o 2
∂t ∂t
Que são equações de propagação de ondas electromagnéticas.
A solução para este tipo de equações diferenciais é dada por:
E y =Eo sen (kx−wt ) e B y =Bo sen(kx −wt )
Onde:

k= é número de ond a
λ
λ=comprimento de ond a

w= é velocidade angul ar
f
6.2 Produção de ondas electromagnéticas
No estudo das ondas, verificou se que elas ocorrem quando uma perturbação originada numa
região pode ser reproduzida nas regiões adjacentes num instante posterior.
De acordo com Maxwell, se num ponto P, produzimos um campo eléctrico variável ⃗
E , ele
induzirá um campo magnético variável ⃗
B , variável com o tempo e com a distância ao ponto P.

6.3 Espectro magnético


16

Hoje sabemos que existe uma variação ampla e contínua nos comprimentos de onda e frequência
das ondas electromagnéticas. De um modo geral, diversos tipos de ondas electromagnéticas
diferem pelo valor da sua frequência e pela sua origem.
Conforme o valor de frequência, as ondas electromagnéticas têm denominações especiais: ondas
de rádio, microondas, raio X, entre outros.
Na figura baixo estão representados os diversos tipos de ondas electromagnéticas que são
conhecidas.
O conjunto de todos esses tipos de onda é denominado espectro electromagnético.

6.4 Breve análise sobre sobre o espectro electromagnético


1. Ondas de rádio
São radiações electromagnéticas utilizadas nas comunicações sem fio como, por exemplo, nas
transmissões de televisão ou rádio, nos telefones celulares, nos rádios utilizados por policiais,
bombeiros e ambulâncias, nos radares de controle de aviões e nos telefones sem fio.
2. Microondas
Micro-ondas são ondas electromagnéticas, de alta frequência, do mesmo tipo das ondas de rádio,
muito curtas, no entanto, elas não são fonte de calor, mas sim de energia, tem comprimento de
onda de 1 mm a 300 mm, frequência de 109 Hz até 1011 Hz.
As microondas também são usadas em comunicações, são geradas em válvulas electrónicas
especiais. No campo das telecomunicações, são empregadas para carregar informações de
17

sistemas de telefonia e de televisão. Sua vantagem sobre as ondas de rádio prende se ao facto de
que possuindo altas frequências podem carregar mais informações, já que a quantidade de
informação transmitida é proporcional à frequência. A grande desvantagem é que o sinal não
sofre deflexão na atmosfera e por esse motivo, elas não pode ser captados alem da linha do
horizonte. A transmissão de microondas a grandes distâncias requer a construção de antenas
receptoras, posicionadas em locais muito altos e separados por distâncias não superior a 40km.

3. Raios X
O Raios X, emissões electromagnéticas com poder de penetração em objectos opacos maior que
as conhecidas até a época, estão até hoje presentes em consultórios médicos, aeroportos,
mecânicas e até simulado em aplicativos de celular, para se divertir com amigos. Tem esse nome
pelo facto da letra x ser geralmente usada para incógnitas desconhecidas em equações
matemáticas. Como o raio era desconhecido, ficou o nome Raio X.

4. Raios γ
Raios gama são um tipo de radiação electromagnética de alta frequência que é produzida por
elementos radioactivos que se desintegram. Em razão da enorme energia, os raios possuem um
tipo de radiação ionizante com capacidade de penetrar profundamente na matéria, mais profundo
até que a radiação alfa e beta. Em razão da sua elevada energia, a radiação gama pode causar
danos ao núcleo das células, por isso eles são utilizados em pequenas proporções, como para
esterilizar equipamentos médicos e alimentos.

7.0 Velocidade da luz


No caso geral, as solução das equações de propagação de ondas são mais complexas pois temos
que resolver simultaneamente um sistema de Seia equações da 2ª ordem, no espaço-tempo.
Para o campo eléctrico, como tem as projecções em ¿), temos:
18

{
2

2

2

2
∂ Ex
2
E x + 2
E x + 2
E x =μ o ε o 2
∂x ∂y ∂z ∂t
2 2 2 2
E = ∂ 2 E y + ∂ 2 E y + ∂ 2 E y =μo ε o ∂ E2 y
∇2 ⃗
∂x ∂y ∂z ∂t

2

2

2
∂2 E z
E
2 z
+ 2
E z + 2
E z =μ ε
o o 2
∂x ∂y ∂z ∂t

Para o campo magnético

{
2

2

2

2
∂ Bx
B
2 x
+ B
2 x
+ 2
B x =μ o ε o 2
∂x ∂y ∂z ∂t
2
B = ∂ B y + ∂ B y + ∂ B y =μ o ε o ∂ B y
2 2 2
∇2 ⃗
∂ x2 ∂ y2 ∂ z2 ∂ t2
2
∂2 ∂2 ∂2 ∂ Bz
B
2 z
+ B
2 z
+ 2
B=μ o ε o
∂x ∂y ∂z ∂t 2

Para simplificar o estudo do sistema acima, restringiremos a um caso particular, cuja solução é
relativamente simples. Isto não invalidará os resultados obtidos pois suas soluções valem para
qualquer situação.
Vamos supor que e possível estabelecer campos eléctricos e magnéticos que satisfaçam as
condições: campo eléctrico uniforme que tenha apenas uma componente em y campo magnético
uniforme que tenha apenas uma componente em z. Ou seja ⃗
E(x,t )e⃗
B =( x ,t )dependentes do
tempo de uma coordenada. Queremos com isso estudar o comportamento da velocidade da onda
electromagnética.
Sejam os campos eléctricos e magnéticos

E =( 0 , y , 0 ) e ⃗
B =(0,0 , z)
Substituindo estes campos nas equações de onda acima encontradas teremos:
∂2 ∂2 E y ∂ 2 ∂2 B z
E y =μ ε
o o e B z =μ ε
o o
∂ x2 ∂ t2 ∂ x 2 ∂t 2
Como uma onda que se vibra na direcção y e se propaga na direcção x com velocidade ⃗v é dada
por
2 2
∂ y 1 ∂ y
=
∂ x 2 v2 ∂ t 2
Então
19

μo ε o =
1
v 2
→ v 2=
1
μo ε o
→ v=
√ √
1
μo εo
= −7
1
−12 2 −1 −1
4 π .10 Tm / A .8,85.1 0 C J m
≈ 3.10 8 m/ s

8.0 Exercícios resolvidos


1. O fio da figura a baixo é percorrido por uma corrente i e tem a forma de um arco de
π
circunferência de raio R e ângulo central rad , ladeado por dois trechos retilineos cujos
2
prolongamentos se interceptam no centro C do arco. Mostre que o campo magnético ⃗
Bno
μo i
ponto C é dado por
8R

Dados
r =R
π
P
^ π 2 P 2 πR πR
C = →l= = = =
2 2π 4 4 2
Pela lei de Biot-Savat sabe se que o módulo do campo magnético d ⃗
B produzido no ponto P por
uma elemento de corrente i⃗ d ⃗s é dado por
μ o i⃗ d ⃗s senθ
d⃗
B= 2
4πr
Uma vez que o produto vectorial i⃗ × d ⃗s =d ⃗s . Rsenθ , então a lei de Biot-Savat, pode ser escrita:
μ o i⃗ ( R ×d l⃗ )
d⃗
B=
4 π R3
Como a figura é definida em secções devemos analisar a contribuição de cada uma delas no
campo magnético resultante, donde conclui se que como d ⃗s /¿ R nas secções 1 e 2, então o campo
magnético nesses pontos é nulo. Desta forma o trecho 3 é o único que contribui para o campo
magnético.
20

Então
μ o i⃗ ( R ×d l⃗ ) μ o i⃗ R . d l⃗ . sen 9 0 μo i⃗ .d l⃗ μo i⃗ . d ⃗l
o
d⃗
B= 3
= 3
= 2
→∫ d ⃗
B=∫
4πR 4π R 4π R 4 π R2
μo i⃗ μ i⃗ μ i⃗ π μ i⃗
→⃗
B=
4πR 2 ∫ d l=
⃗ o

4πR 2
l=¿
o
2
o
= 2¿
2.4 π R 8 R

2. A figura a seguir mostra uma secҫão recta de um condutor cilíndrico oco de raio a e b que
conduz uma corrente i uniformemente distribuída.
a) Mostre que, no intervalo b< r <a , o modulo B(r)do campo eléctrico a uma
μo i r −b
2 2
distância r do eixo central do condutor é dado por B= .
2 π (a −b ) r
2 2

b) Mostre que, para r =a , a equaҫão do item(a) fornece o módulo de B do campo


magnético na superfície do condutor; para r =b , o módulo magnético é zero; para
b=0, a equaҫão fornece o módulo do campo magnético no interior de um
condutor cilíndrico maciҫo de raio a.
c) Faҫa um gráfico de B(r), no intervalo 0< r< 6 cm , para
a=2 , ocm; b=1,8 cm e i=100 A .

Resolução
a) Pela lei de Ampère sabemos que
μ i
∮ ⃗B dl=μ o i→ ⃗B ( 2 πr )=μ o i → ⃗B= 2 πr
o

Uma vez que a corrente está distribuída uniformemente, então a densidade da corrente é a mesma
nos dois anéis (anel de raio interno b e externo r, que chamaremos de anel 1 anel de raio interno b
e externo a, que chamaremos de anel 2)
Como a densidade da corrente é dada por:

⃗J = i ,
A
21

Para o anel 1 temos:


i env i env

j1 = =
A1 π ( r 2−b2 ¿
Para o anel 2 temos:

⃗ i i
j2 = =
A2 π ( a −b 2 ¿
2

Como
i env πi ( r −b ¿ ( r ¿ ¿ 2−b )
2 2 2
⃗ i
j 1 =⃗
j2 → = → i env = = ¿
π ( r −b ¿ π ( a −b ¿ π ( a −b ¿ a2−b 2
2 2 2 2 2 2

Então
μo i (r ¿ ¿2−b2 )

B= =μ o i ¿
2 πr 2 πr (a ¿ ¿ 2−b2) ¿
b)
Para a=r
2
⃗ (r ¿ ¿ 2−b )
B=μ o i ¿
μ i
2 πr (r ¿ ¿ 2−b )= o → campomagnético na superfície do condutor ¿
2
2 πr
Para r =b

⃗ ( b ¿ ¿ 2−b2)
B=μ o i 2
¿
2 πr (a ¿ ¿ 2−b )=0 ¿
Para b=0

⃗ (r ¿¿ 2−0)
B (r )=μ o i 2
¿
μo i r
2 πr (a¿¿ 2−0)= 2
¿
2 πr a
c) Para a=2 cm=0,02 mb=1,8 cm=0,018 m e i=100 A
μ o i [ r − ( 0,018 ) ]
2 2
1,26.1 0 .100 ( r −3,24.1 0 )
−6 2 −4

B= =
2 πr [ ( 0,02 ) −( 0,018 ) ] 2.3,14 r ( 4.1 0 −3,24.1 0 )
2 2 −4 −4

⃗ 1,26.1 0−4 ( r 2 −3,24.10−4 ) 0,26 ( r 2−3,24.10−4 ) 0,26 r 2−0,8424.1 0−4


B= = =
6,28.0,76.1 0−4 r r r
Nesta função r ≠ 0, logo o domínio da função é R/ {0 }
22

2 −4
⃗ 0,26 r −0,8424.1 0 2 −4 −2
B=0 → =0 →0,26 r −0,8424.10 =0 →r =1,8.10
r

⃗ ' 0,52r 2−0,26 r 2+ 0,8424.10−4 0,26 r 2 +0,8424.1 0−4


B (r)= 2
= 2
>0
r r
Como a derivada do campo magnético não positiva e não anula se, é crescente em todo o seu
domínio, extremos, porém não toca o eixo das ordenadas.

9.0 Conclusão
Os fenómenos electromagnéticos foram pela primeira pelo cientista Oersted ao descobrir que
uma corrente eléctrica que atravessa um fio condutor gera um campo magnético, uma relação que
foi estabelecida por uma lei Matemática por Marie Ampère, pela expressão:
23

∮ ⃗B dl=μ o i
Na mesma altura, Faraday nas suas experiências verificou que ao variar o campo magnético , este
por sua vez induz um campo eléctrico, tendo traduzido esta relação por uma lei que ficou
conhecida como lei Faraday.

∂ ∅B
∮ ⃗E d ⃗l=−¿ ∂t
¿

James Clerk Maxwell (1831-1879), baseando se nos trabalhos de Gauss, Ampère e Faraday,
verificou uma inconsistência na lei de Ampère formulou as seguintes hipóteses:

1. Um campo magnético variável é equivalente, nos seus efeitos a um campo eléctrico e,


inversamente;
2. Um campo eléctrico variável é equivalente, nos seus efeitos, a um campo magnético.

Maxwell juntou as equações de Electricidade e Magnetismo e formou uma nova teoria designada
electromagnetismo. Tal teoria comporta um conjunto de 4 equações, com a correcção da lei de
Ampère, que ficaram conhecidas como equações de Maxwell.

Equacoes de Maxwell

1. Lei de Gauss
Q∫ ¿
∮ ⃗E dA= εo
¿

2. Lei de Gauss para Magnetismo

∮ ⃗B dA=0
3. Lei de Faraday
d ∅B
∮ ⃗E d ⃗l=−¿ dt
¿

4. Lei de Ampère-Maxwell
24

d ∅e
∮ ⃗B d l=¿
⃗ μ ( I + I ) =μ I + μ ε
o d o o o
dt
¿

As 4 equações expressam, respectivamente, como cargas eléctricas produzem campos eléctricos


(Lei de Gauss), como a corrente eléctrica produz campo magnético (Lei de Ampère), e como
variações de campo magnético produzem campos eléctricos (Lei da indução de Faraday).

Da sua análise, Maxwell concluiu que as variações cíclicas do campo magnético e eléctrico no
tempo geram onda electromagnética, que com as suas equações chegou a conclusão de que se
propagam no vácuo com uma velocidade c=3. 108 m/s .

Este facto fez com que Maxwell definisse a luz como onda electromagnética, facto que foi
provado mais tarde por Hertz.

10. Bibliografia

ANTÓNIO,A.& CHIZIANE, R.; FÍSICA 10a classe; Person Moçambique, Lda. 1a Edição; 2014
HALIDAY, R. e RESNICK, R. Fundamentos de Física Volume 3 - Electromagnetismo 8ª
Edição, LTC Editora; Rio de Janeiro 2009
MACIEL, N; Física 11a classe. Plural editores;2010
25

MUSSOI, F. L. R.; Fundamentos de Electromagnetismo. CEFET/ST, Florianópolis, 2005.


NEWTON. HELOU. GUALTER. Electricidade, Física Moderna e Análise Dimensional 6ª
Edição, 1ª Tiragem. Editora Saraiva.2001
PALANDI, J. et al; Electromagnetismo; Universidade Federal de Santa Maria, 2003
SEIXAS, R. L.& SOEIRO, A. C. G.; Lições da Física Experimental, Porto editora; 1973 152p.
TIPLER, P.A; Física para engenheiros e cientistas Volume 2, 6ª Edição, LTC Editora; Rio de
Janeiro

Você também pode gostar