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eletromagnético
fenômeno físico de variação temporal dos
campos elétrico e magnético
A Lei de Faraday da indução afirma que o módulo da força eletromotriz induzida em um circuito
é diretamente proporcional à taxa temporal de variação do fluxo magnético através do mesmo
circuito:[2]
Este sinal negativo que aparece na equação de Faraday é decorrente de outra lei proposta pelo
físico Heinrich Lenz, onde a polaridade da força eletromotriz induzida que provoca o
aparecimento de uma corrente elétrica gera um fluxo magnético de sentido oposto à variação
do mesmo fluxo, através do circuito fechado. Ou seja, com a redução do fluxo magnético no
tempo, a corrente induzida cria um campo magnético com mesmo sentido do fluxo; com o
aumento do fluxo magnético no tempo, a corrente induzida cria o mesmo campo com sentido
oposto ao do fluxo magnético.
Estrutura
O campo eletromagnético pode ser observado de duas maneiras distintas: como uma estrutura
contínua ou como uma estrutura discreta.
Estrutura contínua
Classicamente, campos elétricos e magnéticos foram pensados como sendo produzidos pelo
suave movimento de objetos carregados. Por exemplo, cargas oscilantes produzem variações
no campo elétrico e magnético que podem ser vistas por uma perspectiva contínua, "suave" e na
forma de ondas. Nesse caso, a energia é vista como sendo transferida de maneira contínua
através do campo eletromagnético entre dois pontos. Por exemplo, em um rádio transmissor a
energia parece ser emitida de forma contínua. Essa visão parece ser útil, mas até certo ponto,
pois problemas aparecem quando se trata de altas frequências.[3]
Estrutura discreta
O campo eletromagnético pode ser descrito de forma mais "fechada". Experimentos revelam
que, em certas circunstâncias, a transferência de energia eletromagnética pode ser descrita na
forma de pacotes chamados quanta. A relação de Planck liga a energia do fóton E com sua
frequência f por meio da equação:[4]
.
Nessa expressão é a constante de Planck e a frequência do fóton.
Dinâmica
Descrição matemática
Se apenas o campo elétrico (E) é diferente de zero e constante no tempo, é dito como sendo um
campo eletrostático. De maneira análoga, se apenas o campo magnético (B) é diferente de zero
e constante no tempo, é dito como sendo um campo magnetostático. No entanto, se qualquer
campo elétrico ou magnético possui uma dependência com o tempo, então ambos os campos
devem ser considerados como um campo magnético acoplado usando Equações de Maxwell.[7]
Referências
1. Luiz, Adir; GOUVEIA, Sérgio Lins (1989). Eletricidade, magnetismo e eletromagnetismo. Rio de
Janeiro - RJ: Francisco alves. p. 224
2. Serway, Raymond (1992). Física 3, Eletricidade, magnetismo e ótica. Rio de Janeiro - RJ: LTC
– Livros técnicos e científicos, Editora S. A. p. 212
4. Spencer, James N. (2010). Chemistry: Structure and Dynamics. [S.l.]: John Willey & Sons.
p. pg. 78
6. Maxwell, James Clerk (1865). A dynamical theory of the electromagnetic field (https://dx.doi.o
rg/10.5479/sil.423156.39088007130693) . [S.l.]: The Royal Society
8. Serway, Raymond (1992). Física 3, Eletricidade, magnetismo e ótica. Rio de Janeiro - RJ: LTC
– Livros técnicos e científicos, Editora S. A. p. 287
9. Serway, Raymond (1992). Física 3, Eletricidade, magnetismo e ótica. Rio de Janeiro - RJ: LTC
– Livros técnicos e científicos, Editora S. A. p. 289
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