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Integrantes do grupo:

Jesus Kennet
Luiz Fernando
Arthur Ferreira
Eletromagnetismo
O eletromagnetismo é uma área de
estudo da Física que analisa os
fenômenos elétricos e os fenômenos
magnéticos de maneira unificada.

Para facilitar a compreensão, o


eletromagnetismo é estudado separado
em duas áreas: eletricidade e
magnetismo.
Maxwell Coulomb
A eletricidade abrange os estudos da
eletrostática, desde lei de Coulomb até
a lei de Gauss, e da eletrodinâmica,
desde potencial elétrico até circuitos
elétricos.

Já o magnetismo abrange os estudos


desde o campo magnético até as
equações de Maxwell.
Gauss
Origem do
eletromagnetismo
• A origem da eletricidade e do magnetismo é datada
desde a Grécia Antiga nos séculos VII a.C. e VI
a.C., sendo um dos primeiros relatos do polímata
Tales de Mileto (623 a.C.-558 a.C.).
• Dessa forma, durante muitos séculos, estudou-se a eletricidade
separada do magnetismo, até que, entre 1820 e 1829, o físico e
químico Hans Oersted (1777-1851) descobriu que uma
corrente elétrica contínua seria capaz de alterar o movimento
da agulha magnética de uma bússola próxima a ele.
• Então, a partir desse momento, os cientistas
perceberam que havia uma relação entre os
fenômenos elétricos e magnéticos e que, portanto,
eles deveriam ser estudados como um só, o
eletromagnetismo.
Imãs
-Conceitos iniciais-
Ímãs naturais: são aqueles que
existem na natureza, não sendo
fabricados pelo homem, como é o
caso da magnetita, uma rocha
vulcânica formada por óxido de
ferro.
Ímãs artificiais: são aqueles
fabricados pelo homem através
do processo de imantação (em
que um corpo sem características
magnéticas se torna um ímã), eles
podem ser fabricados com óxido
de ferro, carbonato de estrôncio e
bário.
Atração por alguns corpos metálicos: os
ímãs possuem a capacidade de atrair ou
ser atraído por alguns corpos metálicos,
como ferro, cobalto, níquel e algumas
ligas metálicas.

Repulsão e atração dos polos magnéticos:


ao aproximar o polo norte de um ímã de
outro polo norte temos a repulsão desses
polos (o mesmo ocorre entre dois polos
sul), já se aproximarmos o polo norte de
um ímã de um polo sul temos a atração
desses polos, como demonstrado na
imagem.
Pela convenção do eletromagnetismo, a orientação das linhas do campo magnético é "saindo" do
polo norte e "entrando" no polo sul.
Domínios
Magnéticos
Quando a maioria dos spins dos
elétrons em um material está
alinhada na mesma direção, o
material exibe propriedades
magnéticas. Contudo, em materiais
ferromagnéticos, como o ferro, o
alinhamento não ocorre em todo o
material de maneira uniforme, mas
em pequenas regiões chamadas
domínios magnéticos.
-ímãs elementares-
Podemos supor que o movimento do
elétron em torno do núcleo atômico se
comporta como uma pequena corrente
elétrica infinitesimal. Graças à essa
corrente é gerado um campo
magnético elementar que respeita uma
certa orientação. Em um ímã, essa
orientação possui uma direção
privilegiada, tornando a peça
imantada.
Em um objeto de metal, uma barra de ferro, por exemplo, que não esteja
magnetizado, os ímãs elementares que comparamos a cada átomo que constitui o
objeto estão orientados de forma variada, como mostra a figura. Por estarem dessa
forma, os campos magnéticos, que cada ímã elementar cria, tendem a se anular
com os outros campos magnéticos dos outros ímãs elementares, resultando assim
em um metal sem qualquer efeito magnético.
Ao colocarmos uma barra metálica dentro de um campo magnético, por exemplo,
no interior de um solenoide, o campo magnético do solenoide atuará sobre cada um
dos ímãs elementares dos átomos, deixando-os orientados como mostra a figura.
Então quando expomos esse metal a um campo magnético, os campos magnéticos
dos átomos juntam-se, deixando-o mais intenso, e o material passa a apresentar
efeitos magnéticos que percebemos ao aproximarmos o metal a pequenos materiais,
que são atraídos.
A desmagnetização consiste na passagem de um
material ferromagnético para um estado de
magnetização nula. Pode conseguir-se a
desmagnetização aquecendo o corpo a uma
temperatura superior ou reduzindo
progressivamente a intensidade máxima de um
campo magnético no qual se encontre situado o
material.

A magnetização (ou imantação) de um material


decorre do ordenamento espacial dos spins de
suas partículas constituintes. Pode conseguir-se
a magnetização expondo o corpo a um campo
magnético externo o que promove um rearranjo
nos spins das partículas.
Inseparabilidade dos polos magnéticos:
um ímã possui regiões chamadas de
polos magnéticos em que seus campos
magnéticos estão mais concentrados.
Esses polos são classificados em polo
norte e polo sul magnético e jamais
podem ser separados, mesmo se o
fragmentarmos a nível microscópico,
ele continuará tendo um polo sul e um
polo norte, como demonstrado na
imagem.
Força Magnética
Força magnética sobre
partículas carregadas

Para corpos de dimensões


desprezíveis, utilizamos a seguinte
equação para calcular a força
magnética: F = q ⋅ v ⋅ B ⋅ sen(θ)
Para que essa força seja medida em
Newtons (N), o módulo da carga
líquida (q) do corpo, ou seja, a carga
em excesso ou falta, deve ser dado em
Coulombs; a velocidade da partícula
(v) em relação ao campo magnético
deve ser dada em m/s; o ângulo (θ)
formado entre a velocidade (v) e o
campo magnético (B), em Tesla (T),
deve ser dado em graus (º). Observe a
figura para entender melhor essa
relação.
Na figura, temos duas partículas
carregadas (em vermelho) deslocando-
se com velocidade V em uma região
onde o campo magnético é constante e
vertical para cima.
O sentido da força magnética depende
da regra da mão esquerda. Além disso,
se ela estiver “saindo” do plano do
papel, usamos um círculo com um
ponto no centro; se ela estiver
“entrando” no plano do papel, usamos
um círculo com um “X” no centro.
Regra da mão esquerda Quando uma carga elétrica é lançada
no interior de um campo magnético,
ela pode sofrer a ação de uma força
conhecida como força magnética de
Lorentz. O sentido é dado pela regra da
mão esquerda: para uma carga
positiva; quando a regra é negativa,
inverte-se o sentido da força.
Campo
Magnético
Campo magnético gerado por
uma corrente elétrica

Quando uma corrente elétrica percorre


um fio condutor retilíneo, um campo
magnético circular forma-se ao longo de
toda a sua extensão.
As linhas de indução desse campo são
concêntricas em relação ao fio.
O seu sentido é determinado pela regra
da mão direita.
Regra da mão direita

O sentido do campo magnético é


dado pela regra da mão direita: o
polegar, apontando no sentido da
corrente elétrica i , e os outros dedos
apontando para o sentido do campo
magnético.
O campo magnético produzido
por uma corrente elétrica,
denotado pelo símbolo B, pode
ser calculado pela fórmula:

B – campo magnético (T)

μ0 – permeabilidade magnética do vácuo


(4π.10 –7 T.m/A)

i – corrente elétrica (A)

R – distância ao fio (m)


Campo magnético de uma espira condutora

Uma espira é um fio condutor


fechado, em formato circular. O
campo magnético produzido na
região central dela pode ser
calculado pela fórmula:
B – campo magnético (T)

μ0 – permeabilidade magnética do vácuo


(4π.10 –7 T.m/A)

i – corrente elétrica (A)

R – distância ao fio (m)


Polos Magnéticos de uma espira condutora
Campo magnético de uma bobina (solenoide)
São formadas por um longo fio condutor enrolado
diversas vezes, tratando-se, portanto, da
combinação de um grande número de espiras.
A fórmula usada para calcular o campo magnético
no interior do solenoide é:
B – campo magnético (T)

μ0 – permeabilidade magnética do vácuo (4π.10 –7


T.m/A)

i – corrente elétrica (A)

N – número de voltas do solenoide

L – comprimento do solenoide
Polos Magnéticos de um solenoide
Força magnética sobre
condutores retilíneos

Se um fio condutor retilíneo, estiver sendo


percorrido por uma corrente elétrica em
uma região onde há campo magnético
externo, ele sofrerá a ação de uma força
magnética.
Força magnética sobre
B → valor da intensidade do condutores retilíneos
campo magnético, em Tesla
(T).

i → valor da corrente elétrica,


Podemos calcular a intensidade
em Amperes (A). dessa força magnética utilizando a
equação F = B ⋅ i ⋅ L ⋅ sen(θ)

L → comprimento do fio, em
metros (m).
O ângulo, nesse caso, é formado entre o
campo magnético e o comprimento do
fio, por isso ele deve ser retilíneo; caso
contrário, teríamos de calcular a força
magnética sobre cada trecho do fio que
apresentasse um ângulo diferente.
Força magnética entre
fios

Quando temos dois fios


condutores paralelos, com
corrente passando por eles
(cargas se movimentando),
teremos a força magnética
entre os fios.
•F é força magnética;

•μ0 é a permeabilidade
magnética, e no vácuo tem o
valor de 4.π.10−7T.m/A;

•L é o comprimento do fio;

•I é a corrente;

•d é a distância entre os fios.


• Se a carga passar no mesmo sentido em ambos os fios, ocorrerá uma força de atração.
• Se a carga passar em sentidos opostos em ambos os fios, ocorrerá uma força de repulsão.
Fluxo
Magnético
Por volta de 1820, Hans
Christian Oersted descobriu que
existe uma relação entre os
fenômenos elétricos e
magnéticos. Acidentalmente,
Oersted observou que a
passagem de corrente elétrica em
um fio condutor podia alterar a
direção de alinhamento de
algumas bússolas que haviam
sido deixadas nas proximidades
do fio.
Em 1831 Faraday realizou
diferentes experimentos, em um
deles descobriu que, quando se
move um ímã em direção a uma
bobina condutora (também
conhecida como solenoide), uma
corrente elétrica percorre-a. Ele
havia descoberto o princípio da
indução eletromagnética.
Indução eletromagnética

Indução eletromagnética é o
fenômeno responsável pelo
surgimento de correntes elétricas
em materiais condutores imersos
em campos magnéticos, quando
sujeitos a mudanças no fluxo de
campo magnético que os
atravessa.
O fluxo magnético (Φ) é uma
grandeza escalar que mede a
quantidade de linhas de campo
magnético (B) que atravessam
uma área fechada (A). Além
disso, o fluxo magnético
depende do ângulo que é
formado entre o campo
magnético e a reta normal (N) na
área A. A fórmula utilizada para
calcular esse fluxo:
fluxo magnético através de uma
superfície de área A.
O fluxo de campo magnético
depende da área A, do campo
magnético B e do ângulo θ.
Lei de
Faraday
Lei da Indução de Faraday:
Quando um campo magnético
variável atravessa uma espira
condutora, uma força
eletromotriz (f.e.m.) é induzida
na espira. Essa f.e.m. é
diretamente proporcional à taxa
de variação do fluxo magnético
através da espira.
Lei de Lenz
Lei de Lenz: A corrente induzida
em um circuito fechado sempre
produz um campo magnético que
se opõe à mudança no campo
magnético que a originou.
Transformadores
Transformadores são
dispositivos usados para abaixar
ou aumentar a tensão e a corrente
elétricas.
Se um transformador abaixa uma
tensão elétrica, ele
automaticamente aumenta a
intensidade da corrente elétrica
de saída e vice-versa, mantendo
sempre constante a potência
transmitida, dada pelo produto
da corrente pela tensão.
Os transformadores consistem em
dois enrolamentos de fios,
primário e secundário, envolvidos
em um núcleo metálico. A
passagem de uma corrente elétrica
alternada no enrolamento primário
induz à formação de uma corrente
elétrica alternada no enrolamento
secundário. A proporção entre as
correntes primária e secundária
depende da relação entre o
número de voltas em cada um dos
enrolamentos.
O enrolamento primário é ligado
diretamente a um gerador de
força eletromotriz alternada
(transformadores não funcionam
com corrente direta), ou seja,
nele, forma-se uma corrente
elétrica de intensidade e sentido
variável, levando à geração de
um campo magnético com as
mesmas características.
Transformador de corrente: tem como principal finalidade abaixar a intensidade da
corrente elétrica, a fim de transmiti-la para redes de transmissão ou para dispositivos
que não suportem correntes elétricas altas.
Transformador de potencial: é o tipo mais comum de transformador, pode abaixar ou
aumentar o potencial elétrico de acordo com a demanda e com o número de
enrolamentos na bobina primária e secundária.
Transformador de distribuição: presente nas centrais de distribuição das usinas
elétricas, é responsável por distribuir a corrente elétrica, para diferentes tipos de
consumidores, por meio das linhas de transmissão.
Transformador de força: opera com altíssimos níveis de potencial elétrico e corrente
elétrica, é usado na geração de energia elétrica, mas também em aplicações que
requeiram muita potência elétrica, como fornos industriais e fornos de indução.

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