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Introdução........................................................................................................................................1
Parte I...............................................................................................................................................2
Parte II...........................................................................................................................................21
Conclusão......................................................................................................................................23
Referências Bibliográficas.............................................................................................................24
Introdução
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Parte I
A teoria da relatividade continua essencialmente restrita aos estudos teóricos, ou aos trabalhos
experimentais extremamente sofisticados. Na área de física aplicada, os efeitos relativísticos,
quando possíveis, apresentam intensidades tão reduzidas que praticamente inviabilizam a
detecção. Portanto, os conceitos da teoria da relatividade ficam um tanto deslocados num
contexto em que se pretende enfocar as aplicações tecnológicas da física moderna.
Na última década do século XIX dois temas de pesquisa despertavam grande interesse. Um era a
tentativa de conciliar a mecânica Newtoniana e a termodinâmica, e o outro tratava-se das
descargas eléctricas nos gases rarefeitos. Trabalhando no primeiro tema, Planck chegou à famosa
fórmula de energia E=hν, na qual surge a constante h, hoje conhecida como constante de Planck.
Os estudos com os gases rarefeitos permitiram, entre outras coisas, a descoberta dos raios X
(Wilhelm Roentgen, 1895), da radioactividade (Henri Becquerel e Madame Curie, 1896-1998) e
do electrão (J.J. Thomson, 1897). Essas três descobertas, ao lado do trabalho de Planck,
desencadearam o processo que originou a física moderna. Já em 1905 Einstein usa as ideias de
Planck para explicar o efeito fotoeléctrico. Entre 1908 e 1911 Ernst Rutherford realiza os
famosos experimentos que lhe permitiram sugerir que o átomo é constituído de um minúsculo
núcleo, de carga positiva, rodeado por electrões, os quais ocupam um espaço várias ordens de
grandeza superior ao ocupado pelo núcleo. Em seguida, por volta de 1913, Niels Bohr propõe o
modelo atómico que leva o seu nome, e que foi capaz de explicar as séries espectroscópicas do
hidrogénio.
O problema, percebido imediatamente, é que o modelo de Bohr é satisfatório apenas para o caso
do átomo de hidrogénio. Uma alternativa razoável só veio à baila por volta de 1926, quando
Erwin Schrödinger desenvolveu a equação que leva seu nome. A proposta de Schrödinger surge
como consequência de alguns resultados experimentais (efeito fotoeléctrico e efeito Compton)
que levaram Louis de Broglie a propor, em 1924, a dualidade partícula-onda, isto é, dependendo
das circunstâncias, um electrão, ou outra partícula, pode se comportar como partícula ou como
onda.
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A evolução da Física no decurso do século XX ficou marcada por duas revoluções. A segunda, a
Relatividade Restrita, iniciada por Einstein em 1905, alterou profundamente os conceitos de
espaço e principalmente de tempo. Mas a primeira, que teve a sua origem no início do século
com o trabalho de Planck sobre a teoria do corpo negro, produziu modificações ainda mais
profundas ao nível de todos os conceitos fundamentais da Física. Trata-se da teoria que
inicialmente se denominou «Mecânica Quântica» e actualmente se denomina Física Quântica.
2.1.Ondas Eletromagnéticas
2.2.Espectro electromagnetico
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2.3.Efeito fotoelectrico
A radiação do corpo negro foi o primeiro fenômeno a ser explicado por meio de um modelo
quântico. No fim do século XIX, ao mesmo tempo que dados sobre a radiação térmica eram
coletados, experimentos demonstraram que a luz incidente sobre determinadas superfícies
metálicas fazia com que estas emitissem elétrons. Este fenômeno, é conhecido como efeito
fotoelétrico e os elétrons emitidos são chamados fotoelétroes.
Como toda descoberta, esta também se deu por acaso quando Heinrich Hertz, em 1887,
investigava a natureza electromagnética da luz. Estudando a produção de descargas eléctricas
entre duas superfícies de metal em potenciais diferentes, ele observou que uma faísca
proveniente de uma superfície gerava uma faísca secundária na outra. Como esta era difícil de
ser visualizada, Hertz construiu uma protecção sobre o sistema para evitar a dispersão da luz. No
entanto, isto causou uma diminuição da faísca secundária. Na sequência dos seus experimentos
ele constatou que o fenómeno não era de natureza electrostática, pois não havia diferença se a
protecção era feita de material condutor ou isolante. Após uma série de experimentos, Hertz,
confirmou o seu palpite de que a luz poderia gerar faíscas. Também chegou à conclusão que o
fenómeno deveria ser devido apenas à luz ultravioleta.
Na altura em que o efeito fotoeléctrico foi descoberto admitia-se que as radiações luminosas
eram de natureza ondulatória, isto é, que a sua propagação se fazia por meio de ondas
caracterizadas por um valor de frequência f.
Procurou-se então descobrir se existiria alguma relação entre a emissão de electrões por uma
superfície metálica e a frequência da luz monocromática incidente, isto é, a radiação incidente
com apenas um único valor de frequência.
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Os resultados experimentais obtidos com a célula fotoeléctrica no final dobséculo XIX e início
do século XX, permitiram tirar conclusões muito importantes que constituem as leis da emissão
fotoeléctrica:
1ª lei - Para uma metal puro, a emissão fotoeléctrica inicia-se e termina instantaneamente e só se
produz se a frequência da radiação monocromática incidente for superior a um dado valor, f0 ,
designado por frequência do limiar fotoeléctrico ou frequência limiar.
2ª lei - O valor da frequência do limiar fotoeléctrico, f0 , varia com o material que constitui a
superfície iluminada e é uma característica deste.
4ª lei - A energia cinética máxima dos electrões emitidos pelo metal do cátodo é independente
da intensidade do feixe luminoso monocromático, incidente no cátodo e cresce com a frequência.
Em 1905, Einstein usou uma proposta apresentada por Planck em 1900, e conseguiu explicar o
efeito fotoeléctrico. O trabalho de Planck referia-se à radiação de corpo negro, e sua proposta
deu início ao que hoje se conhece como teoria quântica.
Um facto importante dessa história ocorreu por volta de 1800, quando o astrónomo inglês Sir
William Herschel estava a observar a decomposição da luz branca ao atravessar um prisma.
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A parte colorida corresponde ao espectro visível. No final do século XIX, várias tentativas foram
feitas para explicar essa curva. Todas essas tentativas baseavam-se nas teorias clássicas da
termodinâmica. Stefan e Boltzmann mostraram que a emissão de energia cresce com a
temperatura. Isto é,
4 4
I t ∴ P=Aeσ T
Em 1900, Max Planck fez uma proposta que ele considerou desesperadora, mas que revelou-se
revolucionária. Ele mostrou que a lei de Rayleigh-Jeans não ajustava a curva espectral em toda a
faixa de comprimentos de onda, porque Rayleigh e Jeans admitiam que os osciladores irradiavam
qualquer quantidade de energia. Ele utilizou a estatística de Boltzmann para obter uma equação
teórica que concordava com os resultados experimentais para todos os comprimentos de onda.
Planck impôs uma restrição, isto é, os osciladores só podiam emitir energia em determinadas
quantidades. Mais precisamente, em quantidades inteiras deh f , onde h passou a ser chamada de
constante de Planck, e f é a frequência da radiação emitida. Esta suposição é hoje conhecida
como quantização da energia. Em notação moderna:
E=h f
Max Planck, em 1900, apresentou a hipótese de que a emissão de energia radiante pela matéria
não se faz de um modo contínuo mas porquantidades discretas, proporcionais à frequência da
respectiva radiação.
A cada uma dessas quantidades chamou quantum de energia. Assim, Einstein, em vez de
considerar a luz incidente como uma onda de frequência f, considerou-a como uma corrente de
corpúsculos, recuperando uma ideia de Newton, os fotões, cada um dos quais de energia E
proporcional à frequência f da onda considerada, e cuja constante de proporcionalidade, h, era a
mesma que Planck deduzira a partir da sua hipótese: E = hf
Quando há emissão fotoeléctrica é por que um fotão de energia hf colide com um electrão da
superfície de um metal, sendo completamente absorvido e, ao desaparecer, é transferida para o
electrão toda a sua energia. Uma parte desta, E0, igual á energia de extracção do metal, é
consumida para arrancar o electrão do átomo e para o afastar da superfície do metal; a restante
energia, hf - E0, aparece como energia cinética do electrão emitido e representa a energia
cinética máxima com que um fotoelectrão, supondo-o inicialmente em repouso, pode abandonar
a superfície do metal. Assim, segundo Einstein, podemos escrever: hf - Eo = ½ m v2máx.
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Procedimentos com raios X modificados podem ser usados para examinar tecidos mais moles,
como os pulmões, os vasos sanguíneos ou os intestinos.
4.1.Raios X
Raios X são basicamente o mesmo que os raios de luz visíveis. Ambos são formas de ondas de
energia electromagnética carregadas por partículas chamadas fotões. A diferença entre raios X e
raios de luz visível é a energia dos fotões individualmente. Isto também é chamado de
comprimento de onda dos raios.
Os nossos olhos são sensíveis ao comprimento de onda da luz visível, mas não ao comprimento
de onda mais curto, das ondas de maior energia dos raios X ou ao comprimento de onda mais
longo de menor energia das ondas de rádio.
Os fótons da luz visível e os dos raios X são produzidos pelo movimento dos electrões nos
átomos. Os eletrões ocupam diferentes níveis de energia diferentes ou orbitais, ao redor do
núcleo do átomo. Quando um elétron passa para orbital menor precisa liberar energia, e ela é
liberada na forma de um fotão. A energia do fotão depende do quanto o electrão decaiu entre os
orbita.
4.3.Produção de Raios X
Raios X podem ser produzidos quando elétrons são acelerados em direção a um alvo metálico. O
choque do feixe elétrons (que saem do catodo com energia da ordem de 30 Kev) com o anodo
(alvo) produz dois tipos de raios X. Um deles constitui o espectro contínuo, e resulta da
desaceleração do elétron durante a penetração no anodo.
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4.4.Difracção dos raios- X pelos cristais
A natureza ondulatória dos raios X chegou em 1912, quando o físico alemão Max Von Laue
(1879-1960) teve a ideia de tentar a difracção dos raios X pelos cristais.
Quando um feixe de raios X, muito estreito, atravessa uma lâmina delgada de um cristal e atinge
uma placa fotográfica, P, observa-se, na zona central da placa, um ponto enegrecido que indica o
local onde o feixe directo de raios X incidiu, e também outros pontos, menos enegrecidos, que
indicam que o feixe de raios X sofreu difracção através do cristal
Assim, quando uma onda electromagnética plana, que forma um feixe paralelo de raios X, incide
sobre um cristal, penetra nele profundamente. Cada entidade corpuscular (ião, átomo ou
molécula) atingida pela onda incidente, funciona como uma fonte de raios X e produz uma onda
difractada esférica (onda secundária).
O feixe difractado resulta da sobreposição do conjunto destas ondas secundárias, e a sua direcção
é a sua direcção em que todas elas estão em concordância de fase.
O feixe de raios X pode ser considerado como um “chuveiro” de fótons distribuídos de modo
aleatório. Os raios X possuem propriedades que os tornam extremamente úteis:
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Enegrecem filme fotográfico;
Provocam luminescência em determinados sais metálicos;
São radiação electromagnética, portanto não são defletidos por campos elétricos ou
magnéticos pois não tem carga;
Tornam-se “duros” (mais penetrantes) após passarem por materiais absorvedores;
Produzem radiação secundária (espalhada) ao atravessar um corpo
4.6.Espectros de raios X
Para analisar um feixe de raios X que contenha radiações de diferentes frequências recorre-se a
um cristal como rede de difracção, provocando a reflexão desse feixe nos planos reticulares
paralelos à face do cristal exposta aos raios X.
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4.7.Aplicação dos raios- X
Assim, num alvo fluorescente (radioscopia) ou numa placa fotográfica (radiografia), podem ser
detectadas fracturas ósseas, alterações dentárias, ou podem ser localizados corpos estranhos.
Para se detectarem lesões orgânicas no aparelho digestivo e no aparelho urinário, o paciente tem
de receber "produtos de contraste" que contenham compostos de elementos de números atómicos
elevados, os quais tornam opaco o órgão que se quer radiografar, uma vez que possuem elevado
poder absorvente.
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Algumas vezes é possível a destruição de tumores cancerosos pela acção, convenientemente
doseada, dos raios X (radioterapia), utilizando raios X duros, isto é, de elevada energia, que
atravessam os tecidos superficiais sem provocar queimaduras de pele (radiodermites) e vão
destruir os tecidos cancerosos profundos.
Em metalurgia utilizam-se as diferenças de absorção dos raios X pelas diferentes partes de uma
peça metálica para detectar, por exemplo, imperfeições nas proximidades de uma soldadura,
bolhas de ar nos metais fundidos, ou outros defeitos.
O estudo da difracção dos raios X por cristais, através das figuras de Laue, permite determinar a
repartição, no espaço, dos planos reticulares nesses cristais e pode, portanto, dar informações
sobre a sua estrutura.
4.8.Efeito Compton
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5.Radiacao térmica
5.1.Espectros da Radiação
O órgão dispersor, que é um prisma, está contido na caixa c. A luz, objecto de análise, penetra na
fenda, f, do colimador C, e é observada através da luneta L. Através desta pode ser
simultaneamente observada a imagem de uma escala existente em E, iluminada, e que serve para
localizar, no espectro, as diferentes riscas observadas. Os espectros observados nos
espectroscópios podem ser fotografados. Os espectroscópios preparados para esse efeito
designam-se por espectrógrafos e os respectivos registos chamam-se espectrogramas.
A imagem resultante da dispersão chama-se espectro luminoso e não se apresenta igual para
todas as substâncias e radiações analisadas. os espectros de sólidos e líquidos incandescentes
apresentam-se como espectros contínuos, espectros em que a parte visível dos espectros obtidos
a partir da luz emitida se apresenta como uma faixa contínua, que pode estender-se do vermelho
ao violeta, não apresentam descontinuidades.
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elemento no estado atómico ou substância, ou se estamos a receber o espectro obtido aquando da
passagem de radiação branca do Sol por uma amostra do elemento no estado atómico ou
substância em estudo.
Só nos costumamos referir à zona visível do espectro, pois é nela que se incluem as radiações
para as quais possuímos a capacidade de traduzir a sua recepção por sensações específicas a que
chamamos cores. A constituição do olho humano permite distinguir a sucessão de radiações.
Cujas frequências se situam entre 4,0 x 1014 Hz (extremo vermelho) e 7,0x 1014 Hz (extremo
violeta).
Segundo a Teoria Corpuscular da Luz de Isaac Newton, a luz era constituída por corpúsculos
(pequenos corpos) que se deslocava em linha recta com grande velocidade. Esta teoria explicava
a propagação rectilínea, a reflexão e a refracção.
Refracção da luz - É a mudança de direcção que a luz sofre aoultrapassar o limite que separa
dois meios transparentes de densidadesdiferentes, em que os raios sofrem um desvio. A refracção
dá-se porque a luz desloca-se a diferentes velocidades consoante os materiais.
Em 1801, Thomas Young veio a contrariar a Teoria Corpuscular com a sua experiência sobre a
interferência da luz.
Em 1817 Auguste Jean Fresnel elaborou um estudo sobre a difracção da luz e os resultados da
sua experiência apoiam a Teoria Ondulatória.
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que chegam a um determinado ponto seja constante, para que, nesse ponto, vejamos sempre uma
zona clara, uma escura ou uma zona de luminosidade intermediário.
Difracção da luz - Um raio de luz espalha-se quando passa através de uma fenda estreita ou ao
passarem pelas arestas de um objecto. Quanto mais estreita for a fenda, mais largo é o leque de
luz.
O corpo Negro
Um corpo negro é um sistema ideal que absorve toda a radiação que nele incide. Na prática ele
pode ser materializado por uma cavidade com abertura muita pequena, como por exemplo, os
fornos de uma indústria siderúrgica. As características da radiação desta cavidade dependem
somente da temperatura das paredes do radiador.
6.1.Lei de Stefan-Boltzmann
Com a realização de experimentos com o corpo negro constatou-se que a radiância da cavidade
(u) varia com a quarta potência da temperatura do radiador e que a radiação é tanto maior quanto
mais quente for o corpo.
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U =σ T
6.2.Lei de Wien
−3
b max=2 , 9∗1 0
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7.Difracção
Quando um feixe luminoso atravessa um orifício, se as dimensões deste forem da mesma ordem
de grandeza do comprimento de onda, o feixe alarga e vai também para os lados, ocorre
difracção
A verificação experimental da sua existência, feita em 1801 por Thomas Young, fez abandonar a
antiga teoria corpuscular da luz de Newton em favor da teoria ondulatória. Com efeito, a
interferência é fácil de explicar com ondas.
A zona clara central está à mesma distância de ambos os orifícios e,portanto, as duas ondas aí
interferem construtivamente, as cristas das duas ondas chegam ao mesmo tempo e reforçam-se.
Mas, um pouco mais à direita ou à esquerda, uma das ondas tem que percorrer uma distância
ligeiramente maior do que a outra e esta pequena diferença fazcom que à crista da primeira onda
se sobreponha agora a cava da segunda, logo as duas ondas anulam-se e fica escura.
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metal. Essa teoria de Einstein sugere, portanto, que a luz ou outra forma de energia radiante é
composta de “partículas” de energia, os fótons.
Existe uma freqüência mínima (f0) chamada freqüência de corte para a qual o elétron escapará
se a energia que ele receber do fóton (hf0) for igual à energia mínima.
θ
f=
h
8.Princípio da Incerteza
Werner Heisenberg, em 1925, pôs em relevo a fluidez da posição de uma partícula, pelo facto de
serem de probabilidade as leis que regulam o seu movimento, estabelecendo assim o chamado
Princípio de Incerteza que afirma a impossibilidade de se conhecer, simultaneamente, a posição e
a velocidade de uma partícula em movimento.
A própria tentativa de medição dessas grandezas é, por si só, uma intervenção no status quo da
partícula, isto é, motivo de alteração dos valores que se pretendem medir.
Um caso concreto:
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Se existisse a possibilidade de medir a posição de um electrão recorrendo a um microscópio, ter-
se-ia que utilizar, na observação, uma radiação de pequeno comprimento de onda a fim de ver
com boa definição a posição da partícula.
Contudo, uma radiação de pequeno comprimento de onda é uma radiação de elevada frequência
e, consequentemente, possui fotões de elevada energia e, quando estes interactuassem com o
electrão, modificar-lhe-iam a sua velocidade.
O que a teoria mostra é que não podemos ter simultaneamente ambos arbitrariamente
pequenos.
Modelos atômicos
De acordo com o modelo atómico proposto por Demócrito e Leucippus (~450 A.C.) (baseado
apenas na intuição e na lógica), os átomos eram apenas uma esfera pequena, dura e indestrutível.
Átomo=indivisível
Dalton resgatou este modelo em 1807, e propôs que toda a matéria era composta por pequenos
corpúsculos, que não se subdividem – os átomos.
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Modelo Atómico de Rutherford
Rutherford propôs então que o átomo era uma estrutura praticamente vazia, e não uma esfera
maciça e deveria ter um caroço positivamente carregado (núcleo) cercado pelos electrões
negativos. Geiger and Marsden confirmaram esta ideia em 1913. O átomo seria um sistema
semelhante ao sistema solar: Modelo Planetá
O Modelo Planetário
Segunda – este modelo não consegue explicar como o electrão se mantém em torno do núcleo;
de acordo com a teoria electromagnética, uma carga eléctrica acelerada irradia energia (radiação
electromagnética), e como o electrão tem aceleração centrípeta perderia energia acabando por
cair sobre o núcleo, destruindo o átomo.
Modelo de Bohr
Em 1913 Bohr aperfeiçoou o modelo atómico de Rutherford . O modelo do átomo proposto por
Bohr não é inteiramente correcto nem representa a visão atual que os físicos possuem sobre o
interior da matéria.
No entanto, ele tem vários aspectos que são aproximadamente correctos, é mais fácil de ser
entendido e é plenamente satisfatório para uma grande parte da nossa discussão.
No modelo atómico proposto por Bohr partículas chamadas neutrões e protões ocupam uma
região central, densa, do átomo chamada núcleo atómico. Em torno deste núcleo outras
partículas, os electrões, descrevem órbitas. A atracção eléctrica entre os protões e os electrões é
um dos processos que dá estabilidade ao átomo, mantendo-o unido.
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Função de Onda e Densidade de Probabilidade
O movimento de uma partícula atómica numa determinada direcção, a do eixo x por exemplo, é
descrito pela função φ(t , x)
Equação de Schrödinger
As ondas associadas às partículas também satisfazem uma equação de onda. A equação de onda
para partículas materiais é diferente da associada a fótons, porque as partículas materiais têm
energia de repouso diferente de zero. A equação de onda correta foi desenvolvida por
Schrödinger, em 1926. Na análise do comportamento de um sistema quântico, o método consiste
em determinar uma solução para esta equação e, depois, aplicar as condições de contorno
apropriadas à solução. Este processo gera as funções de onda permitidas e os níveis de energia
do sistema considerado. A manipulação adequada da função de onda permite o cálculo de todas
as características mensuráveis do sistema.
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Parte II
1.Dados
A¿ π ∙ ( )
d 2
2
−8 2 4
; σ =5,67 ∙10 w/(m K )
Fórmula: P=σAe T 4
P
e= 4
∴ A=π ∙ r 2 , A=19,652∙ 10−4
σA T
800
e= ∴ e=5,41
5,67 ∙10 ∙ 19,652∙ 10−4 ∙ 10734
−8
2.Dados
10 8 m
λ=0,413 ∙10−6 m;U=1,0V ; c=3 ∙ ; h=6,625 ∙10−34 j . s
s
c hc
a) φ=h f , f = , φ=
λ λ
3.De acordo com a teoria formulada em 1900, pelo físico Alemão Max Planck, a matéria emite
ou absorve energia electromagnética de maneira Descontinua emitindo ou absorvendo Fotões
cuja energia e proporcional a Frequência da radiação electromagnética envolvida nessa troca de
energia.
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5.Dados
−15
h=4,15 ∙ 10 ; Niveis de energias : E1 ¿−13,6 ; E 2=−3,4
∆E
f= ,
h
|E1 −E2|
f=
h
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Conclusão
Apos feito o trabalho conclui-se que a Física Quântica é a teoria fundamental que descreve os
fenômenos em escala microscópica. Como essa teoria se baseia em resultados experimentais
derivados de eventos que, em sua grande maioria, estão além do alcance dos sentidos humanos,
não é de surpreender que ela contenha conceitos e idéias estranhas à experiência cotidiana. Um
desses conceitos é o de dualidade ondapartícula. O elétron, por exemplo, deve ser considerado
como partícula, no experimento de Thomson, que permite determinar sua razão carga/massa, e
como onda, no experimento de Davisson e Germer, que permite detectar seus efeitos de difração
e interferência. Os conceitos de partícula e onda provêm da intuição que os seres humanos
desenvolveram ao longo do tempo, pela experiência cotidiana com o mundo dos fenômenos
físicos em escala macroscópica. Segundo essa intuição, uma partícula se comporta como um
projétil. Ela pode ser localizada num ponto do espaço, pode ser desviada e perde ou ganha
energia, num certo ponto do espaço, pela colisão com outra partícula e não pode exibir qualquer
efeito de interferência ou difração. Uma onda se comporta como a perturbação periódica na
superfície da água. O seu conteúdo energético está distribuído de modo contínuo no espaço e no
tempo e ela não pode ser localizada num ponto do espaço. Uma onda pode ser difratada e, ao
cruzar com outra onda, não é desviada, mas exibe efeitos da interferência.
A Física Clássica incorpora essa intuição humana, de modo que os conceitos de partícula e onda
são considerados como sendo mutuamente exclusivos. Em termos gerais, a estranheza dos
conceitos quânticos, como o de dualidade onda-partícula, deriva do fato de utilizarmos, na
descrição dos fenômenos em escala microscópica, apesar de tudo, certo número de conceitos que
se revelaram apropriados para a descrição dos fenômenos em escala macroscópica.
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Referências Bibliográficas
ALOSON, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. Edgard Blücher, vol. II, 2003.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J., Fundamentos de Física. 8a. Edição LTC, 2008.
SEARS, F; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A., Física IV: ótica e física
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