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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CAMPUS PROFESSOR ALBERTO CARVALHO


DEPARTAMENTO DE FÍSICA

KARLYSSON JOSÉ DE ANDRADE MACHADO

ESPECTRO DO HIDROGÊNIO

PROFESSOR: Dr. JOSÉ GERIVALDO DOS SANTOS DUQUE

ITABAIANA–SE
Abril de 2024
Sumário
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................4
2. OBJETIVO..............................................................................................................................6
3. MATERIAIS UTILIZADOS........................................................................................................6
4. METODOLOGIA.....................................................................................................................7
5. RESULTADOS.........................................................................................................................8
6. DISCUSSÃO.........................................................................................................................10
7. CONCLUSÃO........................................................................................................................14
8. REFERÊNCIAS......................................................................................................................14

2
RESUMO

Neste presente trabalho foi estudado e analisado o experimento do espectro de


hidrogênio. A análise consiste na observação da autenticidade dos valores apresentados
na Literatura do espectro obtido pela emissão de hidrogênio obtidos através da série de
Bohr e da série de Balmer, contranpondo com os valores obtidos via experimental,
adquirindo a constante de Rydberg. Com isso, foi notado a aproximação dos
comprimentos de onda obtidos experimentalmente com os indicados na literatura, como
também a semelhança entre os valores das constantes de Rydberg teórica e
experimental.

3
1. INTRODUÇÃO
Durante o corrente ano de 1886-87, Hertz fez experimentaçoes as quais
apresentavam a evidência de ondas eletromagnéticas. Para as suas produções, o mesmo
gerava descargas no intervalo de dois eletrodos. Em pequenas situações, o cientista
observou que, quando a luz recaida sobre o catodo, o choque se itensificava. Hertz tinha
descoberto, nesta situação, o efeito fotoelétrico, fenômeno físico o qual infere uma
emissão de raios catódicos (elétrons), sendo esta ocorrida devido a presença de radiação
luminosa [1].
Disso, ao considerar a essência eletromagnética da luz – esta sendo
concretizada na mesma era, novamente destancando os trabalhos de Hertz, não era
espantoso que fosse possível provocar a retirada de elétrons dos materiais. Um campo
eletromagnético oscilante aplica uma força também oscilante sobre as partículas
carregadas que constituem o material, e se a força for suficientemente intensa e atuar
durante um tempo suficiente, ela poderá realizar sobre as cargas um trabalho suficiente
para liberá-las do material [2].
Outrora em 1903, Lenard analisou o fenômeno físico aqui estudado usando
uma fonte de radiação luminosa um segmento de carbono. Ao provocar variações na
quantidade da luz numa escada de 1000, constatou que a energia dos elétrons retirados
não dependiam da intensidade da radiação luminosa. Já no corrente ano de 1904,
Schweidler mostrou que a energia do elétron era proporcional à freqüência da luz. [3]
Observe a Figura 01, representando o experimento de Lenard.

Figura 1: Experimento de Lenard.

E, ao partir da Física Clássica Ondulatória, o efeito fotoelétrico detém algumas situações


que não podem ser explanadas. Analisando o fato físico em detalhe, as características do
efeito fotoelétrico, na sua essência, se contrapõem as previsões da teoria puramente
ondulatória da radiação eletromagnética. As características principais do efeito
fotoelétrico que não podem ser explicadas pela teoria ondulatória clássica são as
seguintes:[4]
 A energia cinética máxima dos elétrons emitidos pela superfície de um
4
material, provocado pela atuação de uma radiação luminosa monocromática
é independente da intensidade da luz. Todavia, a energia dos fotoelétrons
ejetados depende essencialmente freqüência da radiação incidente.
(Questão 1);
 Para a radiação eletromagnética evidencia-se uma frequência de corte,
abaixo da qual não ocorre efeito fotoelétrico. A freqüência de corte é
inerente ao material que pertence a superfície emissora de radiação.
(Questão 2);
 Não é possível detectar experimentalmente nenhum atraso entre o instante
em que a luz começa a incidir sobre a superfície e o início da emissão de
fotoelétrons). [5] (Questão 3).
Em seguida, no corrente ano de 1905, Einstein sugeriu e formalizou uma nova
conjectura para a luz, manuseando o efeito fotoelétrico para evidenciar se suas
suposições estavam, de fato, corroboradas. [6] Segundo o mesmo, a radiação
eletromagnética ( a “luz”) poderia ser tratada como um fluxo de “quanta de luz”,
posteriormente denominado fotóns. [7]
Todos os fótons presentes num mesmo feixe de luz, sendo este monocromático
possui a mesma a mesma quantidade energética devido ao fato que a energia do fóton ε
é dependente da frequência de luz, [8]

ε =hν (1)

E, ao observar do ponto de vista da análise da energia, para que um elétron seja


retirado da parte mais externa de um determinado condutor, o mesmo deve transpor uma
barreira energética de cunho potencial. A quantidade de energia necessária para um
elétron ser removido de uma superfície metálica é definida por W, denominada de
função trabalho. Por assim dizer, quando um elétron absorve um fóton de energia ε =hν
, sua energia cinética fora da superfície será: [9]

K=hν−W (2)

E, tomando início deste equacionamento, pode-se apontar que o valor de W


varia entre os elétrons. Destes, alguns estão mais firmemente ligados ao material do que
outros. Logo, o valor mínimo de W será denotado por W0. Obviamente, este trabalho
mínimo leva à máxima energia cinética do elétron emitido [10]. Equacionando, temos

K max =hν−W 0 (3)

Ao confeccionar um gráfico da energia cinética em função da frequência pode-


se observar que o coeficiente angular da reta é numericamente igual a constante de
Planck. No caso mínimo, tem-se que a energia cinética tende a zero, então pode-se
encontrar a frequência de corte (v0) do material [11]. Com isso, é obtido a equação 4, a
seguir. A seguir, é apresentado o Gráfico 1, sendo uma curva da Energia Cinética
Máxima pela frequência de corte v0.

W0
ν 0= (4)
h

5
Gráfico 1: Energia Cinética Máxima Versus Frequência.

Melhorar esse gráfico!!!!!

E, ao considerar a equação 3, pode-se denotar ainda que, citando que a função


trabalho é uma energia potencial, sendo esta de um elétron, demonstrada na Equação 5,
é possivel obter o valor de V0, denominado de Potencial de corte.

K max =e V 0 (5) → Inserindo (5) em (3), obtêm-


se:
e V 0=hν−W 0

hv W 0
V 0= − (6)
e e

Com esses esclarecimentos, as questões citadas nas páginas 4 e 5, Einstein


pôde solucionar os questionamentos que a Física Ondulatória Clássica não conseguia
responder. Segue abaixo as respostas de Einstein sobre tais quesitos:
 Resposta à Questão 1: Foi evidenciado com esse equacionamento, visto que a
equação 1 cita que a energia depende unica e exclusivamente da frequência da radiação
incidente;
 Resposta à Questão 2: Foi evidenciado com esse equacionamento, visto que a
equação 4 cita que, ao zerar a energia cinética, é possível obter uma frequência de corte,
sendo esta mínima o suficiente para que ocorra o efeito fotoelétrico;
 Resposta à Questão 3: Como a ejeção se dá na proporção de 1 fóton para 1
elétron, considerando a equação 1 e a propositura de Einstein, a qual cita os “pacotes de
Energia”, não existe tempo de atraso para que se inicie o fenômeno do efeito fotoelétrico.
Todas essas observações, equacionamentos e teorias foram experimentadas em
laboratório, obtidos dados destes experimentos, e estes discutidos e analisados nos
tópicos a seguir.

2. OBJETIVO
 Observar se ao aumentar a intensidade da radiação ocorre o aumento da
corrente fotoelétrica;

6
 Realizar o experimento de efeito fotoelétrico, a fim de obter o potencial
de corte para diferentes radiações luminosas;
 Observar se existe um atraso de tempo entre a incidência da radiação e o
início do fenômeno físico citado;
 Observar experimentalmente e analiticamente se o potencial de corte é
independente da Intesidade da radiação incidente. Aqui tem que colocar
objetivo, e não citar o que foi observado ou vai observar no
experimento!!!!

3. MATERIAIS UTILIZADOS
 1 Aparato que permite obter os potenciais de corte para diferentes
radiações e diferentes itensidades de radiação;
 2 Multímetros digitais capaz de medir corrente em 𝜇𝐴 e a tensão e
V;
 Diodos emissores de luz (LED), com encapsulamento de 10mm,
de cores amarela, vermelha, azul e verde;
 Chave para manuseio de retirada ou inserção de LEDs no aparto
experimental;
 Cabos diversos.

4. METODOLOGIA
Inicialmente, seguindo o roteiro experimental apresentado no Trabalho de
Conclusão de Curso do Aluno João Marcos Bispo da Cruz [12], foi analisado o aparato
experimental a fim de obter o entendimento de conexão dos cabos e múltimetros, e
como efetuar o correto funcionamento do experimento. Na Figura 2, a seguir, é
apresentado o equipamento base do experimento.

Figura 2: Aparato Base para o Experimento em questão.

7
Nesta figura anterior, é possivel identificar alguns componentes do aparato base,
considerando a parte de baixo do equipamento (a parte negra). Dentre eles, da esquerda
para a direita:
 Potenciômetro, responsável por variar a tensão aplicada sobre os emissores
de luz;
 Chave on/off, responsável por permitir ou não a alimentação elétrica de todo
o aparato;
 Interruptores dos LED’s, responsáveis por permitir ou não a alimentação dos
LED’s, fazendo com que os mesmos emitam ou não radiação luminosa;
Na parte superior da Figura 2, temos, da esquerda para a direita, é apresentado:
 Célula fotoelétrica, a qual permite a ocorrência do fenômeno estudado;
 Circuito dos LEDs, onde se faz presente toda a configuração elétrica para o
correto funcionamento dos mesmos.
Este potenciômetro permite que o aparato aplique um leque de tensão entre
+18V a – 9V. Considerando esta parte inferior do aparato, deve-se analisar os outros
lados desta parte. Dentre estes lados, destacam-se os que possuem as entradas dos
multimétros, os quais tem a função de medir a tensão aplicada nos LED’s e a Corrente
Elétrica, esta em 𝜇𝐴. Na Figura 3, a seguir, estão demonstradas, da esquerda para a
direita, as entradas dos cabos do Voltímetro, do Amperímetro, e da alimentação elétrica
do Aparato.

Figura 3: Outro lado do aparato, com as entradas de Voltímetro, Amperímetro e alimentação do equipamento.

Demonstrado o aparato experimental, foram feitas todas as conexões entre os


medidores, voltímetro, este em escala de Volts (V) e amperímetro, este em escala de
8
Microampere (𝜇𝐴). Em seguida, foi ligada a chave on/off, para a alimentação de todo o
aparato, sendo esta aplicada entre a placa metálica e o coletor, todavia inicialmente, foi
deixada a tensão em 0V.
Dando continuidade, foi feita a calibração do brilho dos LED’s, através dos trimpots
(Potênciômetros de menor porte) presentes na placa de circuito dos LED’s. A configuração
dos LED’s em relação as suas respectivas chaves de acionamento e seus trimpots
equivalentes estão apresentados na Figura 4, a seguir. Para a efetiva calibração, foi colocada
com o ajuste do potenciômetro uma tensão de 18V, com os dois LED’s acionados e em
brilho máximo, foi obtido o valor desta corrente elétrica.
Dando continuidade, foi desligado o LED inferior, mantendo o LED superior
acionado, e novamente foi medido a corrente elétrica. Em sequência, a fim de
diminuir o valor da corrente do LED acionado, foi feita a rotação no seu trimpot
correspondente, no sentido anti-horário, num movimento de aproximadamente uma volta e
meia. Este procedimento foi repetido, só que desta vez acionando o LED inferior, e
desligando o superior, sendo também medidos seus respectivos valores de corrente.

Figura 4: Detalhes da Placa de Circuito dos LED's.

9
Dando continuidade, foi desligado o LED inferior, mantendo o LED superior
acionado, e novamente foi medido a corrente elétrica. Em sequência, a fim de
diminuir o valor da corrente do LED acionado, foi feita a rotação no seu trimpot
correspondente, no sentido anti-horário, num movimento de aproximadamente uma volta e
meia. Este procedimento foi repetido, só que desta vez acionando o LED inferior, e
desligando o superior, sendo também medidos seus respectivos valores de corrente.
Prosseguindo, a partir de agora, foi feitas as obtenções dos valores de tensão e
corrente, considerando a faixa de tensão permitida pelo aparato, que vai de +18V a -9V,
inicialmente com dois LED’s de uma radiação acionado, até averiguar o valor de potencial o
qual zera a corrente elétrica medida. Logo após, para a mesma radiação, foram repetidas as
mesmas medidas, só que para apenas de um dos LED’s acionados.
Vale ressaltar que para estes procedimentos tenham resultados satisfatórios, deve-se
ter cuidado para que a cada vez que se for se aproximando do valor do potencial de corte da
radiação analisada, deve-se possuir uma leve variação de V. Em outras palavas, assim que
for se aproximando do valor do potencial de corte nominal da cor dos LED’s atuantes no
experimento, diminuir o ∆V.

5. RESULTADOS
Nas tabelas 1 a 4, estam apresentadas os valores de tensão, esta grandeza em V,
com sua incerteza instrumental de ± 0,01V, e corrente, medida em 𝜇𝐴, com sua
incerteza instrumental de ±0,01 𝜇𝐴, para as respectivas radiações, Azul, Vermelho,
Amarelo e Verde, com as Colunas de 2 LED’s acionados e 1 LED acionado.

Tabela 1: Medidas de Tensão e Corrente para 2 LED's e 1 LED, sendo de radiação azul.

Radiação
Azul
2 LED's 1 LED's
Tensão (V) Corrente (𝜇𝐴) Tensão (V) Corrente (𝜇𝐴)
18 154,94 18 125,1
17 150,43 17 121,61
16 143,45 16 116,78
15 134,44 15 111,12
14 125,6 14 104,94
13 117,05 13 98,07
12 107,93 12 90,58
11 99,29 11 83,25
10 90,36 10 76
9 82,01 9 68,94
8 73,63 8 62,2
7 65,27 7 55,18
6 56,72 6 48,05
5 48,22 5 40,74
4 39,98 4 33,75
10
3 31,93 3 26,66
2 23,84 2 19,5
1 15,35 1 12,37
0,8 13,55 0,8 11,23
0,6 11,88 0,6 9,89
0,4 10,3 0,4 8,54
0,2 8,63 0,2 7,22
0 7,1 0 5,97
-0,2 5,59 -0,2 4,77
-0,4 4,17 -0,4 3,6
-0,6 2,84 -0,6 2,47
-1 0,64 -1 0,65
-1,05 0,39 -1,05 0,46
-1,1 0,24 -1,1 0,34
-1,12 0,17 -1,12 0,29
-1,14 0,09 -1,14 0,24
-1,16 0,05 -1,16 0,2
-1,18 0 -1,18 0,14
-1,2 0,1
-1,22 0,06
-1,24 0,05

Tabela 2: Medidas de Tensão e Corrente para 2 LED's e 1 LED, sendo de radiação Vermelha.

Radiação
Vermelho
2 LED's 1 LED's
Tensão (V) Corrente (𝜇𝐴) Tensão (V) Corrente (𝜇𝐴)
18 3,46 18 3,1
17 3,51 17 3,1
16 3,49 16 3,09
15 3,48 15 3,07
14 3,44 14 3,05
13 3,41 13 3,01
12 3,38 12 2,96
11 3,33 11 2,92
10 3,28 10 2,9
9 3,22 9 2,87
8 3,16 8 2,82
7 3,09 7 2,76
6 3,01 6 2,7
5 2,92 5 2,61
4 2,83 4 2,52
3 2,68 3 2,36
2 2,32 2 2,04
1 1,49 1 1,29
0,8 1,29 0,8 1,11
11
0,6 1,04 0,6 0,94
0,4 0,83 0,4 0,73
0,3 0,71 0,3 0,65
0,2 0,61 0,2 0,56
0,1 0,5 0,1 0,47
0 0,39 0 0,37
-0,1 0,27 -0,1 0,29
-0,15 0,24 -0,15 0,26
-0,2 0,2 -0,2 0,23
-0,25 0,16 -0,25 0,18
-0,3 0,11 -0,3 0,15
-0,31 0,1 -0,31 0,14
-0,32 0,09 -0,32 0,13
-0,33 0,09 -0,33 0,13
-0,34 0,08 -0,34 0,12
-0,35 0,06 -0,35 0,11
-0,36 0,06 -0,36 0,09
-0,37 0,05 -0,37 0,09
-0,38 0,04 -0,38 0,08
-0,39 0,03 -0,39 0,07
-0,4 0,03 -0,4 0,07
-0,41 0,01 -0,41 0,06
-0,42 0 -0,42 0,05
-0,43 0,04
-0,44 0,05
-0,45 0,03
-0,46 0,03
-0,47 0,03
-0,48 0,03
-0,49 0,01
-0,5 0

Tabela 3: Medidas de Tensão e Corrente para 2 LED's e 1 LED, sendo de radiação Amarela.

Radiação
Amarelo
2 LED's 1 LED's
Tensão (V) Corrente (𝜇𝐴) Tensão (V) Corrente (𝜇𝐴)
18 5,15 18 5,12
17 5,14 17 4,19
16 5,13 16 4,2
15 5,11 15 4,2
14 5,09 14 4,19
13 5,06 13 4,16
12 5,01 12 4,13

12
11 4,94 11 4,08
10 4,85 10 4,02
9 4,76 9 3,93
8 4,64 8 3,82
7 4,53 7 3,72
6 4,42 6 3,63
5 4,27 5 3,53
4 4,08 4 3,38
3 3,81 3 3,16
2 3,22 2 2,72
1 2,04 1 1,75
0,8 1,75 0,8 1,5
0,6 1,45 0,6 1,24
0,4 1,13 0,4 0,98
0,3 0,98 0,3 0,86
0,2 0,85 0,2 0,72
0,1 0,7 0,1 0,61
0 0,54 0 0,48
-0,1 0,41 -0,1 0,35
-0,15 0,36 -0,15 0,29
-0,2 0,27 -0,2 0,25
-0,25 0,23 -0,25 0,2
-0,3 0,17 -0,3 0,15
-0,35 0,12 -0,35 0,1
-0,4 0,08 -0,4 0,06
-0,42 0,07 -0,42 0,06
-0,43 0,05 -0,43 0,05
-0,44 0,04 -0,44 0,04
-0,5 0 -0,45 0,03
-0,46 0,03
-0,47 0,03
-0,48 0,01
-0,49 0,03
-0,5 0,01
-0,51 0

Tabela 4: Medidas de Tensão e Corrente para 2 LED's e 1 LED, sendo de radiação Verde.

Radiação
Verde
2 LED's 1 LED's
Tensão (V) Corrente (𝜇𝐴) Tensão (V) Corrente (𝜇𝐴)
18 35,56 18 58,68
17 38,24 17 58,63
16 38,16 16 58,46

13
15 37,94 15 58,12
14 37,6 14 57,6
13 37,18 13 56,94
12 36,67 12 56,17
11 36,12 11 55,27
10 35,52 10 54,16
9 34,85 9 52,78
8 33,68 8 50,13
7 31,44 7 45,64
6 28,41 6 40,17
5 24,48 5 34,11
4 20,1 4 27,57
3 15,69 3 21,18
2 10,94 2 14,8
1 6,25 1 8,32
0,8 5,34 0,8 7,17
0,6 4,46 0,6 5,95
0,4 3,65 0,4 4,88
0,3 3,25 0,3 4,36
0,2 2,88 0,2 3,86
0,1 2,52 0,1 3,37
0 2,16 0 2,87
-0,05 1,94 -0,05 2,37
-0,15 1,64 -0,15 2,17
-0,2 1,47 -0,2 1,95
-0,25 1,32 -0,25 1,74
-0,3 1,17 -0,3 1,53
-0,35 1,01 -0,35 1,31
-0,4 0,87 -0,4 1,11
-0,42 0,81 -0,42 1,06
-0,44 0,76 -0,44 0,98
-0,45 0,74 -0,45 0,93
-0,46 0,71 -0,46 0,91
-0,47 0,68 -0,47 0,86
-0,5 0,61 -0,48 0,82
-0,55 0,47 -0,49 0,8
-0,6 0,34 -0,5 0,79
-0,65 0,26 -0,51 0,73
-0,7 0,17 -0,55 0,63
-0,72 0,14 -0,6 0,46
-0,73 0,13 -0,65 0,33
-0,74 0,13 -0,7 0,22
-0,75 0,1 -0,72 0,15
-0,76 0,09 -0,73 0,15
-0,77 0,07 -0,74 0,12
-0,78 0,06 -0,75 0,12
14
-0,79 0,05 -0,76 0,1
-0,8 0,05 -0,77 0,09
-0,81 0,03 -0,78 0,07
-0,85 0,02 -0,79 0,06
-0,86 0,01 -0,8 0,05
-0,87 0 -0,81 0,03
-0,86 0,01 -0,82 0,03
-0,87 0 -0,83 0,01
-0,84 0

Colocar os gráficos e retirar as tabelas!!!!

6. DISCUSSÃO
Os dados medidos durante as experimentações foram organizados nas tabelas
anteriormente apresentadas, e, em seguida, foram plotadas as curvas de corrente versus
tensão para cada uma das radiações, sendo uma curva representando o experimento com
dois LED’s acionados, e a outra curva da mesma radiação com um LED acionado.
Considerando a mesma sequência das tabelas anteriores, os gráficos de 2 a 5,
representam respectivamente as curvas de corrente versus tensão com dois LED’s
acionados e com LED acionado, para as radiações azul, vermelho, amarelo e verde.
Melhorar a edição dos gráficos, para não ficar parte da página em branco!!!!!

Gráfico 2: Curvas de Corrente versus Tensão para 2 LED's acionados e para 1 LED acionado - Radiação Azul.

15
Gráfico 3: Curvas de Corrente versus Tensão para 2 LED's acionados e para 1 LED acionado - Radiação Vermelho.

Gráfico 4: Curvas de Corrente versus Tensão para 2 LED's acionados e para 1 LED acionado – Radiação Amarela.
Microampere saiu ao contrário!!!!!!

16
Gráfico 5: Curvas de Corrente versus Tensão para 2 LED's acionados e para 1 LED acionado – Radiação Verde

Considerando as curvas apresentadas, e levando em conta os postulados de


Einstein, pode-se observar que para cada tipo de radiação, valor do potencial de corte é
semelhante, independente da intensidade da radiação incidente, ou seja, independende
que seja com um LED ou com dois LED’s acionados. No Gráfico 5, foi observado que a
curva de 1 LED apresentou valores de corrente de pico maiores que a curva com dois
LED’s. Posteriormente, o experimento para esta radiação deve ser repetida, a fim de
observar se este fato repete-se e desvendar sua causa.
Todavia, mesmo com este aspecto peculiar presente nas curvas do Gráfico 5,
fica evidente que ao analisar que o potencial de corte de cada uma das radiações, onde
suas respectivas correntes elétricas se anulam, este depende diretamente da frequência
da radiação incidente, evidenciando uma das conclusões da teoria de Einstein referente
ao efeito fotoelétrico, apresentada na Equação 6, citada anteriormente mas novamente
demonstrada a seguir.

hv W 0
V 0= − (6)
e e
Além disso, foi notado ao serem realizadas as medidas para cada uma das
radiações anteriormente mencionadas, que não ocorre perca de tempo para que se inicie
o fenômeno físico estudado, ou seja, assim que os dois LED’s ou apenas um destes é
acionado, no mesmo instante de tempo é observado um valor de corrente no
Amperímetro.
Posteriormente, foi desejado obter uma curva que relacionasse os potenciais de
corte nominais, obtidos na literatura, para cada uma das radiações, versus a frênquência
de cada uma das radiações incidentes. Para isto, foi obtido do material de referência os
valores dos comprimento de onda incidentes, os quais foram apresentados na Tabela 5,
a seguir.
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Tabela 5: Comprimento de Onda das Radiações Incidentes.

RADIAÇÃO (COR) COMPRIMENTO DE ONDA INCIDENTE


(NM)
AZUL 490 ± 10
VERMELHO 715 ± 10
AMARELO 680 ± 10
VERDE 548 ± 10

Para traçar esta curva, é necessário obter os valores das frequências de radiação
incidentes, a partir dos comprimentos de onda apresentados na Tabela 5. É notório citar
que foi obtido também a propagação da incerteza para a frequência, considerando
novamente os seus respectivos comprimentos de onda, neste caso, suas incertezas. Ao
partir da equação da velocidade de uma onda, a seguir:
c= λ v (7)
c
v= (8)
λ
Isolando a frequência v, pode-se obter a propagação da incerteza desta variável
independente, através do seguinte equacionamento:


σ v= c2 (
1 2 2
λ
2
) σλ (9)

1
σ v =c σ
2 λ (10)
λ

Calculando os valores das frequências v, e de suas respectivas incertezas, para


cada das radiações anteriormente citadas, é organizada a Tabela 6, a seguir.

Tabela 6: Frequência das Radiações Incidentes.

RADIAÇÃO (COR) FREQUÊNCIA INCIDENTE (X1014HZ)


AZUL 6,1 ± 0,1
VERMELHO 4,20 ± 0,06
AMARELO 4,41 ± 0,06
VERDE 5,47 ± 0,09

Em seguida, ao consultar o material de apoio, foram coletados os valores dos


potenciais de corte V0 para cada uma das radiações utilizadas, com suas respectivas
incertezas, a fim de se obter a curva de Tensão de corte versus frequência. Estes dados
foram organizados na Tabela 7, a seguir:

Tabela 7: Potencial de Corte das Radiações Incidentes.

RADIAÇÃO (COR) POTENCIAL DE CORTE V0 (VOLTS)


AZUL 1,24 ± 0,01
VERMELHO 0,41 ± 0,01
18
AMARELO 0,51 ± 0,01
VERDE 0,81 ± 0,01

Por fim, considerando os dados obtidos nas Tabelas 6 e 7, a curva de


frequência da radiação incidente versus o seu respectivo potencial de corte é
demonstrada no Gráfico 6, a seguir.
Gráfico 6: Curva Tensão de Corte versus frequência da radiação incidente.

Considerando o valor do coeficiente linear, aqui representado por a, obtido no


Gráfico 7, é possível obter o valor da constante de Planck experimental, aqui sendo
representada por hexp, a qual é equacionada da seguinte forma:
hexp =a q e (11)
Onde,
a = Coeficiente linear da curva do Gráfico 6;
qe = Carga de um elétron = 1,6021 x 10-19 C.
Logo, calculando o valor da constante de Planck experimental, obtêm-se:
−15 −19
hexp =4,0738 x 10 x 1,6021 x 10 (11)
−34
hexp =6,5266 x 10 J .s

Em seguida, se faz necessário calcular a incerteza da constante de Planck,

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considerando a incerteza do coeficiente angular a. O valor do coeficiente angular com
sua incerteza esta citado abaixo:
−15
a=( 4 ,1 ± 0 , 6 ) x 10
−15
σ a=± 0 , 6 x 10

Considerando a equação 11, a propagação da incerteza da constante de Planck é


equacionada por:

σ h = √ e 2 σ a2
exp

σ h =e σ a
exp

σ h =1,6021 x 10−19∗0 , 6∗10−15


exp

−34
σ h =0 , 96 x 10
exp

Com isso, o valor da constante de Planck, obtida pelos experimentos realizados,


juntamente com sua incerteza, estão citados a seguir:

−34
hexp =( 7 ±1 ) x 10 J .s

Por fim, comparando os valores da constante de Planck da literatura, com a


constante de Planck experimental, é obtida a seguinte relação:

h %= ( hh )∗100
exp
(12)

( )
−34
6 ,53 x 10
h %= −34
∗100 (13)
6 ,62 x 10
h %=98 , 64 % (13)

7. CONCLUSÃO
Considerando estas analises dos experimentos realizados, fica evidenciado e
verificado experimentalmente que a Teoria postulada por Einstein, com os seus
equacionamentos e proposituras sobre o efeito fotoelétrico é válida e explica todas as
situações que envolvem o fenômeno físico estudado. Com estas experimentações, as
questões que a teoria ondulatória clássica não conseguem explanar, como a ausência do
tempo de retardo para que se inicie o fenômeno, a independência da intensidade da
radiação incidente para que o efeito ocorra, e a importância do potencial de corte V 0 e
da frequência de corte v0 para a explicação do fenômeno efeito fotoelétrico. Colocar o
valor da constante de Planck obtido, comparar com os valores achados na literatura e
dizer se está em bom acordo ou não!!!!!!

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8. REFERÊNCIAS
[1] Autor desconhecido. Efeito Foto-Elétrico. Disponível em: <
https://www.if.ufrgs.br/~betz/iq_XX_A/fotoElec/aFotoElecText.htm >, acesso em: 05/02/2024;

[2] Autor desconhecido. Efeito Foto-Elétrico. Disponível em: <


https://www.if.ufrgs.br/~betz/iq_XX_A/fotoElec/aFotoElecText.htm >, acesso em: 05/02/2024;

[3] Autor desconhecido. A Descoberta do Efeito Fotoelétrico. Disponível em: <


https://www.if.ufrgs.br/einstein/efeitofotoeletricodescoberta.html >, acesso em: 05/02/2024;

[4] Autor desconhecido. 1- Efeito Fotoelétrico. Disponível em: <


https://fep.if.usp.br/~profis/arquivo/licenciatura/apostila_labdid_efeito_fotoeletrico.pdf >, acesso
em: 05/02/2024;

[5] Autor desconhecido. 1- Efeito Fotoelétrico. Disponível em: <


https://fep.if.usp.br/~profis/arquivo/licenciatura/apostila_labdid_efeito_fotoeletrico.pdf >, acesso
em: 05/02/2024;

[6] Autor desconhecido. Interpretação de Einstein para o Efeito Fotoelétrico. Disponível em: <
https://www.sofisica.com.br/conteudos/fisicamoderna/FisicaQuantica/efeito_fotoeletrico3.php >,
acesso em 05/02/2024;

[7] Autor desconhecido. Fótons. Disponível em: <


https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/15163515102012Introducao_a_Mecanica_Quanti
ca_Aula_02.pdf >, acesso em 05/02/2024;

[8] Autor desconhecido. Fótons. Disponível em: <


https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/15163515102012Introducao_a_Mecanica_Quanti
ca_Aula_02.pdf >, acesso em 05/02/2024;

[9] Pinheiro da Silva, Edson Alan; O Efeito Fotolétrico. Disponível em <


https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/3097/4/EAPSilva.pdf >, acesso em 05/02/2024;

[10] Autor desconhecido. Efeito Foto-Elétrico. Disponível em: <


https://www.if.ufrgs.br/~betz/iq_XX_A/fotoElec/aFotoElecText.htm >, acesso em: 05/02/2024;

[11] Prado, Rubens Dias do; Material Digital para o Terceiro Ano do Ensino Médio: Efeito
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Fotoelétrico; Universidade Tecnológica do Paraná. Disponível em: <
https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/31015/1/efeitofotoeletricomaterialdigital_produto.
pdf >, acesso em 05/02/2024;

[12] Bispo da Cruz, João Marcos; Construção de um Aparato “home made” para Medida do
Efeito Fotoelétrico. Universidade Federal de Sergipe, Campus Professor Alberto Carvalho,
Itabaiana, 2023;

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