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Faculdade de Ciências

Departamento de Física

Lic. Meteorologia

Óptica e Ondas

Efeito fotoeléctrico

Discente:

Carimo Lazima

Docentes:

Prof. Dr. Carlos Abilio Alejandro Afonso

Dr. Fernando Mucomole

Maputo, Agosto de 2021


Resumo

Em 1900, M. Planck conseguira explicar teoricamente o problema do espectro do corpo negro,


propondo que a energia das ondas electromagnéticas estacionárias – que compõem o espectro
fosse dada apenas como um múltiplo de ℎ𝑣, uma hipótese totalmente revolucionária para a
época. Apesar de solucionar o espectro do corpo negro, a hipótese de Planck era vista apenas
como um artifício matemático, uma vez que não havia motivo físico para acreditar que a
energia da radiação electromagnética fosse “quantiada” em vez de contínua, como previsto
pelo electromagnetismo de Maxwell.
Há vários relatos históricos que comprovam a forte influência da hipótese de Planck sobre as
ideias de Einstein. E esta influência não ficou apenas na admiração, pois Einstein estava
imbuído da convicção de que a natureza da interacção radiação/matéria era de fato regida por
princípios de quantização. Logo que tomou conhecimento dos trabalhos de Lenard6, Einstein
percebeu que se tratava de um efeito não explicável pelas leis da física clássica, e em que a
hipótese de Planck (numa versão mais forte) poderia ser muito útil. No ano de 1905, Einstein
publicou cinco artigos científicos7, que lhe garantiram a saída do anonimato. No seu artigo de
Março de 1905, o primeiro sobre a ideia do quantum, intitulado “Sobre um ponto de vista
heurístico referente à produção e conversão da luz”, Einstein lança sua teoria para explicar o
efeito fotoeléctrico, que continha as sementes da ideia do quantum de luz e da futura teoria
quântica. Como o próprio título do artigo deixa claro, Einstein parte de um ponto de vista
heurístico ao propor sua nova teoria, o que demonstra a sua forte crença em convicções
intrínsecas sobre o carácter da natureza, que estaria presente em diversos dos seus trabalhos.
Conteúdo

1. Introdução ........................................................................................................................ 4

1.1. Objectivos ................................................................................................................... 4

1.1.1. Objectivos gerais ................................................................................................ 4

1.1.2. Objectivos específicos ........................................................................................ 4

2. Material usado .................................................................................................................. 5

3. Resultados e discussões .................................................................................................... 5

3.1. Efeito fotoeléctrico..................................................................................................... 5

3.1.1. Fotões .................................................................................................................. 6

3.1.2. Electrão-volt ....................................................................................................... 6

3.1.3. Função de trabalho ............................................................................................ 6

3.2. Aplicações do efeito fotoeléctrico ................................................................................. 7

3.3. Experiências ............................................................................................................... 7

3.3.1. Primeira experiência .......................................................................................... 7

3.3.2. Segunda experiencia .......................................................................................... 8

3.4. Equações do efeito fotoeléctrico ............................................................................... 9

3.5. Anexo: .......................................................................................................................... 10

4. Conclusão ........................................................................................................................ 11

5. Referencias bibliográficas ............................................................................................. 12


1. Introdução
A teoria de Einstein Em 1905, Albert Einstein, ao propor um modelo para explicar o efeito
fotoeléctrico, introduz a noção de quantum de luz, que transfere toda a sua energia a um
único electrão, independentemente da existência de outros quanta de luz. Segundo Eisberg
(1979, p. 55). “Einstein supôs que um tal pacote de energia está inicialmente localizado em
um pequeno volume do espaço, e que permanece localizado à medida que se afasta da fonte
com velocidade c. Ele supôs que a energia E do pacote, ou fotão, está relacionada com a
frequência ν pela equação E= h∙ 𝜈. Supôs também que no processo fotoeléctrico um fotão é
completamente absorvido por um electrão na superfície na foto cátodo.”
A primeira explicação bem-sucedida a este efeito foi dada por Albert Einstein em 1905, não
tomando como base as leis da Física clássica, mas às custas principalmente da ideia de
“quantum”, um conceito revolucionário para a época, que consistia numa espécie de
“pacote” de luz, com energia quantisada. Como se costuma dizer, o efeito fotoeléctrico
concretizou o primeiro retorno de h ao cenário científico após o lançamento da hipótese de
Planck, agora revestido de muito significado físico (pelo menos para aqueles que
acreditassem na hipótese de Einstein). Com o efeito fotoeléctrico, a constante h volta à cena
com novo fôlego.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivos gerais
 Estudar o efeito fotoeléctrico.

1.1.2. Objectivos específicos


 Estudar lei de planck;
 Estudar a função de trabalho;
 Estudar as aplicações do efeito fotoeléctrico.
2. Material usado
 Duas placas metálicas;
 Uma bateria;
 Amperímetro;
 Voltímetro;

3. Resultados e discussões
Quando iluminamos a superfície de um metal com um raio luminoso, de comprimento de onda
suficientemente pequeno, a luz faz com que electrões sejam emitidos pelo metal. O fenómeno,
que recebe o nome de efeito fotoeléctrico, é essencial para o funcionamento de equipamentos
como câmaras de TV e óculos de visão nocturna. Einstein usou a ideia do fotão para explicar
esse efeito. Vamos analisar dois experimentos básicos que envolvem o efeito fotoeléctrico.
Ambos fazem uso da montagem, na qual uma luz de frequência f incide em um alvo T,
ejectando electrões. Uma diferença de potencial V é mantida entre o alvo T e o colector C usado
para recolher esses electrões, que são chamados de fotelétrones. Os electrões ejectados
produzem corrente fotoeléctrica i que é medida pelo amperímetro A.
3.1. Efeito fotoeléctrico
O efeito fotoeléctrico foi descoberto em 1886 pelo físico alemão Heinrich Hertz (1857-
1894). Na ocasião, Hertz percebeu que a incidência da luz ultravioleta em chapas metálicas
auxiliava a produção de faíscas. A explicação teórica para o efeito fotoeléctrico, entretanto, só
foi apresentada pelo físico alemão Albert Einstein, em 1905. :(Addison-Wesley, p.843-844)
3.1.1. Fotões
Os fotões são as partículas que compõem a luz e podem ser definidos como pequenos “pacotes”
que transportam a energia contida nas radiações electromagnéticas. Segundo Einstein, um fotão
deve possuir uma quantidade fixada e energia, definida pela seguinte equação).(Young;p202-
209).
𝐄 = 𝐡. 𝐟 (1)
Onde:

𝐸 − é a energia pertencente ao fóton;

ℎ − é a constante de Planck, que possui valor de (6,63 x 10 – 34J.s ou 4,14 x 10 – 15 eV.s.)

𝑓 − é a frequência da radiação electromagnética (Hz).

3.1.2. Electrão-volt
O electrão-volt é a quantidade de energia potencial eléctrica experimentada por uma partícula
carregada com o menor valor de carga existente, a carga fundamental, quando colocada em
uma região de potencial eléctrico igual a 1 V. Logo, 1 eV é equivalente a 1,6. 10−19 J.

Além do electrão-Volt, é comum o uso de prefixos como: keV (quiloeletrao-Volts, 103 eV),
MeV(megaelétron-Volts,106 eV), TeV (teraelétron-Volts, 109 eV).(Young;p202-209)

3.1.3. Função de trabalho


Segundo essa definição, a quantidade mínima de energia que uma onda electromagnética deve
possuir corresponde ao produto h.f, é qualquer valor de energia para uma radiação
electromagnética deve ser um múltiplo inteiro desse produto. (Halliday.Resnick;4ºEdição,
p.414-450).

Caso a energia de um fotão seja grande o suficiente, ela pode arrancar electrões do material. A
energia cinética de um electrão ejectado pode ser calculada por meio da seguinte equação:

𝐄𝐜 = 𝐄 − 𝚽 (2)

Onde:

𝐄𝐜 — Energia cinética dos electrões


E — Energia do fotão
Φ — função trabalho

De acordo com a expressão acima, a energia cinética adquirida pelos electrões (𝐸𝑐 ) depende da
energia dos fótons incidentes (E) e também de Φ (função trabalho). Tal grandeza mede a
quantidade de energia potencial pela qual os electrões encontram-se ligados ao material, trata-
se da energia mínima necessária para arrancá-los. Portanto, toda a energia excedente é
transferida para os electrões em forma de energia cinética. Aqui é importante perceber que a
energia cinética adquirida pelos electrões depende exclusivamente da frequência da luz
incidente e não da intensidade da luz que é emitida. (Halliday.Resnick;4ºEdição, p.414-450)
3.2. Aplicações do efeito fotoeléctrico
Hoje há diversas aplicações para esse efeito, sendo a principal a transformação de energia
luminosa (como a solar) em energia eléctrica, como é o caso das células fotovoltaicas utilizadas
nos painéis solares.

 Células fotovoltaicas;
 Relés;
 Sensores de movimento;
 Fotoresistores.

Os painéis solares utilizados para produção de energia eléctrica são exemplos de aplicação do
efeito fotoeléctrico.

Outro equipamento comum que utiliza esse efeito é o sensor de movimento que detecta a
radiação infravermelha de quando algo se move.

3.3. Experiências
3.3.1. Primeira experiência
Ajustamos a diferença de potencial V, usando o contacto deslizante, para que o colector C fique
ligeiramente negativo em relação ao alvo T. A diferença de potencial reduz a velocidade dos
elétrons ejectados. Em seguida, aumentamos o valor negativo de V até que o potencial atinja o
valor, Vcorte, chamado potencial de corte, para o qual a corrente medida pelo amperímetro A
é nula. Para V = Vcorte, os elétrons de maior energia ejectados pelo alvo são detidos pouco
antes de chegar ao colector. Assim, Kmáx, a energia cinética desses elétrons, é dada por:

𝐾𝑚𝑎𝑥 = 𝑒𝑉𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 (3)

Em que e é a carga elementar.


Os experimentos mostram que, para uma luz de uma dada frequência, o valor de Kmáx não
depende da intensidade da luz que incide no alvo. Quer o alvo seja iluminado por uma luz
ofuscante, quer seja iluminado por uma vela, a energia cinética máxima dos elétrons ejectados
tem sempre o mesmo valor, contanto que a frequência da luz permaneça a mesma.
Esse resultado experimental não pode ser explicado pela física clássica. Classicamente, a luz
que incide no alvo é uma onda electromagnética. O campo eléctrico associado a essa onda
exerce uma força sobre os electrões do alvo, fazendo com que oscilem com a mesma frequência
que a onda. Quando a amplitude das oscilações de um electrão ultrapassa certo valor, o electrão
é ejectado da superfície do alvo.
Assim, se a intensidade (amplitude) da onda aumenta, os electrões deveriam ser ejectados com
maior energia. Entretanto, não é isso que acontece. Para uma dada frequência, a energia
máxima dos electrões emitidos pelo alvo é sempre a mesma, qualquer que seja a intensidade
da luz incidente.
O resultado é natural se pensarmos em termos de fotões. Nesse caso, a energia que pode ser
transferida da luz incidente para um electrão do alvo é a energia de um único fotão.
Aumentando a intensidade da luz, aumentamos o número de fotões que incidem no alvo, mas
a energia de cada fotão, dada por (E = hf), permanece a mesma, já que a frequência não variou.
Assim a energia máxima transferida para os electrões também permanece a mesma.

3.3.2. Segunda experiencia

O segundo experimento consiste em medir o potencial de corte Vcorte para várias frequências
f da luz incidente. Mostra um gráfico de Vcorte em função de f. Note que o efeito fotoeléctrico
não é observado, se a frequência da luz for menor que certa frequência de corte f0, ou seja, se
o comprimento de onda for maior que certo comprimento de onda de corte λ0 = c/f0. O
resultado não depende da intensidade da luz incidente. Esse resultado constitui outro mistério
para a física clássica. Se a luz se comportasse apenas como uma onda electromagnética, teria
energia suficiente para ejectar electrões, qualquer que fosse a frequência, contanto que a luz
fosse suficientemente intensa. Entretanto, não é isso que acontece. Quando a frequência da luz
é menor que a frequência de corte f0, não são ejectados electrões, por mais intensa que seja a
luz. A existência de uma frequência de corte é explicada naturalmente quando pensamos na luz
em termos de fotões. Os electrões são mantidos na superfície do alvo por forças eléctricas. (Se
essas forças não existissem, os electrões cairiam do alvo por causa da força gravitacional.) Para
escapar do alvo, um elétron necessita de uma energia mínima, que depende do material de que
é feito o alvo e recebe o nome de função trabalho. Se a energia hf cedida por um fóton a um
elétron é maior que a função trabalho do material (ou seja, se hf > Φ), o elétron pode escapar
do alvo; se a energia cedida é menor que a função trabalho (ou seja, se hf < Φ), o elétron não
pode escapar.

3.4. Equações do efeito fotoeléctrico


Einstein resumiu os resultados dos experimentos do efeito fotoeléctrico na equação

ℎ𝑓 = 𝑘𝑚𝑎𝑥 + Φ (4)

Nada mais é que a aplicação da lei de conservação da energia à emissão fotoeléctrica de um


electrão por um alvo cuja função trabalho é Φ. Uma energia igual à energia do fotão, hf, é
transferida a um electrão do alvo. Para escapar do alvo, o electrão deve possuir uma energia
pelo menos igual a Φ. Qualquer energia adicional (hf – Φ) recebida do fotão aparece na forma
da energia cinética K do electrão emitido.
Nas circunstâncias mais favoráveis, o electrão pode escapar do alvo sem perder energia cinética
no processo; nesse caso, aparece fora do alvo com a maior energia cinética possível, Kmáx.
Substituindo Kmáx, por seu valor em função de Vcorte, dado por (Kmáx = eVcorte) e
explicitando Vcorte, obtemos:
ℎ Φ
𝑉𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒 = (𝑒 ) 𝑓 − (5)
𝑒

Como as razões h/e e Φ/e são constantes, é de se esperar que o gráfico do potencial de corte
Vcorte em função da frequência f da luz incidente seja uma linha recta. Além disso, a inclinação
da linha recta deve ser igual a h/e. Para verificar se isso é verdade, medimos ab e bc e
escrevemos:
ℎ 𝑎𝑏 2,35𝑉 − 0,72𝑉
= = = 4,1𝑥10−15 𝑉. 𝑆
𝑒 𝑏𝑐 (11,2𝑥1014 − 7,2𝑥1014 𝐻𝑍
Multiplicando este resultado pela carga elementar 𝑒, obtemos
ℎ = (4,1𝑥10−15 𝑉. 𝑆)(1,6𝑋10−19 𝐶) = 6,6𝑋10−34 𝐽. 𝑆
Que está de acordo com o valor de h medido por outros métodos.

Observação: A explicação do efeito fotoeléctrico requer o uso da física quântica. Durante


muitos anos, a explicação de Einstein também foi considerada um argumento decisivo para a
existência dos fotões. Em 1969, porém, foi proposta* uma explicação alternativa para o
fenómeno que utiliza a física quântica, mas dispensa a ideia de fotões. Os fotões realmente
existem, mas hoje se sabe que a explicação proposta por Einstein para o efeito fotoeléctrico
não pode ser considerada uma prova da existência dos fotões.
3.5. Anexo: resolução do exercício numero 2 da Ap11

Mencione as quatro características básicas do efeito fotoeléctrico externo. Apoiando-se no


dispositivo experimental mostrado na figura 1, explique o que você deveria fazer para
demonstrar, uma a uma, cada característica? Resposta:

1.Dependência da energia cinética do fotoelectrão em relação à intensidade da luz

Resultado clássico esperado: os electrões devem absorver a energia, de modo contínuo, das
ondas electromagnéticas. Quando a intensidade da luz incidente sobre um metal aumenta, a
energia deve ser transferida para ele a uma proporção maior e os electrões serem ejectados com
uma energia cinética maior.
Resultado experimental: A energia cinética máxima dos fotoelectrões é independente da
intensidade da luz.

2.Intervalo de tempo entre a incidência da luz e a ejecção dos fotoelectrões


Resultado clássico esperado: para intensidades de luz baixas, um intervalo de tempo mensurável
deve ser decorrido entre o instante em que a luz é acesa e aquele em que um electrão é ejectado
do metal. Este intervalo de tempo é requerido para que o electrão absorva a radiação incidente
antes que a partícula adquira energia suficiente para escapar do metal.

Resultado experimental: os electrões são emitidos da superfície do metal quase


instantaneamente, mesmo para intensidades de luz muito baixas.

3.Dependência da ejecção dos electrões em relação à frequência da luz


Resultado clássico esperado: os electrões devem ser ejectados do metal a qualquer frequência de
luz incidente, desde que a intensidade da luz seja alta o suficiente, porque a energia é transferida
para o metal, independente da frequência da luz incidente.
Resultado experimental: nenhum electrão é emitido se a frequência da luz incidente cair abaixo
de uma frequência de corte fc, cujo valor é característico do material iluminado. Nenhum
electrão é ejectado abaixo desta frequência de corte, independente da intensidade da luz.

4.Dependência da energia cinética do fotoelectrão em relação à frequência da luz


Resultado clássico esperado: Não deve existir relação entre a frequência da luz e a energia
cinética do electrão A energia cinética deve estar relacionada com a intensidade da luz.
Resultado experimental: A energia cinética máxima dos fotoelectrões aumenta para frequências
de luz mais altas.
4. Conclusão

Em virtude ao tema abordado cheguei a constatação que O efeito fotoeléctrico ocupa um


lugar único na história da Física, por ter constituído a primeira evidência contundente de que
a hipótese de quantização da energia, lançada por Planck em 1900 para resolver a catástrofe
do ultravioleta, não era um mero artifício matemático – como julgado por muitos - mas sim
uma realidade dos sistemas atómicos, onde a interacção entre radiação e matéria é um factor
preponderante. De uma outra maneira, podemos afirmar que o efeito fotoeléctrico é uma bela
e clara demonstração da natureza de que a interacção entre radiação e matéria não poderia ser
explicada pelas leis da Física clássica (electromagnetismo de Maxwell). Daí a
impossibilidade dos físicos do início do século XX entenderem todas as particularidades
deste fenómeno que eram observadas em laboratório.
5. Referencias bibliográficas
PAULO A. Tipler; Gene e Mosca. Física, Electricidade e magnetismo, óptica. Volume 2.

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. (2016). Física. Ótica e Física Moderna. 4 14 ed.
São Paulo: Pearson. p. 202-209.ISBN 978-85-430-0671-0.

Optics – Eugene Hetch – 2a Edição, Addison-Wesley; [S.l.]: Addison-Wesley. p. 843–844.


ISBN 0-201-07195-9.

FÍSICA- D. Halliday e R. Resnick. Fundamentos de física. Mecânica 4a Edição, LTC


Editôra.p.414-450

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