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Catástrofe do ultravioleta

A "Catástrofe do Ultravioleta" é um problema da física que surgiu na tentativa


de entender o comportamento da radiação emitida por um corpo negro.
No final do século XIX, os cientistas descobriram que a radiação emitida por
um corpo negro tinha uma distribuição de frequência que dependia apenas da sua
temperatura, e não do material de que era feito. Essa distribuição de frequência foi
chamada de "radiação de corpo negro".
A teoria clássica da física previa que a radiação de corpo negro deveria
aumentar indefinidamente com a frequência, o que significaria que a energia total
emitida seria infinita. Esse resultado foi chamado de "Catástrofe do Ultravioleta".

Postulado de Planck

O postulado de Planck é uma das ideias fundamentais da mecânica quântica,


que foi proposto por Max Planck em 1900 para explicar a radiação emitida por um
corpo negro. Segundo esse postulado, a energia da radiação é emitida em pacotes
discretos de energia, em vez de ser contínua.
Planck propôs que a energia dos pacotes, que ele chamou de "quanta", era
diretamente proporcional à frequência da radiação.

E=nhv
Onde E é a energia, n é um inteiro, h é a constante de Planck e v é a frequência

Efeito Fotoelétrico

Em 1903, o assistente de Hertz, Philipp Lenard, desenvolveu uma série de


experimentos com o intuito de estabelecer uma relação entre a intensidade da luz e
a energia dos eletrões emitidos, Lenard concluiu que não havia qualquer
dependência entre as duas coisas, o que era esperado, segundo os conhecimentos
de Física daquela época. Um ano depois, Schweilder conseguiu provar que a
energia cinética dos eletrões que deixavam as placas metálicas era diretamente
proporcional à frequência de luz que as iluminava.
Os resultados obtidos experimentalmente contradiziam a teoria clássica do
eletromagnetismo e tornaram-se um grande desafio para os físicos da época.
No ano de 1905, Einstein fez uso de uma proposta apresentada por
Planck ,Postulado de planck explicando, de forma satisfatória, o funcionamento do
efeito fotoelétrico.. Apesar de Planck ter entendido que o seu feito era somente um
artifício matemático capaz de explicar um fenômeno físico, Einstein acreditou que a
luz realmente fosse formada por um grande número de partículas dotadas de
energia. Futuramente, tais partículas viriam a ser chamadas de fotões. Após a
publicação de seu artigo sobre o efeito fotoelétrico, Einstein foi laureado com o
prêmio Nobel de Física em 1921.

Teoria do fotões

Einstein sugeriu que a luz tinha uma natureza corpuscular, ou seja, que a luz
era composta de partículas discretas de energia que posteriormente foram
chamadas de fotões. De acordo com Einstein, cada fotão carregava uma quantidade
de energia proporcional à frequência da luz. Isso explicava como a energia da luz
incidente poderia ser transferida para um elétron na superfície metálica, permitindo
que o elétron fosse ejetado com uma energia cinética que dependia da frequência
da luz incidente.
A teoria dos fotões é baseada na ideia de que a luz e outras formas de
radiação eletromagnética são compostas de partículas individuais de energia
chamadas fotões. A energia de um fotão é proporcional à sua frequência, de acordo
com a equação de Planck-Einstein E = hf, onde E é a energia do fotão, h é a
constante de Planck e f é a frequência da luz.

Aplicação do efeito fotoelétrico


Como vimos, o efeito fotoelétrico é a emissão de eletrões de uma superfície
metálica, quando uma radiação eletromagnética incide sobre ela. Esse fenômeno
pode ser utilizado em várias ocasiões no nosso cotidiano. como por exemplo:

● Dispositivos para abertura e fechamento de portas automáticas;


● Sistemas de segurança e alarmes;
● Interruptores automáticos para a iluminação de vias públicas;

Esses dispositivos funcionam a partir da mesma ideia, que é a utilização da célula


fotoelétrica. Outra aplicação muito útil e bastante utilizada para a geração de
energia limpa são os painéis solares. Esses painéis utilizam uma célula fotovoltaica
que usa o efeito fotoelétrico para a geração de energia .

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