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Física Moderna:
Análise da Aplicação da Teoria
nos Exercícios do ITA
Nota do Autor
A idéia desse artigo é apresentar os conceitos (geralmente incomuns nos
cursos de ensino médio) do inicio da teoria de Física Moderna. Não nos
preocuparemos muito com a demonstração rigorosa de todos os resultados
que aqui discutiremos, até porque muitos deles se baseiam em teorias
avançadas demais (e desnecessárias no momento) para os alunos do ensino
médio (ou que querem prestar o vestibular do ITA). Lembrando aos que
prestarão ITA, esse assunto como é cobrado no vestibular, não chega a ser de
complexidade tão alta, porém são coisas que o aluno precisa ter tido contato
para entender. Sugerimos que o leitor leia com atenção a teoria, e pratique
todos os exercícios que estão aqui apresentados. Bons estudos!
Introdução
A Física é um ramo da ciência que se preza pela sua consistência de sua
teoria. Uma Lei da física é algo que deve ser seguida independentemente da
situação em que esteja sendo analisada. No início do século XIX a física
parecia já ter mapeado grande parte dos fenômenos naturais com suas leis.
Até o momento grandes nomes já haviam sido consagrados com suas teorias
explicando fenômenos como o movimento de corpos (mecânica newtoniana e
gravitação), movimento da luz (óptica), máquinas térmicas,
eletromagnetismo... Foi exatamente então que começaram surgir furos na
teoria clássica; furos esses que só seriam explicados com teorias
completamente inovadoras e bem diferentes das tendências estudadas até
então. Apresentaremos agora alguns fenômenos (esses furos) que foram
analisados, e que consequentemente deram inicio à Mecânica Quântica.
A Catástrofe do Ultravioleta
A teoria clássica da física apresentava um dos seus primeiros furos ao se
estudar a emissão de um corpo negro. Corpo negro é qualquer corpo que
absorve totalmente a energia emitida sobre ele. Um corpo negro ao ser
incidido com certa energia emitirá energia na forma de energia
eletromagnética (produzindo luz e calor). Naturalmente, deveria existir uma
lei matemática que nos dá a dependência da intensidade emitida com a
temperatura e a freqüência emitida. Os conhecimentos da Física Clássica nos
davam a seguinte expressão (elaborada pelo trabalho de Rayleigh-Jeans e
Boltzmann):
8 kT
I 4
O Efeito Fotoelétrico
O efeito fotoelétrico foi primeiramente estudado por Hertz, e posteriormente
Einstein. O fenômeno consiste do seguinte. A partir de uma placa metálica,
incide-se uma freqüência crescente de energia. A partir de certo instante,
elétrons são arrancados dessa placa.
Isso pode ser evidenciado com o
seguinte experimento de Einstein.
Um circuito é montado com duas
placas metálicas. Ao aumentarmos a
freqüência de luz incidida sobre a
placa metálica, o amperímetro
indica passagem de corrente.
Por quê?
Teoria de Max Planck
E n.h. f n
A constante de Planck, determinada para que a equação matemática se
ajustasse aos dados experimentais (que a principio Planck não sabia se de
fato tinha ou não um significado físico) é dada por:
34
h 6, 63 .10 J .s
8 hc 1
I 5
. hc
KT
e 1
Fica como exercício para o leitor mostrar que essa função possui um maximo
global (usando noções básicas de derivada, ver artigo de derivadas no site
rumoaoita.com).
Solução:
A expressão que nos dá o comprimento de onda para o pico de intensidade
para uma dada temperatura é a Lei de Deslocamento de Wien. Para obter a
expressão, como foi visto anteriormente, bastaria derivar a expressão de Planck
para I em função de lambda e T. O resultado nos diz que:
0, 00289 0, 00289 10
I max I max 3500.10 m
T 8300
Resposta: Item a
Discutimos que para que o elétron seja libertado é preciso que receba uma
freqüência mínima, chamada de freqüência de corte. Recebendo uma energia
correspondente a uma freqüência maior ou igual à de corte há liberação de
elétrons (obrigatoriamente deverá ser no mínimo o valor da de corte).
Incidindo uma energia h.f numa placa metálica (maior que a energia de corte)
parte da energia será usada para superar o corte e o restante dará energia para
os elétrons (a menos que haja uma força dissipativa, essa energia será
transformada em cinética). A conservação de energia, ou equação de Einstein
para o efeito fotoelétrico é dada por:
hf h. f 0 Emax
Segue que:
h
V0 . f f0
e
Solução:
Da conservação de energia (lembrando que a função trabalho é constante para
um dado material):
1
mV
. 1 ² hf1 E0
2
1
mV
. 2 ² hf 2 E0
2
V1 hf1 E0
V2 hf 2 E0
k
1 k²
1 k ² E0 h.c.
1 2
h.c 1 k²
E0
1 k² 1 2
Exercícios Propostos:
1. (ITA) Incide-se luz num material fotoelétrico e não se observa a emissão de
elétrons. Para que ocorra a emissão de elétrons do mesmo material basta que
aumente(m):
a) a intensidade de luz
b) a frequência da luz
c) o comprimento de onda da luz
d) a intensidade e a freqüência da luz
e) a intensidade e o comprimento de onda da luz
5. Uma luz de comprimento de 7000 A incide sobre uma placa metálica cuja
função trabalho vale 1,79 eV. O que é correto dizer a respeito do que
acontecerá?
a) não ocorrerá efeito fotoelétrico
b) apenas existe energia para romper o vínculo com a placa
c) depende da intensidade de luz incidente
d) elétrons são emitidos da placa com energia cinética de 1,768 eV
e) depende da área luminada da placa.
Gabarito:
1. b 2. f= 0,56. 1015 Hz ; E=0,7.10-19 J 3. h
4. 5. a
Créditos
O material é de origem original, digitado e compilado por mim, porém com
várias referencias. Utilizei o caderno de um professor, um dos melhores
professores de física do ensino médio Brasil em minha opinião: Ricardo Luiz,
para o acervo de questões propostas. Foram utilizadas informações de pesquisa
no wikipedia.org . O material tem como intuito ser utilizado para estudo
apenas, principalmente para aqueles que não têm acesso tão facilmente a
informação, e JAMAIS ser vendido ou utilizado com objetivos financeiros.
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Material Elaborado por Caio Guimarães
Física Moderna:
Análise da Aplicação da Teoria
nos Exercícios do ITA
Capítulo 2:
Postulados de Bohr
Rydberg e Balmer
No final dos século XIX , início do século XX a física mostrava ter mudanças
em sua teoria com a recente formada teoria de Planck a respeito da
quantização de emissão/absorção de energia. Enquanto isso, cientistas como
Rydberg e Balmer estudavam o fenômeno da emissão de luz na passagem de
um elétron de uma camada de seu átomo para o outro. O estudo ainda era
muito limitado, mas Rydberg conseguiu encontrar uma expressão matemática
que relacionasse o comprimento de onda da freqüência emitida com o
número dos níveis do qual o elétron estaria saltando. O trabalho de Balmer
foi semelhante porém menos geral que o de Rydberg (incorporando apenas
alguns níveis). Vale ressaltar que o trabalho de Rydberg foi encontrar uma
função de dados encontrados experimentalmente, e daí a complexidade de tal
trabalho.
1 1 1
RH .
ni2 n 2f
Onde RH é a constante de Rydberg, obtida experimentalmente.
Importante!
O modelo planetário tinha uma falha muito aparente, talvez uma das
questões mais interessantes a surgir na física moderna. Naquela época, os
trabalhos de eletromagnetismo desenvolvidos pelo modelo de Maxwell
explicavam toda e qualquer manifestação eletromagnética conhecida. Uma
das leis de Maxwell dizia que uma carga acelerada, obrigatoriamente, emite
radiação eletromagnética.
- As órbitas do elétron são restritas, isto é, nem todas órbitas são permitidas
em qualquer situação. A restrição é que o momento angular do elétron é
necessariamente quantizado:
h
mv r n. n. h
2
- Os elétrons em órbita NÃO emitem energia eletromagnética enquanto na
órbita, e com isso não perdem energia. A emissão de energia (ou absorção) só
ocorre na passagem de níveis (quando um elétron muda de um nível para
outro).
- Cada órbita tem uma energia associada, e a diferença de energia entre dois
níveis é igual à energia emitida/absorvida na mudança.
mv ² k .e² Z e²
Z. mv ² .
r r² 4 0 r
A energia total do elétron no átomo de Bohr é dada pela soma de sua energia
cinética e energia potencial:
1
Etotal
r
Exercício contextualizado
Do postulado:
h h²
mvr n. v2 . n²
2 4.m².r ² ²
Lembrando que:
Z e²
mv ² .
4 0 r
h² Z e²
m. .
4.m².r ² ² 4 0 r
.h²
0
. n² r
m.e².Z .
.h²0
r ( n) . n² r n²
m.e².Z .
Vimos que:
Z .e² 1
E .
8 0 r
m.Z ².e4 1 1
E ( n) . E
9.h². 02 n² n²
A
1 1 1 1
E A. A. E A.
n 2f ni2 ni2 n 2f
h.c
Lembrando do resultado de Planck que E h. f , chegamos
1 1 1
R.
ni2 n2f
Exercício contextualizado Resolvido
Determine, no átomo de Hidrogênio de Bohr, o valor do menor comprimento
de onda possível emitida por um fóton num salto de um elétron de um nível
para seu adjacente.
Solução:
A partir da expressão da diferença de energia entre 2 níveis adjacentes:
1 1 1 1
E 13, 6. 13, 6. 2
ni2 n 2f n² n 1
2
n 1 n² 2n 1
13, 6. 2
13, 6.
n² n n².(n 1)²
1 1 3
Emax 13, 6. 13, 6. 10, 2 eV
4 1 4
Segue que:
c
h Emax 10, 2 eV
min
10, 2
min
hc
unidades de comprimento
Exercícios Propostos:
1. (ITA 99) A tabela abaixo mostra os níveis de energia de um átomo do
elemento X que se encontra no estado gasoso.
E0 0
E1 7, 0 eV
E2 13, 0 eV
E3 17, 4 eV
ionização 21, 4 eV
Créditos
O material é de origem original, digitado e compilado por mim, porém com
várias referencias. Utilizei o caderno de um professor, um dos melhores
professores de física do ensino médio Brasil em minha opinião: Ricardo Luiz,
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Material Elaborado por Caio Guimarães
Física Moderna:
Análise da Aplicação da Teoria nos Exercícios do ITA
Capítulo 3:
A Dualidade Partícula Onda
& Hipótese de De Broglie ; Princípio de Incerteza
Introdução
A resposta à dúvida do caráter ora ondulatório e ora de partícula das emissões
eletromagnética pôde ser analisada com o experimento do efeito fotoelétrico
de Einstein. O choque de uma emissão eletromagnética contra uma placa
arrancava elétrons da mesma, evidenciando sob certas condições (como
vimos, a freqüência para o fenômeno é restrita) o caráter de partícula por
parte de ondas. Estudaremos a seguir um segundo fenômeno que corroborou
a tese de Einstein.
Efeito Compton
O fenômeno descoberto pelo físico Arthur Holly Compton em 1923, chamado
Efeito Compton, analisa a diminuição de energia de um fóton quando esse
colide com matéria. A diminuição de energia ocorre com a mudança no
comprimento de onda (aumenta). Tal mudança nos evidencia que a luz, por
exemplo, não tem caráter puramente ondulatório (assim como Einstein já
havia evidenciado em seu experimento do efeito fotoelétrico). Usaremos um
resultado do Eletromagnetismo de que radiações eletromagnéticas carregam
momento linear (p) :
hf
E p.c hf p
Eletromagnetismo
Planck
c
mc ² hf1 mc ² ² pe .c ² hf 2
2
mc ² hf1 hf 2 mc ² ² pe .c ²
2
mc ² hf1 hf 2 mc ² ²
pe ²
c²
f1 f2
Lembrando que p foton h p foton h
inicial c final c
Temos então o sistema:
hf1 hf 2
pe .cos .cos
c c
hf1 hf 2
.sen .sen
c c
Logo:
2
mc ² hf1 hf 2 mc ² ² h ² f1 ² h² f 2 ² h ². f1. f 2 .cos
pe ² 2
c² c² c² c²
h
2 1 1 cos
mc
Exercício Proposto
1. Calcule a modificação percentual do comprimento de onda no
espalhamento de Compton a 180o
a. de um raio X de 80 keV;
b. de um raio g oriundo da aniquilação de um par elétron-pósitron
em repouso.
Hipótese de DeBroglie
c
E hf p.c h pc
h
p
h
materia
mv
2 r n n
comprimento
da orbita circular
h
Da hipótese de De Broglie:
mv
h
2 r n n
mv
h
mvr n n
2
Solução:
Da Hipótese de De Broglie, segue:
h h 6, 63.10 34
v 7, 28.106 m
mv m 9,1.10 31.10 10 s
1
U .q m.v ² 0
2
m.v ² 9,1.10 31 .7, 28².1012
U 150, 7 V
2q 2.1, 6.10 19
A DDP necessária é de aproximadamente 150,7 V.
Conforme foi dito na introdução desse artigo, muitos dos conceitos aqui
apresentados carecem de demonstrações rigorosas. Isso é compreensível se
formos pensar que a teoria que estamos estudando levou a criação da
Mecânica Quântica, um ramo da física que envolve muita teoria e matemática
pesada (fugindo então dos propósitos desse curso). É importante que
entendamos os conceitos extraídos dos resultados desses cientistas, e
sabermos como aplica-los (principalmente nos exercícios do ITA, como o
curso se propõe a fazer).
h h
p. x
2 4
A conclusão é que o elétron não está bem definido na sua órbita do átomo.
Quanto mais preciso soubermos sua posição, menos preciso para nós será sua
velocidade, tornando assim impossível descrever o elétron em cada instante.
Esse enunciado é conhecido como Princípio da Incerteza de Heisenberg.
Gabarito:
1) 6,63.10-35 m 2) 5.10-10 m 3) F-F-V-V
4) 5)
Capítulo 4:
Relatividade de Einstein
Introdução Histórica
Com a publicação Sobre a Eletrodinâmica de Corpos
em Movimento , Albert Einstein em 1905 enunciou
sua teoria restrita da Relatividade. Nele é explicado
que a teoria até então seguida pelos físicos, proposta
por Galileu, que explicavam os conceitos de
velocidade e movimento de um corpo de acordo com
um dado sistema referencial não valeriam mais para o
eletromagnetismo (que havia sido fortemente
enriquecido pelo modelo de Maxwell). Estudaremos agora no que consiste
essa teoria.
O porquê da proposta
De acordo com os recentes estudos do eletromagnetismo, observar um
fenômeno eletromagnético depende do referencial do observador. Ou seja,
dependendo da velocidade com que um observador se aproxima da luz ele
pode observar um campo magnético ou um campo elétrico. Isso vai contraria
as teorias da relatividade de Galileu que dizia que um fenômeno mantinha
sua natureza independente do referencial. Tal teoria era válida para a física
Newtoniana, porém precisaria ser reavaliada para incluir os conceitos do
eletromagnetismo.
(t1.c)² d ² (vt1 )²
Das duas observações, eliminando o parâmetro d:
t1 ². c ² v ² t2 ².c ²
c² v²
t1 t2
c²
v²
t2 t1. 1
c²
t1 t0
Logo:
L0 LB L0
. LB
v v
Postulados de Einstein
Mais a frente, discutiremos algumas conseqüências do que acabamos de ver.
Mas, primeiramente, vamos citar os postulados de Einstein que definiram a
teoria da relatividade:
O Múon
2, 2 s 2, 2 s
tvida 22,5 s
2 2
v 1 0,9952
1
c
Como a distância permitida é maior que a distância que o múon teria que
percorrer para chegar ao lugar onde foi observado (devido à contração de
espaço), a observação torna-se possível.
Massa de Repouso
F
m
dv
dt
m0
m m0
v²
1
c²
Junto com seu trabalho matemático sobre relatividade, Einstein mostrou que
a expressão relativística precisa para a energia de uma massa de repouso mo e
momento linear p é:
2
E m0 .c ² pc ²
E E0 Ecinetica E m0 c ² Ecinetica
Do teorema de Pitágoras:
E² E0 ² pc ²
E m0 c ² ² ( pc)²
Exercícios Propostos
1) Uma régua move-se com a velocidade v=0,6c na direção do observador e
4) Um elétron, com energia de repouso 0,511 MeV, tem energia total 5 MeV.
a) Calcular o seu momento em unidade MeV/c.
b) Calcular a razão da sua velocidade e da velocidade da luz.
2) a) 5,96.10-8 s.
b) 16,1 m.
c) 7,02 m.
3) a) 4,5.10-9 u.
b) 8.10-9 %.
4) a) 4,974 MeV/c.
b) 0,9948.
5) 938 3 MeV/c.
6) a) 0,134c.
b) 4,62 keV.
c) 1,36 %.
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Física – Turma: ITA/IME
Prof. Matheus Pinheiro
Rumo ao ITA
Aluno(a):
Questão 02 Questão 05
Acima de qual potencial máximo uma esfera de cobre Considere o arranjo experimental mostrado abaixo.
inicialmente neutra, afastada de todos os outros corpos,
será carregada, quando irradiada por radiação
eletromagnética de comprimento de onda λ =140nm ? A Luz
função trabalho do cobre é ϕCu =
4,47 eV .
Questão 03 E C
Em um experimento fotoelétrico, uma placa de metal de
função trabalho 2,0 eV é irradiada com feixe de luz A
monocromática. O gráfico da corrente fotoelétrica i, em
µ A , versus a diferença de potencial aplicada U, em V J
volts, é mostrada na figura. Sabe-se que a eficiência da A B
fotoemissão é de 10−3% . Calcule a potência da luz
incidente na placa de metal.
i ( A)
Incide-se luz ultravioleta de comprimento de onda de
350nm na placa emissora (E) cuja a função trabalho é
2,2eV . O trecho AB é um resistor de fio uniforme com
10 comprimento 100cm . A resistência do fio AB é 10 Ω e a
força eletromotriz da bateria é V = 10 volts . O contato
deslizante J pode ser movido ao longo do fio AB. Quando
o contato deslizante é colocado na extremidade B do
resistor de fio, o microamperímetro mostra uma leitura de
U (V) i = 6mA . Para responder os itens a seguir, assuma que
5
a corrente fotoelétrica é pequena em comparação com a
corrente através da célula.
Questão 04 a) Determine a leitura do microamperímetro quando o
Em um experimento fotoelétrico luz de diferentes controle deslizante for movido para o final A do fio.
comprimentos de onda são utilizadas em uma superfície b) O deslizador é movido gradualmente para longe de A.
de um metal. Para cada comprimento de onda a Trace a variação da leitura do amperímetro versus a
diferença de potencial de corte é registrada. O gráfico distância do deslizador medido de A.
dado mostra a variação da diferença de potencial de c) Encontre a velocidade máxima com a qual um elétron
corte ( Vs ) versus o comprimento de onda ( λ ) da luz atingirá a placa coletor (C) se o cursor J for colocado a
uma distância de 95 cm de A.
usada. Encontre o valor de V0 mostrado no gráfico.
Prof. Matheus Pinheiro Física – ITA/IME 2
Questão 06 Questão 10
Na montagem da experiência fotoelétrica, a energia Um fóton, com energia excedendo η =2 vezes a energia
cinética máxima (K máx ) dos fotoelétrons emitidos foi de repouso de um elétron, sofreu uma colisão de frente
medida para diferentes comprimentos de onda ( λ ) da luz com um elétron livre estacionário. Encontre o raio de
curvatura ρ da trajetória do elétron de Compton, num
1
utilizada. O gráfico de K máx versus foi obtido como campo magnético B = 0,12 T . Considera-se que o elétron
λ
mostrado na figura 1. Na mesma configuração, mantendo de Compton move-se a ângulos retos em relação à
direção do campo.
o comprimento de onda da luz incidente fixado em λ , a
diferença de potencial U aplicada foi variada e a corrente Questão 11
fotoelétrica foi registrada. O resultado foi mostrado no
Em um espalhamento Compton entre um fóton, de
gráfico da figura 2.
frequência f, e um elétron, de massa me , o fóton é
i (mA) desviado de um ângulo θ , enquanto o elétron, que
encontrava-se em repouso, passa a se mover em uma
direção que faz um ângulo ϕ em relação à direção de
0,8 incidência do fóton. Mostre que:
θ h⋅ f
cotg = 1 + ⋅ tgϕ
2 me ⋅ c 2
U (V)
1
( ) onde h é a constante de Planck e c a velocidade da luz.
Questão 19
Faz-se incidir luz de comprimento de onda λ em duas
superfícies metálicas diferentes, A e B, de funções
trabalho φA e φB , respectivamente. Determine λ de
d
S modo que os elétrons mais enérgicos obtidos a partir do
efeito fotoelétrico na superfície A tenham o dobro da
velocidade dos que os obtidos na superfície B.
Dados:
- Constante de Planck: h;
- Velocidade da luz no vácuo: c.
Questão 16 Questão 20
Coloca-se uma fonte de luz de frequência f inicialmente Um capacitor de placas paralelas, de capacitância igual
em repouso em frente a uma placa metálica, cuja função a 120,0 μF e separação entre as placas de 1,0 cm, é
trabalho é ϕ , com o intento de fazer a placa emitir carregado com uma bateria de 10,0 V. Após seu
fotoelétrons. Contudo, nenhum elétron é emitido do carregamento, a bateria é desconectada, e uma onda
metal. Qual deve ser o módulo V e o sentido eletromagnética incide em t = 0 na placa carregada
(afastamento ou aproximação da placa) da velocidade negativamente. Os elétrons emitidos por efeito
mínima imposta a fonte para que ocorra a emissão de fotoelétrico possuem energias cinéticas, que variam de
elétrons? Considere a velocidade da luz como sendo c. zero até 1,5 eV. O gráfico a seguir ilustra o
ϕ2 − h2 · f 2 comportamento da corrente i que flui entre as placas do
a) V = · c e afastamento da placa.
ϕ2 + h2 · f 2 capacitor em função do tempo t, após o desligamento da
ϕ −h ·f
2 2 2 bateria.
b) V = · c e aproximação da placa.
ϕ2 + h2 · f 2
ϕ +h ·f
2 2 2
c) V = · c e aproximação da placa.
ϕ2 − h2 · f 2
ϕ2
d) V = · c e afastamento da placa.
ϕ2 + h2 · f 2
ϕ2
e) V = · c e aproximação da placa.
ϕ2 + h2 · f 2
Questão 17
Iluminando-se sucessivamente a superfície de um metal
com luz de dois comprimentos de ondas diferentes, λ1 e Então, o instante de tempo t A e o potencial entre as
λ 2 , encontra-se que as velocidades máximas dos placas do capacitor em tB , respectivamente, valem
fotoelétrons emitidos estão relacionadas por: a) 1min e 1,0 V .
V1máx = α · V2máx . Demonstre que a função trabalho ϕ b) 1min e 1,5 V .
do material é dado pela expressão: c) 2 min e 1,0 V .
d) 2 min e 1,5 V .
ϕ=
( α 2 · λ1 − λ 2 ) · h · c e) 3 min e 1,0 V .
( α2 − 1) · λ1· λ2
Prof. Matheus Pinheiro Física – ITA/IME 4
Questão 21 Questão 23 – (Desafio)
Um fóton com comprimento de onda λ se espalha de um O processo de espalhamento Compton inverso é um
elétron livre em A, veja figura, produzindo um segundo dos mecanismos para a produção de fótons de alta
energia a partir da colisão entre elétrons relativísticos e
fóton com comprimento de onda λ ' . Depois, esse fóton
fótons de baixa energia. Um exemplo é o caso de
se espalha de outro elétron livre em B, produzindo um elétrons de altas energias que se propagam pelo espaço
terceiro fóton com comprimento de onda λ '' deslocando- e podem colidir com fótons da radiação cósmica de
se no sentido oposto ao do fóton original, como mostrado fundo, gerando fótons na região de raios–X.
na figura. Determine o valor de ∆λ = λ ''− λ . Considere o processo de espalhamento Compton inverso
Dado: Comprimento de onda Compton: entre um elétron e um fóton, conforme esquematizado na
λc =
2,43pm (
1 pm 10−12 m . ) figura abaixo. A energia do fóton incidente é Ei . Após a
colisão, o elétron (ainda em movimento) tem energia final
menor do que a inicial enquanto o fóton resultante é mais
energético (Ef > Ei ) .
Elétron 1
Antes da colisão Após colisão
A α (Inicial) (Final)
λ θ
Fóton Fóton
Elétron Elétron
λ′ Ei pe (inicial)
x
pe (final)
x
Ef
B
Elétron 2
λ′′ β Mostre que a energia Ef do fóton após o espalhamento
em termos de Ei , do fator γ relativístico do elétron
incidente e da energia de repouso do elétron me c 2 é
Questão 22 dada por:
A figura abaixo mostra a intensidade dos raios–X
espelhados I ( λ ) com comprimento de onda λ por um
γ + γ2 − 1
alvo de grafite no famoso experimento Compton de 1923. Ef = · Ei
Os raios–X são detectados a um ângulo θ fixo em 2 ·E
i + γ − γ2 − 1
relação à direção de incidência do alvo. Parte dos fótons m · c2
e
sofre espalhamento elástico (sem perda de energia) e
outra parte sofre espalhamento Compton. Como
Questão 24 – (Prof. Matheus Pinheiro)
resultado, nota-se que I ( λ ) apresenta dois picos em
Além dos efeitos fotoelétricos e Compton há um outro
comprimentos de onda λ1 e λ 2 ( > λ1 ) . processo no qual os fótons perdem sua energia na
interação com a matéria, que é o processo de produção
I de pares. A produção de pares é também um ótimo
exemplo da conservação de energia radiante em massa
de repouso e energia cinética. Nesse processo, um fóton
de alta energia perde toda sua energia em uma colisão
com um núcleo, criando um par elétron-pósitron, com
uma certa energia cinética. Um pósitron é uma partícula
que tem todas as propriedades de um elétron, exceto o
sinal de sua carga que é oposto ao do elétron; o pósitron
é um elétron positivamente carregado.
Intimamente relacionado com a produção de pares está
1 2 o processo inverso, chamado aniquilação de pares. Um
elétron e um pósitron, estando essencialmente em
a) Qual o comprimento de onda dos raios–X incidentes e repouso próximos um do outro, se unem e são
o dos raios–X que sofreram espalhamento Compton? aniquilados. A matéria desaparece e em seu lugar
Justique sua resposta. obtemos energia radiante. Já que o momento inicial do
sistema é zero, e como o momento deve se conservar no
Considere um evento de espalhamento Compton em que processo, não podemos ter apenas um fóton criado, pois
a energia do fóton incidente no alvo é de 23 keV o ângulo um único fóton não pode ter momento zero. O processo
de espalhamento é θ= 60° . que tem maior probabilidade de ocorrer é a criação de
dois fótons que se movem com o mesmo momento em
b) Calcule o comprimento de onda do fóton incidente. sentidos opostos. Menos provável, mas possível, é a
c) Calcule o comprimento de onda do fóton espalhado. criação de três fótons.
d) Calcule a energia cinética do elétron após o
espalhamento. Dados: h = constante de Planck e c = velocidade da luz
no vácuo.
Prof. Matheus Pinheiro Física – ITA/IME 5
a) Suponha que a figura abaixo represente o processo de
aniquilação em um sistema de referência S no qual o par
elétron-pósitron esteja em repouso e os dois fótons P
resultantes da aniquilação movam-se ao longo do eixo x.
Determine o comprimento de onda λ desses fótons em
função de m0 , a massa de repouso de um elétron ou de
um próton.
S g
Antes Depois
b) Agora considere a mesma aniquilação sendo
observada no referencial S' , que se move com
velocidade V para a esquerda de S. Que comprimento de
onda este observador (em movimento) mede para os
fótons?
Questão 28
Questão 25 – (Prof. Matheus Pinheiro)
Considere dois íons hidrogenóides, A e B, de massas
Aplica-se uma diferença de potencial em um tubo de atômicas diferentes e cada qual contendo um número
raios X de modo que os elétrons partem do cátodo, a igual de prótons e nêutrons. A diferença de energia entre
partir do repouso, alcançando velocidades máximas de a primeira linha de Balmer emitida por A e B é de
V = β · c (com 0 < β < 1 ), imediatamente antes de 5,667 eV. Quando os átomos A e B se movem com a
atingirem o ânodo. Considerando o caso em que β é um mesma velocidade, eles atacam um alvo pesado e voltam
número próximo de 1, determine uma expressão para a com a mesma velocidade. Nesse processo, o átomo B
frequência dos fótons mais enérgicos liberados devido ao transmite o dobro de momento para o alvo do que o A
freamento desses elétrons no ânodo. Essa é a radiação transmite. Identifique os elementos A e B.
de frenagem ou Bremsstrahlung. Explique possíveis
aproximações ou considerações. Questão 29
Duas partículas idênticas não relativísticas A e B movem-
Dados: se perpendicularmente entre si, com comprimentos de
– Massa de repouso do elétron: me ; ondas λ A e λB , respectivamente. O comprimento de
– Constante de Planck: h; onda de De Broglie de cada partícula em seu centro de
– Velocidade da luz no vácuo: c. massa de referência é:
a) λ A + λB .
Questão 26
2 · λ A · λB
Um sensor exposto em um tempo t a uma lâmpada de b) .
potência P e distante L. O sensor quando aberto possui λ 2A + λB
2
um diâmetro 4d. Assumindo que toda energia da
lâmpada é luminosa, encontre o número N de fótons que λ A · λB
c) .
podem entrar no sensor quando aberto nas condições λ 2A + λB
2
citadas.
λ A + λB
d) .
Dados: 2
– Comprimento de onda dos fótons incidentes: λ ;
– Constante de Planck: h; e) λ 2A + λB2 .
– Velocidade da luz no vácuo: c.
Questão 30
Questão 27 – (Prof. Matheus Pinheiro) Um elétron de massa m e carga e, que se encontrava
Coloca-se uma fonte pontual de luz S no foco de um inicialmente em repouso, é acelerado por um campo
espelho parabólico de modo a criar uma onda luminosa elétrico E constante. A taxa de variação do comprimento
plana de intensidade I. Em seguida, lança-se um corpo de onda de De Broglie no tempo t é:
esférico P, perfeitamente negro, de densidade ρ em uma
direção paralela ao eixo principal do espelho, numa Observação: Desconsidere os efeitos relativísticos.
região atravessada pela onda plana descrita h e ·h· t
a) − . b) − .
anteriormente; veja figura abaixo. Considere a gravidade e ·E · t 2 E
local como sendo g. Sabendo que o corpo esférico fica
m·h h
em equilíbrio dinâmico, determine seu raio em termos c) − . d) − .
dos parâmetros fornecidos. e ·E · t 2 e ·E
e ·h
Dado: velocidade da luz no vácuo = c. e) − .
E·t
Prof. Matheus Pinheiro Física – ITA/IME 6
Questão 31 Questão 33
Uma partícula instável de massa igual a 3 vezes a massa Suponha que um planeta extra-solar esteja a uma
de um próton se origina devido ao choque de alta energia distância de c · T anos–luz da Terra (c é a velocidade da
e a incerteza da massa é de 1% da sua própria massa. luz e T é o tempo, em anos, que esta leva para viajar da
Encontre a incerteza do tempo de meia vida dessa Terra até lá). Uma expedição é planejada para enviar
partícula. Considere mp = massa do próton, h a astronautas ao planeta de tal forma que eles envelheçam
constante de Planck e c a velocidade da luz no vácuo. 3·T
anos durante a viagem de ida. A viagem é quase
100 · h 4
a) ∆t ≥ .
π · mp · c 2 toda feita a uma velocidade constante. Por isso,
desconsidere os pequenos trechos com movimento
h acelerado.
b) ∆t ≥ . a) Qual deverá ser o módulo da velocidade constante dos
mp · c 2
astronautas, em relação à Terra, na ida?
100 · h b) De acordo com os astronautas, qual será a distância a
c) ∆t ≥ . ser percorrida na ida?
3 · π · mp · c 2 c) A cada ano (de acordo com o relógio da nave) os
99 · h astronautas enviam um pulso de luz para a Terra. Qual é
d) ∆t ≥ . a periodicidade dos pulsos recebidos na Terra?
3 · π · mp · c 2 d) Na metade da jornada de ida um casal de astronautas
25 · h decide retornar à Terra em um módulo espacial. De
e) ∆t ≥ . acordo com os astronautas que permanecem na nave, o
3 · π · mp · c 2 5·c
módulo retorna em direção à Terra com velocidade .
6
Questão 32 Calcule o tempo total (medido na Terra) que o casal de
A cada dois anos, mais ou menos, o The New York Times astronautas terá ficado fora do nosso planeta.
publica um artigo no qual algum astrônomo alega que
encontrou um objeto viajando a uma velocidade maior Questão 34
que a da luz. Muitos desses relatos resultam da falha em O acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider)
distinguir o que é visto do que é observado – ou seja, da produz feixes de prótons com velocidades relativísticas e
falha ao considerar o tempo de viagem da luz. Eis um energias (medidas no referencial do laboratório, S) da
exemplo: uma estrela está viajando à velocidade V com
ordem de teraelétron-volts ( 1,0 TeV = 1,0 · 1012 eV ).
um ângulo θ em relação à linha de visão (veja figura
a) Um próton possui energia relativística total igual a
abaixo).
5,0 TeV , medida no referencial S do laboratório. Calcule
a a velocidade desse próton (no referencial S)
considerando-se que a sua energia de repouso é igual a
V 1,0 GeV = 1,0 · 109 eV .
θ Dica: Como a velocidade do próton é muito próxima à
velocidade da luz no vácuo, c, use V= (1 − ∆ ) · c e
b
encontre o valor de ∆ . Lembre-se que (1 ± ε ) ≈ 1 ± n · ε
n
Δs
se ε << 1 .
b) Um próton A, com energia relativística total E A , colide
frontalmente com outro próton B com a mesma energia
viajando em sentido contrário no referencial S. Suponha
que está colisão produza uma partícula X não vista
anteriormente através da reação A + B ⇒ X . Calcule a
massa de repouso da partícula X em termos de E A .
Para a Terra c) Em um outro experimento, um próton C, com fator
relativístico γ (medido no referencial do laboratório S) e
a) Qual a sua velocidade aparente (chamemos de u) massa de repouso m0 , colide frontalmente com outro
através do céu? (Suponha que o sinal de luz de b chega
próton D inicialmente em repouso. Suponha que esta
à Terra em um tempo ∆t após o sinal de a, e a estrela,
colisão produza uma partícula Y através da reação
nesse meio tempo, avançou uma distância ∆s através
C + D ⇒ Y . Calcule a massa de repouso de Y em
da esfera celeste; por “velocidade aparente” quero dizer
∆s ∆t ). termos de γ e m0 .
b) arcsen γ − 1 .
γ +3
γ +1
c) arccos .
γ −3
d) arccos γ − 1 .
γ +3
e) arctg γ − 2 .
γ +3
Questão 36
Um átomo em seu estado fundamental possui massa M.
Ele fica inicialmente em repouso em um estado excitado
de energia de excitação ∆ε , em seguida, faz uma
transição para o estado fundamental emitindo um fóton.
Encontre a frequência do fóton, levando em
consideração o recuo relativístico do átomo. Expresse
sua resposta também em termos da massa M do átomo
excitado.
Dados: h = constante de Planck; c = velocidade da luz.
Questão 37
Um disco horizontal está girando com velocidade angular
ω . Existe um relógio no centro do disco e outro a uma
distância r do centro. Em um referencial inercial em
relação ao qual o centro do disco está em repouso, o
relógio fora do centro está se movimento com velocidade
u = ω · r . Mostre que, de acordo com o fenômeno da
dilatação dos tempos da relatividade restrita, a relação
entre o intervalo de tempo medido pelo relógio em
repouso, ∆t0 , e o intervalo de tempo medido pelo relógio
em movimento, ∆t , é dada por:
∆t − ∆t0 r 2 · ω2
≅ se r · ω << c
∆t0 2 · c2
Questão 38
Um veleiro é fabricado de modo que o mastro se incline
em um ângulo θ em relação ao convés. Um observador
parado em uma doca vê o barco passar na velocidade
V = β · c , onde c é a velocidade da luz no vácuo. Que
ângulo esse observador diz que o mastro faz em relação
ao convés?
Questão 39
Uma partícula de massa m cuja energia total é o dobro
da sua energia de repouso colide com uma partícula
idêntica que está em repouso. Se elas aderirem uma á
outra, (a) qual será a massa da partícula composta
resultante? (b) Qual a sua velocidade?
Prof. Matheus Pinheiro Física – ITA/IME 8
Gabarito: 3 ·h·c
19. Resposta: λ = .
4 · φB − φA
5
01. Resposta: κ = 20. Resposta: item D.
3 21. Resposta: ∆λ = 4,86 pm .
h·c h·c
02. Resposta: − ϕCu = 4,39 volts . 22. Resposta: a) A energia dos fótons Efóton = é
λ·e λ
03. Resposta: Pot = 7 W . inversamente proporcional ao comprimento de onda.
04. Resposta: V0 = 25 volts . Portanto, os fótons espalhados, que transferiram parte
05. Resposta: a) Zero, de sua energia aos elétrons, têm comprimento de onda
b) maior que os incidentes. Segue que o comprimento de
onda dos raios–X incidentes é λ1 e o comprimento de
i ( A)
onda dos fótons espalhados é λ 2 > λ1 .
0,54 Å , c) λ espalhado =
b) λincidente = 0,55 Å ,
6
d) 0,5keV.
23. Resposta: a) Demonstração.
h c−V
24. Resposta: a) λ = , b) λ '1 =λ · e
Distância de m0 · c c+V
0 87 100 A (cm)
c+V
λ '2 =λ· .
c) 0,8 eV . c−V
me · c 2 1
06. Resposta: a) 5536 Å , b) 0,089 W .
07. Resposta a) A dispersão de Compton é a =
25. Resposta: f · − 1 .
h 1 − β2
dispersão de luz pelos elétrons livres. Por elétrons
livres quero dizer elétrons cuja a energia de ligação
com o átomo é muito menor do que as energias P ⋅λ ⋅ d2 ⋅ t
26. Resposta: N = .
envolvidas no processo de dispersão. Por essa razão, h ⋅ c ⋅ L2
o aumento no comprimento de onda ∆λ é
3 ⋅I
independente da natureza da substância dispersa. 27. Resposta: r = .
b) Isso ocorre porque o número efetivo de elétrons 4 ⋅ρ⋅ c ⋅ g
livres aumenta em ambos os casos. Com o aumento
do ângulo de dispersão, a energia transferida para os
28. Resposta: O elemento A é o deutério ( 2 H) e o
40. Resposta: a) Eµ =
( m2π + mµ2 )
· c2 ,
2 · mπ
m 2 − m2
π µ
b) Vµ = ·c
m2π + mµ2
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