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FIS01056 - Efeito Fotoelétrico

A Física do Século XX A (Aula 3)

Prof. Magno Machado


Material de apoio em:
Estrutura da matéria I, Michel E. Marcel Betz et al.
Florianópolis:UFSC/EAD/CED/CFM, 2010.

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Observações iniciais e expectativas clássicas

1 Observações iniciais e expectativas clássicas

2 Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico

3 Radiação de corpo negro e fótons

4 Exercicios

5 Efeito Compton

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Observações iniciais e expectativas clássicas

Observações iniciais

Modificação das hipóteses clássicas


Em 1886-87, Hertz realizou experimentos que demonstraram a existência de
ondas eletromagnéticas, conforme a previsão da teoria de Maxwell.
Para gerar as ondas, Hertz produzia descargas entre dois eletrodos. Em
alguns casos, ele observou que, quando a luz incidia sobre o catodo, a
descarga ficava mais intensa.
Ele tinha descoberto o efeito fotoelétrico, uma emissão de raios catódicos −
elétrons − induzida pela luz.
Isto é possível na teoria clássica, pois um campo E.M. oscilante aplica uma
força também oscilante sobre as partículas carregadas, que constituem o
material
Se ela for suficientemente intensa e atuar durante um tempo suficiente, ela
poderá realizar sobre as cargas o trabalho necessário para libertá-las do
material.

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Observações iniciais e expectativas clássicas

Predições da física clássica

Eletromagnetismo clássico e efeito fotoelétrico


O efeito deveria ocorrer para qualquer freqüência da radiação.
A energia dos elétrons arrancados deveria aumentar com a intensidade da
radiação, pois I ∝ |E |2 e um campo maior aplica uma força maior;
Um elétron seria liberado apenas quando tivesse acumulado a energia
suficiente para vencer sua ligação no material.
Para luz de baixa intensidade, o tempo necessário para tanto seria grande o
bastante para que fosse observado um retardo no estabelecimento da corrente
em relação ao começo da iluminação.
Num sólido, as interações entre átomos permitiriam que a energia acumulada
por vários átomos fosse transferida para o elétron de apenas um átomo, assim
acelerando o processo de ejeção.
Porém, o efeito fotoelétrico tem sido observado também nos gases, e nesse
caso não haveria como explicar a ausência de retardo com idéias clássicas.

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Observações iniciais e expectativas clássicas

Predições da física clássica

Tempo de retardo: exemplo numérico


Considere uma lâmpada de potência igual a 1 W colocada a 1m do pedaço
de material (que ocorre efeito). A potência intensidade de radiação que
P (1 W ) 2
chega no material é: Irad = Alamp
1m
= (4π1 2 m2 ) ≈ 0, 0796 W /m

Como um e − está localizado num átomo, ele poderá acumular apenas a


energia que incidir sobre aquele átomo. Cada átomo oferece ao fluxo de
2
radiação uma área Aat = πRat , com Rat ∼ 1 angstrom. A energia que incide
sobre um átomo, por unidade de tempo, é
Pabs = Irad Aat = (0, 0796 W /m2 )[π(10−10 m)2 ] ≈ 0, 0156 eV /s
A energia mínima w0 que e − deve acumular para ser liberado do material é
denominada função trabalho (depende do material, com w0 ∼ 2 eV).
O tempo necessário para que o átomo acumule essa energia é da ordem de
∆t = w0 /Pabs ≈ 128 s ' 2 min (seria observável!).

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Observações iniciais e expectativas clássicas

Características experimentais do efeito fotoelétrico


Fenomenologia
Um estudo do efeito fotoelétrico pode ser realizado com o dispositivo
representado na figura.
A luz penetra no tubo evacuado através de uma janela de quartzo. Os
elétrons emitidos pelo catodo são acelerados pela diferença de potencial
ajustável V .
O amperímetro mede a corrente I. A chave de inversão permite aplicar
valores negativos de V , e os elétrons estão sendo freados após emissão.

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Observações iniciais e expectativas clássicas

Características experimentais do efeito fotoelétrico


Resultados típicos

Dada uma intensidade luminosa L, a corrente aumenta com a voltagem,


alcançando um valor de saturação.
Significa que se a voltagem for suficiente, todos os elétrons (até os que saem
do catodo com pouquíssima energia) conseguem chegar até o coletor.
Pra zerar a corrente, é necessário aplicar uma voltagem negativa −V0 . Nem
mesmo os e − ´s mais energéticos emitidos conseguem chegar até o coletor.
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Observações iniciais e expectativas clássicas

Características experimentais do efeito fotoelétrico


Potencial de corte
Se denotarmos por Kmax a energia cinética máxima dos elétrons ao serem
expelidos do material, temos a relação:

Kmax = eV0

Se aumentarmos a intensidade da luz, sem modificar sua freqüência,


observamos que a corrente de saturação aumenta na mesma proporção.
Mas o valor do potencial de corte V0 permanece o mesmo, o que está em
desacordo com previsão clássica.
Não se observa nenhum retardo no início da corrente em relação ao começo
da exposição do material à luz, mesmo para luz de intensidade muito baixa.
Lenard (1902) mostrou que para a maioria dos materiais o efeito era muito
diminuído caso a componente ultravioleta da luz fosse removida. Também
observou que a Kmax dos e − ´s emitidos aumentava com a freqüência da
radiação utilizada.
Resultados de Lenard não tem explicação clássica!
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Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico

1 Observações iniciais e expectativas clássicas

2 Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico

3 Radiação de corpo negro e fótons

4 Exercicios

5 Efeito Compton

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Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico

Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico


A hipótese do fóton
Einstein (1905) introduziu a idéia da quantização da radiação para explicar
efeito fotoelétrico, retomando uma visão corpuscular da luz.
Faz hipótese que a radiação era composta de pacotes ou quanta de energia,
propagando-se como partículas.
A cada uma dessas partículas, atualmente denominadas de fótons, atribuiu-se
uma energia relacionada com a freqüência ν da radiação por E = hν.
O estado da onda de energia En = nhν prevista pela teoria de Planck, é
então interpretado como um estado de n fótons.

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Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico

Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico


Balanço energético
As interações entre radiação e matéria passam a ser consideradas como
processos de emissão e absorção de fótons.
O efeito fotoelétrico é interpretado como a absorção de um fóton pela
matéria, levando à ejeção de um elétron.
A energia é conservada no processo, tal que dado o trabalho necessário para
liberar o elétron do material, w , a sua energia cinética após ejeção é:

K = hν − w

Em geral, w não é igual para todos os elétrons. Alguns elétrons estão mais
firmemente ligados ao material que outros.
O valor mínimo de w , denotado w0 , é a função trabalho.
O trabalho mínimo leva à máxima energia cinética do elétron emitido (para
uma dada freqüência ν):

Kmax = hν − w0
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Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico

Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico


Frequencia de corte
O efeito ocorrerá apenas quando a freqüência for superior a um valor ν0
(frequência de corte), dado por hν0 = w0 .
Para valores menores da freqüência, o fóton não traz energia suficiente para
vencer a função trabalho e o elétron permanece preso no material.

A análise do gráfico da variação de Kmax em função de ν permite a


determinação de w0 do material e fornece uma determinação da constante h.
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Radiação de corpo negro e fótons

1 Observações iniciais e expectativas clássicas

2 Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico

3 Radiação de corpo negro e fótons

4 Exercicios

5 Efeito Compton

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Radiação de corpo negro e fótons

A radiação de corpo negro como um gás de fótons


Gás de fótons
Einstein forneceu uma interpretação da hipótese de quantização introduzida
ad hoc por Planck: postulou que a radiação eletromagnética é sempre
constituída de fótons.
Da relação de Planck para a energia média, fica claro que E para uma onda
da radiação de cavidade tem forma:

E (ν) = hνn(ν)
1
n(ν) = hν/kT
e −1
Quantidade n(ν) é o número médio de fótons numa onda de freqüência ν.
O número de fótons numa onda de baixa freqüência é grande.
Para freqüências altas, o número médio de fótons decresce exponencialmente,
tornando-se muito menor que um.
Catástrofe do ultravioleta é evitada porque as ondas de alta freqüência estão
“vazias”, ou seja, não contêm nenhum fóton − a maior parte do tempo.
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Radiação de corpo negro e fótons

Número médio de fótons


Grande número de fótons e correspondência clássica

O limite no qual a teoria clássica é adequada, i.e. pequenas freqüências,


corresponde a grandes valores do número de fótons.
Essa associação entre física clássica e números quânticos grandes foi
generalizada posteriormente por Bohr (principio de correspondência).
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Exercicios

1 Observações iniciais e expectativas clássicas

2 Teoria de Einstein para efeito fotoelétrico

3 Radiação de corpo negro e fótons

4 Exercicios

5 Efeito Compton

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Exercicios

Exercicios de fixação
Exercicio 1:
Qual é a energia em joules e elétron-volts de um fóton de luz violeta de 420
nm?
Qual é a energia cinética máxima dos elétrons ejetados do cálcio pela luz
violeta de 420 nm, visto que a função de trabalho do cálcio metal é 2,71 eV?

A energia do fóton é dada por, E = hν, e escrevendo em termos do comprimento


de onda, λν = c:
hc 6, 63 × 10−34 J.s)(3 × 108 m/s)
E= = = 4, 74 × 10−19 J
λ (420 × 10−9 m)
Convertendo para eV, a energia do fóton é:
 
1 eV
E = (4, 74 × 10−19 J) = 2, 96 eV
1, 6 × 10−19 J
A energia cinética do elétron ejetado é:
Kmax = hν − w0 = (2, 96 eV ) − (2, 71 eV ) = 0, 246 eV
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Exercicios

Tabelas da função trabalho para vários materiais

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Exercicios

Exercicios de fixação

Exercicio 2:
Qual é a radiação eletromagnética de maior comprimento de onda que pode
ejetar um fotoelétron da prata? Isso está na faixa visível?
Por que a função de trabalho geralmente é menor do que a energia de
ionização?

Dado que a função de trabalho para prata (Ag) é 4,73 eV (veja na Tabela), então
apenas fótons com comprimentos de onda inferiores a 263 nm induzirão
fotoelétrons (calculado via E = hν). Este comprimento de onda é do ultravioleta
e não está na faixa visível.

A função de trabalho de um metal se refere à energia mínima necessária para


extrair um e − da sua superfície pela absorção de um fóton de luz. Em contraste,
a energia de ionização é a energia necessária para separar os elétrons dos átomos.
Os elétrons de valência (quase-livres) requerem menos energia para extrair do que
os elétrons do núcleo (ou seja, de camadas atômicas inferiores) que estão mais
intimamente ligados aos núcleos.
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Exercicios

Exercicios de fixação
Exercicio 3:
A função trabalho do tungstênio é 4,5 eV. Calcule a velocidade do mais
rápido fotoelétron emitido para fótons incidentes de 5,8 eV.
Quais das seguintes substâncias, Ta (4, 2), W (4, 5), Ba (2, 5), Li (2, 3)
(função trabalho, em eV, entre parênteses), podem ser usadas para
confeccionar uma fotocélula para ser usada com luz visível (425 − 675 nm)?
2
Fotoelétron mais rápido tem energia cinética máxima, Kmax = me vmax /2 e
portanto, sua velocidade pode ser diretamente obtida:

Kmax = = Eγ − w0 = (5, 8 eV ) − (4, 5 eV ) = 1, 3 eV


r r ! s
2Kmax 2Kmax 2 (1.3 eV )
3 × 108 m/s

vmax = = c=
me me c 2 0, 511 × 106 eV
≈ 6, 76 × 105 m/s

Utilizamos a energia de repouso do elétron:


E0 = me c 2 = 0, 511 MeV = 0, 511 × 106 eV .
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Exercicios

Exercicios de fixação

Podemos obter a frequência de corte, ν0 = c/λlim = w0 /h ou o comprimento de


onda limite para cada um dos materiais. Para agilizar escreveremos a constante
hc = (6, 626 × 10−34 J.s)(3 × 108 m/s) = 1, 99 × ×10−25 J.m =
1, 24 × 10−6 eV .m = 1, 24 × 103 eV .nm.

 295 nm, para Ta,

3

hc 1, 24 × 10 eV .nm  275, nm, para W ,
λlim = = ≈
w0 w0 
 496 nm, para Ba,


609 nm, para Li.

Como vemos apenas Ba e Li podem ser utilizados.

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Exercicios

Exercicios de fixação

Exercicio 4:
Uma estação de radio funciona com uma freqüência de 103.7 MHz, com uma
potencia de saída de 200 kW. Calcular a taxa de emissão de quantos da
estação.
A energia dos fótons de frequência 103.7 MHz é dada
por Eγ = hν = (6, 626 × 10−34 J.s)(103, 7 × 106 Hz) = 6, 87 × 10−26 J. O
número de fótons emitidos, nγ , por unidade de tempo é obtido pela divisão da
potência de saída e esta energia:

Pem 200 × 103 W


nγ = = ≈ 2, 91 × 1030 fotons/s
Eγ 6, 87 × 10−26 J

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Efeito Compton

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5 Efeito Compton

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Efeito Compton

O espalhamento de raio X
Geração de radiação de alta frequência (raios X)

Elétron acelerado por um campo E~ poderá, ao colidir com matéria, produzir


radiação E.M. (por freamento dos elétrons ou interação destes elétrons com
átomos do material).
Se a diferença de potencial aceleradora tiver valores na faixa de dezenas ou
centenas de kV , a energia da radiação emitida será na faixa correspondente
(em keV ).
Radiação E.M. com comprimento de onda entre 10 nm até 10 pm é
denominada de raios X (raio X mole e duro correspondem a bandas desses
comprimentos de onda).
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Efeito Compton

O espalhamento de raio X
Espalhamento dos raios X

Raios X podem ser espalhados pela matéria, assim como ocorre para qualquer
radiação E.M..
Teoria clássica de Maxwell, prediz que sob a ação do campo E.M. incidente,
as cargas elétricas que compõem a matéria entram em movimento oscilatório
de freqüência igual à do campo.
As cargas passam a atuar como emissores, que produzem radiação de
freqüência igual à de seu próprio movimento.
As freqüência (e λ) da radiação incidente e da radiação espalhada são iguais.
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Efeito Compton

O espalhamento de raio X
Experimento de Compton

Arthur Holly Compton (1926), realizou experimentos nos quais raios X de


energia inicial definida eram espalhados por um alvo de grafite.
O comprimento de onda λ dos raios espalhados por um dado ângulo θ,
medido em relação à direção incidente, era determinado utilizando-se a
difração de Bragg.
Os resultados indicaram que o espectro de raios X espalhados exibia duas
linhas, uma de λ igual ao dos raios incidentes e outra de λ0 maior.
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Efeito Compton

O espalhamento de raio X

Experimento de Compton
A diferença de comprimento de onda entre as duas linhas aumentava com o
ângulo de espalhamento.
Essas características são incompatíveis com o paradigma clássico ondulatório
do espalhamento e, qualitativamente, consistentes com uma abordagem
corpuscular para a radiação.
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Efeito Compton

Próxima aula: Teoria de Compton para o espalhamento

Leituras sugeridas:
A.H. Compton, A quantum theory of the scattering of X -rays by light
elements, Physical Review 21, 483 (1923).
Indianara Silva, Olival Freire Jr., A descoberta do efeito Compton: De uma
abordagem semiclássica a uma abordagem quântica, Revista Brasileira de
Ensino de Física, v. 36, n. 1, 1601 (2014).
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