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INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO CAMPUS CAXIAS

JOSUÉ TAVARES LIMA


AGROPECUÁRIA III

FISICA
NOÇÕES DE FÍSÍCA QUÂNTICA
CAP 12

CAXIAS -MA
2022
NOÇÕES DE FÍSÍCA QUÂNTICA CAP 12

Introdução

A física clássica falha em explicar muitos fenômenos físicos extremamente


importantes. De fato, no final do século 19 e início do século 20, várias
questões permaneceram sem resposta. Muitos físicos experimentais e
teóricos fizeram grandes esforços para explicar o comportamento da matéria
nas escalas atômica e subatômica usando a física clássica. No entanto,
alguns fatos sempre permaneceram inexplicáveis, porém, em 1900, iniciou-se
o desenvolvimento da física quântica, teoria que só foi "acabada" cerca de
trinta anos depois. Esta nova teoria foi capaz de explicar satisfatoriamente
muitos problemas que pareciam não ter solução. E mais: originalmente
desenvolvido para explicar a matéria em escalas atômica e subatômica,
também provou ser adequado para sistemas macroscópicos. Em seguida
estudaremos mais duas disciplinas da física clássica, muito importantes em si
mesmas e necessárias para a introdução dos conceitos da física quântica.

2 ...... A radiação térmica e o corpo negro

A superfície de todo corpo, em qualquer temperatura acima do zero absoluto,


emite energia na forma de radiações eletromagnéticas. Por estar relacionada
com a temperatura do corpo que a emite, essa energia é denominada radiação
térmica.

Quando a superfície do corpo está na temperatura ambiente, a radiação


térmica emitida por ele é predominantemente infravermelha. Como sabemos,
essa radiação não é visível. Usando um binóculo especial, entretanto, esse
corpo pode ser “visto” mesmo na mais completa escuridão, pois esse binóculo
funciona graças à recepção da radiação infravermelha emitida pelo corpo.

Lei de Stefan-Boltzmann

O físico austríaco Josef Stefan (1835-1893) obteve, em 1879, empiricamente, a


seguinte expressão, que outro físico austríaco, Ludwig Boltzmann (1844-1906),
demonstrou matematicamente em 1884.

3 ...... Modelo quântico para as radiações eletromagnéticas


Embora a teoria eletromagnética de Maxwell não mostrou-se correto em
relação aos fenômenos relacionado com a propagação da radiação elétrica
campos magnéticos, o mesmo não aconteceu com relação aos certos
fenômenos que ocorrem em sua interação radiação com a matéria e em
relação a certos fatos questões importantes relacionadas ao seu lançamento.
O espectro de emissão de um corpo negro perfeito, exaustivamente analisado
na segunda metade do século XIX, foi o primeiro exemplo de
incompatibilidade entre os resultados dos experimentos e as previsões
resultantes teoria, que será discutida a seguir. Gráfico da intensidade e
radiação do corpo preto como uma função do comprimento de onda previsto l
baseado na teoria eletromagnética de Maxwell (modelo quilometragem) é
muito diferente do gráfico obtido por através da experimentação,
principalmente na região comprimentos de onda mais curtos.

4...... Efeito fotoelétrico

Outro exemplo muito marcante da discrepância dos resultados experimentais


com a teoria de Maxwell é o efeito fotoelétrico, verificado experimentalmente
no final do século XIX. Este é um fenômeno de grande importância,
principalmente devido à sua ampla aplicação prática. A primeira observação
relacionada a esse fenômeno foi feita pelo físico russo Alexander Stoletov
(1839-1896) em 1872. Ao retirar o ar de um pequeno frasco contendo duas
placas de metal, isoladas eletricamente uma da outra e conectadas aos
terminais da bateria, ele detectou a aparecimento de uma corrente elétrica em
uma bateria quando uma das placas foi atingida pela luz de uma lâmpada de
mercúrio. Stoletov também notou que essa corrente cessava quando a placa
não estava mais iluminada.

O fenômeno observado por Stoletov, e que Hertz também constatou em 1887,


foi interpretado assim: Na observação de Stoletov, as cargas elétricas
extraídas de uma placa dirigiam-se até a outra, fechando o circuito.
Mais tarde, com a descoberta do elétron, os físicos ficaram sabendo que as
cargas extraídas da placa metálica são elétrons.

5.... A dualidade da Luz

Após estudar o modelo ondulatório de Maxwell, segundo o qual a luz (e


qualquer outra radiação eletromagnética) é uma onda eletromagnética, e o
modelo quântico, em que a luz (e qualquer outra radiação eletromagnética) é
constituída de partículas denominadas fótons, é natural que surja a seguinte
A interferência e a difração da luz, por exemplo, só podem ser explicadas pelo
modelo ondulatório. Já o efeito fotoelétrico, por exemplo, só pode ser explicado
pelo modelo quântico das partículas denominadas fótons. Portanto, os dois
modelos são necessários e se complementam: usando um ou outro, nenhum
fenômeno deixa de ser explicado. A esse duplo comportamento da luz dá-se o
nome de dualidade onda partícula. É importante destacar que a luz, assim
como as demais radiações eletromagnéticas, nunca exibe os dois
comportamentos ao mesmo tempo. Esse é o Princípio da Complementaridade
proposto pelo físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962).

6.... o átomo de Bohr e As transições eletrônicas

O modelo atômico de Bohr

Por não se ter acesso visual à estrutura de um átomo, ele sempre foi estudado
por meio de modelos propostos pelos cientistas. Cada modelo descreve o
átomo de acordo com suposições feitas por seu autor, baseado em resultados
experimentais, e esse modelo é aceito enquanto não falhar na explicação dos
fenômenos. A partir da primeira falha, compete aos físicos o aperfeiçoamento
do modelo ou até mesmo sua substituição.
De acordo com a teoria eletromagnética de Maxwell, todos carga dotada de
alguma aceleração emite radiação eletromagnética líquido e, portanto, perde
energia. Um elétron de Ruther- ford, descrevendo e. círculo ao redor o kernel
tem aceleração: centrípeta. Então este elétron constantemente emitirá
radiação a um custo de baixar o nível de energia. Com este de- observe-o
descrever uma trajetória em espiral até atingir um núcleo, não é embora
ocorre porque as eletrosferas dos átomos são estáveis. Em relação ao que
acabamos de falar, é outro problema com o modelo de Rutherford. De acordo
com a teoria eletromagnética de Maxwell, a radiação emitida por um elétron
tem uma frequência igual à frequência de seu movimento. Então, como a
frequência do movimento elétron seria continuamente variável durante sua
jornada para o núcleo, o elétron deveria emitir radiação de frequência variável
continuamente também.

7...... Efeito Doppler luminoso

O fenômeno sonoro, que consiste em um som de frequência aparente difere


da frequência real porque há movimento relativo entre a fonte de onda e o
observador Efeito Doppler. Este efeito também pode ser visto no caso da luz,
descrita neste caso por várias equações. testes dos apresentados para som.
Na situação da luz, devido às altas velocidades, considerações relativísticas
são necessárias. cas. Informações brilhantes podem ser vistas mais
avermelhadas ("grave" ou luz de frequência mais baixa) ou mais azulada (luz
de alta frequência ou "alta frequência") como resultado da distância,
respectivamente a fonte de onda em relação ao observador, ou a aproximação
da fonte de onda em relação ao observador.

QUESTÕES PROPOSTAS pág.257

3....R: Quando atingem o alvo, os elétrons sofrem grande dessa


aceleração. Com isso, perdem energia cinética e emitem ondas
eletromagnéticas, no caso, raios X

4....R: 2,7 · 10 K

5......R: λ(máx.) = 1,1.10⁻³ m = 1,1 mm


λ(máx.) está no intervalo de 1 mm até 30 cm.

6......R: 3,2 · 10 Hz
7......R: a) 5,1 · 10 J;
b) 3,3 · 10 J

8......R: 4,6x10 HZ

9......R: 31 (todas estão corretas)

10......R: F= 1,45.10 HZ

11......R: τ = 0,4 eV

14......R: 0,90 V

15......R: Para haver emissão de um fóton, a transição deve ocorrer de um


nível de energia mais alto para um mais baixo. Portanto, as transições
possíveis são II, III e IV.Como ao menor comprimento de onda
corresponde a maior frequência e E = h f, devemos optar pela transição
em que ocorre a maior redução de energia, que é III
.

16......R: 2,1 eV 2,5 · 10 fótons

17......R: Espectro de emissão

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