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PROF. DR.
PROJETO: ELETROÍMÃ
INTEGRANTES:
MATERIAIS UTILIZADOS
II
I
V
VI
VII
IV
III
Figura 1 - Eletroímã
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Figura 2 - Dinamômetro
I) Parafuso metálico
II) Fio de cobre esmaltado 24 awg (diâmetro de 0,45 mm)
III) Interruptor
IV) Estanho soldado
V) Fita isolante
VI) Bateria 9V
VII) Conector para bateria
PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
FUNCIONAMENTO DO EXPERIMENTO
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Quando uma corrente elétrica passa por um fio condutor, produz um campo magnético ao redor do mesmo,
agindo como um imã. Um solenóide constitui-se de um fio condutor enrolado de tal modo que forme uma
sequência de espiras em forma de tubo, e se por ele passar uma corrente elétrica, gera-se um campo
magnético no sentido perpendicular à uma seção reta do solenóide, fazendo que apareçam polaridades norte
e sul definidas, como um imã natural (HALLIDAY, 2004).
Materiais ferromagnéticos são constituídos de um número muito grande de pequenos imãs naturais,
conhecidos como dipolos magnéticos elementares. Sem a influência de um campo magnético externo, estes
dipolos estão todos desalinhados, de forma que a soma total de seus campos magnéticos é nula, como mostra
a Figura 3. Porém, se inserirmos um prego ou parafuso, que é feito de um material ferromagnético, dentro de
um solenóide, o campo magnético deste irá alinhar os dipolos do parafuso (HALLIDAY, 2004), como mostra
a Figura 4.
Os campos magnéticos dos dipolos, quando alinhados, se somam e então um novo campo magnético é
gerado devido ao prego ou parafuso. No total, temos a soma dos campos do solenóide mais o do parafuso,
sendo que o conjunto de um solenóide como um núcleo de material ferromagnético é chamado de eletroímã.
No projeto em questão, o fio condutor utilizado é o fio de cobre esmaltado, formando uma solenóide quando
enrolado no parafuso, sendo que o parafuso é um material ferromagnético, gerando um novo campo
magnético com polaridades, denominado de eletroímã (HALLIDAY, 2004), como representado na Figura 5.
Onde as variáveis para intensidade do campo (B) são: N o número de espiras, i corrente elétrica, R raio da
espira (ou da base que a espira se encontra) e µ é permeabilidade magnética do meio
Para o eletroímã do experimento atuar como imã é necessário que o fio condutor (cobre) esteja conectado à
fonte de energia que fornece corrente elétrica (bateria de 9V) e o interruptor na posição ligada para o fluxo
de corrente fluir livremente. Assim as solenóides de fio de cobre esmaltado envoltos do material
ferromagnético (parafuso) com a corrente passando por elas, fazem o conjunto se comportar como o imã,
atraindo determinada quantidade de materiais metálicos, como mostrado na Figura 6, no qual o eletroímã
atrai uma moeda.
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Figura 6 - Eletroímã atraindo uma moeda
LIMITAÇÕES DO EXPERIMENTO
A quantidade de objetos de característica ferromagnéticas atraídas pelo eletroímã é uma das limitações que
abordam o experimento, em que a quantidade de solenóides, a disposição desses solenóides no parafuso, as
características do ferromagnético base (parafuso), e a quantidade de corrente fornecida são elementos que
atuam proporcionalmente para a capacidade de carga máxima que o projeto desenvolvido pode atrair e
carregar.
A Figura 7 apresenta o funcionamento do dinamômetro, com um "clips" foi alocado no gancho do aparelho
no qual o eletroímã foi ligado para atrair o "clips" até que o mesmo não tenha mais força para atrair o
material, fazendo assim que o dinamômetro marque a força em Newton que o imã exerce.
Para a determinação da carga máxima que o eletroímã consegue carregar, foi utilizado um dinamômetro
(Figura 7), que possui a função de medir a força em Newton. Desta forma, quando o eletroímã é conectado à
uma bateria de 9V passando uma corrente de 2,8 Ampére, com a utilização do aparelho obteve-se
experimentalmente um valor de aproximadamente 1,14 Newton, que seria próximo de 0,116 gramas da carga
máxima.
REFERÊNCIAS
HALLIDAY, David, RESNIK Robert, KRANE, Denneth S. Física 3, volume 2, 5 Ed. Rio de Janeiro: LTC,
2004.
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