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BARREIRAS
JULHO / 2022
SÉRGIO ROMÁRIO DE MOURA OLIVEIRA
Barreiras
Ano 2022
1- Introdução: investigando sua propagação e a
reflexão provocada pelos
O entendimento sobre a luz é
espelhos plano e esféricos.
algo de cunho histórico, campo
Iniciaremos agora apresentando
de estudo de diversos cientistas.
aspectos do desenvolvimento
O ser humano problematizou
teórico sobre o conteúdo
sobre a natureza da luz, desde os
escolhido.
tempos antigos. Ganhou
notoriedade inicialmente com os 2- Fundamentação Teórica:
filósofos gregos, até evoluir com
Como apresentado na
o estudo de físicos renomados
introdução, a natureza da luz
como Christian Huygens, Isaac
sempre foi um assunto intrigante
Newton, onde com a
para a humanidade, iniciando
participação colaborativa com
estudos mais consolidados com
outros estudiosos chegaram a
os gregos, onde através de
um consenso que a luz tem um
diversas concepções, alguns
caráter dual, podendo se
estudiosos chegaram ao ponto
comportar tanto como onda,
que acreditavam que a luz é
quanto partícula. Ao longo
composta por pequenas
dessas pesquisas, diversos
partículas, as quais se
fenômenos da luz foram
propagavam em linha reta e com
descobertos, como o caso da
alta velocidade , até que
“reflexão da luz”, objeto de
Leonardo da Vinci relacionou a
estudo do nosso artigo.
semelhança entre a reflexão da
Neste artigo, através de uma luz e o fenômeno do eco e
proposta experimental, vamos levantou a hipótese de que a luz
mostrar o desenvolvimento de também se comportava como
um experimento para observar o onda (AZEVEDO; JÚNIOR,
fenômeno da reflexão da luz, 2019).
visando alcançar os seguintes
Nesse desenvolvimento, no
objetivos, observar o
século XVII, vale ressaltar a
comportamento da luz,
existência de duas correntes de teórica corpuscular foi
pensamento. A teoria inicialmente rejeitada através
corpuscular da luz, defendida desse estudo (AZEVEDO;
por Isaac Newton, onde segundo JÚNIOR, 2019).
ele, a luz era formada por
No século XX, através do
partículas. Já a teoria do modelo
surgimento da Física Moderna,
ondulatório, defendida por
só fenômeno ondulatório não
Christian Huygens, defendia que
dava conta de explicar, por
a luz era onda. Essas duas linhas
exemplo, aspectos da radiação
de pensamento, implicaram em
do corpo negro, efeito
polêmica entre os dois cientistas.
fotoelétrico e o espalhamento de
Porém a ideia que a luz poderia
raios X por elétrons. Desse
ser dual só foi considerada no
modo, por esses motivos era
século XIX, tendo em vista as
necessário considerar a natureza
experiências de Thomas Young
dual da luz, considerando seu
e Augustin Fresnel sobre
comportamento como onda e
interferência e difração da luz,
partícula (AZEVEDO; JÚNIOR,
na qual levantaram a
2019).
possibilidade da dualidade da
natureza da luz (AZEVEDO; No modelo ondulatório
(i^ )= (r^ )
em que (i^ ) é o ângulo de incidência em O raio da esfera R que origina a
relação à normal com a superfície e (r^ ) calota é chamado raio de
o ângulo de reflexão. curvatura.
Figura 4.
Figura 8.
Meça o ângulo de incidência (α) e o seja refletido para trás ao longo do eixo
ESPELHO CÔNCAVO
É inegável como o fenômeno Análise para um espelho
de reflexão é interessante e plano:
importante para entendermos Para um ângulo incidente de
várias situações que acontecem 10°:
no cotidiano, por exemplo, ao
Figura 11:
olhar sua imagem no espelho, ou
o ato de olharmos para uma poça
d’água ou de óleo. Nesse
sentido, com a relação aos
valores obtidos na tabela
construída com os ângulos de
incidência-reflexão, podemos
concluir que as afirmações que
Fonte: Acervo pessoal.
foram apesentadas na
Para um ângulo incidente de
fundamentação teórica, foram
20°:
verificadas através do
Figura 12:
experimento, onde o ângulo do
raio incidente é igual o ângulo
do raio de reflexão. Seguem os
valore escolhidos na tabela
abaixo:
Ângulo de Ângulo de
Incidência Reflexão
10° 10°
Fonte: Acervo pessoal.
20° 20°
Para um ângulo incidente de
30° 30° 30°:
50° 50°
55° 55°
60° 60°
Figura 16:
Figura 17:
Montamos um diafragma
de cinco fendas na extremidade
da lente da caixa de luz, com
intuito de observar o
comportamento da luz nessa
situação. Ilustrada na fotografia
abaixo:
Fonte: Acervo pessoal.
Figura 19:
5- Considerações finais:
Referências: