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TÓPICOS INTEGRADORES III

ALUNAS: Sophia de Castro Sant Anna 26082991


Josiane Paiva Damasceno 04054553
TURMA: 8NNA

INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

A religião sempre existiu como uma política camuflada, com objetivo de controle
absoluto sobre ao povo. O controle era exercido pelo temor da população, que
em caso de desobediência seria “castigada” e penalizada pelos seus atos. Por
isso, em nome da religião as pessoas começaram a perseguir e matar aqueles
que se atreviam a desafia-los e questiona-los, como a época da inquisição em
que muitas mulheres foram queimadas vivas em praça pública como espetáculos
para a população que lá assistiam, o objetivo era buscar o arrependimento
daqueles considerados hereges pela igreja.
A liberdade religiosa é uma característica do Estado laico, que não tem religião
oficial, dando liberdade de escolha para seus praticantes, porém a realidade é
outra, pois constantemente presenciamos atos de intolerância religiosa, no qual
a principal vítima dessa violência são as religiões africanas, como a umbanda e
o candomblé.
Ainda hoje, depois de tantas lutas pela igualdade religiosa, de tantas leis de
proteção para garantir essa igualdade, as pessoas ainda tentam impor suas
crenças com violência, demonstrando a intolerância e o preconceito como uma
construção cultural irraízada e, infelizmente, longe de ser combatida.
O reconhecimento dessa violência fez com que fossem criadas leis de combate
a intolerância religiosa, onde a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do
Homem :art. 3º, proclama que cada pessoa tem o direito de professar livremente
uma crença religiosa e de manifestá-la e praticá-la pública e particularmente.
Contudo, a Constituição Federal de 1988 também assegura a igualdade religiosa
e reforça a laicidade do Estado brasileiro, conforme art. 5º, inciso VI que
preceitua que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a
proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
Quando se tem o ato da intolerância religiosa, se tem uma violação desses
direitos garantidos por lei. Todavia, é necessário conscientização e respeito por
parte dos indivíduos, com uma mudança cultural e mental, pois as religiões
podem contribuir para a promoção dos direitos humanos, e no fortalecimento da
união entre os povos ao promoverem ações de voluntariado internacional.
Já há normatização através de leis e tratados internacionais que repudiam a
violência religiosa, todavia, é preciso conscientizar a população a afastar o
preconceito através do conhecimento, do estudo religioso como aspectos
informativos e não catequéticos, para que possamos entender que a finalidade
de todas as religiões é se interligar com Deus, independentemente de como ou
onde isso é feito.

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