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Perseguição na Antiguidade
Um exemplo de intolerância religiosa na Antiguidade, é a perseguição dos
primeiros cristãos pelos judeus e pagãos.
Legislação contemporânea
Vários países ao redor do mundo incluíram cláusulas nas
suas constituições proibindo expressamente a promoção ou prática de certos actos de
intolerância religiosa ou de favorecimento religioso dentro das suas fronteiras. Exemplos
incluem a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, o Artigo 4 da Lei Básica
da Alemanha, o Artigo 44.2.1 da Constituição da República da Irlanda, o Artigo 40 da
Constituição da Estônia [1], o Artigo 24 da Constituição da Turquia, o Artigo 19, Inciso I,
da Constituição do Brasil e o Artigo 13, Inciso 2, da Constituição de Portugal. Muitos outros
estados, embora não apresentem disposições constitucionais diretamente relacionadas à
religião, contém não obstante, disposições proibindo a discriminação em bases religiosas
(veja, por exemplo, o Artigo 1 da Constituição da França, o Artigo 15 da Carta de Direitos e
Liberdades Canadense e o Artigo 40 da Constituição do Egito). Deve ser notado que estas
disposições constitucionais não garantem necessariamente que todos os elementos do
estado permaneçam livres de intolerância religiosa por todo o tempo, e a prática pode
variar amplamente, de país para país.
Outros países permitem o favorecimento religioso por estabelecerem uma ou mais
religiões estatais, condenando, ainda assim, a intolerância religiosa. A Finlândia, por
exemplo, aprovou a Igreja Luterana Evangélica da Finlândia e a Igreja Ortodoxa
Finlandesa como suas religiões oficiais estatais assegurando, no entanto, o direito da livre
expressão religiosa no Artigo 11 da sua constituição.
Brasil
Na legislação brasileira, há vários dispositivos que condenam a discriminação religiosa.
A lei federal 7716, alterada pela lei 9459.
O artigo 208 do código penal
"Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou
perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de
culto religioso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa."
Parágrafo único - "Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem
prejuízo da correspondente à violência."