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RESERVADOS OS DIREITOS AUTORAIS.

Professor FERDINANDO SCREMIN NETO.


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AS MODIFICAÇÕES NA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA


ANÁLISE DA LEI Nº 14.230/2021
O objetivo deste e-book é resumir as principais modificações na Lei de Improbidade Administrativa, introduzidas
pela Lei nº 14.230/2021, já em vigor.
Autorizada a divulgação ao grupo Damásio Educacional.
A responsabilidade pedagógica do conteúdo é exclusiva do professor.
Não se trata de trabalho acadêmico, mas de resumo voltado a estudantes, notadamente em preparação a
concursos públicos, e operadores do Direito.
O material poderá ser objeto de citação, citada a fonte. Dúvidas poderão ser enviados via direct, limitadas ao
estudo dos institutos. Não serão prestadas orientações jurídicas nem formulados pareceres a respeito de
casos concretos.
O objetivo é divulgar de forma simples e compreensível as profundas transformações na Lei de Improbidade
Administrativa. Segue a análise em 12 (doze) laudas numeradas:
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Dolo Essa é a principal mudança na Lei de Improbidade Administrativa. Agora são
considerados atos de improbidade administrativa apenas as condutas dolosas
tipificadas nos artigos 9º, 10 e 11.
O legislador insistiu bastante nesse ponto. Fala-se do dolo o tempo todo.
A Lei ainda ressalvou os tipos de improbidade previstos em leis especiais.
Por ato doloso entende-se a vontade livre e consciente de alcançar o resultado
ilícito, não bastando a voluntariedade do agente.
É possível que a jurisprudência entenda tratar-se de dolo específico (ato doloso
com fim ilícito).
Princípios do Aplicam-se ao sistema da improbidade disciplinado nesta Lei os princípios
direito constitucionais do direito administrativo sancionador (Art. 1º, §4º).
administrativo Acredito que os dispositivos se aplicam aos processos em curso.
sancionador A jurisprudência definirá o alcance da retroatividade in bonam partem.
Afronta a Exige-se novamente ação ou omissão dolosa que viole os deveres de
princípios (art. 11) honestidade, de imparcialidade e de legalidade.
Observe a inclusão do termo imparcialidade.
Somente haverá improbidade administrativa por afronta a princípios se
comprovada conduta tendente a obter proveito ou benefício indevido para si ou
para outra pessoa ou entidade.

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A lei exige a demonstração objetiva da prática de ilegalidade no exercício da
função pública, sendo necessária a indicação das normas constitucionais, legais
ou infralegais violadas.
A lei fala em lesividade relevante ao bem jurídico tutelado, ou seja, não é
qualquer violação de princípio que caracteriza improbidade administrativa.
Independem, todavia, do reconhecimento da produção de danos ao erário e de
enriquecimento ilícito dos agentes públicos (aqui a modalidade é ofensa a
princípios, portanto bastante óbvia a redação legal).
IMPORTANTE: Não caracteriza improbidade administrativa a mera nomeação
ou indicação política por parte dos detentores de mandatos eletivos, sendo
necessária a aferição de dolo com finalidade ilícita por parte do agente.
Revogado o art. O art. 10-A foi revogado, mas realocado no inciso XII do artigo 10 da LIA, cujo
10-A, mas incluída texto é o seguinte: conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário
a hipótese no contrário ao disposto no caput e §1º do art. 8º-A da LC 116/2003.
inciso XII do art. A nova redação suprimiu a expressão qualquer ação ou omissão existente na
10. redação anterior, reforçando, a nosso ver, o dolo específico exigido na conduta
do agente público para a configuração do ato de improbidade administrativa.

Nepotismo e NOVA MODALIDADE DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: ART.


promoção pessoal 11, XI (NEPOTISMO): nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,

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colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante
ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia
ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou,
ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.

Indisponibilidade Pode ser formulado em caráter antecedente ou incidente;


de bens Visa a garantir a integral recomposição do erário ou do acréscimo patrimonial
resultante de enriquecimento ilícito;
Em regra exige a prévia oitiva do réu, salvo risco concreto de perigo de dano
irreparável ou risco de frustrar a efetividade da medida. A urgência não é
presumida.
O valor da indisponibilidade considerará a estimativa de dano indicada na
petição inicial, permitida a sua substituição por caução idônea, por fiança
bancária ou por seguro-garantia judicial, a requerimento do réu, bem como a
sua readequação durante a instrução do processo (art. 16, §6º).
Não incide sobre os valores a serem eventualmente aplicados a título de multa
civil nem sobre o acréscimo patrimonial decorrente de atividade lícita.

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Estabelece ordem de preferência: primeiro os veículos automotores de via
terrestre, depois imóveis, móveis em geral, semoventes, navios e aeronaves,
ações e quotas de sociedades simples e empresárias, pedras e metais
preciosos e, apenas na inexistência desses, o bloqueio de contas bancárias.
É vedada a decretação de indisponibilidade da quantia de até 40 (quarenta)
salários mínimos depositados em caderneta de poupança, em outras aplicações
financeiras ou em conta corrente.
É vedada a decretação de indisponibilidade do bem de família do réu, salvo se
comprovado que o imóvel seja fruto de vantagem patrimonial indevida.

Sanções O prazo máximo de suspensão dos direitos políticos chega aos 14 anos.
A multa civil passa a ter como critérios o montante do acréscimo patrimonial
(no art. 9º), o valor do dano (nos casos do art. 10), e até 24 vezes o valor da
remuneração percebida pelo agente nas hipóteses do art. 11 (violação de
princípios).

Prescrição A ação para a aplicação das sanções prescreve em 8 anos, contados da


ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou
a permanência.
O prazo prescricional (de 8 anos) é interrompido nos seguintes casos:

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1. Ajuizamento da ação;
2. Publicação da sentença condenatória;
3. Publicação da decisão ou acórdão que confirma sentença condenatória ou
reforma sentença de improcedência;
4. Publicação de decisão ou acórdão do STJ que confirma acórdão condenatório
ou reforma acórdão de improcedência;
5. Publicação de decisão ou acórdão do STF que confirma acórdão condenatório
ou reforma acórdão de improcedência;

NOVIDADE:
Interrompida a prescrição, esta volta a correr do dia da interrupção, e pela
metade: 4 anos.
O juiz ou o tribunal, depois de ouvido o Ministério Público, deverá, de ofício ou
a requerimento da parte interessada, reconhecer a prescrição intercorrente da
pretensão sancionadora e decretá-la de imediato, caso, entre os marcos
interruptivos, transcorra o prazo de 4 anos.

A instauração de inquérito civil ou de processo administrativo apuratório


suspende o prazo prescricional por, no máximo, 180 (cento e oitenta) dias

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corridos, recomeçando a correr após a sua conclusão ou, caso não concluído o
processo, depois de esgotado o prazo de suspensão.
A prescrição deverá ser reconhecida de ofício ou a requerimento do interessado,
depois de ouvido o Ministério Público.

Prazo do Inquérito O inquérito civil apuratório do ato de improbidade será concluído no prazo de
Civil 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias corridos, prorrogável uma única vez por
igual período, mediante ato fundamentado submetido à revisão da instância
competente do órgão ministerial.
Ministério Público* O MP passa a ter exclusiva titularidade para propor a ação de improbidade
*A legitimidade administrativa*.
exclusiva está
suspensa por No prazo de 1 (um) ano da publicação da Lei 14.230/2021, ou seja, a partir de
força de decisão 26 de outubro de 2021, o Ministério Público manifestará interesse no
monocrática na prosseguimento das ações por improbidade administrativa em curso ajuizadas
ADI 7042 MC/DF. pela Fazenda Pública, inclusive as que estiverem em grau de recurso. Durante
esse prazo essas ações ficam suspensas (pelo menos até que se manifeste).
Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o juiz,
todavia, determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano

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irreparável, salvo no caso de arguição de impedimento e de suspeição (art. 314
do CPC).
Não assumindo as ações em curso, os processos serão extintos sem resolução
do mérito.

DISPOSIÇÕES SUSPENSAS (POR ORA) ANTE DECISÃO DO STF.


Partidos políticos Relativamente aos atos que importem enriquecimento ilícito, perda patrimonial,
desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação de recursos públicos dos
partidos políticos ou de suas fundações, será aplicada a Lei dos Partidos
Políticos (Lei nº 9.096/95).
Aparente blindagem aos partidos políticos e suas fundações.
Sujeito Passivo* Acrescenta as expressões “agente político” e “servidor público”.
* A previsão (do art. 3º) A Lei considera agente público o agente político, o servidor público e todo aquele
está suspensa por força
de decisão monocrática
que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
na ADI 7042 MC/DF. nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas na LIA.
Prevê a aplicação das sanções à pessoa física ou jurídica que celebre convênio,
contrato de repasse, contrato de gestão, termo de parceria, termo de
cooperação ou ajuste administrativo equivalente.

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Exclui a punição aos sócios, cotistas, diretores e colabores de pessoa jurídica
de direito privado, salvo se comprovadamente participarem e tiverem benefícios
diretos do ato ímprobo, caso em que responderão nos limites de sua
participação;
Não se aplica a LIA às pessoas jurídicas caso o ato de improbidade seja
sancionado como lesivo à administração pública nos termos da Lei nº
12.846/2013 (responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela
prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira).

Proteção a Considera aplicável a LIA aos atos de improbidade praticados contra o


entidades privadas patrimônio de entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo
fiscal ou creditício de entes públicos ou governamentais.
Mesmo que não integrem a administração indireta, aplica-se a Lei de
Improbidade aos atos ímprobos cometidos contra o patrimônio de entidade
privada para cuja criação ou custeio o erário tenha concorrido ou concorra no
seu patrimônio ou receita atual, limitado o ressarcimento, nesse caso, à
repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

Limites à Limita a responsabilidade dos sucessores ou herdeiros de quem causar dano


responsabilidade ao erário ou enriquecer-se ilicitamente apenas à obrigação de repará-lo até o

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de herdeiros e limite do valor da herança ou patrimônio transferidos. A regra aplica-se ainda
sucessores aos casos de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão
societária.
Nos casos de fusão e incorporação, a responsabilidade da sucessora será
restrita à obrigação de reparação integral do dano causado, até o limite do
patrimônio transferido, não lhe sendo aplicáveis as demais sanções
decorrentes de atos ou fatos ocorridos antes da data da fusão ou
incorporação, exceto nos casos de simulação ou evidente intuito de fraude,
devidamente comprovados.

Acordo de não Admite expressamente a possibilidade de oferta do acordo de não persecução


persecução civil civil durante o inquérito civil, no transcorrer da ação de improbidade e até
mesmo na execução da sentença condenatória.

Agravo de Situações específicas do recurso:


Instrumento (a). Deferir ou indeferir a medida relativa à indisponibilidade de bens;
(b). Rejeitar questões preliminares suscitadas pelo réu em sua contestação;
(c). Converter a ação de improbidade em ação civil pública

Previsão genérica:

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Art. 17, § 21. Das decisões interlocutórias caberá agravo de instrumento.

A modificação legislativa parece vir ao encontro da orientação jurisprudencial


existente no âmbito do STJ.
Despacho Deverá indicar com precisão a tipificação do ato de improbidade imputável ao
Saneador réu, vedada a modificação do fato principal e a capitulação legal apresentada
pelo autor (art. 10-C).
Absolvição a Em qualquer momento do processo, verificada a inexistência do ato de
qualquer tempo improbidade, o juiz julgará improcedente a demanda (art. 17, §11).
Conversão da A qualquer momento, se o magistrado identificar a existência de ilegalidades ou
Ação de de irregularidades administrativas a serem sanadas sem que estejam presentes
Improbidade em todos os requisitos para a imposição das sanções aos agentes incluídos no polo
ACP passivo da demanda, poderá, em decisão motivada, converter a ação de
improbidade administrativa em ação civil pública, regulada pela Lei nº 7.347, de
24 de julho de 1985 (art. 17, §16).
Interrogatório do É ato de defesa.
réu Ao réu será assegurado o direito de ser interrogado sobre os fatos de que trata
a ação, e a sua recusa ou o seu silêncio não implicarão confissão (Art. 17, §18).
Parcelamento do O juiz poderá autorizar o parcelamento, em até 48 (quarenta e oito) parcelas
débito mensais corrigidas monetariamente, do débito resultante de condenação pela

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prática de improbidade administrativa se o réu demonstrar incapacidade
financeira de saldá-lo de imediato (art. 18, §4º).
Unificação de A requerimento do réu, na fase de cumprimento da sentença, o juiz unificará
sanções eventuais sanções aplicadas com outras já impostas em outros processos,
tendo em vista a eventual continuidade de ilícito ou a prática de diversas
ilicitudes, observadas as seguintes regras (Art. 18-A):
I - no caso de continuidade de ilícito, o juiz promoverá a maior sanção aplicada,
aumentada de 1/3 (um terço), ou a soma das penas, o que for mais benéfico ao
réu (regra do concurso material benéfico em improbidade administrativa);
II - no caso de prática de novos atos ilícitos pelo mesmo sujeito, o juiz somará
as sanções. Ainda assim a suspensão de direitos políticos e a proibição de
contratar ou de receber incentivos fiscais ou creditícios do poder público
observarão o limite máximo de 20 (vinte) anos.

 ATENÇÃO: o STF, em decisão monocrática do Ministro Alexandre de Moraes, exarada na


ADI 7042 MC/DF, deferiu medida liminar, e:

(I) concedeu interpretação conforme a Constituição Federal ao caput e §§ 6º-A, 10-C e 14, do
artigo 17 da Lei nº 8.429/92, com a redação dada pela Lei nº14.230/2021, no sentido da existência

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de legitimidade ativa concorrente entre o Ministério Público e as pessoas jurídicas interessadas
para a propositura da ação por ato de improbidade administrativa;
(II) suspendeu os efeitos do § 20, do artigo 17 da Lei nº 8.429/92, com a redação dada pela Lei
nº 14.230/2021, em relação a ambas as Ações Diretas de Inconstitucionalidade (7042 e 7043);
(III) suspendeu os efeitos do artigo 3º da Lei nº14.230/2021.

Essa liminar foi concedida ad referendum do Pleno do STF, isto é, deve ser submetida ao
plenário, e os efeitos duram até a decisão final de mérito, acaso ratificada pelos demais Ministros.

 JURISPRUDÊNCIA EM TESES (STJ), Nº 187: 11 DE MARÇO DE 2022.

1) Nas ações de improbidade administrativa, a competência cível da Justiça Federal é


definida em razão da presença das pessoas jurídicas de direito público na relação
processual e não em razão da natureza da verba em discussão, afasta-se, assim, a
incidência das Súmulas n. 208 e 209 do Superior Tribunal de Justiça, por versarem sobre
a fixação de competência em matéria penal.
Art. 109, I e IV, da Constituição Federal.

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2) É possível o enquadramento de estagiário no conceito de agente público para fins
de responsabilização por ato de improbidade administrativa.

3) É possível responsabilizar o parecerista por ato de improbidade administrativa


quando demonstrados indícios de que a peça jurídica teria sido redigida com erro grosseiro
ou má-fé.

4) O Ministério Público possui legitimidade para propor ação civil pública por
improbidade administrativa contra dirigentes das entidades que compõem os chamados
serviços sociais autônomos - Sistema S*.
*Terceiro Setor. Paraestatais.

5) É necessária a intimação do membro do Ministério Público que atua perante a


segunda instância para acompanhar os processos de improbidade administrativa ajuizados
pelo Parquet na primeira instância, pois o MP que oficia em primeiro grau de jurisdição não
atua perante o Tribunal ad quem.

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6) O afastamento cautelar de agente público durante a apuração dos atos de
improbidade administrativa se legitima como medida excepcional se configurado risco à
instrução processual, não é, portanto, lícito invocar relevância, hierarquia ou posição do
cargo para a imposição da medida.
Art. 20 da Lei n. 8.429/1992.

7) É desnecessária a individualização de bens sobre os quais se pretende fazer recair


a cautelar de indisponibilidade requerida pelo Ministério Público nas ações de improbidade
administrativa.

8) A medida constritiva de indisponibilidade de bens não incide sobre valores inferiores


a 40 salários mínimos depositados em caderneta de poupança, em aplicações financeiras
ou em conta-corrente, ressalvadas as hipóteses de comprovada má-fé, de abuso de direito,
de fraude ou de os valores serem produto da conduta ímproba.

9) Na ação de improbidade administrativa é cabível decretação de indisponibilidade de


bens sobre verbas provenientes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço -FGTS
quando o valor resgatado da conta vinculada passa a integrar o patrimônio do réu,
ressalvada proteção prevista no art. 833, X, do Código de Processo Civil.
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Art. 16, § 13, da LIA  incluído pela Lei n. 14.230/2021.

10) Eventual ressarcimento ou restituição dos bens à administração pública não afasta
a prática de ato de improbidade administrativa, pois tal recomposição não implica anistia
ou exclusão deste ato.

11) Caracterizada a improbidade administrativa por dano ao erário, a devolução dos


valores é imperiosa e deve vir acompanhada de pelo menos uma das sanções legais que
visam a reprimir a conduta ímproba, pois o ressarcimento não constitui penalidade
propriamente dita, mas sim consequência imediata e necessária do prejuízo causado.

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