Artigo 1.º - (Objecto) Este Có digo estabelece os princípios e normas de conduta ética a serem observados por todos os colaboradores no exercício das suas funçõ es no GRH. Artigo 2.º - (Âmbito de aplicação) Este Có digo de É tica aplica-se a todos os colaboradores do GRH, incluindo funcioná rios efectivos, contratados temporá rios, estagiá rios e prestadores de serviços, durante o exercício das suas funçõ es no â mbito do GRH. As disposiçõ es deste Có digo sã o vinculativas e obrigató rias para todos os colaboradores, independentemente do cargo, funçã o ou nível hierá rquico, e abrangem todas as actividades realizadas no contexto das operaçõ es do GRH. Esta disposiçã o visa garantir que todas as pessoas envolvidas com o GRH estejam cientes das normas éticas e de conduta estabelecidas neste Có digo e sejam responsá veis por cumpri-las integralmente em todas as suas actividades relacionadas ao GRH. Artigo 3.º - (Princípios de ética) Os colaboradores devem reger-se pelos seguintes princípios de ética: a) Princípio da legalidade; b) Princípio da prossecuçã o do interesse pú blico; c) Princípio da urbanidade; d) Princípio da lealdade; e) Princípio da probidade pú blica; f) Princípio do respeito pelo patrimó nio pú blico; g) Princípio da reserva da discriçã o. Artigo 4.º - (Princípio da legalidade) Os colaboradores devem respeitar e cumprir rigorosamente as leis, regulamentos e normas internas do GRH, bem como as disposiçõ es legais aplicá veis ao exercício das suas funçõ es. Artigo 5.º - (Princípio da prossecução do interesse público) Os colaboradores devem conduzir as suas actividades tendo em vista o interesse pú blico e o bem-estar da colectividade evitando qualquer conduta que possa comprometer estes princípios. Artigo 6.º - (Princípio da urbanidade) Os colaboradores devem manter um comportamento cortês, respeitoso e profissional no trato com colegas, superiores hierá rquicos, publico e demais partes interessadas.
Artigo 7.º - (Princípio da lealdade)
Os colaboradores devem agir com lealdade para com o GRH, protegendo os seus interesses e promovendo a sua missã o e valores. Artigo 8.º - (Princípio da probidade pública) Os colaboradores devem conduzir-se de forma íntegra, honesta e transparente no exercício das suas funçõ es, evitando qualquer conduta que possa configurar conflito de interesses ou favorecimento pessoal. Artigo 9.º - (Princípio do respeito pelo património público) Os colaboradores devem zelar pelo uso adequado e eficiente dos recursos e bens do GRH, evitando o seu desperdício, desvio ou uso indevido. Artigo 10.º - (Princípio da reserva da discrição) Os colaboradores devem respeitar a confidencialidade das informaçõ es e dados sensíveis do GRH, utilizando-os apenas para os fins autorizados e evitando a sua divulgaçã o nã o autorizada.
CAPÍTULO II: DEVERES DE ÉTICA
Artigo 11.º - (Deveres gerais) Os colaboradores têm o dever de: a) Cumprir as disposiçõ es deste Có digo e demais normas éticas do GRH; b) Agir com integridade, honestidade e transparência no exercício das suas funçõ es; c) Contribuir para um ambiente de trabalho ético, respeitoso e colaborativo. Artigo 12.º - (Actos contrários à ética) Constituem actos contrá rios à ética, passíveis de responsabilizaçã o disciplinar, quaisquer condutas que violem os princípios e normas estabelecidos neste Có digo, bem como as leis e regulamentos aplicá veis.
CAPÍTULO III: DISCIPLINA
Artigo 13.º - (Poder disciplinar) 1. O poder disciplinar é exercido pelo GRH com o intuito de manter a ordem, a ética e a integridade no ambiente de trabalho, bem como salvaguardar os interesses institucionais. 2. O exercício do poder disciplinar é regido pelos princípios da legalidade, proporcionalidade, imparcialidade e devido processo legal. Artigo 14.º Infracção disciplinar 1. Constituem infracçõ es disciplinares quaisquer condutas dos colaboradores do GRH que violem as normas éticas estabelecidas neste có digo, bem como os regulamentos internos da organizaçã o. 2. Sã o consideradas infracçõ es disciplinares, entre outras, as seguintes condutas: a) Violaçã o dos princípios éticos estabelecidos neste có digo; b) Prá ctica de actos que prejudiquem a imagem ou o bom funcionamento da organizaçã o; c) Desrespeito à s normas de conduta e regulamentos internos da instituiçã o; d) Conduta inadequada no ambiente de trabalho, incluindo assédio moral ou sexual, discriminaçã o, agressã o verbal ou física, entre outras; e) Uso indevido dos recursos do GRH para fins pessoais ou actividades nã o autorizadas; f) Violaçã o do sigilo profissional ou divulgaçã o nã o autorizada de informaçõ es confidenciais do GRH ou de terceiros; g) Aceitaçã o de subornos, vantagens indevidas ou prá cticas corruptas; h) Conduta que prejudique a segurança, a saú de ou o bem-estar dos colaboradores, publico ou terceiros; i) Descumprimento das obrigaçõ es contratuais ou regulamentares. Artigo 15. º Responsabilidade disciplinar 1. Os colaboradores do GRH sã o responsá veis pelas suas condutas no ambiente de trabalho e sujeitam-se à s sançõ es disciplinares em caso de infracçã o à s normas éticas e regulamentos internos. 2. A responsabilidade disciplinar é apurada mediante processo disciplinar, garantindo-se ao colaborador o direito ao contraditó rio, conforme estabelecido na legislaçã o vigente e nos regulamentos internos da organizaçã o.
Artigo 16.º Medidas disciplinares
1. As medidas disciplinares aplicá veis aos colaboradores do GRH incluem, sem prejuízo de outras previstas na legislaçã o e nos regulamentos internos, as seguintes: a) Admoestaçã o verbal; b) Advertência por escrito; c) Suspensã o temporá ria; d) Demissã o por justa causa; e) Outras medidas disciplinares previstas na legislaçã o e nos regulamentos internos, conforme a gravidade da infracçã o. 2. A aplicaçã o das medidas disciplinares é precedida de processo disciplinar, assegurando-se ao colaborador o direito à ampla defesa e ao contraditó rio. Artigo 17.º Conteúdo das sanções 1. A admoestação verbal consiste na comunicaçã o informal ao colaborador sobre a inadequaçã o da sua conduta, visando corrigir o comportamento e evitar reincidências. 2. A advertência por escrito é formalizada por meio de documento no qual sã o registradas as infracçõ es cometidas pelo colaborador, alertando-o sobre as consequências de novas violaçõ es. 3. A suspensão temporária consiste na interrupçã o temporá ria do contrato de trabalho do colaborador, por um período determinado, como consequência de infracçõ es disciplinares graves ou reincidências. 4. A demissão por justa causa é aplicada nos casos de infracçõ es disciplinares graves que configurem quebra irrepará vel da confiança entre o colaborador e a organizaçã o, conforme previsto na legislaçã o trabalhista. 5. Outras medidas disciplinares previstas na legislaçã o e nos regulamentos internos podem ser aplicadas conforme a gravidade da infracçã o e o contexto específico de cada caso, visando preservar a integridade e a ordem no Departamento.
CAPÍTULO IV: DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 18.º - (Revisão e Actualização) 1. Este Có digo de É tica será revisado periodicamente para garantir a sua adequaçã o à s necessidades e evoluçã o do GRH e à s mudanças no ambiente legal e regulató rio. 2. Qualquer revisã o ou actualizaçã o deste Có digo será comunicada a todos os colaboradores do GRH, e será da sua responsabilidade familiarizarem-se com as alteraçõ es e cumpri-las integralmente. Artigo 19.º - (Entrada em Vigor) Este Có digo de É tica entra em vigor na data da sua aprovaçã o pela alta administraçã o do GRH. A partir dessa data, substitui quaisquer có digos de ética anteriores e passa a ser o documento orientador das condutas éticas no â mbito da organizaçã o. Artigo 20.º - (Interpretação) 1. A interpretaçã o das disposiçõ es contidas neste Có digo será feita de acordo com os princípios éticos e os valores institucionais do GRH. 2. Qualquer dú vida ou controvérsia na interpretaçã o deste Có digo será resolvida pela alta administraçã o do GRH, cuja decisã o será final e vinculativa para todos os colaboradores. Artigo 21.º - (Disposições Transitórias) Até que sejam estabelecidos procedimentos específicos para a implementaçã o deste Có digo, os colaboradores devem observar as disposiçõ es éticas e normativas vigentes no GRH. Artigo 22.º - (Revogação de Disposições Anteriores) Ficam revogadas todas as disposiçõ es que contrariem o disposto neste Có digo de É tica, especialmente quaisquer có digos de ética ou normas de conduta anteriormente vigentes no GRH. Artigo 23.º - (Disposições Complementares) Quaisquer questõ es nã o abordadas neste Có digo serã o tratadas de acordo com os princípios gerais de ética, a legislaçã o vigente e os regulamentos internos do GRH.
Artigo 24.º - Dúvidas e Omissões
1. Qualquer dú vida na interpretaçã o ou aplicaçã o deste Có digo deverá ser submetida à apreciaçã o da direcçã o do GRH. 2. Casos omissos neste Có digo serã o resolvidos de acordo com os princípios éticos e normativos estabelecidos pela legislaçã o vigente e pela cultura organizacional do GRH. Artigo 25.º - Entrada em Vigor Este Có digo entra em vigor na data da sua aprovaçã o pela direcçã o do GRH e revoga quaisquer disposiçõ es anteriores que contrariem o estabelecido aqui.