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TÍTULO I
CAPÍTULO I
ARTº 1º
DEFINIÇÕES
Para efeitos do presente Código, os termos a seguir indicados terão o significado que aqui lhes é
atribuído:
COLABORADORES
INSTITUIÇÃO
ARTº 2º
ARTº 3º
ÂMBITO
ARTº 4º
Aos representantes das entidades que se relacionam profissionalmente com o Montepio Crédito é
efectuada uma aplicação limitada do presente Código de Conduta às seguintes disposições:
Título III / Capítulo II – Informações e Publicidade / Marketing – Artigos 15º, 16º e 17º;
Título IV / Capítulo III – Do exercício da Actividade – Artigos 26º, 27º, 28º, 29º e 30º.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
ARTº 5º
a) Dedicar de forma continuada o tempo e o esforço necessários para se inteirar das matérias e
tomar resoluções sobre as questões relacionadas com a administração da Instituição,
recorrendo às informações e apoios que considere necessários.
c) Opor-se às deliberações que sejam contrárias à lei, aos estatutos e aos interesses da
Instituição e fazer registar em acta a sua posição.
e) Recolher a informação que lhe pareça necessária para o exercício das suas funções, de modo
a poder formar juízos objectivos e independentes. Para tanto, todos os membros do Conselho
têm acesso à informação remetida a este órgão.
ARTº 6º
c) Não utilizar em proveito próprio informação a que teve acesso pelo exercício das suas funções
e não seja de domínio público.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DEONTOLOGIA PROFISSIONAL
ARTº 7º
e) Abster-se de dar conselhos a clientes ou terceiros em geral, sem que para tal estejam
autorizados pela Instituição.
f) Não praticar qualquer tipo de discriminação, em especial, com base na raça, sexo,
idade, incapacidade física, preferência sexual, opiniões políticas, ideias filosóficas ou
convicções religiosas.
ARTº 8º
ARTº 9º
A todos os clientes e pontos de venda deve ser assegurado um serviço de elevada qualidade.
ARTº 10º
Devem ser evitados conflitos de interesses entre clientes no âmbito das operações de crédito.
Contudo quando ocorram, deverá procurar-se solucioná-los de forma equilibrada, sem privilegiar
indevidamente qualquer das partes em conflito.
ARTº 11º
2. No mesmo sentido, os colaboradores, no exercício das suas funções, devem proceder com a
diligência de um gestor criterioso e ordenado, tendo em conta o risco das operações e o
interesse dos clientes.
ARTº 12º
ATENDIMENTO DE CLIENTES
A imagem e conceito que o cliente tem do Montepio Crédito resulta em grande parte do tipo de
atendimento que a Instituição lhe presta.
a) Ao cumprimento de promessas
As promessas só devem ser feitas se puderem ser cumpridas, pois só assim se
conseguirá fidelizar o cliente. A resolução de todo e qualquer problema apresentado pelo
cliente deve ter prioridade máxima.
ponto de venda, antes que este efectue a reclamação pelo não cumprimento do
acordado.
f) À integração e conhecimento
Os colaboradores da área comercial nunca poderão dar a entender ao cliente, ponto de
venda ou fornecedor o seu possível desconhecimento sobre algum produto, serviço
prestado ou aspecto da estratégia global da Instituição. Todos os colaboradores deverão
preocupar-se em adquirir o máximo de conhecimentos e experiência possível para lidar
com qualquer problema, dúvida ou contingência de um cliente. Este último, apenas deve
ser transferido de um núcleo ou colaborador para outro, se tal for estritamente
necessário e inevitável.
ARTº 13º
ORGANIZAÇÃO INTERNA
IRREGULARIDADES
CAPÍTULO II
ARTº 15º
exercício da actividade e que seja susceptível, pela sua natureza ou conteúdo, de vir a influenciar
a viabilização das operações de crédito.
ARTº 16º
ARTº 17º
PUBLICIDADE E MARKETING
1. A publicidade dos produtos e dos serviços da Instituição deverá ser realizada com
profissionalismo e com adequado conhecimento técnico, de forma a espelhar um elevado
grau de correcção e rigor.
3. A publicidade deve ser esclarecedora e não manipuladora, rejeitando todas as práticas que
sejam degradantes, indignas ou abusivas.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
ARTº 18º
OPERAÇÕES
1. O colaborador não pode intervir seja a que título for, na apreciação e na decisão de
operações em que sejam directa ou indirectamente interessados o próprio, seus cônjuge,
pessoa que com ele viva em condições análogas às do cônjuge, parentes ou afins em 1º
grau, ou sociedades em que qualquer destes tenha participação igual ou superior a 1%, ou
entidade colectiva de cujos órgãos de gestão e fiscalização faça parte.
3. O colaborador não pode efectuar operações por conta de outrem tendo como resultado o seu
próprio benefício.
CAPÍTULO II
RECLAMAÇÕES
ARTº 19º
ARTº 20º
RECEPÇÃO DE RECLAMAÇÕES
ARTº 21º
TRATAMENTO DE RECLAMAÇÕES
1. As reclamações, depois de devidamente registadas no aplicativo informático, são
encaminhadas para a pessoa que, em cada momento, seja o/a Responsável pela supervisão
e controlo do serviço.
1
Via endereço electrónico: compliance@montepio.pt
5. Nos casos em que a reclamação implique estornos de comissões ou despesas, ou outro tipo
de compensações monetárias, originadas por supostos erros praticados na execução das
operações, deverão os responsáveis das áreas visadas emitir parecer / despacho (no âmbito
das suas competências) por escrito.
ARTº 22º
CAPÍTULO III
DO EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE
ARTº 23º
EXCLUSIVIDADE DE FUNÇÕES
Dado o elevado grau de exigência e de responsabilidade das funções exercidas, bem como o rigor
técnico e a transparência das decisões a tomar, a prestação de trabalho dos colaboradores da
Instituição deverá ser efectuada em regime de exclusividade, com excepção das actividades de
carácter voluntário e a título gratuito, caso as mesmas não interfiram com o desempenho das
suas funções, bem como daquelas situações que, casuisticamente, a Administração venha
(previamente) a autorizar. As referidas actividades não poderão nunca colidir com as regras
deontológicas e de conduta que norteiam a profissão.
ARTº 24º
SOLVÊNCIA E INTEGRIDADE
ARTº 25º
COMISSÕES E BENESSES
ARTº 26º
SEGREDO PROFISSIONAL
Os colaboradores devem, no exercício da sua actividade, guardar segredo profissional sobre tudo
o que respeite às operações e serviços prestados aos clientes ou a terceiros, só cessando esse
dever mediante autorização escrita do interessado ou nos casos e termos expressamente
previstos na lei.
ARTº 27º
SIGILO E CONFIDENCIALIDADE
a) Estão sujeitos a sigilo os nomes dos clientes, as operações de crédito, seus movimentos
e demais operações.
d) Deverá ser guardado sigilo entre colaboradores, salvo se a informação for indispensável
ao exercício das respectivas funções.
e) Deverá ser guardado sigilo sobre qualquer assunto interno da Instituição, ou das
Empresas do Grupo no qual esta se insere, e sobre matérias relacionadas com clientes.
ARTº 28º
ARTº 29º
PROTECÇÃO DE DADOS
1. Os colaboradores que tratam dados pessoais relativos a cidadãos individuais, ou que tenham
acesso a esses dados, devem respeitar as disposições previstas na Lei nº 67/98, de 26 de
Outubro (transcrição da Directiva nº 95/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 24
de Outubro de 1995), relativa à protecção das pessoas singulares, no que diz respeito ao
tratamento de dados pessoais e à livre circulação de dados.
2. Aos colaboradores é vedado utilizar dados pessoais para fins ilegítimos, ou comunicá-los a
pessoas não autorizadas a utilizá-los.
ARTº 30º
ACESSO À INFORMAÇÃO
1. Nenhum colaborador da Instituição pode permitir a alguém que não esteja superiormente
autorizado, o acesso a livros, cartas ou documentos pertencentes ou relativos ao Montepio
Crédito, nem pode fornecer informações orais, escritas, por extracto ou por quaisquer outras
formas, referentes aos negócios da Instituição ou dos seus clientes, salvaguardando as
situações devidamente autorizadas pelo Conselho de Administração.
2. Fica ainda vedado aos colaboradores a consulta de operações e documentação com elas
relacionadas, em aplicativos informáticos e quaisquer outros suportes de armazenamento /
tratamento de informação de que não sejam intervenientes, bem com a consulta de
operações (e documentação respectiva) cujos intervenientes sejam outros colaboradores,
salvo se tais consultas resultarem estritamente do normal exercício das suas funções.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
ARTº 31º
CONCESSÃO DE CRÉDITO
Nas suas relações contratuais com o Montepio Crédito, os colaboradores (aqui excluídos os
membros do Conselho de Administração por força da Alínea d) do Artigo 6º, bem como os
membros dos órgãos de fiscalização), como clientes de operações de concessão de crédito,
devem agir dentro das regras da boa-fé, quer durante o período de formação do contrato quer na
fase da sua vigência / cumprimento.
ARTº32º
UTILIZAÇÃO DE CHEQUES
A não observância destes procedimento pode constituir motivo grave de quebra de confiança.
TÍTULO VI
CAPÍTULO I
ARTº 33º
PROCEDIMENTO DISCIPLINAR
Os colaboradores que infrinjam as regras constantes do presente Código de Conduta, bem como
todas as normas internas com ele relacionadas, são passíveis de procedimento disciplinar, nos
termos da legislação laboral em vigor e do respectivo Acordo Colectivo de Trabalho, podendo
incorrer nas sanções previstas na lei.
TÍTULO VII
CAPÍTULO I
ARTº 34º
REMISSÃO DE NORMAS
2. As normas que integram este Código de Conduta completam ainda a legislação em vigor e
devem ser interpretadas à sua luz, nomeadamente no que respeita à actividade da
Instituição.
ARTº 35º
ENTRADA EM VIGOR
O presente Código entrará em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho de Administração do
Montepio Crédito – Instituição Financeira de Crédito, S.A.