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Sejam AS MELHORES
JORNADAS DA VIDA
Bem-vindos SÃO AQUELAS QUE
Alunos! NOS ENRIQUECEM
POR DENTRO.
AUTOR DESCONHECIDO.
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Referência Bibliográficas
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando
necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no
registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
DÚVIDAS?
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DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA
§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata
o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa
jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
DÚVIDAS?
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULA 06
Bens principais e acessórios; Classe de bens acessórios:
produtos, frutos, pertenças e benfeitorias; Bens públicos e
particulares; Objeto da relação jurídica; Bem de família;
Bens corpóreos e incorpóreos; Patrimônio; Bens móveis e
imóveis; Bens fungíveis e infungíveis; consumíveis e
inconsumíveis; divisíveis e indivisíveis; singulares e
coletivos.
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1. DOS BENS
BENS – são valores materiais ou imateriais que podem
ser objeto de uma relação jurídica, tendo, portanto,
VALOR ECONÔMICO.
Bens, portanto, são coisas materiais, concretas, úteis aos homens e de expressão
econômica, suscetíveis de apropriação, bem como as de existência imaterial
economicamente apreciáveis. (GONÇALVES, 2018, p. 139).
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar
natural ou artificialmente.
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BENS IMÓVEIS: são aqueles que não podem ser transportados de um lugar
para outro, sem alteração de sua substância (por exemplo, um terreno).
Preconiza o art. 79 do Código Civil: “São bens imóveis o solo e tudo quanto
se lhe incorporar natural ou artificialmente” (BRASIL, 2002, [s.p.]). Eles
podem ser subdivididos:
Bens imóveis por natureza ou por essência: é o solo e o que se incorporar a
ele naturalmente, como árvores e frutos pendentes. A propriedade do solo
abrange o espaço aéreo e o subsolo, contudo há limitações previstas em lei.
Os bens imóveis por natureza abrangem o solo com sua superfície, o subsolo e o
espaço aéreo. Tudo o que for incorporado será classificado como imóvel por
acessão. A título de exemplo pode ser citada uma árvore que nasce naturalmente.
(TARTUCE, 2019, p. 455).
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Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e
as ações que os asseguram; II - o direito à sucessão aberta.
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2. BENS MÓVEIS
REGRA GERAL: são aqueles suscetíveis de movimento próprio (ex:
semoventes), ou remoção por força alheia (ex: carro), sem
alteração da substância ou da destinação econômico-social.
BENS MÓVEIS: são aqueles que podem ser removidos ou
transportados, sem alteração da substância ou da destinação
econômico-social. Assim determina o art. 82 do Código Civil:
São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia,
sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
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Os bens móveis são subdivididos em:
Bens móveis por natureza: são aqueles que a mobilidade decorre de sua essência,
ou seja, eles podem ser transportados sem sofrer danos. Tais bens podem ser
semoventes, ou seja, mover-se por conta própria, como os animais, ou eles podem
ser móveis propriamente ditos, ou seja, só podem ser movidos por força alheia, por
exemplo, automóvel e dinheiro.
Bens móveis por antecipação: são bens imóveis, que, por uma atividade humana,
tornam-se móveis. Exemplos: plantação colhida (colheita) e materiais provenientes
da demolição de um prédio (art. 84 do Código Civil).
Bens móveis por determinação legal: são determinados expressamente por uma
norma jurídica, qual seja, o art. 83 do Código Civil. São eles: as energias com valor
econômico, como a energia elétrica; os direitos reais sobre móveis, por exemplo, o
penhor que recai sobre uma joia; e os direitos pessoais de caráter patrimonial e
respectivas ações, como os direitos autorais.
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3. BENS FUNGÍVEIS E INFUGÍVEIS;
FUNGÍVEIS: são os móveis que podem substituir-se por
outros da mesma espécie, qualidade e quantidade (ex:
caneta, dinheiro...).
INFUNGÍVEIS: aqueles que não poder ser substituídos por
outro da mesma espécie, qualidade e quantidade. A
infungibilidade pode ocorrer em razão da própria natureza da
coisa (ex: taça de campeão de futebol) ou da conta de das
partes, que convencionam que determinado bem não pode
ser substituído.Podem ser imóveis, como uma casa, ou
móveis, como quadros famosos e o carro, por causa do
chassi.
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4. BENS CONSUMÍVEIS E INCONSUMÍVEIS
CONSUMÍVEIS: bens móveis cujo uso importa destruição imediata
da própria substância (ex: bebida, cigarro), sendo também
considerados tais os destinados à alienação, ou seja, colocados à
venda. Consuntibilidade física: como comer um sanduíche, ou seja,
você usa e o bem acaba ou estraga.
INCONSUMÍVEIS: são aqueles que permitem o uso reiterado, sem
que haja destruição imediatada substância (ex: livro, carro). Os bens
inconsumíveis são aqueles que podem ser usados
continuadamente, assim, permitem diversas utilizações, sem que se
danifiquem imediatamente, como um carro. Neste caso, haverá
inconsuntibilidade física. Já quando o bem é inalienável, a
inconsuntibilidade será jurídica.
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5. BENS DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS
DIVISÍVEIS: são os bens que podem ser fracionado, sem a alteração na
sua substância, diminuição considerável no valor, ou prejuízo a que se
destinam. Assim, esses bens podem ser divididos em partes e cada uma
delas será um todo.
INDIVISÍVEIS: são aqueles que não admitem divisão sem desvalorização
ou dano, como um cavalo ou um livro. Nos termos do art. 88 do Código
Civil, “Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por
determinação da lei ou por vontade das partes” (BRASIL, 2002, [s.p.]). O
bem é indivisível por natureza, por convenção ou por determinação legal.
O bem indivisível por natureza é aquele que guarda relação com o uso e a
substância do bem, como um relógio; por convenção é aquele determinado
de acordo com a vontade das partes; por determinação legal ou jurídica é
aquele imposto por lei, por exemplo, a herança antes da partilha.
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6. BENS SINGULARES E COLETIVOS
SINGULARES: os bens que, embora reunidos, se consideram
de per si, independentemente do demais (ex: livro, boi).
COLETIVOS: são aqueles constituídos por dois ou mais bens
singulares que se encontram agregados num todo, podendo
constituir uma universalidade de fato ou direito. São aqueles
que, em conjunto, formam um todo homogêneo, uma
universalidade de fato, como um rebanho, uma biblioteca ou
uma universalidade de direito, como o patrimônio ou a
herança.
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