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DIREITO CIVIL II – 1ª aula

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LIVROS DA DISCIPLINA
• PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. Vol. 1. 31.ª Ed. São
Paulo: Saraiva, 2018.

• RODRIGUES, Silvio. Direito Civil. 34.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

• DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 36.ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2019.

• GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito


civil: parte geral - v. 1. 21ª edição, Saraiva, 2019.

• GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: parte geral. 17ª ed,
Saraiva, 2019.

• Código Civil brasileiro: http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/2002/L10406.htm

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LEGISLAÇÃO E CONTÉUDO DA DISCIPLINA
Código Civil Brasileiro.
•Dos Bens. Artigo 79 a 103.
•Dos Fatos jurídicos. Artigo 104 a 184.
•Dos atos jurídicos lícitos. Artigo 185 a 188.
•Da prescrição e Decadência. Artigo 189 a 212.
A compreensão do conceito de bens jurídicos e fatos jurídicos (negócios)
é fundamental para o domínio do Direito Civil II.

A Parte Geral do Código Civil de 2002 trata das pessoas (como sujeito de
direitos), bens jurídicos (como objetos das relações jurídicas) e dos fatos
jurídicos (que criam, modificam e extinguem direitos).

Observado sob esse prisma, os bens jurídicos compõem o tripé da Parte


Geral do Código Civil.
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Introdução. Pessoas = Bens e Negócios

• As pessoas físicas e jurídicas no Brasil, em sua vida civil realizam a


compra de bens e negócios.

• Relembrando, pessoas físicas (CPF), aquela que adquira a personalidade


civil prevista no artigo 2o do Código Civil.

Art. 2º do CC. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida;


mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

• Relembrando pessoas jurídicas (CNPJ), toda aquela detentora de


personalidade jurídica pública ou privada.

Art. 40 do CC. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de


direito privado.

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Pessoa jurídica
• Além das pessoas físicas ou naturais, passou-se a reconhecer,
como sujeito de direito, entidades abstratas, criadas pelo
homem, às quais se atribui personalidade.

• Segundo Maria Helena Diniz: “pessoa jurídica é a unidade de


pessoas naturais ou de patrimônios, que visa à consecução de
certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de
direitos e obrigações.”

Art. 52 do CC. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber,


a proteção dos direitos da personalidade.

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Pessoa jurídica
• A pessoa jurídica consiste num conjunto de pessoas ou bens,
dotado de personalidade jurídica própria e constituído na
forma da lei.

São três os requisitos para a existência da pessoa jurídica:

• organização de pessoas ou bens;


• idoneidade e licitude dos propósitos ou fins; e
• capacidade jurídica reconhecida por norma.

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Pessoa jurídica
• A classificação das pessoas jurídicas

• Conforme o artigo 40 do CC, as pessoas jurídicas (admitidas


pelo Direito brasileiro) são de direito público (interno ou
externo), como fundações públicas e autarquias, e de direito
privado, como associações e organizações religiosas.

• As primeiras encontram-se no âmbito de disciplina do direito


público, e as últimas, no do direito privado.

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Pessoa jurídica
Art. 41 do CC. São pessoas jurídicas de direito público interno:
I - a União;
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
III - os Municípios;
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

• As pessoas jurídicas de direito público interno se dividem em entes de


administração direta União, Estados, Distrito Federal e Territórios e
Município e entes de administração indireta, como é o caso das
autarquias (como o INSS) e das demais entidades de caráter público
criadas por lei, como por exemplo as fundações públicas de direito público
(fundação pública).

Sua existência legal (personalidade), ou seja, sua criação e extinção,
decorre de lei.

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Pessoa jurídica
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e
todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

• São exemplos de pessoas jurídicas de direito público externo


as nações estrangeiras, Santa Sé e organismos internacionais
(ONU, OEA, União Europeia, Mercosul, UNESCO,FAO etc).

Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente


responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a
terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se
houver, por parte destes, culpa ou dolo.

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Pessoa jurídica
• As pessoas jurídicas de direito privado dividem-se em duas categorias: de um
lado, as estatais; de outro, as particulares.

• Para essa classificação interessa a origem dos recursos empregados na


constituição da pessoa, posto que são estatais aquelas para cujo capital houve
contribuição do Poder Público (sociedades de economia mista, empresas públicas)
e particulares as constituídas apenas com recursos particulares.

• A pessoa jurídica de direito privado particular pode revestir seis formas


diferentes, previstas no artigo 44 do CC:

• a fundação,
• a associação,
• a cooperativa,
• a sociedade,
• a organização religiosa,
• os partidos políticos, e
• as empresas individuais de responsabilidade limitada

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Pessoa jurídica
• Quais são as características pessoas jurídicas de direito privado?

• Art. 44. § 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o


funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder
público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e
necessários ao seu funcionamento.        

• Art. 44. § 2o As disposições concernentes às associações aplicam-se


subsidiariamente às sociedades que são objeto do 
Livro II da Parte Especial deste Código.         (Direito da empresa)

• Ar. 44. § 3o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão


conforme o disposto em lei específica.         

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Pessoa jurídica
• Art. 46 do CC. O registro declarará:

• I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando


houver;
• II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;
• III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e
extrajudicialmente;
• IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que
modo;
• V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações
sociais;
• VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio,
nesse caso.

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Pessoa jurídica
• Art. 47 do CC. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores,
exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

• Art. 48 do CC. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se


tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo
dispuser de modo diverso.

• Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se


refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de
erro, dolo, simulação ou fraude.

• Art. 49 do CC. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a


requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador
provisório.

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Pessoa jurídica
• É possível a desconsideração da personalidade jurídica e responsabilidade
civil das pessoas naturais (sócios) da pessoa jurídica de direito privado?

• Sim é possível, conforme determina o artigo 50 do CC e sua interpretação


jurídica necessária e explicação!!

• Art. 50.  Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo


desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a
requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir
no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas
relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de
administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou
indiretamente pelo abuso. 

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Pessoa jurídica
• O que é o desvio de finalidade da pessoa jurídica?

• Art. 50. § 1º do CC.  Para fins do disposto neste artigo, desvio de


finalidade é a utilização dolosa da pessoa jurídica com o propósito de
lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.    

• O que é confusão patrimonial?


• Art. 50 § 2º do CC.  Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato
entre os patrimônios, caracterizada por:    
• I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-
versa;     
• II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto o de valor
proporcionalmente insignificante; e    
• III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial

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Pessoa jurídica
• O direito da personalidade da pessoa física termina com a
morte, ausência.

• Como se faz para extinguir a pessoa jurídica?


• R: Será em regra, realizada a sua dissolução ou, se for o caso,
a cassação de sua autorização!

Art. 51 do CC. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a


autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação,
até que esta se conclua.
§ 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de
sua dissolução.
§ 2o As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber,
às demais pessoas jurídicas de direito privado.
§ 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da
pessoa jurídica.
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Pessoa jurídica
• Professor, mais e uma sociedade irregular, tem
personalidade??

• A sociedade irregular ou de fato é desprovida de


personalidade, mas com capacidade para se obrigar perante
terceiros.

• São sociedades sem registro na Junta ou cartório de registo de


pessoas civis.

• Ex: Carro do ovo.

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Pessoa jurídica
• A disciplina das sociedades de fato ou irregulares é prevista
no Livro do Direito de Empresa do Novo Código Civil, no
tópico “Da Sociedade em Comum”, que se encontra, por sua
vez, inserido no subtítulo “Da Sociedade Não Personificada”.

• Nesse sentido, dispõe o art. 986 do CC-02:

Art. 986. “Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-


se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo
disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no
que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade
simples”.

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Pessoa jurídica
• E as associações são PJ de direito Privado?
• Sim. Associações civis. Cartório de Reg. Pessoas Jurídicas. Ex:
Cooperativa
Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não
econômicos.

Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.

Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá:


I - a denominação, os fins e a sede da associação;
II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;
III - os direitos e deveres dos associados;
IV - as fontes de recursos para sua manutenção;
V - o modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos e administrativos;
V – o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;          
VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.
VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas.           

Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com
vantagens especiais.

Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.

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Pessoa jurídica
• E as fundações privadas são pessoas jurídicas?
Art. 62 do CC. Para criar uma fundação, o seu instituidor
fará, por escritura pública ou testamento, dotação
especial de bens livres, especificando o fim a que se
destina, e declarando, se quiser, a maneira de
administrá-la.

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Pessoa jurídica
• A fundação somente poderá constituir-se para fins de (art. 62 do CC):   
•      
• I – assistência social;       
• II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;        
• III – educação;       
• IV – saúde;       
• VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do
desenvolvimento sustentável;      
• VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização
de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos
técnicos e científicos;        
• VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos;        e
• IX – atividades religiosas

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Pessoa jurídica
• Ex: Fundação Ayrton Senna. Fundação Getúlio Vargas.
Fundação Bradesco. Etc.
• Regras especiais!!!

Art. 63 do CC. Quando insuficientes para constituir a fundação, os


bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o
instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim
igual ou semelhante.

Art. 64 do CC. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos,


o instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito
real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão registrados, em
nome dela, por mandado judicial.

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Domicílio
• Domicílio da pessoa natural (artigos 70 a 74, 76 a 78 do CC)

• Domicílio da pessoa jurídica (artigos 75 do CC).

• Domicílio é o lugar onde ela estabelece a sua residência com


ânimo definitivo.

• Importante, pois o domicilio, define o lugar de ingresso de


ação judicial, citação num processo judicial, local de penhora
de bens de pessoa física ou jurídica, entre outras questões
jurídicas dos negócios jurídicos e obrigações.

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Domicílio
Domicílio da pessoa natural (artigos 70 a 74, 76 a 78 do CC)

Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela


estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas


residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á
domicílio seu qualquer delas.

• Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que


não tenha residência habitual, o lugar onde
for encontrada.
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Domicílio
Domicílio da pessoa natural (artigos 70 a 74, 76 a 78 do CC)
Domicílio profissional!!!

Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às


relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é
exercida.

Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em


lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para
as relações que lhe corresponderem.

Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não


tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

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Domicílio
Domicílio da pessoa natural (artigos 70 a 74, 76 a 78 do CC)

• Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta


de o mudar.

• A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às


municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais
declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a
acompanharem.

Art. 74 do CC. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção


manifesta de o mudar.

Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às


municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais
declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a
acompanharem.

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Domicílio
Domicílio da pessoa natural (artigos 70 a 74, 76 a 78 do CC)

• Existe a expressão “domicílio necessário” no direito civil!

Art. 76 do CC. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor


público, o militar, o marítimo e o preso.

• O domicílio do incapaz é o do seu representante ou


assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer
permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e,
sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a
que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo,
onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em
que cumprir a sentença.

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Domicílio
Domicílio da pessoa natural (artigos 70 a 74 do CC)

• Domicílio contratual!!!

• Nos contratos escritos, poderão os contratantes


especificar domicílio onde se exercitem e cumpram
os direitos e obrigações deles resultantes.

Art. 78 do CC. Nos contratos escritos, poderão os contratantes


especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e
obrigações deles resultantes.

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Domicílio
Domicílio da pessoa jurídica (artigo 75 do CC)

Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

I - da União, o Distrito Federal;


II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias
e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos
constitutivos.

§ 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada


um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

§ 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por


domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das
suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

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Bens - artigo 79 a 103 do CC
• Em busca da realização dos nossos sonhos, perseguimos conquistas de bens,
patrimoniais ou não, durante toda a nossa existência.

• Para o Direito, a noção de bem possui uma funcionalidade própria.

• Embora mais extensa do que a acepção meramente econômica — que se limita à


suscetibilidade de apreciação pecuniária.

• Os bens jurídicos podem ser definidos como toda a utilidade física ou ideal, que seja
objeto de um direito subjetivo.

• Todo bem econômico é bem jurídico, mas a recíproca, não é verdadeira, tendo em
vista que há bens jurídicos que não podem ser avaliáveis pecuniariamente (Não
possuem matéria, direitos autorais, marca e patente, direitos sobre a concessão de
um serviço público).

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Bens - artigo 79 a 103 do CC

• Primeiramente, os bens são imóveis ou


móveis.

• Bens imóveis (artigo 79 a 81 do CC).

• Bens Móveis (artigo 82 a 84 do CC);

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