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CIVIL

MORTE:
1- COM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA = Art 6 ; Pessoas desaparecidas e que não dão
noticias; Ex: pessoa foi trabalhar e nunca mais souberam dela. E como se presume a
morte da pessoa se ela desapareceu? Pelo tempo, vai abrir-se um processo judicial com
fases: 1.CURADORIA; 2. SUCESSÃO PROVISORIA; 3.SUCESSÃO DEFINITIVA;
Somente após a sucessão definitiva vai ser presumida a morte da pessoa.

2- SEM DECRETAÇÃO DE AUSÊNCIA: Art 7; Quando é extremamente provável a


morte de quem estava em perigo de vida. Ex: queda de avião; Quando um pessoa foi
prisoneiro de guerra ou desaparecido em campanha; = presunção de que a pessoa está
de fato morta;

OBS: A DECISÃO DE MORTE PRESUMIDA PODE SER REVERSÍVEL SE


FOR ENCONTRADA A PESSOA;
PESSOA JURÍDICA:
1. Conceito e importância:
- União de pessoas e/ou bens para desenvolver uma atividade que pode ser econômica ou não,
formando uma personalidade jurídica própria.
2. Existencia legal – art 45:
- Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição
do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou
aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o
ato constitutivo.
- Com o registro a pessoa jurídica passa a ter personalidade; 1. Passa a ter um patrimônio
próprio; 2. Capacidade contratual; 3. Capacidade processual; 4. Existência distinta – donos
morrerem e a empresa continua;
OBS: Ruim não registrar – art 990 – ‘tiro no próprio pé’ – Pode não registrar, mas melhor
não; Perda de controle de recursos…
3. Tipos de pessoa jurídica:
a. Associações: Estatuto = Cartório de pessoa jurídica; As associações podem ter lucros, mas
precisa utilizar desse lucro para bens da associação, não dividir lucros entre os associados; Ex:
Filantropias;
b. Fundações: Ato constitutivo é o estatuto social e ato institutivo é o testamento ou escritura
pública.
c. Organizações religiosas: Estatuto = Cartório de pessoa jurídica;
d. Partidos políticos: Estatuto – Cartório de pessoa jurídica;
e. Sociedades: Contrato social – Junta comercial;
OBS: Direito Público;
a. Associações – ART 53:
- Conceito e exemplos: é uma união de pessoas e/ou bens com fim filantrópico,
assistencial, educativo, científico, cultural, meio ambiente, patrimônio histórico e
recreativo; Ex: Assembleia Paraense – fim recreativo, IBERC, APAE, AMEPA…
- Amparo constitucional;
- Ato constitutivo – art 54;
- Intransmissível - art 56;
- Exclusão associado – art 57;
- Impossibilidade de dividir lucros; OBS: ART 6

ASSOCIAÇÕES:
Ato constitutivo: Documento que a lei estabelece alguns requisitos conferindo força para que
a lei jurídica seja criada – estatuto social; Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das
associações conterá:
I - a denominação, os fins e a sede da associação; II - os requisitos para a admissão, demissão
e exclusão dos associados; III - os direitos e deveres dos associados; IV - as fontes de recursos
para sua manutenção - NÃO possui fim lucrativo, mas podem ter lucros sendo direcionados 100
por cento para as instituições. V - o modo de constituição e funcionamento dos órgãos
deliberativos e administrativos;
Intransmissível: Art 56 - o parágrafo único do artigo 56 do Código Civil expressamente afirma
que a transmissão de quota ou fração ideal do patrimônio da associação não confere ao
adquirente ou ao herdeiro a condição de associado. A qualidade de associado é
intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.
Exclusão: Art 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim
reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos
no estatuto.
Impossibilidade de dividir lucros: Art 61
FUNDAÇÕES: Art 62
1. Conceito e finalidades:
Uma pessoa jurídica que nasce por meio de um destaque patrimonial do instituidor;
PATRIMÔNIO – ‘coisa’ que possui pessoa jurídica; Ex: Fundação Bradesco; Um
milionário cria a fundação – o lucro da fundação é voltado para a mesma;
SOMATÓRIA DE BENS;
2. Instituição: Intervivos – Escritura pública, em vida um sujeito quer criar uma fundação.
Ex: Neymar; Causa morte – Testamento = para depois da sua morte tal bem será para
instituir uma fundação;
3. Constituição: Instituidor – Pós a morte é nomeado um instituidor – possui um prazo
para criar a fundação, se não criar o estado cria; 1.Transferir bens: ; 2.Estatuto Social:
registrado no cartório de pessoas jurídicas – ministério publico;
OBS: Bens insuficientes? Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens
a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra
fundação que se proponha a fim igual ou semelhante;
4. Ministério Público:
1. Institui o Código Civil. Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação
do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas
bases ( art. 62 ), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à
aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz. Parágrafo único;
APROPRIAR ESTATUTO SOCIAL;
2. Art 65 pu - O parágrafo único do art. 65 reconhece expressamente legitimidade
do Ministério Público para arguir a incompetência relativa nos casos em que atuar.
3. Art 66 – Fiscalizar
4. Art 67, inciso 3 – Possível a alteração do estatuto, porém precisa da autorização do
MP.

Extinção: ART 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a
fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou
qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo
disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo
juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante;
1. Ilícito: Contrário ao direito;
2. Inútil: Quando seu fim não é mais necessário;
3. Impossível – Não da mais para exercer a atividade da fundação;
4. Prazo: Determinado;
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS:
Pessoas juridicas de direito privado que representam uma união de pessoas com o intuito de
professar uma crença religiosa.
• Ato constitutivo – documento que a lei da força para registrar a pessoa jurídica. Nesse sentido
o ato constitutivo da organização religiosa é o Estatuto Social; Cartório de pessoas jurídicas;
art 45 cc;
PARTIDOS POLÍTICOS:
- Pessoas jurídicas de direito privado que representa uma união de pessoas que comungam do
mesmo viés ideológico que tem como objetivo principal lançar candidatos para as eleições,
buscando influenciar as políticas públicas e as leis que serão produzidas. - Representação
Nacional; Proibido partidos que ofendam a dignidade da pessoa humana, o pluripartidarismo,
direito ao voto e soberania;
- Estatuto Social, cartório da ok com 101 assinaturas e depois precisa ir no TSE para analisar
folha por folha do estatuto e se está em harmonia com a lei dos partidos. O TSE da o prazo de
2 anos para a 500 mil assinaturas para ter o ok completo para ser oficialmente um partido.
SOCIEDADE:
1. Ato constitutivo: Contrato Social – ART 997 cc – ler! Possível que os sócios sejam
responsáveis por fins lucrativos. OBS: uma pessoas jurídica pode ser sócia da sociedade. Qual
o capital da sociedade? Capital é a somatória de esforço financeiro dos sócios para criar a
sociedade. Quota – percentual no capital social.
2. Registro: Sociedades consideras simples serão registradas no cartório de pessoa jurídica
e Sociedades consideras empresárias serão registradas na junta comercial.
Sociedades Simples: Profissionais intelectuais. Nessa sociedade prevalece o intelecto,
personalíssimo. Objetivo: ter lucro e partilhar resultados.
Sociedade empresária: Centauro, dimagem... Nessa sociedade prevalecem os elementos
empresariais. Objetivo: ter lucro e partilhar resultados tbm.
SOCIEDADES - CONTINUAÇÃO: Art 981
- União de pessoas e bens com o objetivo de ao prestar serviço ou comercializar produtos
partilhar os resultados econômicos dessa sociedade.
- Ato constitutivo: Contrato Social – percentual societário de cada um dos sócios;
- Registro: Sociedade simples o registro é feito no cartório de pessoas jurídicas; Sociedade
empresária o registro é feito na junta comercial – exemplos de cada um acima;
- Desconsideração da personalidade jurídica é a possibilidade de o Juiz atingir o patrimônio dos
sócios por dívidas da sociedade desconsiderando de forma pontual a autonomia patrimonial
entre essas pessoas.
- TEORIA MAIOR: Pressupostos para a desconsideração da personalidade jurídica – art 50
CC – possibilidade do juiz atingir o patrimônio dos sócios:
1. DESVIO: Lesar terceiros – EX: empresa de ônibus que machucou pessoas, nesse sentido
sabendo que as pessoas iriam processa-los venderam os ónibus e tiraram todos o dinheiro da
empresa – esvaziaram o património da sociedade. Nesse sentido o juiz então pegou o patrimônio
dos Sócios, considerando o que fizeram fraude.
2. ABUSO DO DIREITO: Dissolução irregular e subcapitalização – Para fins de
desconsideração; Extrapola a finalidade para qual foi criado – Ex: Ilicito pelo abuso – pode até
ser licito por ter direito de tal, mas a partir do momento que extrapola vira abusivo. Andar na
rua é um ato lícito, se for para perseguir pessoas vira ilegal, ilícito.
- Subcapitalização: Uma atividade subcapitalizada é aquela onde o lucro é muito maior do que
o que volta para a empresa. Ex: gastos de tal empresa – 10 mil e lucro da pessoa – 200 mil;
- Dissolução irregular: uma empresa deixa de funcionar, não abre mais e não faz o que deveria;
3. CONFUSÃO: Ausência de separação – Pessoa jurídica tem as suas obrigações de pagamento,
com isso, não pode acontecer de a pessoa jurídica pagar as contas dos sócios e nem os sócios
pagarem as contas da pessoa jurídica.
- TEORIA MENOR:
- Pressupostos para a desconsideração da personalidade jurídica;
- Direito do trabalho e do consumidor são protegidos;

- É uma linha de entendimento que defende que basta o não pagamento para autorizar a
desconsideração; Parte do pressuposto de que, se a sociedade não tiver patrimônio para honrar
seus compromissos, mas se os sócios forem solventes, deve-se desconsiderar. ART 49 CC
MP DO BOLSONARO:
- Primeira mudança: Apenas os sócios que se beneficiaram serão desconsiderados.
- Segunda mudança: art 5 CC – Mera expansão ou alteração da atividade econômica não é
desvio.
- Terceira mudança: Confusão Patrimonial: ausência de separação entre os patrimónios
repetitivo – 1. Sócios ou administradores pela sociedade ou vice e versa; 2. Transferências sem
contraprestações, exceto insignificante.
- Quarta mudança: Art 49 – A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados,
instituidores ou administradores + parágrafo único – VER!
DESCONSIDERAÇÃO INVERSA:
É o afastamento do princípio da autonomia patrimonial da pessoa jurídica para responsabilizar
a sociedade por obrigação do sócio; EX: sócio usa a pessoa jurídica para esconder dos credores
o seu patrimônio social;

DESCONSIDERAÇÃO EXPANSIVA:
A orientação jurisprudencial é no sentido de admitir a desconsideração expansiva, quando
provada a presença do sócio oculto.
EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA:
- É o término da sua existência, é o perecimento da organização ditada pela desvinculação dos
elementos humanos e materiais que dela faziam parte. Desta despersonalização do ente jurídico
decorre a baixa dos respectivos registros, inscrições e matrículas nos órgãos competentes.
- PRIMEIRA FASE DA EXTINÇÃO – DISSOLUÇÃO: Conforme a lei que trata do assunto,
extingue‐se a pessoa jurídica:
I – pelo encerramento da liquidação. Pago o passivo e rateado o ativo remanescente, o liquidante
fará uma prestação de contas. Aprovadas estas, encerra‐se a liquidação e a pessoa jurídica se
extingue;
II ‐ pela incorporação, fusão ou cisão com versão de todo o patrimônio em outras sociedades.
O que se entende por dissolução da pessoa jurídica? A dissolução da pessoa jurídica é o ato
pelo qual se manifesta vontade ou se constata a obrigação de encerrar a existência de uma firma
individual ou sociedade. Pode ser definido como o momento em que se decide a sua extinção,
passando‐se, imediatamente, à fase de liquidação. Essa decisão pode ser tomada por deliberação
do titular, sócios ou acionistas, ou por imposição ou determinação legal do poder público. Fato
que a lei permite que se de início a extinção da pessoa jurídica. FATOS = ART 1033 CC – 1.
Por decisão judicial (ilegal, anulação, ato constitutivo); 2. Estabelecida contrato social (morte,
prazo, exercícios, prejuízo); 3. Decisão dos sócios; 4. A extinção de autorização para funcionar
(ambiental, consumidor, concessão).
- SEGUNDA FASE – LIQUIDAÇÃO: A liquidação de firma individual ou de sociedade
mercantil, é o conjunto de atos (preparatórios da extinção) destinados a realizar o ativo, pagar
o passivo e destinar o saldo que houver (líquido), respectivamente, ao titular ou, mediante
partilha, aos componentes da sociedade, na forma da lei, do estatuto ou do contrato social. Pode
ser voluntária (amigável) ou forçada (judicial). A liquidação corresponde ao período que
antecede a extinção da pessoa jurídica, após ocorrida a causa que deu origem à sua dissolução,
onde ficam suspensas todas as negociações que vinham sendo mantidas como atividade normal,
continuando apenas as já iniciadas para serem ultimadas. Durante a fase de liquidação:
a) subsistem a personalidade jurídica da sociedade e a equiparação da empresa individual à
pessoa jurídica;
b) não se interrompem ou modificam suas obrigações fiscais, qualquer que seja a causa da
liquidação.
Consequentemente, a pessoa jurídica será tributada até findar‐se sua liquidação, ou seja, embora
interrompida a normalidade da vida empresarial pela paralisação das suas atividades‐fim, deve
o liquidante manter a escrituração de suas operações, levantar balanços periódicos, apresentar
declarações, pagar os tributos exigidos e cumprir todas as demais obrigações previstas na
legislação tributária.
- TERCEIRA FASE – ENCERRAMENTO: Única fase em que de fato a pessoa jurídica é
extinta. Considera-se extinta a pessoa jurídica no momento do encerramento de sua liquidação,
assim entendida a total destinação do seu acervo líquido.
FATOS JURIDICOS: Fatos jurídicos são diferentes de fatos de pessoas jurídicas;
- Introdução: Todo acontecimento natural ou humano que possui consequências para o direito
denomina-se fato jurídico – trabalhista, tributário, ambiental, consumerista, adm, etc… A partir
dos fatos jurídicos o ordenamento atribui a produção de efeitos de direito. Um fato é jurídico
quando o direito atribui consequências por esse fato.
- Todo acontecimento natural ou humano capaz de criar (contrato), modificar (quotas, aditivo,
assembleia), conservar ou extinguir relações jurídicas.
- Fatos jurídicos se dividem em:
1. FATOS NATURAIS:
1.1. ORDINÁRIO: De acordo com os cursos naturais das coisas, ele acontece. Se eu não
morrer antes dos meu 18 eu completarei a maioridade. Acontece sem que o ser humano
tenha qualquer conduta. Ex: morte, nascimento, prescrição e decadência e maioridade.
1.2. EXTRAORDINÁRIO: Ex: chuva, enchente (telhado, carro seguro, desvio rio). Não
depende da atuação humana. Forma imprevisível, não habitual;
2. FATOS HUMANOS:
2.1. LÍCITOS: Aqueles que estão em harmonia com a lei, com o Direito. Ex – casar;
2.1.1. ATO JURÍDICO NÃO NEGOCIAL: Se eu não praticar/se praticar o ato,
todas as consequências estão previstas na lei. Ex: Se não usar cadeirinha de bebê.
2.2.2. NEGÓCIO JURÍDICO: Vontade das partes, criação das consequências
jurídicas, consequências não previamente definidas na lei.
- ART 929
2.2. ILÍCITOS: Aquele que não estão em harmonia com a lei. ‘Todo ato que causa dano
é ilícito’ ERRADO, NÃO! Nem todo ato danoso é ilícito – busca e apreensão,
concorrência, reprovar aluno, médico que corta barriga para tirar o bebê com
consentimento…
OBS: estado de necessidade: ‘se livrando de um perigo’ – não confundir
com legítima defesa.
OBS: Ato ilícito pode não ser danoso – medico que não era medico,
pacientes não tiveram danos e depois de anos descobrem que ele não era
médico.
NEGÓCIOS JURÍDICOS:
- ‘Contratos fazem o mundo girar’;
- São manifestações de vontade por meio da qual as partes regulam seus interesses.
A. Comodato: Empréstimo gratuito de alguma coisa, possuindo direitos e deveres Ex: Tenho
um carro antigo bacana e meu amigo quer casar e sair com o carro antigo e eu empresto; Ex2:
emprestar casa, lancha, jet, computador…
B. Aluguel: Mente mais empresária, quero valor X para por ex ‘emprestar’/ alugar algo. Pode
ser verbal.
C. Mútuo: Emprestar dinheiro com o objetivo da pessoa me devolver, sem pedir nd a mais –
precisa ser o mesmo valor devolvido. Emprestar dinheiro com juros só se for uma instituição
financeira.
D. Financiamento: Financiamento de campanhas políticas.
E. Prestação serviço;
F. Compra e venda;
G. Doação;
REQUISITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO – ESCADA PONTEANA:
1. Existência: Agente; Objeto; Forma; Vontade;
2. Validade: Art 104 CC
- Agente – capaz;
- Objeto – Lícito, possível, determinado;
- Forma – Livre; ART 107 CC – verbal, escrita, por wpp…
Quando a lei expressamente estabelecer que precisa de
contrato impresso, precisa, como por ex – compra e venda
imóveis com o valor de + de 30 salários mínimos.
- Vontade - livre;
3. Eficácia:
- Condição: futuro e incerto;
- Termo: Futuro e certo;
- Encargo: ‘tinha que manter o nome do pai do cara que vendeu
o lugar na faixada e o comprador não cumpriu o encargo’;

DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS – ART 138 A 165:


- Conceito: Defeito que incide na vontade/consentimento (vícios do consentimento) ou
realizado com intenção de prejudicar terceiros (vícios sociais);
Vícios do consentimento:
- Vontade deve ser livre e consciente. Quando existe divergência entre a vontade real e a
vontade declarada (ex: assinar contrato ameaça morte), há vício do consentimento.
A. Erro: Quando realiza sem ter a noção exata da coisa, objeto, pessoa ou natureza do negócio
(falsa noção da realidade). Ex: Natureza do negócio: Engano quanto ao tipo de negócio que está
celebrando. Ex2: Objeto 0 pessoa engana-se quanto objeto. Acredita estar negociando objeto A
e está negociando negócio B.
B. Falso motivo: Art 40 – É a razão interior que levou a pessoa realizar o negócio jurídico
(carro, empréstimo, curso idiomas). O motivo não precisa constar, não é algo essencial.
- Pessoa realizou o motivo por uma razão, mas esse motivo estava errado. Se for razão
determinante é porque consta no negócio jurídico. Só o falso motivo expresso como razão
determinante vicia o negócio jurídico.
C. Dolo: Art 145 – Quando pessoa de ma fé engana outra para obter vantagem em negócio
jurídico, induz a outra em erro. (erro: pessoa engana-se sozinha, é diferente).
1. Dolo principal: vicia o negócio jurídico, causa determinante da realização do negócio
jurídico. Ex: comprou loja franquia e apresentou planilhas faturamento inferior. Casa
perto de supermercado escola e farmácia…
2. Dolo Omissivo: Omissão sobre dado essencial do bem. Oculta algo relevante que a
outra pessoa deveria saber. Impressora cartucho, alagamento, previdência privada. Se
ela omitir algo que ela mesma desconhece não há dolo – computador com bateria
viciada.
D. Coação: Art 151- Ameaça física ou moral sobre uma pessoa ou bens. (contra pessoa, pessoa
da família, contra bens da pessoa que realizou e contra qualquer outra pessoa sem ser da família)
– juiz analisará. Ela pode escolher entre realizar ou não sofrer as consequências – NEGÓCIO
ANULÁVEL. Ex: marido ameaçando esposa;
- Requisitos coação:
1. Temor fundado e grave: medo, teme.
2. Iminente: está prestes a acontecer e sério.
3. Dano grave: vida, liberdade, integridade física, património.
4. Exercida contra pessoa e seus bens, pessoa da família, ou terceiro – art 151.
5. Nexo de causalidade: coação determinante.
Ex: ameaça impossível, ameaça singela etc.
Obs: art 152 e 153 – LER
E. Estado de perigo: Art 156 – Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido de
necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra pate,
assume obrigação excessivamente onerosa. Parágrafo Único – Tratando-se de pessoa não
pertencente a família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias. A. Dano grave;
B. Perigo determinante; C. Perigo conhecido pela outra parte (se aproveita); D. Obrigação
excessivamente onerosa. Ex: Empréstimo com juros de 5 por cento ao mês para prestação de
serviços hospitalares (transferir para outro hospital);
F. Lesão: Art 157 – Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação
oposta. Deve existir equilíbrio: prejuízo X muita vantagem. Deve haver equivalência
prestações. Essa desproporção deve ser excessiva. EX: Placa de táxi; Conserto do comput por
2000 para ser urgente…

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