Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• Teorias da ficção;
• Teorias da realidade;
Teorias da ficção
• Legal- a personalidade é decorrente da
previsão legal; criação artificial da lei; ente
fictício
• Doutrinária – variação da anterior; a pessoa
jurídica não tem existência real, apenas
intelectual; a personalidade é decorrente da
interpretação dos juristas que impõem esta
atribuição aos entes descritos na lei;
Teorias da realidade
• As pessoas jurídicas são realidades vivas e não
mera abstração, tendo existência própria
como os indivíduos
Teoria da realidade objetiva ou orgânica
Nacional – organizada de conformidade com a lei brasileira e que tenha no País a sede de sua
administração;
CCB Art. 1126. É nacional a sociedade organizada de conformidade com a lei brasileira e que tenha
no País a sede de sua administração.
CF Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia
hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento,
e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.
§ 1º. A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o
caput deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no
interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede
e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas
atividades se desenvolverem em faixa da fronteira ou terras indígenas.
CF Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é
privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.
• Estrangeira: qualquer que seja o seu objetivo não pode
funcionar no País sem a autorização do Poder Executivo,
ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo
todavia, ressalvados os casos expressos em lei ser
acionista de sociedade anônima brasileira.
• CCB Art. 1134. A sociedade estrangeira, qualquer que
seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder
Executivo, funcionar no País, ainda que por
estabelecimentos subordinados, podendo, todavia,
ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de
sociedade anônima brasileira.
Quanto a estrutura interna
Corporação (universitas personarum) –
caracteriza-se pelo seu aspecto
eminentemente pessoal. Constitui um
conjunto de pessoas que se reúnem para uma
melhor consecução de seus objetivos.
As corporações dividem-se em associações
(sem fins lucrativos – religiosas, culturais,
recreativas) e sociedades (simples ou
empresárias.
Sociedades
• Simples – tem fim econômico e visam lucro que será
distribuído entre os sócios; são constituídas em geral
por profissionais de uma mesma área (advogados,
arquitetos) ou por prestadores de serviços técnicos;
• Empresárias – também visam lucro porém se
diferenciam das sociedades simples porque tem por
objeto o exercício da atividade própria de
empresário sujeito ao registro previsto no art. 967
CCB;
CCB
• Art. 967. É obrigatória a inscrição do
empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, antes do início
de sua atividade.
Fundação (universitas bonorum)
• Constituem um acervo de bens que recebe
personalidade para a realização de fins
determinados compondo-se de dois
elementos: o patrimônio e o fim –
estabelecido pelo instituidor e sem fins
lucrativos.
• Além temos:
• Sociedades de economia mista – são pessoas
jurídicas de direito privado, criadas por lei, formadas
com capital público (poder estatal como sócio
majoritário) e particular sob a forma de AS, dirigidas
pelo poder estatal – Banco do Brasil, Petrobrás;
• Empresas públicas – são pessoas jurídicas de direito
privado, criadas por lei, com capital inteiramente
público – ECT; BNDES.
Quanto a função e órbita de atuação
• Direito público;
• Direito privado;
• CCB
• Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito
público, interno ou externo, e de direito
privado.
CCB
• Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
• I - a União;
• II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
• III - os Municípios;
• IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
• V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
• Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de
direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se,
no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.
• CAPÍTULO III
• DAS FUNDAÇÕES
• Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura
pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim
a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
• I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a
sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado;
• II - o consenso unânime dos sócios;
• III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado;
• Jurisprudência Vinculada
• IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias;
• V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.
• Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na
hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no
Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário
individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o
disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código.
Legal
• Art. 1028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:
• II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;