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Boa tarde docente!

Boa tarde colegas, espero que todos estejam bem!

Apresento a vos o 3ᵒ grupo, que tem como o seu tema *pessoas coletivas*

Por tanto para abordar sobre pessoas coletivas é importante falarmos de pessoa natural.

PESSOA NATURAL é todo o ser humano que esta sujeito a direitos e deveres. Por tanto os
direitos e deveres que a pessoa natural tem são estes atribuídos pela personalidade jurídica.

PERSONALIDADE JURÍDICA sera esta a qualidade que um ser humano tem de ser sujeito
a direitos e deveres, esta mesma qualidade se da inicio com o nascimento com vida e completo
isto com base no artigo 66 do código civil.

PESSOA COLETIVA

É uma organização de pessoas ou de bens, mobilizada para fins ou interesses determináveis e


esta é dotada de personalidade jurídica.

A personalidade jurídica da pessoa coletiva é adquirida apartir do reconhecimento isto de


acordo com o artigo 158 do código civil.

Mais para que se chegue ao reconhecimento da pessoa coletiva devera passar pelo um
determinado processo que podemos chama-lo de substrato.

Por tanto para a aquisição da personalidade da pessoa coletiva da-se por dois elementos
constituitivos, que são: o SUBSTRATO e o RECONHECIMENTO.

SUBSTRATO PARA AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE DA PESSOA COLETIVA

sera vista como um conjunto de elementos ou seja é a base para a aquisição da pesrsonalidade
coletiva, este também designado por elemento material.

No substrato destacam-se quatro subelementos, sendo estes:


 PESSOAL: é a coletividade de indivíduos que se agrupam para a realização através de
atividades pessoais e meios materiais, e que tenham os mesmos objetivos, este intervem
nas associações.
 PATRIMONIAL: É o complexo de bens que o fundador afetou à consecução do fim
fundacional, Este intervém nas Fundações.

 TELEOLÓGICO: este elemento nos remeti que toda Pessoa Coletiva deve prosseguir
uma certa finalidade, ou seja deve ter um determinado objetivo, isto com base no artigo
188 do código civil.

 ORGANIZATÓRIO: sera um conjunto de poderes organizados e ordenados com vista


à prossecução de um certo fim, e é através dos órgãos que a Pessoa Coletiva, conhece,
pensa e quer.
A cada órgão são atribuídos poderes específicos segundo uma certa organização interna, que
envolve a determinação das pessoas que os vão exercer. Os órgão das pessoas coletivas estão
subdivididos em orgaos ativos e orgaos consultivos.
Órgão ativos- sao estes os oragao que exprimem a vontade juridical da pessoa coletiva, ou seja
este orgao tem o dever formar as vontades da pessoa coletiva. Em poucas palavras o órgão
ativa delibera.
Órgãos consultivos- este é órgão que terá a responsabilidade de preparar a tomada de decisão
final. Em poucas palavras o órgão consultivo decide.

RECONHECIMENTO
Esta é uma das formas de aquisição da personalidade da pessoa coletiva, mas esta é atribuída
pela ordem jurídica ou seja pelo ordenamento jurídico, de acordo com o artigo 158ᵒ do código
civil, e é exclusivamente da competência do governo.
O reconhecimento pode ser feito por duas formas que são: RECONHECIMENTO
NORMATIVO E RECONHECIMENTO INDIVIDUAL.

RECONHECIMENTO NORMATIVO- sera este o reconhecimento que é feito quando a


personalidade da pessoa coletiva é adquirida ou seja atribuída pelo ordenamento jurídico
jurídico e a mesma é feita pelo preenchimento dos requisitos para aquisição da personalidade.

RECONHECIMENTO INDIVIDUAL- este tipo de reconhecimento esta virado para as


fundações e o mesmo pode ser feito a partir dos atos inter vivos ou testamento, de acordo com
o artigo 185ᵒ do código civil.
ELEMENTOS PARA AQUISIÇÃO DO RECONHECIMENTO INDIVIDUAL
Existem dois grandes elementos para o recomnhecimento individual, de acordo com o rtigo
188 do código civil, que são: OS FINS E A DETERMINAÇÃO DOS BENS.

A DETERMINAÇÃO DO FIM:
 Os fins da pessoa coletiva devem ser sempre da prosecussao do interesse publico.
(188/N1/CC)

AS ESPECIFICAÇÕES DOS BENS QUE LHE SÃO ATRIBUÍDO:


 Não poderá ser reconhecida a pessoa coletiva que não tenham os bens necessários para
a prossecução daquele fim. (188/N2/CC)
 Deve ter no seu devido estatuto a determinação da sede, da organização e do
funcionamento. (188/N2/CC)

PESSOAS COLETIVAS DO DIREITO PUBLICO


É a coletividade de pessoas jurídicas ou bens que são dotadas de personalidade jurídica e que
tenham uma ligação direta com o estado, e também são atribuídas pelo estado poderes
exorbitantes.

PESSOAS COLETIVAS DO DIREITO PRIVADO


É a coletividade de pessoas jurídicas ou bens que são dotadas de personalidade jurídica e que
tenham como a finalidade a prossecução do interesse publico.

CLASSIFICACAO DAS PESSOAS COLETIVAS

Segundo o código civil no seu artigo 158ᵒ as pessoas coletivas são classificadas em:
ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES.

ASSOCIAÇAO

De acordo com a lei N 8/1991 de 18 de julho, Associação é qualquer iniciativa formal ou


informal que reúne pessoas físicas ou outras sociedades jurídicas com objetivos comuns,
visando superar dificuldades e gerar benefícios para os seus associados.
É a coletividade de pessoas jurídicas que são dotadas de personalidade jurídica e que tenham
como a finalidade a prossecução do interesse publico.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DAS ASSOCIAÇÕES


Seram os pilares que iram reger diretamente as associacoes e de acordo com a lei n: 8/1991 de
18 de Julho são princípios das associações:

PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA
As associações não podem ter carácter secreto ou seja elas devem ser transparente em todos os
sentido, na organização ate o seu funcionamento.

PRINCÍPIO DA ADESÃO VOLUNTÁRIA


As associações são organizações voluntárias, abertas a todas as pessoas aptas a usar seus
serviços e dispostas a aceitar as responsabilidades de sócio, sem discriminação social, racial,
política, religiosa e de gênero.

PRINCÍPIO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA


As associações são organizações democráticas, controladas por seus sócios, que participam
ativamente no estabelecimento de suas políticas e na tomada de decisões.
Homens e mulheres eleitos como representantes são responsáveis para com os sócios.

PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DOS SÓCIOS


Os sócios contribuem de forma equitativa e controlam democraticamente as suas associações.
Os sócios destinam eventual para os seus objetivos por meio de deliberação em assembleia
geral.

FORMALIDADES PARA A CONSTITUIÇÃO DE UMA ASSOCIAÇÃO


Para a formalização de uma associação é necessário ter:
ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO
 Onde terá de conter, as obrigações dos associados, a determinação da sede, a
organização, os nomes dos respetivos sócios/membros, e a sua duração. (167/N2/CC)
A DETERMINAÇÃO DO FIM:
 Os fins da pessoa coletiva devem ser sempre da prosecussao do interesse publico.
(167/N1/CC)

AS ESPECIFICAÇÕES DOS BENS QUE LHE SÃO ATRIBUÍDO:


 Não poderá ser reconhecida a pessoa coletiva que não tenham os bens necessários para
a prossecução daquele fim. (167/N2/CC)
 Deve ter no seu devido estatuto a determinação da sede, da organização e do
funcionamento. (167/N2/CC)

CARACTERÍSTICAS DAS ASSOCIAÇÕES


De acordo com artigo 4 da lei N 8/1991 de 18 de Julho, são as características das associações
as seguintes:
1. Sem fins lucrativos.
2. 100% democrática.
3. Contem sempre um número de fundadores não inferior a dez (10).
4. Atuação transparente.

OBJETIVOS OU FINALIDADE DAS ASSOCIAÇÕES

 Prossecução do interesse publico.

PATRIMÔNIO DAS ASSOCIAÇÕES


Os patrimónios das associações são formadas por:
 Por taxa paga pelos associados.
 Doações.
 Fundos.
 Reservas.

A FUNDAÇÃO
É uma pessoa jurídica de tipo especial, que constitui um acervo destinado ao cumprimento de
determinado fim, em uma palavra, um patrimônio destinado a um fim.
Também pode ser vista como a atribuição de personalidade ao conjunto de bens que alguém
destina à realização de um certo fim, de acordo com o artigo 157 do código civil.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DAS FUNDAÇÕES


Seram os pilares que iram reger diretamente as associacoes e de acordo com a Lei n.º16/2018
de 28 de dezembro são princípios das fundcoes são:

PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA
De acordo com o artigo 13 da Lei n.º16/2018 de 28 de dezembro As fundações não podem ter
carácter secreto ou seja elas devem ser transparente em todos os sentidos, na organização ate o
seu funcionamento.

PRINCÍPIO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA


As fundações são organizações democráticas, controladas por seus sócios, que participam
ativamente no estabelecimento de suas políticas e na tomada de decisões.
Homens e mulheres eleitos como representantes são responsáveis para com os sócios.

PROCEDIMENTO DO RECONHECIMENTO DA FUNDAÇÃO


De acordo com o artigo 16 da lei Nº16/2018 de 28 de dezembro, o reconhecimento de uma
fundação inicia com a apresentação do respetivo pedido.

ELEMENTOS DO FORMULÁRIO DO PEDIDO DO RECONHECIMENTO DA


FUNDAÇÃO
De acordo com o artigo 16 do seu N2 da lei Nº16/2018 de 28 de dezembro, o formulário devera
conter os seguintes requisitos:

a) Identificação do requerente e a justificação da sua respetiva legitimidade.

b) Documento que comprovem a instituição da fundação.

c) Comprovativo de uma dotação patrimonial inicial suficiente.

d) Memorando dos fins da fundação

e) Indicação de todos os bens de afetos a fundação e dos donativos dado a fundação


f) Compromisso de honra de que não existe dívidas ou litígios

g) Certidão de autorização

h) Textos de estatutos

i) Indicação das respetivas delegações da fundação

j) Indicação dos nomes dos integrantes da fundação

PRINCIPAIS ELEMENTOS DO ESTATUTO DAS FUNDAÇÕES


De acordo com a lei Nº16/2018 de 28 de dezembro, no artigo 7, diz que o instituidor devera
colocar no estatuto da fundação são:
 A determinação dos seus fins.
 A especificação dos bens que lhe são atribuído.
 A denominação.
 A sede da fundação.
 Modalidades do seu funcionamento.
 Os termos de transformação.
 Extinção.
 Destino dos respetivos bens.

AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE DA FUNDAÇÃO


De acordo com o código civil Artigo 158.º que diz que As associações e fundações adquirem
personalidade jurídica pelo reconhecimento, e que por sua vez é conjugado pelo artigo 10 da
lei n.º16/2018 de 28 de dezembro, que diz que a fundação esta sujeita a um registo na
conservatória de registo de entidades legais, e depois do registo e da sua publicação no jornal
oficial produzira os seus efeitos a terceiros.

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