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É interessante entender o conceito de pessoa antes de dar uma definição de

"pessoa jurídica". O termo "pessoa" é uma entidade figurativa ou coletiva que


está sujeita a obrigações e direitos legais. Uma pessoa que está "sujeita a um
direito" é aquela que está sujeita a uma obrigação legal, uma reivindicação
legal ou um título legal. Isso significa que eles têm o poder de impedir a
violação de uma obrigação legal por ação, ou melhor ainda, o poder de intervir
na tomada de uma decisão judicial. Além das pessoas físicas ou naturais,
passou a ser aceito que entidades abstratas criadas pelo homem e dotadas de
personalidade estão sujeitas a direitos legais.

São as chamadas pessoas jurídicas, que, como as pessoas físicas, são


criações da lei. Por sua vez, o Código Civil brasileiro de 2002 omite o conceito
de pessoa jurídica em favor da adoção da definição de pessoa jurídica de
Clovis Bevilaqua da seguinte forma: "todos os grupos de pessoas que,
reunidos para um fim cuja realização buscam, demonstrem ter uma vida
própria, distinta dos indivíduos que os compõem, e exigindo, para a segurança
de tal vida, uma proteção particular do direito”.

Com base no conceito de "fato associativo", as noções sociológicas podem


definir uma pessoa jurídica como um grupo humano criado na forma de uma lei
com personalidade jurídica própria para atingir objetivos específicos. O
empresário individual segundo a doutrina jurídica é pessoa física; seus bens
estão sujeitos a dívidas. A pessoa jurídica é um grupo de pessoas. Muita
doutrina se opôs ao reconhecimento de pessoas jurídicas como sujeitas a
direitos.

Ao contrário de sujeitos de direitos que não são pessoalmente identificáveis,


como nascimento, vala comum, etc.

Desta forma, uma pessoa colectiva tem autorização geral para praticar acções
judiciais, bem como qualquer outra acção, salvo se expressamente proibida.

Tendo em conta estes factores, é necessário considerar a pessoa colectiva


como sujeito de um direito específico e não qualificado. Conseqüentemente, é
possível pensar em pessoa jurídica como “uma unidade de seres humanos ou
propriedade que visa atingir determinados fins e é reconhecida pelo
ordenamento jurídico como estando sujeita a direitos e obrigações”. Em
essência, uma pessoa jurídica é composta por um grupo de pessoas ou coisas
que foram constituídas de acordo com a lei e possuem personalidade jurídica
própria. Três coisas são necessárias para a existência de uma pessoa jurídica:
a organização de pessoas ou coisas, a legalidade dos fins ou fins e uma
capacidade jurídica geralmente reconhecida.

Agora, quando se trata de categorizar pessoas jurídicas, existem três


categorias a serem consideradas: nacionalidade, estrutura interna e função

- Nacionalidade: Uma pessoa jurídica pode ser considerada "nacional" se sua


organização estiver de acordo com a legislação brasileira e tiver presença
física no país. Uma "estrangeira" pode se tornar nacional se mudar sua sede
para o Brasil.

- Estrutura Interna: Existem dois tipos de pessoas jurídicas: "Universitas


Personarum", que é um grupo de pessoas que recebe determinados direitos e
os exerce por meio de um único ato de vontade, e "Universitas Bonorum", que
é um espólio personalizado destinado a para uma finalidade específica que
beneficie a unidade.

- Função:Temos pessoas jurídicas para “Direito Público Interno e Externo” e


“Direito Privado”, respectivamente. Países estrangeiros, organizações
internacionais e indivíduos são considerados pessoas legalmente titulares de
direitos públicos externos (C. C., artigo 42). São pessoas jurídicas de direito
público interno da República Federativa, dos Estados, dos Municípios, das
Autarquias e demais entidades públicas estabelecidas por lei (C. C., art. 41).
Associaciones, Fundaciones Particulares, Organizações Religiosas, Partidos
Políticos e Empresas de Propriedade Individual são todas consideradas
Pessoas Juridicamente Reconhecidas com Direitos Legais Especiais (C. C.,
Art. 44).

O sistema jurídico de interesse público tem privilégios que os indivíduos com


direitos legais à privacidade não têm. No entanto, as pessoas com direito
privado à propriedade distinguem entre recursos públicos e privados, sendo os
primeiros constituídos por recursos públicos e os segundos por recursos
privados.

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