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ESCRAVOS DOMÉSTICOS
ESCRAVOS DE GANHO
ESCRAVOS DE ALUGUEL
O COTIDIANO DOS ESCRAVIZADOS EM PE
❑ Gorender, em Escravismo Colonial, afirma que é necessário levar em conta
as condições cotidianas da vida para entender o tratamento dispensado aos
cativos, tais como: quantidade e qualidade da alimentação, vestuário,
habitação, duração da jornada laboral e outras condições de trabalho, nesse
caso, os tipos e a frequência dos castigos impostos aos escravos.
❖ Mott (1988) ressalta que a resistência vem desde o tráfico negreiro e cita um
exemplo ocorrido no século XVIII, “o suicídio de 14 escravas, que em 1774
estavam sendo transportadas no navio negreiro Soleil” (1988, p.28-29)
❖ Outra forma de resistência foi forjar doenças, escravos utilizavam raízes para
chá para provocar inchaço, quando fosse questionado, falava que tinha se
machucado no trabalho.
AS FORMAS DE RESISTÊNCIA
❖ ataques ao feitor e até mesmo aos senhores, os escravizados cometiam esses
assassinatos com instrumentos de seu trabalho diário, como por exemplo:
faca, facão, podão, foice, machado, envenenamento.
❑ Boa parte dos proprietários rurais que participou daqueles episódios vivia na
zona da mata norte e nos engenhos perto da cidade.
❖ Cortada por muitas estradas e picadas, ela começava nos limites de Beberibe, antigo
subúrbio do Recife, passava pelo sítio dos Macacos e por São Lourenço, mais a oeste
da capital, lançando-se entre os engenhos costeiros e a serra a oeste do Recife em
direção ao norte.
❖ Passava pelos mangues e rios da região, chegando não muito longe da costa em
Paratibe e daí a Pasmado, perto da ilha de Itamaracá, até o povoado de Tejucupapo,
próximo à vila de Goiana, já quase na fronteira com a província da Paraíba.
AS FORMAS DE RESISTÊNCIA: O QUILOMBO DE CATUCÁ
❖ A floresta do Catucá era cortada pelas estradas que levavam gado e algodão dos
distritos de Bom Jardim, Limoeiro e Nazaré para o Recife, ou para Goiana, importante
entreposto comercial na Zona da Mata.
❖ O mais famoso líder quilombola ficou conhecido como Malunguinho, famoso a tal ponto
que o espaço da resistência negra também costuma ser referido pelas fontes como
quilombo de Malunguinho
AS FORMAS DE RESISTÊNCIA
❖ O mais famoso líder desse quilombo foi o negro Malunguinho.
❖ Fingiam doenças por não aguentarem sua rotina exaustiva e com uma precária
alimentação
❖ Quando se trata de envenenamento, foi mais praticado pelas escravas, por ser
ama-de-leite ou responsável pelo trabalho doméstico, acabam por saber onde
se encontra tudo dentro da casa senhorial e terem acesso aos alimentos.
❖ Roger Bastide, de acordo com Mott (1988), ressalta outra forma de resistência,
as escravas que cometiam o aborto dentre outras razões, mediante afirmativa
de seus filhos não nascerem como escravos.
AS FORMAS DE RESISTÊNCIA
❖ De acordo com Machado (1987), os furtos eram frequentes, fumo em rolo,
pinga, doces e dinheiro era o alvo principal dos escravizados, muita das vezes
os donos das propriedades se davam conta das pequenas faltas, porque
normalmente esses furtos eram de porte pequeno.
❖ Eles roubavam porque se viam injustiçados, o roubo compensava o trabalho
árduo do cotidiano.