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CULTURA

TRADIÇÃO GAÚCHA

Em 28 de outubro de 1966, no XII Congresso Tradicionalista Gaúcho, em Tramandaí, foi


fundado o Movimento Tradicionalista Gaúcho- MTG. Estava criado um organismo federativo,
com papel aglutinador, sob filiações. Coordenaria as ações dos CTG. O Fogo Simbólico
simboliza a Pátria Brasileira, semana ligada ao 7 de setembro.

A cultura gaúcha do Rio Grande do Sul foi fortemente influenciada pelos imigrantes europeus
como os espanhóis, portugueses, italianos e alemães na segunda metade do século XIX. Com
isso, a região é rica em tradições e elementos únicos na culinária e música, não é à toa que os
gaúchos são tão orgulhosos da sua cultura.

A tradição é o ato de transmitir os fatos culturais de um povo, através de suas gerações. É a


transmissão das lendas, narrativas, valores espirituais, acontecimentos históricos, hábitos
inveterados, através dos tempos, de pais para filhos. É a memória cultural de um povo.

GÍRIAS

Origem da palavra tchê: o termo “tchê” muito utilizado na região do Pampa não é
exclusividade dos gaúchos: é usado com certa freqüência em países latino-americanos. A
expressão TCHÊ (Brasil) e ou CHE (Uruguay, Argentina, Bolívia e Chile), segundo historiadores
provem das línguas e ou dialetos indígenas de tribos que habitavam esta região

TCHÊ = TU (aportuguesamento da expressão CHE, por uma questão de pronuncia).

*bah – expressão que expressa um sentimento (alegria, espanto, medo), *tchê – expressão
utilizada para chamar a atenção de alguém,

*que tal – usado para perguntar se tudo está bem,

*lamber a cria – mimar o filho,

*desabar o tempo – chuva forte,

*a cabresto – controlar, submeter,

*loco de especial – diferente, muito interessante,

*te larguei para as cobras – desistir de alguém, chamar na chincha – chamar a atenção

HÁBITOS
- CHIMARRÃO

A história do chimarrão ou mate-amargo, acompanha a evolução de nossa querência, onde se


ouviu uma cuia roncando, por certo houve um gaúcho guapo, buscando seu caminho de
afirmação. Era o tripé, pampa, cavalo e gaúcho.

A sua forma mais simples de fazer o chimarrão: coloque a aquecer a água, até ouvir o primeiro
chiado da chaleira, não deixe ferver, depois pegue a cuia, coloque a erva-mate, mais ou menos
3⁄4 da cuia, leve a erva toda para um lado da cuia, inclinando-a para um lado, usando a mão
ou um utensílio plano, para formar o barranco, que deve ficar sempre no lado esquerdo da
cuia, serve para ir renovando o chimarrão,sempre derrubando um pouquinho para dentro da
cuia, coloque a água quente e deixe parada por mais ou menos um minuto, para inchar a erva,
coloque a bomba ou antes de colocar a água, tome o primeiro chimarrão e faça os acertos
necessário no barranco. Não se deve ficar mexendo na bomba e a cuia deve roncar para dar
por terminado o chimarrão, que deve ser servido sempre numa roda, da direita para a
esquerda, ou seja, no sentido anti-horário. Quem está servindo o chimarrão, deverá levá-lo até
quem for a vez de tomar e este, após tomar, deverá levar a cuia até quem serviu.

- ARROZ DE CARRETEIRO

As carreteadas pelos pampas do Rio Grande do Sul, desde os primórdios da civilização,


prestaram papéis relevantes ao nosso folclore. Durante longo tempo, o charque foi o produto
de sua economia. A carne salgada e secada ao vento.

- CHURRASCO

O churrasco e o arroz carreteiro são os dois pratos mais característicos da culinária gaúcha.
Toda carne assada, chamamos de churrasco.

São muitas as formas de assar churrasco, sobre as brasas, labaredas ou sob o calor do fogo,
com ou sem espetos. A forma mais rudimentar de assar churrasco, vem dos índios guaranis.

- SOL E BERGAMOTA

Nos dias de inverno, nada melhor do que ir “lagartear” em um local aberto onde o sol possa
esquentar a temperatura do corpo.

GUERRA DOS FARRAPOS

Esta guerra, durou de 1835 à 1845 ensanguentou o Rio Grande do Sul por dez anos. Uma luta
de irmãos contra irmãos pois ela iniciou como uma revolução, luta dentro do mesmo estado,
só virando guerra quando pela programação da república de Piratini, a partir daí sim era uma
nação contra outra.

O chefe do movimento foi o Gen Bento Gonçalves da Silva, oficial líder no RS, mais Gomes
Jardim, Onofre Pires, José Garibaldi e Anita Garibaldi, Bento Manoel Ribeiro, Davi Canabarro,
Joaquim Teixeira Nunes, Domingos José de Almeida, Antonio de Souza Neto, João Manoel de
Lima e Silva, todos generais republicanos. Bento Manoel Ribeiro depois passou para os
imperiais.

As causas foram várias, desta guerra. Foram políticas, econômicas, sociais, militares e
maçônicas.

O Rio Grande do Sul era tido como: “estalagem do império”, onde ninguém pagava nada e
tudo levavam, desde o charque, soldados a força, cavalos e gados. Os impostos eram altos e
nada faziam no RS. Não tinha nenhuma escola pública, nem estradas nem pontes. Tudo era
taxado com impostos altíssimos, como o charque, couro,gado em pé, légua de campo, erva
mate. O charque, principal produto, como era taxado com imposto alto, ficava mais caro que o
do Uruguai e Argentina e o Rio Grande não conseguia vender.

O aboleteamento e aquisições das forças imperiais, que acampavam nas estâncias, sem nada
pagar ou licença para isso, do dono. Ficavam a carnear o gado para churrascos, cavalos e gado
levavam, estando em guerra ou paz, era tudo igual, nada pagavam. Viviam de festas,
acampados nas estâncias e os donos nada podiam cobrar.

Precisavam de um soldado, simplesmente levavam a força, se morresse, deu azar e por isso
ficava. As viúvas ficavam sem nada para sobreviverem. Os soldos dos militares de 2a classe,
como chamavam os nativos do RS, chagava a atrasar até dez anos.

Bento Gonçalves, era maçônico e devido a isso, a maçonaria agiu sempre nos bastidores, nas
causas secretas, sem a divisão dos poderes monárquicos, que existe hoje, sempre forte, com o
nome de grande lojas. Com a revolução francesa, os maçônicos adaptaram a ordem para os
princípios republicanos, na divisão dos três poderes, o Executivo, Legislativo e Judiciário.
Muitos liberais eram maçônicos e isso foi decisivo para durante o decênio da guerra e também
para a paz de Ponche Verde.

Duque de Caxias, Luiz Alves de Lima e Silva, o pacificador, foi quem deu fim a guerra, fazendo
valer o seu conhecimento militar, pondo fim a uma guerra de farrapos, porque nem, mais
roupas tinham, por isso esse nome. A paz foi assinada por D. Pedro II, tendo anistiado todos os
combatentes que depusessem as armas, assinada também pelo republicano David Canabarro.
Bento Gonçalves havia se afastado das negociações, se manifesta por uma carta, que diz: “A
paz é indispensável fazer-se, o país altamente reclama, pois infelizmente vítima de nossos
desacertos, nada tem a lucrar com os azares da guerra, sendo tudo para mim misterioso,
lembro que é uma das primeiras condições, o pleno esquecimento de todos os atos que
individual ou coletivo, tenham praticado os republicanos, durante a luta”, carta essa datada de
22 de fevereiro de 1845.

A paz foi concluída em 28 de fevereiro de 1845, em D. Pedrito, no acampamento Ponche


Verde. Nenhum daqueles homens se orgulha de testemunhar o fracasso mas as condições
para um exército em estado de miséria, são a prova do respeito que ainda impõem ao império.

- PILCHA

Os trajes típicos são muito comuns na cultura gaúcha. O Pilcha é o traje oficial de homens e
mulheres, desde 1989 é usado em ocasiões especiais e são separados em três tipos:
– pilcha para atividades artísticas e sociais;

– pilcha campeira;

– pilcha para a prática de esportes.

- CHAMA CRIOULA

O Fogo Simbólico simboliza a Pátria Brasileira, semana ligada ao 7 de setembro. É o culto cívico
da Semana da Pátria.

O fogo é o símbolo da fertilidade, do calor e da claridade, fogo é luz. O fogo é a cepa criadora
da chama. A Chama é o ardor, a paixão.

Assim como o Fogo Simbólico aquece o sentimento pátrio, a Chama Crioula encarna a
magnitude de nossa Tradição Gaúcha.

Em setembro de 1947, visando simbolizar a ronda ao cultivo das mais caras tradições,
folclorista PAIXÃO CORTES, liderando um grupo de estudantes do Grêmio Estudantil Júlio de
Castilhos de Porto Alegre, tomando uma centelha do Fogo Simbólico da Pátria, instituiu as
comemorações farroupilhas e a chama crioula,na primeira semana farroupilha de 1947, se
transformou num símbolo do gaúcho. A Chama Crioula é a alma gaúcha. Os Farroupilhas, que
ao longo de 10 anos, escreveram com letras de sangue, a história sul-rio-grandense, são a
célula mater de um predestinado ideal de liberdade, igualdade e humanidade, hoje arraigada
ao palanque de honra, rebrota a luz da dignidade, tão buscada pelos farrapos, para não deixar
macular o brio de um povo.

A ronda da Chama Crioula é a expressão do orgulho e do ideal dos gaúchos. Ela está no espírito
de fraternidade, que busca a aproximação dos povos, na convivência social.

LITERATURA GAUCHA

-A literatura gauchesca é considerada um subgênero da literatura da América Latina que tem o


objetivo de recriar a linguagem no gaúcho e relatar seu modo de vida.

O QUE ESTA REPRESENTADO NA LITERATURA DO RIO GRANDE?

-Por onde passam, as obras dos escritores gaúchos carregam a linguagem característica deste
povo e relatam seu modo de viver. A vida no campo e as tradições gaúchas são temas muito
valorizados na literatura do Rio Grande do Sul.

PRINCIPAIS MOVIMENTOS LITERÁRIOS QUE INFLUENCIARAM A LITERATURA DO SUL DO PAIS

-Modernismo x Regionalismo

A proposta do movimento era renovar a cultura brasileira, libertando-a da dependência do


passado e da herança europeia, e definir uma nova identidade sociocultural para o Brasil.
FERIADOS

-A Semana Farroupilha é um evento festivo da Cultura gaúcha, que se comemora de 13 a 20 de


setembro com desfiles em homenagem a líderes da Revolução Farroupilha.

POR QUE 20 DE SETEMBRO É FERIADO NO RS?

-Em 20 de setembro de 1835, os farroupilhas – liderados por Bento Gonçalves – venciam o


confronto da Ponte da Azenha e entravam na província de Porto Alegre. Iniciou-se a Guerra
dos Farrapos, o mais duradouro conflito armado da história do Brasil que resultou na
declaração de independência do Estado do Rio Grande do Sul, dando origem à República do
Piratini, que durou cerca de sete anos.

JOGOS GAÚCHOS

-Os jogos mais conhecidos são tava, tetarfe e truco. A tava e tetarfe são muito populares na
fronteira e são jogados em uma cancha de terra. O tetarfe mistura argolas, tava, tejo (moedas)
e ferradura.

As peças são arremessadas a uma certa distância em uma adaga ou barras de metal. Já o truco
é uma dos mais conhecidos jogos de carta da cultura gaúcha.

O Almanaque conheceu equipes de Caxias do Sul que já se tornaram campeãs nacionais e


gaúchas em torneios dessas modalidades.

ARTESANATO GAÚCHO

-O artesanato gaúcho é um dos estilos artesanais mais antigos e ricos do sul do Brasil. Tem a
sua origem no século XIX, período em que as características culturais da região foram
fortemente influenciadas pelos costumes e tradições da cultura europeia. Desde então, sofreu
várias alterações e evoluções, permitindo-lhe manter-se vivo e em constante
desenvolvimento, o que o torna único no seu estilo.

O artesanato gaúcho é reconhecido pela variedade, requinte e habilidade na execução. Sua


influência também pode ser encontrada nas peças produzidas, que possuem elementos de
outras culturas, como italiana, germânica, francesa, além de indígenas e africanas.

O artesanato expressa a cultura e a identidade de um povo. Cada produto artesanal traz


impresso a sua origem, matérias-primas e técnicas, sendo capaz de traduzir a sua identidade
regional. E os produtos artesanais reforçam sentimentos de pertencimento a identidades
regionais.

FOLCLORE

As raízes do folclore brasileiro estão fincadas na cultura europeia, sobretudo a portuguesa, na


cultura africana e na cultura indígena.
O folclore gaúcho advém de um lastro puramente brasileiro. A contribuição açoriana
acomoda as linhas de originalidade do folclore gaúcho. Entretanto, as tradições campeiras são
fortes e o folclore gaúcho é pastoril na sua maior parte. (Laytano, 1983,p.)
As danças tradicionais gaúchas, dançadas pelas invernadas de danças ocupam um espaço
nobre no folclore e principalmente no tradicionalismo gaúcho, com diversas manifestações
folclóricas, que também vieram das etnias do RS. As danças ganharam tanto o gosto dos
gaúchos que hoje em dia há muitos tipos de bailados tradicionais no Estado, como a
Chimarrita, o Rilo, a Meia Canha, o Chote, a Rancheira, o Fandango, e as danças com
sapateado, como Tirana do Lenço, Balaio, Tatu, Chula, dentre outras
As lendas e mitos brasileiras possuem origem na mitologia dos índios nativos, em conjunto
com os mitos trazidos da Europa pelos portugueses e da África pelos negros. A mescla de
diferentes culturas permitiram produzir mitos únicos, mas também é possível observar
diversos elementos comuns com mitos de outros povos.

Considerada a principal lenda do folclore gaúcho, o Negrinho do Pastoreio possui origem


africana e cristão e surgiu em meados do século XIX. Segundo a lenda, ainda no tempo da
escravidão, o Negrinho foi um pequeno escravo que sofreu muito nas mãos de um fazendeiro.

Certo dia, o homem solicitou ao menino que ficasse responsável por cuidar dos cavalos. Mas,
quando retornou, um dos cavalos havia fugido e, por isso, resolveu castigar o menino.

Machucado por muitas chibatadas, o Negrinho foi deixado à própria sorte próximo a um
formigueiro, certo de que a morte estava próxima. Porém, no dia seguinte, o menino foi visto
pelo próprio fazendeiro, sem ferimentos e montado no cavalo perdido. Ao seu lado, estava a
Virgem Maria.

Essa lenda foi muito contada na região Sul do país pelos brasileiros que defendiam o fim da
escravidão.

As lendas e danças folclóricas são muito importantes na contemporaneidade para o


tradicionalismo gaúcho pois esta é uma forma de manter a identidade cultural do povo
gaúcho.

FESTIVIDADES

Na cultura do Rio Grande do Sul é possível perceber uma grande influência europeia em todas
as formas de manifestações culturais. Isso se deve ao histórico da ocupação imigrantes nessa
região do país.

-FESTA DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES: É uma tradição trazida pelos portugueses.
Trata-se de uma procissão na qual a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes é levada para
o Santuário. A devoção por Nossa Senhora dos Navegantes surgiu muito antes da construção
da própria capela, para os pescadores a Nossa Senhora dos Navegantes era como um alento
em meio as intempéries do mar. A construção da primeira capela teve início em março de
1897 e a data de sua inauguração é de 2 de fevereiro de 1898.

-FESTA DA UVA: Ocorre em Fevereiro e retrata a colonização italiana através de desfiles,


espetáculos regionais e exposição de uvas e vinhos. No dia 8 de março de 1931 foi realizada,
no Clube Juventude, localizado na cidade de Caxias do Sul, a primeira Festa Nacional da Uva.
Foi organizada por Joaquim Pedro Lisboa, um coletor estadual de impostos e membro do
Instituto do Vinho, com o objetivo de melhorar a qualidade do vinho produzido na Serra
Gaúcha.

VALORES

Entre as muitas figuras regionais que habitam o imaginário brasileiro, poucas são tão icônicas
quanto a do gaúcho. a imagem mítica do homem de pilcha, laço e espora, pronto a desbravar o
pampa e a proteger fronteiras, tornou-se tão representativa que chegou a ganhar versão em
bronze, no fim da década de 1950, na célebre estátua do laçador.

Passados quase 60 anos, o retrato imortalizado em metal ainda traduz a devoção da maioria
da população às tradições, mas já não consegue mais resumir a diversidade cultural do rio
grande do sul do século 21.

Por que a identidade regional tem tanto peso no Rio Grande do Sul? Nem sempre foi assim.
Nos anos 1940, quando nomes como Paixão Côrtes e Barbosa Lessa lançaram as bases do
movimento tradicionalista, o Estado começava a assumir um perfil urbano, e Porto Alegre
sonhava em ganhar ares de metrópole em vez de reverenciar hábitos rurais. – Naquele
período, a população da Capital cresceu 45% em 10 anos, queria ir ao cinema, tomar Coca-
Cola, ser uma cidade grande. Não queria lembrar o gaúcho – afirma o professor de
Antropologia da UFRGS Ruben Oliven.

No cenário nacional, o então presidente Getúlio Vargas combatia os regionalismos com o


objetivo estratégico de acelerar a integração de um país multifacetado. Chegou a promover a
queima simbólica das bandeiras estaduais em uma cerimônia no Rio de Janeiro, no final dos
anos 1930. Com o fim do Estado Novo (1937-1945), os devotos da tradição encontraram
campo livre para resgatar a identidade local. Contaram, para isso, com um protagonista
irresistível: a figura do gaúcho aventureiro e implacável na guerra.

O antigo habitante do Pampa, citado por viajantes europeus algumas vezes até como pilhador
ou contrabandista, passou a ter sua reputação reconstruída a ponto de virar herói e servir de
modelo a toda Terra. A Guerra dos Farrapos (1835-1845), interpretada pelos regionalistas
como uma epopeia vitoriosa, é a narrativa fundamental desse ícone.

Outra circunstância fortaleceu o gaúcho da Campanha como símbolo de todo o Estado.


Durante a 2ª Guerra Mundial, as culturas alemã e italiana, com forte presença no Rio Grande
do Sul, foram duramente reprimidas pelo governo Vargas – era proibido até mesmo falar essas
línguas. Abraçar os costumes gauchescos foi uma maneira de evitar perseguições e de se
integrar ao país vestindo chiripá ou saia rodada. Além disso, entre os europeus, o cavalo
sempre foi sinônimo de nobreza. Assemelhar-se à silhueta do Centauro dos Pampas era uma
distinção social.

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