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A esses elementos significativos que formam a palavra dá-se o nome de elementos mórficos
ou morfemas. Elementos mórficos são, portanto, unidades mínimas de caráter significativos.
Chama-se análise mórfica o processo pelo qual se divide a palavra em seus elementos
mórficos.
Obs.: Existem palavras indivisíveis, isto é, que não comportam divisão em unidades
menores. sol, mar hoje
a) Radical (ou semantema): é o elemento mórfico que funciona como base do significado.
b) Desinências: são elementos mórficos que se apõe ao radical para assinalar flexões
gramaticais. As desinências podem ser:
1. nominais: indicam o gênero e o número dos nomes.
2. verbais: indicam, nos verbos, o tempo e o modo (dessinências modo-temporais); a
pessoa e o número (dessinências número-pessoais).
menin + a + s (onde a = des. nom. e s = des. nom.)
cantá + va + mos (onde va = des. verbal e mos des. verbal)
c) Afixos: são elementos mórficos que se agregam ao radical a fim de formar palavras
novas. Classificamse em:
1. prefixos: quando vêm antes do radical.
in + feliz (onde in é prefixo e feliz é radical).
2. sufixos: quando vêm depois do radical
feliz + mente (onde feliz radical e mente é sufixo).
d Vogal temática: é a vogal que, em alguns casos, agrega-se ao radical, preparando-o para
receber as desinências.
cant + a + va
vend + e + ra
part + i + sse
(radical) (vogal temática) (desinência)
e) Tema: é o radical já acrescido da vogal temática, ou seja, é o radical pronto para receber
as desinências.
canta + va
vende + ra
parti + sse
(tema) (desinência)
Obs.: Encontra-se o radical dos verbos tirando-se a vogal temática e a desinência r do
infinitivo.
Definição:
Numeral é a palavra que indica número ou ordem de sucessão.
Classificação dos numerais:
a) cardinais: indicam quantidade. um, dois, três, quatro, cinco…
b) ordinais: indicam ordem de sucessão. primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto…
c) multiplicativos: indicam multiplicação. dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo…
d) fracionários: indicam divisão, fração. meio, metade, um terço, um quarto…
lista de numerais cardinais e ordinais
Modo verbal:
O falante, ao enunciar o processo verbal, pode tomar várias atitudes em relação ao que
enuncia: de certeza, de dúvida, de ordem, etc.
O modo verbal revela a atitude do falante ao enunciar o processo.
Pode ser:
a) indicativo: revela o fato de modo certo, preciso, seja ele passado, presente ou futuro.
Ele deitou na rede
b) subjetivo: revela o fato de modo incerto, duvidoso.
Se todos estudassem, a aprovação seria maior.
c) imperativo: exprime uma atitude de mando, ordem ou solicitação.
Fique quieto.
Obs.: Na linguagem atual tem-se usado com mais freqüência o pretérito mais-que-perfeito
composto.
Quando você resolveu o problema, eu já o tinha resolvido.
5. futuro do presente: exprime um fato, posterior ao momento em que se fala, tido com
certo.
Amanhã chegarão os meus pais. A
s aulas começarão segunda-feira.
O futuro do presente pode ser empregado para exprimir idéia de incerteza, de dúvida. Serei eu
o único culpado?
Emprego do infinitivo:
Não é fácil sistematizar o emprego do infinitivo em Português, já que, além do infinitivo
impessoal, nossa língua apresenta também o infinitivo pessoal (ou flexionado). Emprega-se
o infinitivo impessoal:
1. quando ele não estiver se referindo a nenhum sujeito:
É preciso sair.
2. na função de complemento nominal (virá regido de preposição):
Esses exercícios eram fáceis de resolver.
3. quando ele faz parte de uma locução verbal:
Eles deviam ir ao cinema.
4. quando, dependente dos verbos deixar, fazer, ouvir, sentir, mandar, ele tiver por sujeito
um pronome oblíquo:
Mandei-os sair. Deixei-os falar.
5. com valor de imperativo:
Fazer silêncio, por favor.
Emprega-se o infinitivo pessoal: * quando ele tiver sujeito próprio (expresso ou implícito)
diferente do sujeito da oração principal:
O remédio era ficarmos em casa.
O costume é os jovens falarem e os velhos ouvirem.
Além dos casos mencionados, em que é obrigatório o uso de uma ou de outra forma, quando
o infinitivo for regido de preposição (com exceção de a), admite-se indiferentemente o uso
das duas formas.
Viemos aqui para cumprimentar (ou cumprimentarmos) os vencedores.
Vozes do verbo
As vozes verbais são três:
1. voz ativa: quando o sujeito é o agente, isto é, aquele que executa a ação expressa pelo
verbo.
O macaco comeu a banana.
O aluno leu o livro.
2. voz passiva: quando o sujeito é o paciente, isto é, o receptor da ação expressa pelo verbo.
Há dois tipos de voz passiva:
a) voz passiva analítica: formada por verbo auxiliar mais particípio. A banana foi comida
pelo macaco.
O livro foi lido pelo aluno.
b) voz passiva sintética (ou pronominal): quando é formada pelo verbo na terceira pessoa
mais a partícula apassivadora se.
Comeu-se a banana.
Leu-se o livro.
3. voz reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, executor e
receptor da ação expressa pelo verbo.
O macaco cortou-se.
O aluno feriu-se.
4. Os prefixos ab, ad, ob, sob, sub separam-se por hífen se a palavra
seguinte começar por r:
ab-rogar, ad-rogar, sob-roda, sub-raça
Obs.: O prefixo sub separa-se por hífen se o segundo elemento
começar pela letra b.
sub-base
PORQUE - AONDE -
-