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LÍNGUA PORTUGUESA

Programa:

Língua portuguesa, a variedade padrão e a variação: variantes diatópicas,


diastráticas, diafásicas, diacrônicas e diamésicas. Ortografia oficial. Léxico e
significação das palavras. Classes, estrutura e formação de palavras. Flexão nominal
e verbal. Emprego de tempos e modos verbais. Concordância, regência e colocação.
Estrutura sintática da frase. Processos de conexões e conectores. Estilo e figuras de
linguagem. Texto e discurso. Fatores pragmáticos da textualidade: coesão, coerência,
informatividade, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade e intertextualidade.
Processos de referenciação. Gêneros textuais e tipos de textos: descritivo, narrativo,
expositivo, argumentativo e injuntivo. Pontuação.

-Variantes diatópicas: variações regionais. Ex: abóbora, jerimum, moranga.


-Variantes diastráticas: grupo social. Gírias, jargões, linguajares. Ex: linguagem
médica, falar errado, etc.
-Variantes diafásicas: situacional. Contexto comunicativo. Linguagens formal e
informal. Ex: pra, a gente, para, sente-se.
-Variantes diacrônicas: históricas. Ex: botica, pharmácia.
-Variantes diamésicas: diferentes meios, gêneros textuais, oralidade e escrita. Ex:
linguagem do whatsapp.

Classes, estrutura e formação de palavras:

Elementos mórficos: radical e raiz; vogal temática; tema; desinências; afixos; vogais e
consoantes de ligação.

Morfemas Caracterização Exemplos


Parte fundamental da vender (vend- er)
Radical e raiz palavra, que define o seu venda (vend- a)
significado principal. vendedor (vend- e dor)
Aparece entre o radical e
uma desinência.  -a: estudar (1.ª conjugação)
-e: atender (2.ª conjugação)
As vogais temáticas verbais -i: assumir (3.ª conjugação)
Vogal temática definem a conjugação verbal.
-a: casas (cas-a-s)
As vogais temáticas nominais -o: carros (carr-o-s)
atuam também como -e: pares (par-e-s)
desinência de gênero.
Tema É a junção do radical com Temas verbais:
Morfemas Caracterização Exemplos
estudar (estuda-r)
atender (atende-r)
assumir (assumi-r)
uma vogal temática.
Temas nominais:
casas (casa-s)
carros (carro-s)
pares (pare-s)
-o = masculino
Indicam as flexões que uma
-a = feminino
palavra pode apresentar:
-s = plural
em número;
-va = pretérito imperfeito do
em gênero;
Desinências indicativo
em modo;
-sse = pretérito imperfeito do
em tempo;
subjuntivo
em número;
-mos = 1.ª pessoa do plural
em pessoa.
-m = 3.ª pessoa do plural
Prefixos:
São prefixos e sufixos que se
descontente (des- + contente)
juntam a uma palavra para
impossível (im- + possível)
formar uma nova palavra.
Afixos
Sufixos:
Prefixos = antes do radical
cantar (canto + -ar)
Sufixos = depois do radical
somente (so + -mente)
Estabelecem uma ligação
Vogais e  entre dois morfemas.
-i-: parisiense (Paris-i-ense)
consoantes Ocorrem por razões fonéticas,
-l-: chaleira (chá-l-eira)
de ligação não apresentando valor
significativo.

Formação de Palavras:

Processos de
Caracterização Exemplos 
formação
infiel (in- + fiel)
Derivação Acrescenta-se um prefixo a
reaver (re- + haver)
prefixal uma palavra já existente.
antemão (ante- + mão)
gentileza (gentil + -eza)
Derivação Acrescenta-se um sufixo a
chatice (chato + -ice)
sufixal uma palavra já existente.
tapar (tapa + -ar)
envernizar
(en- + verniz + -izar)
Derivação Acrescenta-se um sufixo e um apodrecer
parassintética prefixo a uma palavra já existente. (a- + podre + -ecer)
engordar
(en- + gordo + -ar)
Derivação Ocorre a redução da palavra amparo (de amparar)
Processos de
Caracterização Exemplos 
formação
sobra (de sobrar)
regressiva primitiva.
choro (de chorar)
Não há alteração da palavra jovem (de adjetivo para
Derivação primitiva. Há mudança de significado substantivo)
imprópria e de saber (de verbo para
classe gramatical. substantivo)
aguardente
Composição Há alteração das palavras (água + ardente)
por aglutinação formadoras, que se fundem. vinagre (vinho + acre)
dessarte (dessa + arte)
beija-flor
Composição Não há alteração das palavras
segunda-feira
por justaposição formadoras, que apenas se juntam.    
paraquedas

Outros processos de formação de palavras

Além da derivação e da composição, existem outros processos secundários de formação


de palavras:

 abreviação (vídeo, de videocassete)


 reduplicação (zum-zum)
 combinação (showmício, de show + comício)
 intensificação (culpabilizar, de culpar)
 hibridismo (monóculo, do grego mono + o latim oculus)

Flexão Nominal: gênero e número de adjetivos, substantivos, numerais e pronomes.

Ex: professor/professora, capitão/capitã, freguês/freguesa, arrumador/arrumadeira, o


capital/a capital.

Ex: colher/colheres, homem/homens, cidadão/cidadãos, caminhão/caminhões,


doação/doações, lençol/lençóis, canil/canis, réptil/repteis, o tórax/os tórax.

Flexão verbal: variação do verbo em modo, tempo, número, pessoa e voz do discurso.
Desinência modo-temporal:

O modo se divide em: 

 Indicativo: indica certeza e fatos concretos. 


 Subjuntivo: indica hipóteses, dúvidas e possibilidades. 
 Imperativo: indica ordem, sugestão e conselhos. 

Cada modo, vai apresentar diferentes tempos verbais, que podem se dividir em: 

 Presente 
 Pretérito perfeito 
 Pretérito imperfeito 
 Pretérito mais-que-perfeito 
 Futuro do presente  
 Futuro do pretérito 

Estrutura sintática da frase

Em uma frase pode haver uma ou mais orações. A oração é toda frase que contém um
verbo ou uma locução verbal e, geralmente, depende de outros elementos que
encontram-se na frase. As orações podem ser ligadas por vírgulas ou conjunções.
Dividem-se de acordo com a função que exercem. Essa divisão é feita por meio de
termos, que podem ser essenciais, integrantes ou acessórios. 
O conjunto de orações forma um período, que pode ser simples (com uma oração) ou
composto (com duas ou mais orações), conforme a quantidade de verbos que apresentar.

Um exemplo de oração com período simples é “O dia está maravilhoso!”. Para período
composto tem-se “Marina acordou e foi direto para a cozinha”.

-Elementos essenciais da oração: sujeito e predicado.

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário Ortográfico da Língua


Portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: Global Editora, 2009.
AZEREDO, José Carlos. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 4. ed. São
Paulo:
Publifolha: Instituto Houaiss, 2018.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Edição revista e
ampliada. Rio
de Janeiro: Lucerna, 1999.
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O português da gente: a língua que
estudamos, a
língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006.
MARCUSCHI, L. F. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São
Paulo: Parábola, 2008.

NOÇÕES BÁSICAS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Programa:
Conceito: Ética e Moral. Ética, princípios e valores. Ética e democracia: exercício da
cidadania. Princípios do atendimento de excelência: a ética na Administração Pública.
Decreto nº 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal). Constituição Federal de 1988, art. 1º a 16 e art. 37 ao 41.
Punição do servidor pela conduta antiética (demais esferas de responsabilidade): Lei
nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) e Decreto-Lei nº 2.848/1940 (Código
Penal): art. 312 a 327 (Crimes praticados pelo funcionário público contra a
Administração Pública). Lei nº 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos
Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais).
Lei nº 9.784/1999 (Processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal). Lei nº 12.527 (Lei de Acesso à Informação).
https://libras.cead.uff.br/
Sugestões Bibliográficas:
BRAGA, Pedro. Ética, Direito e Administração Pública. Brasília: Senado
federal. 2006.
Disponível em:
<https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/176590/000176590.pdf?
seque
nce=11&isAllowed=y>.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 31ª ed.
rev.
atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2017.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 32ª ed. rev. atual. e
ampl. Rio
de janeiro: Forense, 2019.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 44ª ed. rev. atual. e
ampl.
São Paulo: Malheiros, 2020.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br>.
Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994. Código de Ética Profissional do
Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br>.
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br>.
Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Lei de Acesso à Informação.
Disponível
em:<https://www.planalto.gov.br>.
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Regime Jurídico dos Servidores
Públicos
Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais. Disponível
em:
<https://www.planalto.gov.br>.
Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992. Lei de Improbidade Administrativa.
Disponível
em: <https://www.planalto.gov.br>.
Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br>.

ÉTICA E MORAL:
Ethos: forma de ser; mos: costumes.

Ética: fundamentada no bem comum. Trata de noções de bem e mal.


-Valores individuais. Comportamento para consigo. Conduta pessoal.
Moral: fundamentada na norma. Trata das noções de certo e errado. Regras,
tabus. Valores morais. Como devemos viver?
Ex: Sócrates e Jesus viviam éticas que desafiavam a moral de suas
sociedades.
Princípios administrativos: informam e enformam o sistema normativo.
-Violar princípio é mais grave que violar norma, pq a norma é específica,
enquanto o princípio faz parte do núcleo de um sistema.
-Dupla funcionalidade dos princípios: hermenêutica e integrativa (suprir
lacunas).
Supraprincípios do direito administrativo: são relativos.
-Supremacia do Interesse Público: reflete os poderes da adm. Pública;
-Indisponibilidade do Interesse Público: reflete os direitos dos
administrados. Os agentes públicos não são donos dos interesses por eles
defendidos.

****Prazos processuais: em dobro para recorrer, em quádruplo para


contestar. O prazo para a fazenda pública responder recursos é o simples.
-Pode haver cláusulas exorbitantes favorecendo a adm. Pública.

Princípios constitucionais do direito administrativo:

-Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência (rol não


taxativo).

**Ato administrativo: déficit democrático. Unilateral. Papel secundário.


Legitimidade indireta, não é lei e, portanto, não cria direitos ou deveres.

-Corrupção já na época colonial.


-Corrupção como ruptura já na etimologia latina.
-Corrupção ativa: quando se oferece ao funcionário público uma vantagem
ilegítima. O corruptor é agente privado; corrupção passiva: quando é o
funcionário público quem propõe os termos. O agente público é o primeiro
corrompido.
-Concussão: No crime de concussão, o funcionário público não apenas solicita ou
recebe a compensação: ele a exige. A diferença é sutil, mas nessa situação, a audácia do
funcionário público é ainda maior, já que ele impõe o recebimento de uma
compensação, e não simplesmente a propõe.
HISTORIADOR
Programa:
Teoria da História: Os paradigmas históricos da modernidade e da pós-
modernidade.
As concepções acerca do tempo histórico. História e memória. As teorias da
História.
Micro-história. Metodologia da História: O historiador e as fontes documentais.
A
pesquisa em história: Métodos quantitativos e Métodos qualitativos. História
oral,.
História e Historiografia: Correntes historiográficas do século XIX: historicismo.
Marxismo e Escola Metódica. Correntes historiográficas no século XX: Escolas
dos
Annales e Nova História Social. A Nova História; Historiografia brasileira.
História,
arquivo e patrimônio: Noções básicas de organização de arquivos históricos;
políticas
públicas de memória, cultura e patrimônio. História do Brasil: Formação e
organização
do Estado brasileiro. História e cultura indígena e afro-brasileira. História do Rio
de
Janeiro. O período republicano no Brasil. A Revolução de 1930. Estado Novo e
as
estruturas de poder. A república de 1945-1964. Os governos militares. O
processo de
redemocratização no Brasil.
Sugestões Bibliográficas:
ABREU, REGINA; CHAGAS, Mário. Memória e patrimônio – ensaios
contemporâneos. Rio de Janeiro: UNI-RIO: FAPERJ: DP&A Editora, 2003.
BELLUCCI, BELUCE. Introdução à história da África e da Cultura Afro-
Brasileira. Rio
de Janeiro: UCAM, CEAA: CCBB, 2003.
BLOCH, MARC. Apologia da história, ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro:
Jorge
Zahar, 2001.
BOURDÉ, GUY; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. São Paulo: Autêntica,
2018
BURKE, PETER. História e teoria social. São Paulo: Editora da Unesp, 2002.
CARDOSO. CIRO FLAMARION. BRIGNOLI, Hector Perez. Os Métodos da
história.
Rio de Janeiro: Edições Graal.
CARDOSO, CIRO FLAMARION. Um historiador fala de teoria e metodologia:
ensaios.
Bauru: EDUSC, 2005.
CERTEAU, MICHEL DE. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense
Universitária,
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de
Janeiro: Difel/Bertrand Brasil, 1995.
COSTA, EMÍLIA VIOTTI DA. Da monarquia à república: momentos decisivos.
São
Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.
DOSSE, FRANÇOIS. A história em migalhas: dos Annales à nova história.
Bauru:
Edusc, 2003.
EAGLETON, TERRY. A ideia de cultura. São Paulo: Unesp, 2005.
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FOUCAULT, MICHEL. Arqueologia do saber. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2007.
FREITAS, MARCOS CEZAR (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 2
ed. São
Paulo: Contexto, 1998.
GINZBURG, CARLO. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007.
LE GOFF, JACQUES. História e memória. 5 ed. Campinas: Editora da
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LE GOFF, JACQUES, CHARTIER, Roger e REVEL, Jacques (dir.) A história
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REIS, JOSÉ CARLOS. As identidades do Brasil 1: de Vanhargem a FHC. Rio
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______________. As identidades do Brasil 2: de Calmon a Bomfim: a favor do
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direita ou esquerda? Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
______________. As identidades do Brasil 3: de Carvalho a Ribeiro: história
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REVEL, JACQUES. Proposições: ensaios de história e historiografia. Rio de
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RIBEIRO, DARCY. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São
Paulo:
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RICOEUR, PAUL. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora
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TAMANINI, E. Descobrir, coletar, preservar: aspectos da história dos museus.
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TELLES, A. C. da Silva. Guia dos Bens Tombados da cidade do Rio de
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VEYNE, PAUL. Como se escreve a história/Foucault revoluciona a história.
Brasília:
Editora da Universidade de Brasília, 1982.

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