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História

O patriarcalismo no Brasil: a família, o


açúcar e a violência da escravidão

1o bimestre - Aula 03
Ensino Médio
● Relações patriarcais e familiares ● Analisar as contribuições e
na colonização portuguesa no problematizar as críticas aos
Brasil; estudos de Gilberto Freyre
acerca da sociedade patriarcal;
● Gilberto Freyre e a Casa-Grande: ● Compreender o processo de
a exceção da sociedade constituição da família patriarcal
açucareira do nordeste; colonial e a primazia do âmbito
privado na sociedade brasileira;
● Escravidão.
● Desnaturalizar a ideia de
escravidão “branda” nas relações
entre senhores e escravizados na
vida doméstica.
TODOS FALAM!

● O que é uma família para você? Os modelos de


família se transformam ao longo do tempo, ou
seja, possuem um caráter histórico?
● Se pensarmos em termos políticos, sociais,
culturais etc., a família pode caracterizar
determinada forma de organizar a sociedade?
● Você é capaz de apontar alguma mudança, a
partir do que conhece da história brasileira, ou Reprodução fotográfica:
de exemplos da atualidade, de novos Romulo Fialdini. A Família,
paradigmas de família? Discuta com seus 1925. Tarsila do Amaral. Itaú
colegas! Cultural de Arte e Cultura
Brasileira.
3 MINUTOS
De surpresa!

Observe as imagens e leia as descrições nos slides a


seguir e, em dupla, discuta! Não esqueça de registrar
suas hipóteses.
● O que pode ser inferido, a partir das imagens e descrições de
Jean-Baptiste Debret, sobre a sociedade brasileira no contexto do
século XIX?
● Em que medida as imagens representam, nas relações familiares,
traços do patriarcalismo escravista?

Patriarcado pode ser entendido como um poder familiar (pater famílias) e pessoal de
dominação dos homens sobre as mulheres, seus descendentes, escravos e família.
Um funcionário do governo sai a passeio com a família

“A cena aqui desenhada representa


a saída a passeio de uma família de
fortuna média cujo chefe é
funcionário do governo. Segundo o
antigo hábito, ainda observado
nessa classe, o chefe de família vai
na frente, seguido imediatamente de
seus filhos, [...]; Funcionário do governo saindo de casa com
a família. Jean-Baptiste Debret. Viagem
Continua... Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839).
Um funcionário do governo sai a passeio com a família

em seguida, vem a mãe, ainda grávida; atrás dela, sua criada de quarto,
escrava mulata, infinitamente mais apreciada no serviço do que uma
negra; em seguida, a ama-de-leite negra, a escrava da ama-de-leite, o
negro doméstico do senhor, um jovem escravo que está aprendendo o
serviço [...]”. (STRAUMANN, 2001).

Descrição de Jean-Baptiste Debret em Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil.


O jantar no Brasil
“No Rio de Janeiro e em todas as
outras cidades do Brasil, é costume,
durante o face-a-face de um jantar
conjugal, o marido cuidar dos
negócios e a mulher se distrair com
seus negrinhos, que substituem a
família quase extinta dos pequenos
carlindogues da Europa.
O jantar no Brasil. Jean-Baptiste Debret, Rio
Carlindogues - certa raça de cães. de Janeiro, c. 1827. Viagem Pitoresca e
Continua... Histórica ao Brasil.
O jantar no Brasil

Esses pestinhas, mimados até a idade dos cinco ou seis anos, são em
seguida entregues à tirania dos outros criados, que os domesticam a
chicotadas e os formam, para compartilhar com eles os tormentos e os
desgostos do serviço [...].” (STRAUMANN, 2001).

Descrição de Jean-Baptiste Debret em Viagem


Pitoresca e Histórica ao Brasil.
Correção

As litografias de Jean-Baptiste Debret representam as permanências do


modelo patriarcal da família, dentro e fora do espaço doméstico. Na
primeira gravura, “Um funcionário do governo sai a passeio com a
família”, que retrata a sociedade urbana do Rio de Janeiro, o chefe é
seguido por uma “ordem” de primazia, de hierarquia, dentro da
organização da família, que é reproduzida no passeio.

Continua...
Correção
Da mesma forma, “O Jantar no Brasil”, mostra uma família à mesa: o
senhor e esposa - um casal de “ioiôs”, como eram chamados os senhores
brancos nos antigos engenhos de açúcar e, no entorno, os escravizados,
com destaque para a atitude da mulher em relação às crianças, que
Debret descreve, tendo em vista o destino das dos pequenos, não com
benevolência, mas comparando ao hábito europeu de alimentar os cães
durante as refeições. As imagens revelam a escravidão como relação
social dominante, permeada de violência, em que se tratava, com
ingerência e arbítrio do senhor, os escravizados como “peças”, “bens” na
vida familiar.
O patriarcalismo de Gilberto Freyre
Na obra Casa-grande & Senzala (1933),
Gilberto Freyre descreve a família patriarcal
do Nordeste açucareiro como a base da
organização social e econômica do Brasil
colonial. Os grandes latifúndios, ou seja, as
grandes propriedades rurais, ditavam as
regras, tendo na figura do grande
proprietário de terras a centralização do Engenho de Itamaracá, de Frans
poder sobre todos em seus domínios: Post. A gravura mostra diversos
mulheres, filhos, familiares agregados, detalhes de uma fazenda de cana-de-
empregados livres, escravizados, animais, a açúcar no Brasil do século XVII.
produção rural e a própria terra.
Outros olhares
Gilberto Freyre foi um importante intérprete da sociedade brasileira e
um dos autores do pensamento social que mais se deteve na análise do
patriarcado brasileiro, regime presente na formação da família e da
sociedade brasileira, observado em sua obra Casa-Grande & Senzala. No
entanto, Freyre suaviza a violência que havia no mundo privado em
relação à escravização doméstica, suscitando intensos debates entre
historiadores, em torno da ideias de “democracia racial”, de harmonia
entre as raças. Também é necessário revisitar seu modelo de
colonização ibérica no Nordeste açucareiro, que representou uma
exceção à regra em nosso país!
Continua...
Outros olhares
No entanto, Freyre suaviza a violência que havia no mundo privado em
relação à escravização doméstica, suscitando intensos debates entre
historiadores, em torno da ideias de “democracia racial”, de harmonia
entre as raças. Também é necessário revisitar seu modelo de colonização
ibérica no Nordeste açucareiro, que representou uma exceção à regra em
nosso país!

Vamos entender alguns aspectos do processo de colonização portuguesa, da ideia de


patriarcado e da produção de açúcar, que, diante de novas pesquisas da historiografia,
não podem ser generalizadas? Vamos entender o porquê?
1. A colonização baseou-se no tripé latifúndio,
monocultura e trabalho escravizado.
Em termos. Houve quem afirmasse que o engenho de açúcar foi o modelo
da plantation (grande unidade agrícola voltada para o mercado externo)
no Brasil colonial.
● "Há um consenso na historiografia de que a economia colonial se
assentava sobre a unidade escravista de grande porte voltada para
exportação, porém diverge-se quanto ao seu caráter monocultor e
latifundiário. A agricultura da cana era especializada, mas sem ser
monocultora.
Continua...
1. A colonização baseou-se no tripé latifúndio,
monocultura e trabalho escravizado.

A dimensão da terra é discutível e as pesquisas mais recentes têm


demonstrado que o modelo de plantation não se sustenta, pois a terra
não era tão extensa e seu tamanho variava de região para região”.
(Ensinar História, 2015)
2. O engenho colonial era um latifúndio com centenas de
escravizados.
“Foi uma exceção, não a regra. Esse
modelo de engenho era atípico e diz
respeito unicamente ao bem-sucedido
engenho de Sergipe do Conde, no
recôncavo baiano, pertencente aos
jesuítas e descrito por Antonil, em Cultura
e opulência do Brasil, de 1711. A grande
maioria dos engenhos não possuía tanta
terra nem tantos escravizados”. (Ensinar
História, 2015) RUGENDAS. Litogravura, "Moulin À Sucre
(Moinho de Açúcar)". Arquivo Nacional.
● “O número médio de escravos por engenho era de 65, apenas um
engenho tinha mais de 200 escravos. Havia engenhos de todos os tipos e
níveis de complexidade. O mais rico era o engenho real, movido a água,
que poderia produzir 4 mil pães de açúcar a partir de canas moídas de sua
propriedade e as de lavradores sem engenho. Os demais engenhos eram
movidos por escravizados ou animais.
● Ao contrário do que se imagina, os engenhos não fizeram a fortuna de
seus proprietários. Davam prestígio e poder, mas nem sempre geraram
riqueza material. Os senhores de engenho viviam sob o risco de falência
causada por fatores climáticos adversos (chuvas ou secas prolongadas),
morte de escravizados por epidemias, endividamento, ausência de lenha
para as fornalhas etc. A lucratividade da economia açucareira estava, na
verdade, no comércio e não na produção do açúcar”. (Ensinar História,
2015)
Continua...
3. A sociedade escravista e patriarcal manteve a
mulher sob total submissão.
“Nem tanto. Entre os historiadores, há certo consenso sobre o poder dos
grandes senhores na esfera pública e privada, mas divergem se o modelo
de família patriarcal era geral. Acredita-se que se restringiu à elite
colonial, inexistindo em outros grupos sociais, especialmente entre as
camadas mais pobres. Estudos sobre a mulher no período colonial vêm
demolindo o estereótipo sustentado pela historiografia tradicional da
mulher enclausurada, religiosa e submissa ao domínio masculino.

Continua...
3. A sociedade escravista e patriarcal manteve a
mulher sob total submissão.
● Se, na sociedade colonial, existiram mulheres submetidas ao domínio
masculino, possivelmente a maioria, houve também muitas mulheres
que desafiaram aquele padrão. A existência de pedidos de divórcio por
parte das mulheres, fugas e outras transgressões demonstram que as
mulheres nem sempre foram submissas e nem o poder masculino foi
pleno e inquestionável”. (Ensinar História, 2015)

Continua...
● “Existiram mulheres que
administraram engenhos,
vendas e tabernas. Em centros
urbanos, quase 50% das
moradias eram chefiadas por
mulheres. Se a imagem da
mulher submissa se refere às
mulheres brancas da elite, as
demais ganharam outro
estereótipo. Venda em Recife (muitas dessas vendas eram
dirigidas por mulheres). Aquarela, J. M. Rugendas.
Continua... (1822-1825).
● Negras, mestiças e indígenas foram vistas como objeto de desejo
masculino e, como tal, associadas à vida desregrada e transgressora. A
maioria dessas mulheres, vivendo sob forte preconceito e a
discriminação, foram relegadas a ocupações marginais. Mas muitas
pretas ou pardas, livres ou libertas enriqueceram e acumularam bens e
escravos sem, contudo, ganharem prestígio social. Mesmo lutando por
seus lares e filhos, elas permaneceram às margens da sociedade”.
(Ensinar História, 2015)
Virem e conversem!

Em dupla, leia os excertos de textos nos slides


a seguir, discuta e registre suas análises!

● Como o jesuíta Antonil retrata o senhor de engenho? Em sua


interpretação, é possível afirmar que ele constrói um ideal de patriarca.
Explique o porquê.
● Como Gilberto Freyre caracteriza a colonização portuguesa no trecho
destacado?
I. Do cabedal que há de ter o senhor de um engenho real
“O SER SENHOR DE ENGENHO é título a que muitos aspiram, porque traz
consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos. E se for, qual deve
ser, homem de cabedal e governo, bem se pode estimar no Brasil o ser
senhor de engenho, quanto proporcionalmente se estimam os títulos entre
os fidalgos do Reino. [...] Servem ao senhor do engenho, em vários ofícios,
além dos escravos de enxada e fouce que têm nas fazendas e na moenda, e
fora os mulatos e mulatas, negros e negras de casa, ou ocupados em outras
partes [...]”. (ANTONIL, 1982, p. 29).
André João Antonil era um religioso jesuíta. Em 1711, publicou, em Lisboa, Cultura e Opulência do
Brasil por suas Drogas e Minas, em que apresentou descrições detalhadas de aspectos da economia
colonial, como a produção de açúcar, a criação de gado e a escravidão na colônia.
II. Características gerais da colonização portuguesa
do Brasil
“A sociedade colonial no Brasil, principalmente em Pernambuco e no
Recôncavo da Bahia, desenvolveu-se patriarcal e aristocraticamente à
sombra das grandes plantações de açúcar, não em grupos a esmo e instáveis;
em casas-grandes de taipa ou de pedra e cal, não em palhoças de
aventureiros”. [...] “A família, não o indivíduo, nem tampouco o Estado nem
nenhuma companhia de comércio, é desde o século XVI o grande fator
colonizador no Brasil, a unidade produtiva, o capital que desbrava o solo,
instala as fazendas, compra escravos, bois, ferramentas, a força social que se
desdobra em política, constituindo-se na aristocracia colonial mais poderosa
da América. Sobre ela o rei de Portugal quase reina sem governar. Os
Senados de Câmara, expressões desse familismo político [...].” (FREYRE,
2003, p. 39-40).
Correção
O livro clássico do século XVIII, de André João Antonil, descreve o ideal
de patriarca na figura do senhor de engenho e, principalmente, sua
autoridade, seu papel de mando, que se sobrepõe ao do próprio Estado,
comparando-o aos fidalgos portugueses, como em um modelo feudal de
relações de obediência, submissão e poder. No mesmo sentido, Gilberto
Freyre caracteriza a colonização ibérica, tendo no senhor de engenho a
figura de um aristocrata, que, por meio das relações privadas e da
família, rege a sociedade açucareira, o que inclui a ideia de familismo, de
patrimonialismo, em que as relações pessoais que pautam a vida pública.
Continua...
Correção

A estrutura de poder existente está atrelada às relações entre os chefes


da elite econômica (patriarca), seus familiares, agregados, escravizados
e a população livre dependente. O engenho representava o conjunto do
grande latifúndio açucareiro, que incluía a casa-grande, as senzalas e
lavoura, a capela e as “fábricas” de produção, com a mão de obra
escravizada.
MOSTRE-ME!

Como observamos nas imagens dos viajantes estrangeiros que


retrataram os africanos escravizados no país, a visão e a intencionalidade
das representações é colonial, e reproduz uma política de dominação.
A historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, destaca cinco pontos para
observarmos uma iconografia da escravidão:

Continua...
MOSTRE-ME!

1. A IMAGEM QUE TEMOS DA ESCRAVIDÃO É CONSTRUÍDA;


2. A HISTÓRIA FOI RETRATADA DE FORMA A ANIQUILAR A INDIVIDUALIDADE DOS
ESCRAVOS;
3. AS INTERPRETAÇÕES ARTÍSTICAS DA ESCRAVIDÃO PERPETUAVAM A
DOMINAÇÃO;
4. A FOTOGRAFIA DEIXOU ESCAPAR A INDIVIDUALIDADE SUFOCADA;
5. É PRECISO POLITIZAR AS IMAGENS DA ESCRAVIDÃO. (GELEDÉS, 2018)

Observe as fotografias e litografia no slide a seguir e, em casa, registre sua


interpretação sobre os cinco itens acima para cada uma das imagens.
MOSTRE-ME!

Uma família e suas


escravizadas domésticas no
Brasil, c. 1860.

Castigo imposto aos negros,


aquarela J. B. Debret, Rio de
Janeiro, c. 1816-1831.

Retrato de Augusto Gomes


Leal e da ama-de-leite (ou
ama-seca) Mônica. Cartão
de visita de João Ferreira
Vilela. Recife, c. 1860.
● Analisamos as contribuições de Gilberto Freyre
acerca da sociedade patriarcal, assim como as
críticas historiográficas ao autor, enfatizando as
especificidades de sua obra no contexto do
Nordeste açucareiro, como exceção à regra na
formação colonial brasileira;
● Compreendemos o processo de constituição da
família patriarcal colonial e a primazia do âmbito
privado na sociedade brasileira, ainda que não
tenha sido um processo generalizado no Brasil,
ao contrário;
Continua...
● Desnaturalizamos a ideia de escravidão
“branda” nas relações entre senhores e
escravizados na vida doméstica, assim como
analisamos fotografias e gravuras que
explicitam a violência no mundo privado.
Slides 5 a 8 - DEBRET, Jean-Baptiste. Ilustrações e comentários. In. STRAUMANN, Patrick. (Org.). Rio de
Janeiro, cidade mestiça: nascimento da imagem de uma nação. Tradução de Rosa Freire d'Aguiar. São
Paulo: Companhia das Letras, 2001.
Slides 14 a 21 – DOMINGUES, Joelza Ester. O Brasil colonial passado a limpo: 13 afirmações
ultrapassadas. Disponível em: https://cutt.ly/lwOgtimn Acesso em: 28 nov. 2023.
Slide 23 - ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. (Coleção Reconquista do Brasil). Belo
Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1982.
Slide 24 - FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da
economia patriarcal. 48 ed. São Paulo: Global, 2003.
Slides 27 e 28 - SETE coisas que você precisa saber sobre as imagens da escravidão no Brasil. Portal
Geledés, 29 abr. 2018. Disponível em: https://cutt.ly/UwOxiMMY. Acesso em: 28 nov. 2023.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso,
2023.
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 - A Família. Tarsila do Amaral, 1925. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São
Paulo: Itaú Cultural, 2023. Disponível em: https://cutt.ly/BwOgwmap. Acesso em: 24 nov. 2023. Verbete da
Enciclopédia.
Slide 5 - Brasiliana Iconográfica. Funcionário do governo saindo de casa com a família (Un employé du
gouvernt: sortant de chez lui avec sa famille), Jean-Baptiste Debret, 1835. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil
(Voyage Pittoresque et Historique au Brésil). Disponível em: https://cutt.ly/AwOxY2IS. Acesso em: 24 nov. 2023.
Slides 7 - O jantar no Brasil. Jean-Baptiste Debret, Rio de Janeiro, c. 18930. Viagem Pitoresca e Histórica ao
Brasil (Voyage Pittoresque et Historique au Brésil). Disponível em: https://cutt.ly/jwOgwrqS. Acesso em: 27 nov.
2023.
Slide 11 - Engenho de Itamaracá, de Frans Post. Detalhe do mapa [adaptado] Brasiliae Geographica et
Hidrographica. Georg Marcgraf, 1643. Apud: HERKENHOFF, P. O Brasil e os holandeses: 1630 – 1654. São
Paulo: Ed. Sextante, 1999. p. 252. Disponível em: https://cutt.ly/LwOgrtsf. Acesso em: 28 nov. 2023.
Lista de imagens e vídeos
Slide 16 - Biblioteca Nacional Digital. J. M. Rugendas. Litogravura, "Moulin À Sucre". (Moinho de Açúcar).
Arquivo Nacional. Disponível em: https://cutt.ly/MwOgtUe5. Acesso em: 28 nov. 2023.
Slide 20 - Venda em Recife. Aquarela, J. M. Rugendas. (1822-1825). Disponível em:
https://cutt.ly/2wOxOMFn. Acesso em: 28 nov. 2023.
Slide 29 - Uma família e suas escravizadas domésticas no Brasil, c. 1860. Revert Henrique Klumb. Disponível
em: https://cutt.ly/fwOxKOfP. Acesso em: 28 nov. 2023; “Castigo imposto aos negros”, aquarela sobre papel,
22 x 14,5 cm, J.B. Debret, Rio de Janeiro, c. 1816-1831. Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (Voyage
Pittoresque et Historique au Brésil. Disponível em: https://cutt.ly/BwOxKZqw. Acesso em: 28 nov. 2023;
Retrato de Augusto Gomes Leal e da ama-de-leite (ou ama-seca) Mônica. Cartão de visita de João Ferreira
Vilela. Recife, c. 1860. Acervo da Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais. Disponível em:
https://cutt.ly/rwOxK0HD. Acesso em: 28 nov. 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canva. Disponível em:
https://www.canva.com/pt_br/. Acesso em: 28 nov. 2023.

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