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Revoltas Regenciais
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REVOLTAS REGENCIAIS
BRASIL REGENCIAL (1831-1840)
Antecedentes:
• O Grão-Pará, por muito tempo, teve vinculações diretas com Portugal, mas passou
a ter que manter, de alguma forma, ligação com o Rio de Janeiro, o que nem sempre
foi feito em uma perspectiva igualitária.
• Os presidentes da província, nomeados pelo Rio de Janeiro para serem governado-
res, não eram bem quistos pelos cabanos, os quais são os homens pobres, negros e
índios que estavam à margem da sociedade.
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HISTÓRIA DO BRASIL
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Desde o século XVIII, a economia da antiga capitania de São Pedro do Rio Grande
(onde atualmente é o Rio Grande do Sul) baseava-se no fornecimento de gado para o
mercado interno.
Após a independência do Brasil, os cafeicultores do próspero Vale do Paraíba com-
pravam o charque gaúcho, usado na alimentação dos escravizados.
Para esses fazendeiros interessava o acesso ao charque barato.
O governo central, já no período regencial, estabeleceu baixas tarifas alfandegárias
para entrada no Brasil do charque uruguaio e argentino, aumentando a oferta do pro-
duto no mercado interno.
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• Gerou concorrência para o produto do Rio Grande do Sul.
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Como resposta aos farroupilhas, ainda em 1835, o regente Feijó mandou para o Rio
Grande do Sul um novo presidente da província, José Araújo Ribeiro, que rapidamente
se indispôs com os revoltosos.
Entre 1835 e 1839, registrou-se um avanço das forças farroupilhas sobre as lega-
listas, com a tomada de Rio Pardo, Piratini e Pelotas.
Em 11 de setembro de 1836, os farrapos obtiveram uma grande vitória na zona da
campanha, em Seival.
O general farrapo Antônio de Souza Netto (1801-1866) proclamou a República Rio-
Grandense e Bento Gonçalves foi indicado como presidente, fato que foi reconhecido
por muitos municípios da região.
• Proclama uma república dentro de um governo que é uma monarquia. Assim, os
revoltosos proclamaram uma independência, uma república separada do Brasil em
Santa Catarina.
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O governo imperial nomeou o General Luis Alves de Lima e Silva para comandar
as forças imperiais. Duque de Caxias contava com um exército de doze mil homens
enquanto o exército farroupilha estava reduzido a mil combatentes. Os Farroupilhas,
enfraquecidos após tantos anos de dura luta, aceitaram a proposta do Império. A
Paz do Ponche Verde foi assinada pelo Presidente da República Rio-grandense Gomes
Jardim e pelo Duque de Caxias, em 28 de fevereiro de 1845. O acordo foi muito van-
tajoso para os Farroupilhas, pois os revoltosos tiveram ampla anistia; liberdade para
os escravos que participaram da guerra; taxação sobre o charque platino importado
entre outros benefícios. Assim, encerrava-se a revolta dos Farrapos e a paz voltou ao
Rio Grande do Sul. Era o fim dessa ímpia e injusta guerra, que perdurou por dez anos, de
1835 a 1845. História da Revolução Farroupilha.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Admilson Costa.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.
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