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O PERÍODO REGENCIAL

PROF. MARCOS AURÉLIO


Aspectos Gerais:

•Consolidação da Independência;
•A experiência republicana;
•Transição até a maioridade de D. Pedro II;
•Formação dos Partidos Políticos;
•Fortalecimento da classe latifundiarista;
•Inicio da cafeicultura;
•A crise política (centralismo X descentralismo);
•Eclosão das Revoltas Regenciais.
Os restauradores

•Também eram conhecidos como caramurus.


•Defendiam o retorno de D. Pedro I para o poder.
•Este grupo era composto por comerciantes portugueses.

Os moderados

•Conhecidos popularmente como chimangos.


•Eram contrários à ampliação da participação política no Brasil.
•Este grupo era composto por grandes fazendeiros.
•Eram defensores do regime monárquico no Brasil.

Os exaltados

•Também conhecidos por jurujubas ou farroupilhas.


•Este grupo era formado, funcionários públicos brasileiros, jornalistas, profissionais
liberais e padres.
•Defendiam a ampliação da participação política.
•Defendiam a autonomia para as províncias.
EVOLUÇÃO POLÍTICA NA MONARQUIA BRASILEIRA
Regência Trina Provisória (abr/jul 1831);

• Volta do ministério dos Brasileiros;


• Anistia aos presos políticos;
• Convocação das eleições.

Regência Trina Permanente (1831 – 1834);

• Criação da guarda nacional;


• Criação do Código de Processo Criminal;
• Ato Adicional de 1834:
• Extinção do conselho de estado
• Criação das assembleias legislativas provinciais;
• Suspensão do poder moderador;
• Rio de Janeiro, município neutro;
• Transição de Regência Trina para Una
Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837);

• Representava a ala progressista;


• Conflito com o parlamento;
• Eclosão da Cabanagem e Farroupilha
• Feijó renuncia em 1837 - O fim do avanço Liberal

Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840).

• Representava a ala regressista;


• FEIJÓ
Criação do Colégio Pedro II;
• Instalação do Ministério das capacidades;
• Criação do instituto histórico e geográfico, hoje IBGE;
• Eclosão da Balaiada e Sabinada;
• Lei Interpretativa do Ato Adicional;
• “Golpe da Maioridade”
ARAÚJO LIMA
AS REVOLTAS
REGENCIAIS
Aspectos Gerais:

•O período regencial foi muito tenso na política;


•A questão da unidade brasileira;
•Reflexos das disputas políticas regenciais;
•Comerciantes locais lutavam contra o domínio da elite
mercantil portuguesa;
•No sul e no nordeste, proprietários rurais e camadas médias
urbanas lutavam por mais autonomia para as províncias;
•Escravos lutavam pela liberdade;
•Homens livres pobres lutavam por melhores condições de
vida.
A CABANAGEM (1835-1840)

•Ocorreu na província do Grão-Pará, no norte do


Brasil;
•A província fez oposição a independência em 1823.
•Tensão social: maioria da população era formada por
negros, indíos e mestiços pobres, que formavam a
mão de obra escrava ou semiescrava, contra uma
minoria de comerciantes brancos ricos.
•Os cabanos exigiam a expulsão dos portugueses e
melhores condições de vida.
•Em 1835 os cabanos tomaram Belém, executaram o
governador e outras autoridades e colocaram no
governo o fazendeiro Félix Clemente Malcher que,
mal sucedido foi executado pelos cabanos.
•Após vários revezes e uma epidemia de varíola, os
cabanos acabaram vencidos pelas tropas regenciais
em maio de 1836.
•Fugindo para o interior, só foram derrotados
definitivamente em 1840, deixando um saldo de 40
mil mortos.
REVOLTA DOS MALÊS (1835)

•Malê – africano muçulmano


•Revolta protagonizada por escravos
africanos das etnias nagô (ou iorubá) e
haussá, em 1835;
•Os malês eram monoteistas e usavam
amuletos com os versículos do Corão.
•Muitos sabiam ler e escrever, aprendizado
incentivado nas escolas islâmicas para a
leitura do Coráo.
•Objetivos: lutavam contra a escravidão e
conta a conversão forçada ao catolicismo.
•A revolta, que deveria eclodir em janeiro de
1835 foi delatada por escravos libertos aos
antigos senhores.
•O movimento foi sufocado e seus líderes
mortos. Os demais foram punidos com
prisão, açoites ou degredo para a África.
A FARROUPILHA (1835 – 1845)

•Revolução Farroupilha ou Revolta dos


Farrapos: a mais longa do período regencial
durou 10 anos e aconteceu na província do Rio
Grande do Sul.
•Movimento liderado por grandes proprietários
de terra e criadores de gado – os estancieiros;
•Criadora de gado a província tinha a sua
economia voltada para o mercado interno
produzindo charque, a base da alimentação dos
escravos, diferentemente dos estados do
sudeste e nordeste, de economia voltada para a
exportação;
•Objetivos da revolta: insatisfeitos com os altos
impostos cobrados sobre o charque e com o
desinteresse do governo em atender as suas
reivindicações, os estanceiros pretendiam
separar o R G Sul do restante do Brasil e formar
uma república independente;
•Em 1835 eclodiu o movimento, liderado por
Bento Gonçalves, um rico estancieiro.
• O governador da província foi derrubado e os revoltosos
dominaram Porto Alegre, a capital da província.
• O governo regencial enviou tropas que encontraram forte
resistência.
• Muitos brancos, mulatos, indios e escravos compuseram as tropas
rebeldes, motivados pela promessa de serem alforriados no final da
revolta. Em 1836 os revoltosos venceram a primeira batalha e
proclamaram a República Rio-Gransense ou Piratini.
• Em 1838, comandados por Giuseppe Garibalde e sua companheira
Anita, os revoltosos ocuparam Santa Catarina e proclamaram a
República Juliana.
• Em 1845 as tropas governistas sob o comando de Luis Alves de Lima e
Silva, o barão de Caxias, derrotou o movimento e promoveu um acordo
com as lideranças locais:
• anistia para os revoltosos;
• os gaúchos poderiam escolher o presidente da província;
• os impostos sobre o charque argentino foi aumentado.
• A República Farroupilha nunca libertou seus escravos.
A SABINADA (1837-1838)

•Dois anos depois da Revolta do Malês,


Salvador é sacudida por uma nova rebelião.
•Em 1937 tinha início a Sabinada.
•Movimento urbano do qual participaram
soldados, trabalhadores livres pobres e
profissionais liberais.
•Objetivo: separar a Bahia do resto do país e
fundar uma república.
•Queriam um regime democrático que
garantisse uma melhor condição de vida para a
população.
•Os rebeldes apossaram-se de Salvador.
•As tropas do governo cercaram a capital
impedindo que entrassem nela alimentos.
•Sem comida os rebeldes enfraqueceram.
•Em fevereiro do mesmo ano as tropas
conseguiram acabar com a rebelião deixando
um saldo de 1.200 mortos e 3 mil prisioneiros.
A BALAIADA → conflito regencial
(1838-1841) - Caxias
 Movimento popular e elitista;
 A lei dos Prefeitos e o serviço militar;
 Reflexo das disputas políticas imperiais;
 Liberais e conservadores;
 Bem-te-vis e Cabanos;
 Crise econômica algodoeira;
 Vultos Raimundo Gomes ,Manuel dos Anjos e Negro Cosme;
 Pacificação: Duque de Caxias.

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