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Período Regencial (1831-1840)

❏ Período que durou de 1831 a 1840, quando D. Pedro I havia retornado a Portugal, e
seu filho Pedro de Alcântara (futuro D. Pedro II) não poderia assumir devido a sua
idade.
❏ As regência trina permanente (1831-1834) criou a Guarda Nacional, dando poder aos
ricos proprietários de terras (coronelismo), estabeleceu o Ato Adicional, dando maior
autonomia às províncias, como o direito de eleger seus deputados em assembleias
provinciais, e definiu as regências unas.
Período Regencial (1831-1840)
❏ A Regência Una de Antônio Feijó (1835-1837), de caráter liberal moderado recebeu
duras críticas de políticos e latifundiários conservadores, e por isso, Feijó renunciou.
Assim, o conservador Pedro de Araújo Lima (1837-1840) foi eleito, e revisou o Ato
Adicional, retirando a autonomia das províncias.
❏ Devido à grande conturbação, em meio a revoltas provinciais, foi criado por liberais o
Clube da Maioridade, para garantir a maioridade em lei e coroar D. Pedro II, para
estabelecer a ordem. Os conservadores aprovaram a ideia.
Revoltas Regenciais
❏ Cabanagem. Pará (1835-1840): População pobre, aliada a fazendeiros locais, se
revoltou contra as ações centralizadoras na região, resultando em média de 30.000
mortos.
❏ Malês, Salvador (1836): Luta pela tolerância religiosa ao islamismo e pelo fim da
escravidão.
❏ Sabinada, Bahia (1836-1838): Queriam se separar do Brasil, até a maioridade de D.
Pedro II.
Revoltas Regenciais
❏ Balaiada, Maranhão (1838-1841): De caráter popular, tomaram a Vila de Caxias,
porém, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias reprimiu violentamente a
revolta.
❏ Revolução Farroupilha, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (1835-1845): Feita pelas
elites locais, inicialmente por produtores de charque, em crítica às políticas taxativas
do governo, assumindo um caráter republicano. Através do Tratado de Ponche Verde,
recuaram e entregaram as suas armas.
Segundo Reinado (1840-1889)
❏ O reinado de D. Pedro II (1840-1889), foi marcado por aparente estabilidade política,
devido ao Parlamentarismo às Avessas, com a criação do cargo de Presidente do
Conselho de Ministros, que era exercido revezadamente pelo Partido Liberal
(Progressista) e pelo Partido Conservador (Regressista).
❏ Crescimento econômico devido a produção do café, possibilitando a vinda de
imigrantes, sobretudo alemães e italianos, para as lavouras, do Vale do Paraíba e
principalmente do Oeste Paulista.
Segundo Reinado (1840-1889)
Segundo Reinado (1840-1889)
❏ O período também contou com um surto industrial, devido a Irineu Evangelista de
Sousa, o Barão de Mauá, que através do apoio de banqueiros ingleses e o
aproveitamento da Tarifa Alves Branco, que definiu impostos de importação em 30%
quando o Brasil não tinha produto similar, e 60% quando tinha produto similar.
Leis abolicionistas
❏ Bill Arbedeen, de 1845, lei inglesa que confiscava navios negreiros no oceano
atlântico.
❏ Lei Eusébio de Queirós, de 1850, lei brasileira, que proibia o comércio transatlântico de
pessoas escravizadas.
❏ Lei do Ventre Livre, de 1871, que definia que os filhos de escravizados fossem livres.
❏ Lei do Sexagenário, que alforriava, com condição de pagamento, escravizados que
atingissem 60 anos de idade.
❏ Lei Áurea, de 1888, aprovada pelo parlamento brasileiro, definindo a abolição.
❏ IMPORTANTE: Todas as leis foram resultado de acúmulo, de pressão internacional,
interesses econômicos na modernização do país, e principalmente pelos movimentos
abolicionistas, liderados por escravizados e ex-escravizados.
Guerra do Paraguai
❏ De 1865 a 1870, ocorreu a Guerra do Paraguai, quando o Brasil, aliado a Argentina e
ao Uruguai, formaram a Tríplice Aliança, com apoio do Reino Unido, para derrotar as
pretensões territoriais e econômicas do paraguaio Solano Lópes.
❏ A guerra contribuiu para a formação profissional do exército brasileiro, além de alforriar
escravizados, através dos Voluntários da Pátria.
Crise do Império
❏ Enfim, o império brasileiro teve seu fim no dia 15 de novembro de 1889, com a
Proclamação da República, devido a pressão da elite liberal, que almejava a
modernização do país, a insatisfação dos antigos proprietários de escravizados, que
reclamavam a falta de indenização pela abolição, o rompimento da igreja católica, e o
fortalecimento do exército, de caráter positivista, através dos dizeres de “ordem e
progresso”.
❏ NOTA SOBRE A QUESTÃO RELIGIOSA: Em 1872, D. Vital, bispo de Olinda e D.
Macedo, bispo de Belém, aderiram às ordens do Papa Pio IX, punindo membros da
igreja que fossem membros da maçonaria. Porém, D. Pedo II, solicitou a suspensão
das punições, e puniu os bispos com quatro anos de prisão.
Crise do Império
Crise do Império

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