Resumo Hist

Das INFA

CAP IV
1 Diversos
Os conflitos do período foram:

Movimentos Nativistas¹ Revoltas Emancipacionistas²

Revolta de Beckman (1648) Inconfidência Mineira (1789)
Guerra dos Emboabas (1708) Revolta dos Alfaiates (1798)
Guerra dos Mascates (1710) Conjuração do Rio de Janeiro (1794)
Revolta de Vila Velha (1720) Conspiração dos Suassunas (1801)
- Revolução Pernambucana (1817)
¹: Modificar aspectos da dominação portuguesa, reformar elementos do pacto colonial e retirar
entraves econômicos

²: Romper o pacto colonial e proclamar a independência política

1 – Ações Militares Período Joanino

  Durante a expansão napoleônica, Napoleão decreta o Bloqueio Continental
(1806) como uma forma de enfraquecer a Inglaterra. Os países que
continuassem a comercializar com a Ing seriam invadidos; como Portugal
dependia obrigatoriamente da Ing, foi alvo dessa invasão. Isso fez com que a
“staff política” de Portugal fosse para o Brasil, sua colônia mais próspera.
 Família Real: D. Maria I / Rei Regente D. João VI / Príncipe Pedro IV
 Vários benefícios os Ingleses obtiveram, dentre os quais destaca-se o: I)
Tratado de Comércio e Navegação (1810) - produtos ing entravam com 15% de
impostos // II)Tratado de Aliança e Amizade (1810) – privilégios aos cidadãos
ing, seriam julgados por juízes ing e poderiam praticar o protestantismo
 Decorrências da Família Real no BR: Criação do Ministério da Guerra / Reorg
dos Arsenais de Guerra e da Marinha, Hosp Militares e do Arquivo Militar /
Criação do Laboratório Químico Militar e Fábricas de Pólvora e Ferro / Criação
da Academia Real Militar

 Invasão de Caiena (1808):

 Ocorreu como uma forma de represália à invasão da Fra (Caiena fica na

Guiana Francesa). Além disso, serviu para fixar definitivamente os
limites da colônia no Oiapoque
 Reuniram-se tropas do MG, RJ, SP, PA, tropas portuguesas e Tropas
britânicas
 As tropas aliadas venceram, mas em 1817 é devolvido Caiena à Fra por
meio do Ato Final do Congresso de Viana
 Intervenções na Banda Oriental (Uruguai):
 Enquanto D. João buscava manter as conquistas do Tratado de Badajoz
(posse dos Sete Povos das Missões) e impedir o surgimento de um
grande Estado na região do Prata, o Grupo da Banda Oriental (Líder:
Artigas) buscava formar uma confederação formada por províncias
autônomas interligadas
 D. João intervém primeiro em 1814 com o “Exército Pacificador” e
depois com a “Divisão de Voluntários Reais” – composta por 4800
homens e comandada pelo Gen Lecor
 Como resultado a Banda Oriental é anexada, com o nome de Província
Cisplatina, ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves

2 – Atuação Militar nas lutas pela Independência (1821-1824)

 D. João volta para Portugal por ocasião da Revolução do Porto (1820), mas
deixa seu filho D. Pedro I
 Após o “Dia do Fico”, D. Pedro I começa a preparar o país para a
Independência: organiza a Marinha de Guerra / Convoca Assembleia
 Constituinte / Determina retorno das tropas portuguesas / Exige que as
medidas tomadas por Portugal necessitariam da sua aprovação antes de entrar
em vigor no Brasil / acalma a população exaltada
 Durante uma viagem D. Pedro I recebe uma carta exigindo seu retorno para
Portugal e anulando a Constituinte. Nesse momento então ocorre a
Proclamação da Independência
 Com a necessidade de criar forças militares fiéis ao novo governo, D. Pedro deu
4 meses para as tropas portuguesas decidirem de qual lado ficariam (entre os
que aceitaram estava Mallet e Labatut); cria-se o Batalhão de Estrangeiros com
bávaros e irlandeses; reequipa a Marinha com equipamento e pessoal
 A guerra de Independência do Brasil é um conjunto de eventos que ocorreram
entre 1821-1824 nos quais a população e tropas pró-independência atacam
portugueses, parando em 1825 quando a independência do Brasil foi
reconhecida por Port e Reino Unido, por meio da assinatura do Tratado de
Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal.
*Nos eventos ocorridos na Bahia se destaca Maria Quitéria, a qual foi
condecorada por D. Pedro I com a Imperial Ordem do Cruzeiro do Sul em 1823,
e atualmente é a Patrono dos QCO

3 – Participação do Brasil na Guerra da Cisplatina (1825-1828)

 Havia-se dificuldade para por em prática o que estava disposto na Const 1824,
uma vez que estava difícil recrutar praças e em formar quadros. Para solucionar
isso criou-se o Batalhão de Estrangeiros, com bávaros e irlandeses
 Em 1824 as tropas permanentes (de 1ª linha) foram organizadas. O Exército foi
constituído de 3 armas, um Estado-maior General, um Corpo de Engenheiros e
um Corpo de Estado-MaioR; Efetivo teórico: 30000 homens. Foi com o fim do
Batalhão dos Estrangeiros que nossas forças militares tomaram caráter
nacional
 O conflito da Cisplatina (Arg x Bra) prejudicava as atividades comerciais da Grã-
Bretanha e da França, os quais pressionavam pelo fim. A Convenção Preliminar
de Paz (1828) encerra a beligerância criando a República da Banda Oriental do
Uruguai
 No campo militar teve resultado inconclusivo, porém no campo estratégico foi
uma vitória brasileira, já que a criação de um Estado Independente fazia com
que o estuário do Rio do Prata não fosse dominado pelas Províncias Unidas do
Prata
 Principal Batalha: Passo do Rosário

4 – Regências (1831-1840)
  População estava insatisfeita principalmente após a Guerra da Cisplatina
(impostos, etc). D. Pedro I abdica de seu cargo, e sai do Brasil deixando aqui
seu filho de 5 anos. Segundo a Const em vigor na vacância do cargo de
Imperador e nenhum membro maior de idade da família, seria eleito conselho
de 3 regentes
 Depois da abdicação o poder ficou dividido entre 3 grupos políticos: Liberais
Moderados, Liberais Exaltados e Restauradores
 Regência Trina Provisória foi criada provisoriamente. Após 3 meses elege-se
por meio de Assembleia Geral a Regência Trina permanente (representava os
interesses do grupo dos Moderados)
 Regência Trina Permanente:
 Criam a Guarda Nacional
 Missão: defender a Constituição, a liberdade, a independência e a integridade do
Império, manter a obediência às leis, conservar e restabelecer a ordem e a
tranqüilidade pública, além de auxiliar o Exército de linha na defesa de fronteiras e
costas;
 Era constituída, em cada município com o serviço pessoal e obrigatório dos homens
livres de 21 a 60 anos;
 Tinha prioridade no recebimento de recursos
 Papel principal no Sul do país
 Fez até generais do Exército, como o cavalariano Andrade Neves, o Barão do Triunfo;
 Tomou um cunho essencialmente político, o que, no futuro foi causa de sua extinção
(7 Set 1922)
Decretam o fim do tráfico de escravos
Ato adicional à Constituição “Código da Anarquia” (Mudava-se para
Regência Una, extinguia Conselho de Estado, criava-se Assembleia
Legislativa das Províncias)
 Regência Una de Feijó (1835-1837)
 Províncias deveriam ter alguma liberdade administrativa
 Renuncia por falta de prestígio político e por problemas de saúde
 Rebeliões: Cabanagem, Farroupilha, Sabinada
 Regência Una de Araújo Lima (1838-1840)
 Caracterizou-se por combater as revoltas
 Reformulou a autonomia administrativa das Províncias
 Políticos Progressistas passam a defender a ideia de passar o poder para
Pedro de Alcântara, assim haveria a preservação da unidade territorial
(Clube da Maioridade)
 Rebelião: Balaiada

5 – CONTRIBUIÇÃO DO EXÉRCITO NA MANUTENÇÃO DA INTEGRIDADE TERRITORIAL

COM AÇÃO PACIFICADORA DE CAXIAS
 Em 1840 a Assembleia aprova a ideia dos progressistas e promove o ‘Golpe da
Maioridade’. Entra no poder D. Pedro II (2º REINADO)
 Cabanagem (1835-1840)
 Pará
 Mestiços e índios vivam na miséria total, os cabanos sofriam em suas cabanas
(fator que dá nome à revolta) sem condição de vida, o que causou sentimento
de abandono do Gov Central / Comerciantes e fazendeiros estavam
descontentes com o presidente da província que havia sido nomeado
 Foi a primeira insurreição popular que passou da simples agitação para uma
tomada efetiva do poder. Em 1840 Gov Central derrota os cabanos
 Sabinada (1837-1838)
 Bahia
 Queria garantir a independência política e administrativa da Bahia / A
economia estava em crise desde a queda da produção açucareira
 A Sabinada foi derrotada em 1838. Durante o combate, casas foram
incendiadas e inúmeros rebeldes foram mortos. Os líderes foram condenados
à prisão perpétua, pena posteriormente revogada pelo recém Imperador D.
Pedro II

 Balaida (1838-1841)
 Maranhão
 Péssima situação econômica da Província / Instabilidade política + Insatisfação
com a Regência / Bandos armados apavorando a população
 Dá-se esse nome devido a um dos líderes, o Balaio (fabricante de balaios)
 O Cel Luís Alves de Lima e Silva é nomeado Presidente e Cmt Armas do MA
para pacificar a região (reorganiza os meios disponíveis / coloca os
pagamentos em dia / restaura a moral das tropas legalistas / organiza os
hospitais). Após a pacificação ele passa o governo e é promovido a Brigadeiro
e agraciado com o título de Barão de Caxias

 Revoltas Liberais SP/MG (1842)

 Caxias participa e soluciona o conflito. Devido aos relevantes serviços
prestados é promovido ao posto de “Marechal de Campo”
 Guerra dos Farrapos (1835-1845)
  Crise gerada devido à concorrência do charque argentino e alta taxação
sobre a pecuária gaúcha / disputas entre liberais (estancieiros) e
conservadores (comerciantes) / Manifesto de Bento Gonçalves falando
dos desmandos do Ctmt Província
 Caxias é nomeado Presidente da Província e Cmt das Armas do RS em
1842. Ele pacifica a região e assina a Paz de “Ponche Verde”; D. Pedro II
anistia os revoltosos
 O Marechal de Campo Luís Alves de Lima e Silva é elevado a Conde

 Revolução Praieira (1848)

 Pernambuco
 Ocorre por descontentamento dos integrantes do Partido da Praia com a
política da Província / Não aceitação da nomeação de Herculano Pereira Pena
para Presidência de Pernambuco. Foi inspirada no socialismo romântico e foi
formada por pequenos agricultores e comerciantes, além de escravos libertos
 Praieiros divulgam “Manifesto ao Mundo”: voto livre e universal / liberdade
de imprensa / garantia de trabalho / fim da prop privada / fim do Senado
Vitalício
 Foi a última revolta interna ocorrida no Império

 Campanha contra Oribe e Rosas (1851-1852)

 Indefinições sobre os limites do Prata / Oribe (Uruguai) e Rosas (Argentina)
opostos aos interesses brasileiros na região / Política hegemônica das
Argentinas buscava reconstituir os territórios do antigo Vice-Reino da Prata
 Contra Oribe, Caxias invade o Uruguai com o apoio de Urquiza. Rosas é
derrotado em Monte Caseros
 Como consequências do conflito:
 Solução dos limites entre Brasil e Uruguai
 Confirmação das independências do Uruguai e Paraguai
 Garantia da livre navegação no Prata