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A chegada da Família

Real no Brasil - 1808


Bloqueio Continental
Governo Joanino (1808-1821)
- Decretou a abertura dos portos as nações amigas (beneficiando a Inglaterra).

- Permitiu a instalação de fábricas no Brasil.

- Assinou o Tratado de 1810 ou Tratado de Comércio e Navegação.

- Criou a Imprensa Régia, fundou o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a Biblioteca


Real, o Teatro Real, o Museu Nacional, o Jardim Botânico, a Escola Medicina, a
Academia de Belas Artes e incentivou a vinda da Missão Artística Francesa.

- O Brasil torna-se Reino Unido em 1815 deixando de ser colônia portuguesa.

- Em 1821 D. João VI anexa a província da Cisplatina (atual Uruguai).

- Revolução Liberal do Porto de 1820.


Regência de D. Pedro (1821-1822)
- As cortes portuguesas exigem o retorno de D. Pedro e o fim da autonomia do Brasil.

- Influenciado pela elite brasileira, D. Pedro desobedeceu as ordens da corte portuguesa.

Primeira desobediência: Dia do Fico – 9 de janeiro de 1822.


Segunda desobediência: Cumpra-se – 9 de maio de 1822.
Terceira desobediência: Grito do Ipiranga – 7 de setembro de 1822.

- Na prática a independência foi conquistada por meios de várias guerras que ocorreram
principalmente nas regiões Norte e Nordeste, cujas elites eram muito ligadas a Portugal.

- Portugal só reconheceu a independência do Brasil em 1825 mediante o pagamento de


uma indenização de 2 milhões de libras.
“”7 de setembro de 1822.
O que mudou?

- Politicamente o Brasil se libertou de Portugal, passando a ter seu próprio governo e podendo
fazer as suas próprias leis.

- Na economia e na sociedade, quase nada mudou.

O Brasil continuou dependente economicamente da Inglaterra.


A exportação continuou menor que a importação (produtos industrializados ingleses).
As terras brasileiras continuaram nas mãos dos grandes fazendeiros.
A escravidão foi mantida e a imensa maioria da população brasileira foi excluída da
vida política.
Primeiro Reinado
1822-1831
A Constituição do Império

- Monarquia hereditária.

- Quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.

Exercido exclusivamente pelo imperador. Esse poder dava a ele


o direito de dissolver a Câmara dos Deputados, convocar as forças
militares, nomear os presidentes das províncias, senadores e juízes.

- Voto censitário.

- Catolicismo como religião oficial do império.


A Confederação
do Equador
- Causas: imposição da Constituição (falta de autonomia
das províncias ), a queda dos preços dos produtos
agrícolas (açúcar, fumo e algodão) e os altos impostos.

- Estopim: imposição de um novo presidente para a


província de Pernambuco.

- O objetivo era reunir essas províncias e fundar um país


republicano, separado do resto do Brasil. Também
defendiam o fim da escravidão, o que afastou a elite.

- Resultado: em poucos meses às poderosas forças


imperiais sufocaram o movimento.
A Guerra da
Cisplatina
- A Cisplatina foi anexada por D. João VI em 1821.

- Causas: os cisplatinos desejavam a sua independência. E


contavam com o apoio da Argentina.

- O conflito ocorreu entre 1825-1828 e não teve vencedor.

- Resultado: a Inglaterra forçou o Brasil e a Cisplatina/Argentina


a assinarem a paz, e pôs fim ao conflito.

- O Brasil perdeu 8 mil homens e muito dinheiro. Aumentando


as criticas ao governo de D. Pedro I.
A luta pelo trono
português
- Em 1826 falece D. João VI em Portugal e deixa o trono para D. Pedro I, que decide
permanecer no Brasil e abdicar do trono em favor de sua filha, D. Maria da Glória.

- Mas D. Miguel (irmão de D. Pedro I) tomou o trono português e proclamou-se rei.

- Inconformado, D. Pedro I utiliza os cofres brasileiros para recuperar o trono português.

D. Miguel.
A abdicação
- Durante o seu governo, D. Pedro I obedeceu apenas a sua própria vontade: prendeu deputados,
impôs leis que não foram discutidas, condenou a morte seus adversários, envolveu o país em
guerras e usou os cofres públicos para resolver problemas pessoais.

- O imperador era criticado diariamente nos jornais. Um dos principais críticos era Líbero Badaró,
que foi assassinado em 1830. Sua morte foi atribuída aos simpatizantes de D. Pedro I.

- Ocorreram protestos em todo o país.

Líbero Badaró
A abdicação
A noite das garrafadas
- D. Pedro I resolveu, então, visitar algumas províncias para tentar recuperar a sua autoridade.
Em Minas Gerais, porém, foi muito mal recebido.

- Ao retornar ao Rio de Janeiro, defensores do imperador (principalmente portugueses) lhe


prepararam uma festa. Muitos brasileiros, munidos de garrafas de vidro e pedaços de pau,
entraram em conflito com os defensores do imperador, provocando um verdadeiro conflito
popular de rua, marcado por agressões, insultos e provocações. Foi a “noite das garrafadas.”

- Pressionado, em 7 de abril de 1832 D. Pedro abdicou.


O Período Regencial (1831-1840)
- Quando o imperador D. Pedro I abdicou, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de
Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição determinava, neste caso, que o
país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).

- O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período
regencial (devido as más condições de vida de grande parte da população). São elas:
Cabanagem, Balaiada, Sabinada, Malês e Farroupilha.

- Os políticos brasileiros e grande parte da população


acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto,
principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes
para enfrentar a situação. Em 23 de julho de 1840, foi
antecipada a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 15
anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou
conhecido como o Golpe da Maioridade.
Prof. Denize Braga

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