A Revolução Liberal de 1820 no Porto levou à queda da monarquia absoluta e à eleição das primeiras Cortes, mas o período liberal inicial não foi suficiente para realizar todas as reformas desejadas devido à luta entre liberais e absolutistas pelo poder nos anos seguintes, culminando numa guerra civil vencida pelos liberais em 1834 e permitindo finalmente a implementação de grandes reformas no país.
A Revolução Liberal de 1820 no Porto levou à queda da monarquia absoluta e à eleição das primeiras Cortes, mas o período liberal inicial não foi suficiente para realizar todas as reformas desejadas devido à luta entre liberais e absolutistas pelo poder nos anos seguintes, culminando numa guerra civil vencida pelos liberais em 1834 e permitindo finalmente a implementação de grandes reformas no país.
A Revolução Liberal de 1820 no Porto levou à queda da monarquia absoluta e à eleição das primeiras Cortes, mas o período liberal inicial não foi suficiente para realizar todas as reformas desejadas devido à luta entre liberais e absolutistas pelo poder nos anos seguintes, culminando numa guerra civil vencida pelos liberais em 1834 e permitindo finalmente a implementação de grandes reformas no país.
A populao estava descontente com: - Governo dos ingleses; - Permanncia do rei no Brasil.
Desejo de aplicar em Portugal as ideias Liberais vindas de Frana (liberdade, igualdade e fraternidade).
Revoluo Liberal 1817 Tentativa falhada de implementar as ideias liberais em Portugal e acabar com a Monarquia Absoluta (Gomes Freire de Andrade, chefe dos Liberais, foi enforcado).
1820 Revoluo no Porto, feita por burgueses, na sua maioria com o apoio do exrcito e chefiada pelo jurista Manuel Fernandes Toms.
- Mandou o rei D. Joo VI regressar do Brasil; Medidas tomadas pelo - Organizou as primeiras eleies (para escolher os representantes Governo Provisrio: do povo, os deputados, que juntos formam as Cortes Constituintes)
Constituio Conjunto de leis que governam o pas.
A estadia do rei no Brasil permitiu o seu desenvolvimento (deixou de ser colnia e passou a ser reino): - Passou a ser mais importante porque era a sede do governo;
A LUTA ENTRE LIBERAIS E ABSOLUTISTAS
O primeiro perodo liberal (de 1820 a 1823) no foi suficiente para realizar as reformas que os portugueses desejavam. Apesar de medidas importantes, como a Constituio de 1822, por exemplo, no foi possvel pe de acordo todos os grupos sociais e profissionais. Conforme os seus interesses, a populao portuguesa dividiu-se em dois grupos: Os liberais, que defendiam a monarquia liberal ou constitucional (comerciantes, proprietrios, juzes, mdicos, advogados) Os absolutistas, que defendiam a monarquia absoluta (membros da nobreza e do clero, que eram apoiados pela rainha D. Carlota e pelo seu filho D. Miguel) Entre 1823 e 1834, estes grupos foram alternando no poder, no permitindo a estabilidade necessria a grandes reformas. Houve, no entanto, acontecimentos que marcaram esta fase: Entre 1823 e 1826, depois do golpe da Vilafrancada, h um perodo absolutista marcado por perseguies polticas. Em 1826, depois da morte de D. Joo VI, devia suceder-lhe D. Pedro que preferiu ser imperador do Brasil e abdicar do trono a favor da sua filha, D. Maria da Glria e substituiu a Constituio de 1822 por uma Carta Constitucional. Em 1828, D. Miguel pe em causa o poder liberal e faz-se aclamar rei absoluto, retomando as perseguies aos liberais que emigram em grande nmero. Em 1831, D. Pedro abandona o Brasil, vai para os Aores (Ilha Terceira) e conseguindo apoio estrangeiro decide-se a pr em causa o poder do irmo. Em 1832 desembarcam as tropas liberais entre Pampelido e Mindelo (perto do Porto), iniciando- se assim uma guerra civil que durou dois anos, tendo as tropas de D. Miguel sido derrotadas nas Batalhas de Almoster e Asseisseira. A Vitria liberal ficou consagrada na Conveno de voramonte (em 1834). D. Miguel derrotado e vai para o exlio. Esta vitria liberal vai finalmente permitir a estabilidade para se fazerem grandes reformas (econmicas, scias, educativas e jurdicas) e tornar Portugal um pas mais moderno. D. Pedro j no assiste s mudanas porque morre em 1834, ficando a sua filha no trono com o ttulo de D. Maria II.