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HISTÓRIA GERAL

E DO BRASIL
UNIDADE DIDÁTICA II

Sociedade e Guerra: transformações decorrentes


da Revolução Industrial.

Assuntos:

1. Ventos Revolucionários.

2. Conflitos sul-americanos do Século XIX.

3. República Velha.
LEITURA PRELIMINAR

Capítulo 2 (1822-1889)
HISTÓRIA CONCISA DO BRASIL.
NOTAS ADMINISTRATIVAS

-O aluno deverá discorrer sobre os fatos inerentes a leitura


preliminar; podendo, inclusive, ser solicitado a produzir
um trabalho escrito sintético sobre o conteúdo apresentado.
-A técnica prevista conforme o Manual do Instrutor será:
discussão dirigida.
-Questionário preparatório estará disponível na internet a
partir de: 14 de maio 2012.
-Como subsídio ao aluno é aconselhável rever conteúdos do
colegial, como: Independência do Brasil, Primeiro Reinado,
Segundo Reinado e Crise do Império.
COMPETÊNCIAS TRABALHADAS
ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS FUNCIONAIS
-Empregar o valor militar dos acidentes do terreno.
-Aplicar a inteligência militar nas operações.
-Conhecer a História Militar e a relevância do Exército e seus integrantes
nos acontecimentos históricos do Brasil.
-Conhecer os diversos patronos do Exército e seus feitos históricos.
-Identificar a importância do amor a Pátria.
-Conhecer os Símbolos Nacionais e sua representatividade para o País.
COMPETÊNCIAS INTRA / INTERPESSOAIS
-Defender e difundir os valores e crenças da Instituição e preservar os bens
patrimoniais.
-Argumentar com idéias fundamentadas nos saberes profissionais e de
acordo com as conjunturas.
-Ser empreendedor no aspecto autoaperfeiçoamento.
ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS COGNITIVAS DA DISICIPLINA
- Descrever os eventos históricos relacionados.
- Comparar o contexto sócio – político de diferentes épocas.
- Identificar os significados históricos – geográficos das relações de poder
entre as nações.
INFLUÊNCIAS ILUMINISTAS

1746-1792
A Inconfidência Mineira pretendia: estabelecer um
governo republicano independente de Portugal,
criar industrias no país, uma universidade em Vila
Rica e fazer de São João del-Rei a capital do país.
Em Ouro Preto, na antiga cadeia, hoje há o Museu
da Inconfidência. Tiradentes é considerado
atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a
data de sua morte, 21 de abril, feriado nacional.

Filme
A Conjuração Baiana, também denominada
como Revolta dos Alfaiates, foi um movimento
de caráter emancipacionista, ocorrido no
ocaso do século XVIII, na então Capitania da
Bahia. Diferentemente da Inconfidência
Mineira (1789), se reveste de caráter popular.
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
INDEPENDÊNCIA AMERICANA
EUA
04 DE JULHO DE 1776

Declaração de Independência dos


Estados Unidos da América.

A garra esquerda da
águia
Após uma revolta de escravos, em 1794, o Haiti tornou-se o
Haiti primeiro país do mundo a abolir a escravidão. O líder Jean
Jacques Dessalines organizou o exército e derrotou os
franceses em 1803. No ano seguinte, foi declarada a
independência (o segundo país a se tornar
independente nas Américas) e Dessalines
proclamou-se imperador.

Jacques I
INDEPENDÊNCIA AMERICANA
As notícias da Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa,
ambas baseadas nas ideias iluministas, introduziram ideais liberais em toda a
América Latina.
EL LIBERTADOR
Símon Bolívar é considerado um herói, um visionário, um
revolucionário, e libertador. Durante sua vida, liderou a
Bolívia, a Colômbia, o Equador, o Panamá, o Peru e a
Venezuela à independência.
Venezuela, sua independência foi proclamada em 5
de Julho de 1811, mas foram necessários dez anos
de luta contra as forças espanholas até a decisiva Simón Bolívar
Batalha de Carabobo (1821). 1783 - 1830
O país se declarou independente em 6 de agosto de 1825 com o nome
de República de Bolívar, que foi alterado para República de Bolívia.

Colômbia, em 7 de Agosto de 1819, após a Batalha de Boyaca o


Congresso de Angostura fundou a República da Grã-Colômbia.
INDEPENDÊNCIA AMERICANA
A República do Equador é um dos três países que emergiram do
colapso da "Grã-Colômbia" em 1822 (os outros são a Colômbia e a
Venezuela).
No início do século XIX, enquanto a maioria da América do Sul era
assolada por guerras de independência, o Peru continuou a ser um
reduto monarquista. Como a elite hesitou entre emancipação e a
lealdade para com a monarquia espanhola, sua independência foi
declarada em 28 de julho de 1821 mas consolidada em 9 de dezembro
de 1824.
Em 1826, Bolívar, tentou promover uma integração continental ao convocar o
Congresso do Panamá. Compareceram apenas os representantes dos governos
do México, da Federação Centro-Americana, da Grã-Colômbia e do Peru. Era
o princípio das Conferências Pan-americanas.
Em 3 de novembro de 1903, um movimento separatista proclamou a
independência do Panamá em relação à Colômbia. Os Estados Unidos
reconheceram de imediato o novo estado e enviaram forças navais que
impediram a chegada de tropas colombianas para sufocar a rebelião.
INDEPENDÊNCIA AMERICANA
No dia 9 de julho de 1816, as Províncias Unidas na
América do Sul declararam formalmente sua
independência, concluindo um complexo processo
revolucionário de seis anos e iniciando outro, também
complexo, que levaria a conformação da Nação
Argentina.

Em 15 de maio de 1811, o Paraguai


declarou a sua independência, sem luta
nem guerra. O Dr. José Gaspar García
José de San Martín Rodríguez de Francia, mais conhecido O' Higgins
1778 - 1850 como "O Supremo", governou o país 1778 - 1842
até sua morte, ocorrida em 1840.

Bernardo O' Higgins, em 12 de fevereiro de 1818, primeiro


aniversário da Batalha de Chacabuco, declara formalmente a
independência do Chile, que se confirmaria com a vitória na
Batalha de Maipú, em 5 de abril.
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
BLOQUEIO CONTINENTAL

O Bloqueio Continental foi a proibição


proposta pelo então imperador
Napoleão I da França, com a
emanação, a 22 de novembro de 1806,
do decreto de Berlim, que consistia em
impedir o acesso a portos dos países
então submetidos ao domínio do
Primeiro Império Francês (1804-1814)
a navios ingleses.
O objetivo do bloqueio era atingir a economia britânica. Com a derrota em
Trafalgar, a França não teria mais condições de contestar o domínio inglês
dos mares nem teria a possibilidade de invadí-la com uma expedição de
tropas transportadas via marítima.
O governo português, amigo dos ingleses, viu-se em difícil situação e entre
ser derrotado por Napoleão ou ver o seu império colonial ser invadido pela
Inglaterra, optou por transferir a Corte para o Brasil.
1808
Transplantar o rei de Portugal para o Brasil e
fundar aqui um “poderoso império” era um plano
idealizado em momentos de instabilidade política
do governo português, sendo cogitada sua
execução em dois momentos anteriores a 1808.
No dia 29 de novembro, o Príncipe Regente
ordenou a partida. Quatro naus da Marinha Real
Britânica, sob o comando do capitão Graham
Moore, reforçaram a esquadra portuguesa.
O general Junot entrou em Lisboa às 9
horas da manhã do dia 30, liderando um
exército de cerca 26 mil homens.
E assim em 1808, a família real
portuguesa, e com ela a nobreza
portuguesa, estabeleceram-se na cidade
do Rio de Janeiro, que assim se tornou a
sede do império ultramarino português.
Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil
QUADRO DE ENGENHEIROS MILITARES

Ricardo Franco
Forte Coimbra
Entre os séculos XVIII e XIX persistiam as disputas territoriais entre Portugal
e Espanha, uma vez que não estavam definidas as fronteiras do Brasil com as
colônias espanholas na América do Sul. Confrontos armados eram freqüentes
e inevitáveis na disputa por expansão de terras. Era urgente assegurar nossa
integridade territorial. Para isso, foi necessário desbravar e registrar a
geografia do Brasil nas áreas fronteiriças e construir fortificações em pontos
estratégicos para a manutenção do território conquistado e demarcado.
QUADRO DE MATERIAL BÉLICO

Fábrica de pólvora, R. J
Carlos Antônio Napion
Acompanhou ao Brasil a corte portuguesa quando de sua fuga em 1808.
Continuando sua carreira militar, chegando a marechal-de-campo e a tenente-
general. Foi Inspetor Geral da Artilharia e membro do Conselho Supremo
Mlitar, tendo criado uma fábrica de pólvora na fazenda da Lagoa Rodrigo de
Freitas, no Rio de Janeiro. Seu nome está ligado ao da Academia Militar das
Agulhas Negras, inaugurada em 1811 como Academia Real Militar, da qual
foi o primeiro comandante. Napion é o patrono do Quadro de Material Bélico
do Exército Brasileiro.
INTERVENÇÕES NOS PAÍSES VIZINHOS

Em 1809, foi declarada guerra à França, e


anexada a Guiana Francesa, sendo devolvida à
França em 1816, após a derrota de Napoleão.
Congresso de Viena

Embarque das tropas brasileiras

Após as intervenções de 1811 e 1815 a


Província Cisplatina é definitivamente
anexada Brasil em 31 de julho de 1821.
Essa anexação foi justificada com a
alegação de direitos hereditários que a
princesa Carlota Joaquina, esposa de D.
João, teria sob a região.
REINO UNIDO - PORTUGAL E ALGARVES.
Após alguns anos, D. João VI elevou-se a rei do
país e assim, foi fundado, em 16 de dezembro de
1815 o Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves.
Em termos de dimensão territorial, o Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves foi um dos estados
mais vastos do mundo. O seu território, além de
Portugal e o Brasil, incluía, ainda os domínios
ultramarinos portugueses, espalhando-se pelos
cinco continentes da Terra.
-Europa, o Reino Unido, Portugal, os Açores e o Arquipélago da Madeira.
-América, Brasil, o atual Uruguai e a Guiana Francesa.
-África, Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Ziguinchor e Casamansa, São Tomé
e Príncipe, São João Baptista de Ajudá, Cabinda, Angola, Moçambique e parte
do atual Zimbabué.
-Ásia, Goa, Damão, Diu e Macau, além de reivindicações sobre Malaca e Ceilão.
-Oceania, Timor Oriental, Solor, Flores e reivindicações sobre as costas
ocidentais da atual Papua-Nova Guiné e sobre as ilhas Molucas, hoje na
Indonésia.
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA - 1817

A Insurreição Pernambucana de 1817 foi a


última rebelião antes da independência.
Com a Família Real aqui deu-se várias
despesas para a colônia, havendo assim
aumento de impostos, provocou o
descontentamento generalizado na sociedade,
gerando manifestações desde a aristocracia
até as camadas populares. Estabeleceram um
governo com representantes de várias classes
sociais, libertaram presos políticos, criaram a
bandeira da república Pernambucana,
acabaram com os títulos de nobreza e
aumentaram o soldo militar. Porem o poderio
militar da metrópole provou ser superior, e
levou a captura dos revolucionários, dos
quais a maioria morreu em combate ou
executada sumariamente após suas prisões.
REINO UNIDO - PORTUGAL E ALGARVES.

A eclosão da Revolução liberal do Porto (24 de


agosto de 1820), impôs o regresso de D. João VI
a seu país, visando forçar o retorno do chamado
Pacto Colonial. A notícia do movimento chegou
ao Rio de Janeiro em 12 de outubro, causando
intensa comoção.

Pressionado pelo triunfo da revolução constitucionalista, o soberano retornou


com a família real para Portugal, deixando como príncipe regente no Brasil o
seu primogênito, D. Pedro de Alcântara.
A situação do Brasil permaneceu indefinida durante o ano de 1821. Em 9 de
dezembro, chegaram ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes que
determinavam a abolição da Regência e o imediato retorno de D. Pedro de
Alcântara a Portugal e a obediência das províncias a Lisboa
O GRITO DO IPIRANGA

Em 7 de Setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho


Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse
para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas outras duas
cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com
Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina, apoiando a decisão do
ministro e advertindo: "O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".
Impelido pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase
"Independência ou Morte!".
QUADRO COMPLEMENTAR DE OFICIAIS
O que inicialmente começou como uma rebelião anti-lusitana em Salvador
em 18 de fevereiro de 1822, se transformou após a Proclamação da
Independência, em lutas mais encarniçadas nas regiões onde, por razões
estratégicas, se registrava maior concentração de tropas do Exército
Português, a saber, nas então Províncias Cisplatina, da Bahia, do Piauí, do
Maranhão e do Grão-Pará.
Maria Quitéria

Maria Quitéria, patrono do Quadro Complementar de


Oficiais, participou da defesa da Ilha da Maré, da
Pituba, da Barra do Paraguaçu e Itapuã. No dia 2 de
julho de 1823 quando o exército entrou na cidade de
Salvador, Quitéria foi saudada e homenageada pela
população. Tornou-se exemplo de bravura nos campos
de batalha e foi promovida a cadete em 1823. Foi
condecorada no Rio de Janeiro com a Ordem Imperial
do Cruzeiro do Sul, em uma audiência especial onde
recebeu a medalha das mãos do próprio imperador.
PRIMEIRO REINADO

Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de outubro de 1822, o


Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado
em 1 de dezembro na Capital.
“Os primeiros sons do
Hino da Independência”.

Coroação de D.Pedro I
Em 1831, ao abdicar, o Brasil que D. Pedro deixou era a maior potência
latino-americana. O Exército, com cerca de 24 mil homens, era tão bem
equipado e preparado quanto os seus equivalentes europeus. A Marinha tinha
mais de oitenta modernos navios de guerra. As demais nações da América
Latina sofriam com intermináveis guerras civis, golpes de Estado, ditaduras,
desmembramentos territoriais. Em 1826, o Brasil recebeu os seus primeiros
investimentos em indústria, tendo sido criado incentivos governamentais.
PRIMEIRO REINADO
D. Pedro I
Ele tinha 23 anos quando liderou o processo de
independência do Brasil. Formado em uma corte
exilida, com pais que nutriam mútua suspeição e
em meio a grandes disputas, Pedro jamais se
submeteu a uma autoridade política. Desobedeceu
às Cortes de Lisboa, às determinações de seu pai,
ao Parlamento brasileiro e aos seus conselheiros
mais próximos.
Jovem e corajoso, D.Pedro serviu de esperança
para homens que lutavam por independência ou
fugiam do absolutismo na Europa.
Um enviado grego, em carta de 1822, comparava-o a Constantino, fundador
de Constantinopla, capital do Império Romano, no século IV.
Apesar disso mostrava-se um pai afetuoso, revelado na carta enviada de Paris
em 5 de novembro de 1831, a seu filho, agora com 5 anos, preocupação com
sua saúde e recomendando aplicação nos estudos.
PRIMEIRO REINADO
A guerra da Cisplatina foi um conflito ocorrido entre
o Império do Brasil e a Províncias Unidas do Rio da
Prata, no período de 1825 a 1828, pela posse da
Província Cisplatina, a região do atual Uruguai.
Foi o primeiro de quatro conflitos armados
internacionais em que o Brasil lutou pela supremacia
sul-americana.
No final do conflito, chega-se ao impasse em terra,
pois Montevidéu e Colônia do Sacramento,
permaneceram sob o controle do Brasil durante todo
o conflito e o bloqueio naval brasileiro com
consequências econômicas severas às Províncias
Unidas, os altos custos para os beligerantes e a
pressão britânica para que um acordo fosse firmado,
além da precariedade militar e política dos países em conflito, fez com que a paz
começasse a ser negociada, com a mediação da França e da Grã-Bretanha.
Desse modo, o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata,
pela paz, assinada no Rio de Janeiro, renunciaram as suas conquistas e reconheceram
como Estado independente a Província Oriental, que passou a se chamar República
Oriental do Uruguai.
PRIMEIRO REINADO

A Confederação do Equador foi um movimento revolucionário, de caráter


emancipacionista e republicano ocorrido em 1824 no Nordeste do Brasil.
Representou a principal reação contra a tendência absolutista e a política
centralizadora do governo de D. Pedro I (1822-1831), esboçada pela Carta
Outorgada de 1824, a primeira Constituição do país. A revolução queria a
formação de uma república baseada na constituição da Colômbia.
Vários rebeldes foram condenados por um tribunal militar à forca.
Um fato interessante que passou para a história
foi a recusa dos carrascos em executar o Frei
Caneca, mentor intelectual da revolta e uma das
figuras mais carismáticas do Recife. O religioso
acabou sendo arcabuzado (um tipo de execução
semelhante ao fuzilamento, porém realizada com
bacamartes), ao contrário da sentença inicial que
previa o enforcamento.
SEGUNDO REINADO
O Segundo Reinado é um período na história do Brasil no qual
compreende 58 anos.
O Segundo Reinado foi uma época de grande progresso
cultural e de grande significância para o Brasil, com o
crescimento e a consolidação da nação brasileira como um país
independente, e como importante membro entre as nações
americanas.
Denota-se nesta época a solidificação do exército e da marinha, culminando
na Guerra do Paraguai em 1870, e mudanças profundas na situação social,
como a gradativa libertação dos escravos negros e o incentivo de imigração
para a força de trabalho brasileira.

O regime monárquico consolidou-se com a ascensão de D. Pedro II,


personalidade principal deste período. O prestígio internacional que o Brasil
alcançou nessa época, mesmo comparado com determinados países da Europa
de então, e seu progressivo desenvolvimento social e econômico, foram em
grande parte devidos à firmeza com que D. Pedro II conduziu o país.
SEGUNDO REINADO - REGÊNCIAS

Período regencial é como ficou conhecido


o decênio de 1831 a 1840 na História do
Brasil, compreendido entre a abdicação de
D. Pedro I e o chamado "Golpe da
Maioridade", quando seu filho D. Pedro II
teve a maioridade proclamada.
Durante esta década sucederam-se quatro regências: A
Provisória Trina, a Permanente Trina, a Una do Padre
Feijó e a Una de Araújo Lima.
Ocorre nesta fase uma série de rebeliões
localizadas, como a Cabanagem (1835-1840), no
Pará, a Balaiada (1838-1841) no Maranhão, a
Sabinada (1837-1838) na Bahia e a Guerra dos
Farrapos (1835-1845), no Rio Grande do Sul, a
maior e mais longa. Nesse contexto surgem vários
brasileiros que sobressaem aos demais,
destacando-se Luis Alves de Lima e Silva.
SEGUNDO REINADO - FARROUPILHA
A Farroupilha foi a maior, mais importante e longa das rebeliões
que eclodiram no período regencial, se estendendo até 1845.
Sua causa econômica imediata foi o aumento dos impostos à
província gaúcha, que afetaram diretamente os estancieiros já
insatisfeitos com a concorrência dos produtores argentinos e uruguaios.
As Regências não conseguiram pôr um fim ao levante, que somente veio a
ocorrer no Segundo Reinado.
Sendo o Barão de Caxias nomeado Presidente da Província e Comandante
Supremo, reorganizou o exército empregando toda sua força de 12.000
homens, conhecimento, inteligência e experiência para derrotar os revoltosos.
Iniciou uma campanha de estrangulamento da economia da República Juliana,
atacando as cidades da fronteira que permitiam
o escoamento da produção de charque,
comprando cavalos para impedir que os
Farrapos tivessem montaria e reativando
o comércio.

A Batalha dos Farrapos


LUIS ALVES DE LIMA E SILVA
DUQUE DE CAXIAS
Patrono do Exército Brasileiro
CAXIAS O Pacificador. Tão importantes quanto a eficácia
de suas ações militares foram a firmeza com que enfrentou
os desafios e a generosidade dispensada aos adversários
vencidos nos campos de batalha. Restabeleceu o império da
ordem, preservou as instituições, recompôs a coesão
nacional e salvou a unidade da Pátria. Daí ter passado à
História com o cognome de " O Pacificador".

“Meus senhores, isso são


consequências do movimento,
mas podem contar comigo para
quanto estiver ao meu
alcance,exceto para soltá-los”.
LUIS ALVES DE LIMA E SILVA
DUQUE DE CAXIAS
O Líder Corajoso. Sua liderança atinge a plenitude no seu
esforço para concitar seus homens à luta na travessia da ponte
sobre o arroio Itororó. Caxias vislumbra rapidamente a
influência deste lance sobre o resultado final da jornada"
Comandando, pessoalmente, a Reserva, O Marechal
desembainha a espada, galopa para a ponte, numa atitude que
arrebata, e grita às suas tropas: - "Sigam-me os que forem
brasileiros".

Batalha de Itororó

O Rio Itororó é um rio fundo, forte e


caudaloso. Sua estreita ponte, famosa pela
batalha, cobre um caminho muito acidentado,
cheio de desfiladeiros e rochedos com altura
de três a quatro metros.
LUIS ALVES DE LIMA E SILVA
DUQUE DE CAXIAS
O Tático. Utiliza, no Paraguai
(primeira vez no continente
americano), a aeroestação em
operações militares, para a
vigilância e obter informações
sobre a área de operações. A
figura mostra essa utilização
em Humaitá.
O Estrategista. Seu tino militar
atinge seu ápice nas batalhas desta
guerra. Sua determinação para que
fosse construída a estrada do Grão-
Chaco, permitindo que as tropas
executassem a célebre marcha de
flanco, imortalizou seu nome na
literatura militar.
LUIS ALVES DE LIMA E SILVA
DUQUE DE CAXIAS
O Soldado por Vocação. " aceito o
convite, Conselheiro, a minha espada não
tem política"
O Exemplo. Poucos homens públicos podem
ser considerados imprescindíveis e muito
menos tornarem-se vocábulo de dicionário.
"caxias", com o qual são apelidados os que
cumprem, irrestritamente, os seus deveres.

Desde 1931 os Cadetes da


Academia Militar das Agulhas
Negras, portam como arma
privativa, o Espadim de Caxias.
QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS

ANTONIO JOÃO
Colônia Militar de Dourados
Liderando um punhado de destemidos, incluindo quatro civis e uma mulher,
não se intimidou ante o assédio de um inimigo muito mais numeroso e melhor
equipado. Rejeitou com altivez a intimação para render-se.
Dispôs seus comandados nos postos de combate e aguardou o ataque. Tombou
sob o peso da fuzilaria de mais de 200 bocas-de-fogo.
"Sei que morro, mas o meu sangue e o de meus companheiros servirá de
protesto solene contra a invasão do solo de minha Pátria".
INFANTARIA

Brigadeiro Sampaio
Batalha do Avaí
À frente da 3ª Divisão do Exército Imperial, apelidada de Divisão
Encouraçada, composta pelos lendários batalhões Arranca-Toco,
Vanguardeiro e Treme-Terra, lutou nas operações de transposição do rio
Paraná, na Batalha da Confluência e na Batalha de Estero Bellaco. Na
batalha de Tuiuti (24 de maio de 1866, ironicamente a data de seu
aniversário), considerada a maior batalha campal já travada na América do
Sul, Sampaio foi gravemente ferido três vezes, por estilhaços de granada,
gangrenando-lhe a coxa direita, além de outras duas vezes, nas costas.
CAVALARIA

Batalha do Avaí
Manuel Luís Osório
“É fácil a missão de comandar homens livres: basta mostrar-lhes o caminho
do dever.”
— trecho da Ordem do Dia, no Passo da Pátria, de 15 de abril de 1866.
Destacando-se Itororó e Avaí, nesta última, ao tomar toda a posição de
artilharia inimiga, é alvejado na face por um inimigo de tocaia, fraturando o
maxilar. Na ocasião, disse: "Coragem, camaradas! Acabem com este resto!".
Para que seus soldados o supusessem no comando e não desanimassem, sua
caleça vazia foi mantida à frente das tropas.
ARTILHARIA

Batalha do Avaí Émile Louis Mallet


Em Tuiuti, a maior batalha campal da América do Sul, suas bocas-de-fogo
foram batizadas "artilharia revólver", tal a precisão e a rapidez de seus fogos.
O profundo fosso que Mallet fez construir para proteção de suas peças
constituiu-se em eficiente obstáculo que impediu o avanço da tropa inimiga.
Esse fato passou para a História com a célebre frase do comandante da
Artilharia brasileira: "Eles que venham. Por aqui não passam”.
ENGENHARIA

Batalha de Itapiru Villagran Cabrita


Participou da criação da primeira unidade de Engenharia do Exército
Brasileiro, o 1º Batalhão de Engenheiros, partindo com ela para a Guerra do
Paraguai, em junho de 1865. No ano seguinte assumiu o comando do batalhão.
Herói em Itapiru onde desembarcou, na madrugada de 10 de abril de 1866,
com seu batalhão de 900 homens em uma ilha em frente ao forte inimigo, no
que foi o primeiro combate ocorrido em território paraguaio. Após vencidos os
combates, enquanto redigia o relatório da batalha, a bordo de um lanchão, foi
atingido, por volta das 14 horas, por um estilhaço de artilharia que lhe tirou a
vida.
SERVIÇO DE SAÚDE

Batalha do Avaí
Severiano da Fonseca

Fez toda a Campanha da Tríplice Aliança vivenciando e sofrendo as


dificuldades impostas pelas condições climáticas, que variavam do intenso
calor no verão às chuvas prolongadas na primavera e ao intenso frio do
inverno. Como se isso não bastasse, atendeu as epidemias de varíola e cólera,
lutando contra a precariedade do estado sanitário da tropa.
Inúmeras foram as condecorações que recebeu, sendo o único oficial do Corpo
de Saúde condecorado com a Ordem do Cruzeiro.
JOAQUIM MARQUES LISBOA
ALMIRANTE TAMANDARÉ
Patrono do Marinha Brasileira
“O Brasil espera que
cada um cumpra o seu
dever”

“Sustentar o fogo que a


vitória é nossa”
Batalha Naval do Riachuelo
Tamandaré
A BATALHA DO RIACHUELO, foi um ponto de
inflexão na guerra que até ali parecia favorecer o Paraguai.
Sem o controle do rio Paraná, o Paraguai perdeu contato
com suas tropas estacionadas no sul do Brasil e no
Uruguai. Perdeu ainda a iniciativa da guerra e a partir
desse momento os combates foram travados em território
paraguaio.
SEGUNDO REINADO – A GUERRA DA
TRÍPLICE ALIANÇA
A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado
internacional ocorrido na América do Sul. Ela foi travada
entre o Paraguai e a Tríplice Aliança, composta por Brasil,
Argentina e Uruguai. A guerra estendeu-se de dezembro de
1864 a março de 1870. É também chamada Guerra da
Tríplice Aliança (Guerra de la Triple Alianza), na Argentina
e Uruguai, e de Guerra Grande, no Paraguai.
O Brasil e a Argentina não tinham qualquer atrito com o Paraguai que
pudesse justificar uma guerra.
Existe um mito de que o Brasil e a Argentina, foram instrumentos da
capitalismo britânico. Este é um sólido mito nascido nos anos de 1970 e
1980, nos textos de historiadores latino-americanos tanto da esquerda
marxista quanto da direita nacionalista.
Há pouca ou nenhuma prova concreta consistente que possa sustentar essa
tese.
(Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 7, nr 79, abril de 2012.)
SEGUNDO REINADO – A GUERRA DA
TRÍPLICE ALIANÇA
O Brasil, Argentina e Uruguai, aliados, derrotaram o Paraguai
após mais de cinco anos de lutas durante os quais o Brasil enviou
em torno de 150 mil homens à guerra.
A guerra, foi a mais sangrenta da história da América Latina, e na
verdade, afora a Guerra da Criméia (1854-1856), foi a mais
sangrenta de todo o mundo entre o fim das guerras Napoleônicas, em 1815, e a
eclosão da Primeira Guerra Mundial, em1914. Custou entre 150 mil a 200 mil vidas
(na maioria, paraguaios e brasileiros), decorrentes da guerra.
Durante o primeiro ano do conflito, o Paraguai teve superioridade militar pois seu
exército era mais numeroso, bem equipado e treinado que os exércitos de seus
vizinhos. Além disso, quando as forças inimigas foram expulsas do território
argentino, esta reduziu sua contribuição militar e no final haviam apenas cerca de
4000 soldados argentinos em solo paraguaio. O Uruguai teve participação apenas
simbólica no teatro de operações durante todo o conflito.
Batalha de Campo
Grande

Batalha de Curupaiti
SEGUNDO REINADO – A GUERRA DA
TRÍPLICE ALIANÇA
Já na terceira fase da guerra, Solano Lopes foi
acuado e morto na batalha de Cerro Corá, no
extremo nordeste do Paraguai
Solano Lopes
Para o Paraguai, a guerra foi quase uma calamidade total. O país sobreviveu
como Estado independente, mas sob a ocupação e tutela brasileira até julho
de 1876. A consequência extrema da derrota, que seria o desmembramento
integral do país, foi evitada, mas o território paraguaio foi reduzido em 40% e
o que restou de seu exército foi desarmado. Embora o número de baixas tenha
sido muito exagerado (chega-se a falar em 50% da população do Paraguai
antes do conflito), as estimativas recentes, são mais modestas, na ordem de
15% a 20% da população, o que corresponde a cerca de 50 mil a 80 mil
mortos. A economia do Paraguai ficou arruinada e de um início
desenvolvimentista sofreu um retrocesso de uma geração. Por fim, os
vencedores impuseram ao país uma indenização enorme, embora nunca
tenham cobrado e depois tenham cancelado.
SEGUNDO REINADO – A GUERRA DA
TRÍPLICE ALIANÇA
O exército passa a ter constante presença nas
decisões políticas. Não admitiam que
companheiros negros voltassem à Pátria na
condição de escravos.
Enfim passou a ser foco do republicanismo e
abolicionismo, dois inimigos do Império.
O Brasil, que depois do primeiro ano da guerra combateu praticamente
sozinho, sofreu baixas de pelo menos 50 mil mortos em combate.
O custo financeiro da guerra sacrificou tremendamente as finanças públicas
do país e a guerra teve profundo impacto na sociedade e na vida política.
A Guerra do Paraguai foi um divisor de águas na história do Império, ao
mesmo tempo seu apogeu e o início de sua decadência.
Pelo tratado assinado com o Paraguai em janeiro de 1872, o país obteve todo
o território reivindicado entre o rio Apa e o Rio Branco. Assegurou-se a livre
navegação dos rios Paraguai e Paraná.
Assim se consolidava, por ora, a indiscutível hegemonia do Império
Brasileiro na região.
SEGUNDO REINADO – CRISES
A QUESTÃO RELIGIOSA
Foi um conflito ocorrido no Brasil na década de 1870
que, tendo iniciado como um enfrentamento entre a
Igreja Católica e a maçonaria, acabou se tornando
uma grave questão de Estado. Suas causas podem ser
traçadas desde muito tempo antes, fundadas em
divergências irreconciliáveis entre o Catolicismo
Ultramontano, o Padroado e o Beneplácito.
Enquanto a massa do povo continuava com suas práticas religiosas tintas de
folclore e sincretismo, inculta, ficando em muito à margem do pensamento de
vanguarda da época, as elites mergulhavam em um mar de novos conceitos,
doutrinas e ideologias, tais como o iluminismo, a maçonaria, o cientificismo,
e outras que marcaram a transição do século XVIII para o XIX.
Este liberalismo multiforme se caracterizou, resumidamente, por um espírito
de progresso e expressou um profundo desejo de renovação social, política,
religiosa e humanística, onde se prezava acima de tudo a liberdade de
consciência. Os tempos exigiam mudanças.
SEGUNDO REINADO – CRISES
A QUESTÃO ABOLUCIONISTA

Juramento da
Princesa Isabel

Em 13 de maio de 1888, num domingo, aconteceram as últimas votações de


um projeto de abolição total. Certa da vitória, a regente desceu de Petrópolis,
cidade serrana, para aguardar no Paço Imperial o momento de assinar a Lei
Áurea. Usou uma pena de ouro especialmente confeccionada para a ocasião,
recebendo a aclamação do povo do Rio de Janeiro.
O Jornal da Tarde, de 15 de maio de 1888, noticiou que "o povo que se
aglomerava em frente do Paço, ao saber que já estava sancionada a grande
Lei, chamou Sua Alteza, que aparecendo à janela, foi saudada por
estrepitosos vivas".
SEGUNDO REINADO – CRISES
A QUESTÃO ABOLUCIONISTA
LEI ÁUREA
Lei nr 3353
13 de maio de 1888.

A raça que ia libertar não tinha para lhe


dar senão o seu sangue, e ela não o
queria nunca para cimentar o trono de
seu filho. A classe proprietária ameaçava
passar-se toda para a República, e ela
não hesitou: uma voz interior disse-lhe
que um grande dever tem que ser
cumprido, ou um grande sacrifício ser
aceito. Se a Monarquia pudesse
sobreviver à abolição, esta seria o
apanágio. Se sucumbisse, seria o seu
testamento..."
SEGUNDO REINADO – CRISES
A QUESTÃO MILITAR
A Questão Militar foi uma sucessão de conflitos
entre 1884 e 1887, suscitados pelos embates entre
oficiais do exército e a monarquia, conduzindo a
uma grave crise política que culminou com o
fortalecimento da campanha republicana. Foi uma
das questões que assinalaram a crise do regime
imperial no Brasil.
Finalmente, a 11 de novembro de 1889, Rui
Barbosa, Benjamin Constant, Aristides Lobo e
Quintino Bocaiúva entre outros, convenceram
Deodoro a liderar o movimento contra a
monarquia. Relutante a princípio, por ser
amigo do Imperador, Deodoro acabou
concordando. No dia 15, Deodoro dirigiu-se
ao Ministério da Guerra, onde se reuniam os
líderes monarquistas. Todos foram depostos e
foi proclamada a República no país.
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
SEGUNDO REINADO – REPÚBLICA
O General Floriano Peixoto recusa-se a obedecer
às ordens dadas pelo Visconde de Ouro Preto de
reprimir as tropas rebeladas, assim respondendo:
“Sim, mas lá (no Paraguai) tínhamos em frente
inimigos e aqui somos todos brasileiros”!
Floriano Peixoto
Com a partida da
A proclamação ocorreu na Família Real para o
Praça da Aclamação (atual exílio, a bordo do
Praça da República), na ALAGOAS, foi
cidade do Rio de Janeiro, usada a bandeira
então capital do Império do provisória abaixo.
Brasil, liderados pelo
D. Pedro II e sua família
Marechal Deodoro da
foram mandados para o
Fonseca, destituiu o
exílio na Europa.
Imperador e assumiu o
Faleceu em Paris no dia
poder no país.
04 de dezembro de 1891.
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
INDEPENDÊNCIA AMERICANA
Tempos Revolucionários
D. João viu-se forçado a transferir sua Corte
para o Brasil a fim de manter o trono. Já o rei
espanhol, Fernando VII, não teve a mesma sorte
e acabou deposto. Em consequência suas
colônias na América enfrentaram uma fase de
intensa experimentação política.

Ontem
Hoje

Guerras, revoluções, novas repúblicas,


reviravoltas políticas. Enquanto o Brasil era
governado pelo rei de Portugal, sua vizinhança
foi um barril de pólvora. Em menos de duas
décadas a América espanhola se transformou
radicalmente, numa sucessão de independências
conquistadas na ponta da espada.
LEITURA PRELIMINAR

Capítulo 3 (1889-1930) de
HISTÓRIA CONCISA DO BRASIL.
NOTAS ADMINISTRATIVAS

O aluno deverá discorrer sobre os fatos inerentes a


leitura preliminar; podendo, inclusive, ser
solicitado a produzir um trabalho escrito sintético
sobre o conteúdo apresentado.
-A técnica prevista conforme o Manual do
Instrutor será: discussão dirigida.
-Questionário preparatório estará disponível na
internet a partir de: 14 de maio 2012.
-Como subsídio ao aluno é aconselhável rever
conteúdos do colegial, como: Sociedade, economia
e revoltas na Primeira República.

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