Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E DO BRASIL
UNIDADE DIDÁTICA II
Assuntos:
1. Ventos Revolucionários.
3. República Velha.
LEITURA PRELIMINAR
Capítulo 2 (1822-1889)
HISTÓRIA CONCISA DO BRASIL.
NOTAS ADMINISTRATIVAS
1746-1792
A Inconfidência Mineira pretendia: estabelecer um
governo republicano independente de Portugal,
criar industrias no país, uma universidade em Vila
Rica e fazer de São João del-Rei a capital do país.
Em Ouro Preto, na antiga cadeia, hoje há o Museu
da Inconfidência. Tiradentes é considerado
atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a
data de sua morte, 21 de abril, feriado nacional.
Filme
A Conjuração Baiana, também denominada
como Revolta dos Alfaiates, foi um movimento
de caráter emancipacionista, ocorrido no
ocaso do século XVIII, na então Capitania da
Bahia. Diferentemente da Inconfidência
Mineira (1789), se reveste de caráter popular.
QUESTIONÁRIO
A garra esquerda da
águia
Após uma revolta de escravos, em 1794, o Haiti tornou-se o
Haiti primeiro país do mundo a abolir a escravidão. O líder Jean
Jacques Dessalines organizou o exército e derrotou os
franceses em 1803. No ano seguinte, foi declarada a
independência (o segundo país a se tornar
independente nas Américas) e Dessalines
proclamou-se imperador.
Jacques I
INDEPENDÊNCIA AMERICANA
As notícias da Independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa,
ambas baseadas nas ideias iluministas, introduziram ideais liberais em toda a
América Latina.
EL LIBERTADOR
Símon Bolívar é considerado um herói, um visionário, um
revolucionário, e libertador. Durante sua vida, liderou a
Bolívia, a Colômbia, o Equador, o Panamá, o Peru e a
Venezuela à independência.
Venezuela, sua independência foi proclamada em 5
de Julho de 1811, mas foram necessários dez anos
de luta contra as forças espanholas até a decisiva Simón Bolívar
Batalha de Carabobo (1821). 1783 - 1830
O país se declarou independente em 6 de agosto de 1825 com o nome
de República de Bolívar, que foi alterado para República de Bolívia.
Ricardo Franco
Forte Coimbra
Entre os séculos XVIII e XIX persistiam as disputas territoriais entre Portugal
e Espanha, uma vez que não estavam definidas as fronteiras do Brasil com as
colônias espanholas na América do Sul. Confrontos armados eram freqüentes
e inevitáveis na disputa por expansão de terras. Era urgente assegurar nossa
integridade territorial. Para isso, foi necessário desbravar e registrar a
geografia do Brasil nas áreas fronteiriças e construir fortificações em pontos
estratégicos para a manutenção do território conquistado e demarcado.
QUADRO DE MATERIAL BÉLICO
Fábrica de pólvora, R. J
Carlos Antônio Napion
Acompanhou ao Brasil a corte portuguesa quando de sua fuga em 1808.
Continuando sua carreira militar, chegando a marechal-de-campo e a tenente-
general. Foi Inspetor Geral da Artilharia e membro do Conselho Supremo
Mlitar, tendo criado uma fábrica de pólvora na fazenda da Lagoa Rodrigo de
Freitas, no Rio de Janeiro. Seu nome está ligado ao da Academia Militar das
Agulhas Negras, inaugurada em 1811 como Academia Real Militar, da qual
foi o primeiro comandante. Napion é o patrono do Quadro de Material Bélico
do Exército Brasileiro.
INTERVENÇÕES NOS PAÍSES VIZINHOS
Coroação de D.Pedro I
Em 1831, ao abdicar, o Brasil que D. Pedro deixou era a maior potência
latino-americana. O Exército, com cerca de 24 mil homens, era tão bem
equipado e preparado quanto os seus equivalentes europeus. A Marinha tinha
mais de oitenta modernos navios de guerra. As demais nações da América
Latina sofriam com intermináveis guerras civis, golpes de Estado, ditaduras,
desmembramentos territoriais. Em 1826, o Brasil recebeu os seus primeiros
investimentos em indústria, tendo sido criado incentivos governamentais.
PRIMEIRO REINADO
D. Pedro I
Ele tinha 23 anos quando liderou o processo de
independência do Brasil. Formado em uma corte
exilida, com pais que nutriam mútua suspeição e
em meio a grandes disputas, Pedro jamais se
submeteu a uma autoridade política. Desobedeceu
às Cortes de Lisboa, às determinações de seu pai,
ao Parlamento brasileiro e aos seus conselheiros
mais próximos.
Jovem e corajoso, D.Pedro serviu de esperança
para homens que lutavam por independência ou
fugiam do absolutismo na Europa.
Um enviado grego, em carta de 1822, comparava-o a Constantino, fundador
de Constantinopla, capital do Império Romano, no século IV.
Apesar disso mostrava-se um pai afetuoso, revelado na carta enviada de Paris
em 5 de novembro de 1831, a seu filho, agora com 5 anos, preocupação com
sua saúde e recomendando aplicação nos estudos.
PRIMEIRO REINADO
A guerra da Cisplatina foi um conflito ocorrido entre
o Império do Brasil e a Províncias Unidas do Rio da
Prata, no período de 1825 a 1828, pela posse da
Província Cisplatina, a região do atual Uruguai.
Foi o primeiro de quatro conflitos armados
internacionais em que o Brasil lutou pela supremacia
sul-americana.
No final do conflito, chega-se ao impasse em terra,
pois Montevidéu e Colônia do Sacramento,
permaneceram sob o controle do Brasil durante todo
o conflito e o bloqueio naval brasileiro com
consequências econômicas severas às Províncias
Unidas, os altos custos para os beligerantes e a
pressão britânica para que um acordo fosse firmado,
além da precariedade militar e política dos países em conflito, fez com que a paz
começasse a ser negociada, com a mediação da França e da Grã-Bretanha.
Desse modo, o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata,
pela paz, assinada no Rio de Janeiro, renunciaram as suas conquistas e reconheceram
como Estado independente a Província Oriental, que passou a se chamar República
Oriental do Uruguai.
PRIMEIRO REINADO
Batalha de Itororó
ANTONIO JOÃO
Colônia Militar de Dourados
Liderando um punhado de destemidos, incluindo quatro civis e uma mulher,
não se intimidou ante o assédio de um inimigo muito mais numeroso e melhor
equipado. Rejeitou com altivez a intimação para render-se.
Dispôs seus comandados nos postos de combate e aguardou o ataque. Tombou
sob o peso da fuzilaria de mais de 200 bocas-de-fogo.
"Sei que morro, mas o meu sangue e o de meus companheiros servirá de
protesto solene contra a invasão do solo de minha Pátria".
INFANTARIA
Brigadeiro Sampaio
Batalha do Avaí
À frente da 3ª Divisão do Exército Imperial, apelidada de Divisão
Encouraçada, composta pelos lendários batalhões Arranca-Toco,
Vanguardeiro e Treme-Terra, lutou nas operações de transposição do rio
Paraná, na Batalha da Confluência e na Batalha de Estero Bellaco. Na
batalha de Tuiuti (24 de maio de 1866, ironicamente a data de seu
aniversário), considerada a maior batalha campal já travada na América do
Sul, Sampaio foi gravemente ferido três vezes, por estilhaços de granada,
gangrenando-lhe a coxa direita, além de outras duas vezes, nas costas.
CAVALARIA
Batalha do Avaí
Manuel Luís Osório
“É fácil a missão de comandar homens livres: basta mostrar-lhes o caminho
do dever.”
— trecho da Ordem do Dia, no Passo da Pátria, de 15 de abril de 1866.
Destacando-se Itororó e Avaí, nesta última, ao tomar toda a posição de
artilharia inimiga, é alvejado na face por um inimigo de tocaia, fraturando o
maxilar. Na ocasião, disse: "Coragem, camaradas! Acabem com este resto!".
Para que seus soldados o supusessem no comando e não desanimassem, sua
caleça vazia foi mantida à frente das tropas.
ARTILHARIA
Batalha do Avaí
Severiano da Fonseca
Batalha de Curupaiti
SEGUNDO REINADO – A GUERRA DA
TRÍPLICE ALIANÇA
Já na terceira fase da guerra, Solano Lopes foi
acuado e morto na batalha de Cerro Corá, no
extremo nordeste do Paraguai
Solano Lopes
Para o Paraguai, a guerra foi quase uma calamidade total. O país sobreviveu
como Estado independente, mas sob a ocupação e tutela brasileira até julho
de 1876. A consequência extrema da derrota, que seria o desmembramento
integral do país, foi evitada, mas o território paraguaio foi reduzido em 40% e
o que restou de seu exército foi desarmado. Embora o número de baixas tenha
sido muito exagerado (chega-se a falar em 50% da população do Paraguai
antes do conflito), as estimativas recentes, são mais modestas, na ordem de
15% a 20% da população, o que corresponde a cerca de 50 mil a 80 mil
mortos. A economia do Paraguai ficou arruinada e de um início
desenvolvimentista sofreu um retrocesso de uma geração. Por fim, os
vencedores impuseram ao país uma indenização enorme, embora nunca
tenham cobrado e depois tenham cancelado.
SEGUNDO REINADO – A GUERRA DA
TRÍPLICE ALIANÇA
O exército passa a ter constante presença nas
decisões políticas. Não admitiam que
companheiros negros voltassem à Pátria na
condição de escravos.
Enfim passou a ser foco do republicanismo e
abolicionismo, dois inimigos do Império.
O Brasil, que depois do primeiro ano da guerra combateu praticamente
sozinho, sofreu baixas de pelo menos 50 mil mortos em combate.
O custo financeiro da guerra sacrificou tremendamente as finanças públicas
do país e a guerra teve profundo impacto na sociedade e na vida política.
A Guerra do Paraguai foi um divisor de águas na história do Império, ao
mesmo tempo seu apogeu e o início de sua decadência.
Pelo tratado assinado com o Paraguai em janeiro de 1872, o país obteve todo
o território reivindicado entre o rio Apa e o Rio Branco. Assegurou-se a livre
navegação dos rios Paraguai e Paraná.
Assim se consolidava, por ora, a indiscutível hegemonia do Império
Brasileiro na região.
SEGUNDO REINADO – CRISES
A QUESTÃO RELIGIOSA
Foi um conflito ocorrido no Brasil na década de 1870
que, tendo iniciado como um enfrentamento entre a
Igreja Católica e a maçonaria, acabou se tornando
uma grave questão de Estado. Suas causas podem ser
traçadas desde muito tempo antes, fundadas em
divergências irreconciliáveis entre o Catolicismo
Ultramontano, o Padroado e o Beneplácito.
Enquanto a massa do povo continuava com suas práticas religiosas tintas de
folclore e sincretismo, inculta, ficando em muito à margem do pensamento de
vanguarda da época, as elites mergulhavam em um mar de novos conceitos,
doutrinas e ideologias, tais como o iluminismo, a maçonaria, o cientificismo,
e outras que marcaram a transição do século XVIII para o XIX.
Este liberalismo multiforme se caracterizou, resumidamente, por um espírito
de progresso e expressou um profundo desejo de renovação social, política,
religiosa e humanística, onde se prezava acima de tudo a liberdade de
consciência. Os tempos exigiam mudanças.
SEGUNDO REINADO – CRISES
A QUESTÃO ABOLUCIONISTA
Juramento da
Princesa Isabel
Ontem
Hoje
Capítulo 3 (1889-1930) de
HISTÓRIA CONCISA DO BRASIL.
NOTAS ADMINISTRATIVAS