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História- cap.

Constituição de 1824: Introduziu a primeira monarquia constitucional no Brasil


sob Dom Pedro I. Ela deu amplos poderes ao imperador no Poder Executivo,
criou um sistema bicameral no Poder Legislativo, garantiu liberdades individuais
com limitações, estabeleceu o catolicismo como religião oficial, centralizou o
poder no imperador, manteve a escravidão e causou conflitos políticos. Esta
constituição esteve em vigor até a Proclamação da República em 1889.

Confederação do Equador: Liderada por Frei Caneca e Cipriano Barata em 1824,


buscou a independência do nordeste do Império do Brasil, devido a
descontentamento com o governo central, problemas econômicos e sociais,
influência de ideias liberais e republicanas. Contudo, a revolta foi sufocada pelas
forças imperiais, mantendo a unidade territorial do Império.

Guerra da Cisplatina: A Guerra da Cisplatina foi um conflito entre o Império do


Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina e Uruguai) de 1825 a
1828, devido a disputas territoriais e de soberania sobre a Cisplatina (hoje
Uruguai). Foi encerrada com o Tratado do Rio de Janeiro em 1828,
reconhecendo a independência da Cisplatina como o Estado Oriental do
Uruguai, tendo impacto nas relações entre o Brasil e seus vizinhos sul-
americanos.

Período Regencial: O Período Regencial no Brasil (1831-1840) foi marcado por


governantes interinos devido à menoridade de Dom Pedro II, com agitação
política, revoltas regionais (Cabanagem, Sabinada, Balaiada), tensões entre
liberais e conservadores, e reformas como a Constituição de 1834 e o Ato
Adicional de 1834, descentralizando o poder. Em 1840, Dom Pedro II assumiu,
restaurando a estabilidade.

Guarda nacional: Estabelecida em 1831 no Império do Brasil, era uma força


paramilitar de cidadãos locais para manter a ordem interna e a defesa. Ela
desempenhou um papel político importante, sendo usada por elites locais e
envolvida em conflitos. Com o tempo, perdeu influência, especialmente sob
Dom Pedro II, e no final do século XIX, foi substituída por forças militares
centralizadas e profissionais.

Coronelismo: O coronelismo foi um sistema predominante na República Velha


brasileira (1889-1930) em que líderes locais poderosos, chamados "coronéis",
controlavam política e economia em suas regiões. Eles eram frequentemente
proprietários de terras e usavam sua influência para garantir votos e manter o
poder, levando à falta de democracia e manipulação das eleições. Com o fim
desse período, o coronelismo perdeu força, indicando uma mudança na política
brasileira.

História- cap. 10

Período Regencial: O Período Regencial no Brasil ocorreu de 1831 a 1840, entre


os reinados de Dom Pedro I e Dom Pedro II. Foi uma época de agitação política,
revoltas regionais, tensões entre liberais e conservadores, e reformas
constitucionais. A regência foi marcada por instabilidade e conflitos, culminando
na ascensão de Dom Pedro II em 1840, encerrando essa fase turbulenta da
história brasileira.

Revoltas Antilusitanas: As revoltas antilusitanas foram movimentos de


resistência contra o domínio colonial português que ocorreram no Brasil no
contexto das lutas pela independência. Destacam-se a Revolta Pernambucana
de 1817, a Revolta dos Alfaiates na Bahia em 1798 e a Conjuração Mineira de
1789 em Minas Gerais. Esses eventos refletiram o desejo de autonomia e
liberdade do Brasil em relação a Portugal, antecipando o processo de
independência que culminaria em 1822.

Setembrada: Foi um evento histórico que ocorreu em setembro de 1831, no Rio


de Janeiro, durante o Período Regencial no Brasil. Foi uma revolta popular que
resultou na deposição do regente Diogo Feijó, que era visto como autoritário e
impopular. A revolta demonstrou o descontentamento da população com as
políticas da regência e levou a mudanças na liderança do país, contribuindo para
a instabilidade política desse período.

Revoltas Restauradoras: As Revoltas Restauradoras em Portugal no século XIX


buscaram restaurar a monarquia absoluta e se opuseram às reformas liberais da
Revolução de 1820. Ocorreram em 1823-1824 como uma resistência
conservadora, mas em sua maioria falharam, e Portugal continuou em direção a
um regime constitucional liberal.

Restauradores: Os restauradores eram indivíduos ou grupos em Portugal no


século XIX que lutaram para restaurar a monarquia absoluta e se opuseram às
reformas liberais da Revolução de 1820. Eles representavam setores
conservadores da sociedade, mas em sua maioria, suas tentativas de
restauração monárquica não tiveram sucesso, e Portugal seguiu em direção a
um regime constitucional liberal.
Abriladas: A Abrilada foi uma revolta militar de 1834 durante o Período
Regencial no Brasil. Liderada por conservadores descontentes com as reformas
liberais e regentes liberais, não teve sucesso em alterar as políticas liberais. Foi
reprimida, e as reformas continuaram sob a regência de Dom Pedro II.

Revolta do Ano da Fumaça: A Revolta do Ano da Fumaça ocorreu em 1660 no


Brasil, liderada por Fernão Carrilho contra o domínio neerlandês no nordeste.
Carrilho buscava expulsar os neerlandeses e restaurar o controle português. A
revolta foi reprimida pelos neerlandeses, e a região permaneceu sob seu
controle até ser retomada pelos portugueses em 1654.

Revoltas Escravizados: As revoltas dos escravizados foram movimentos de


resistência liderados por pessoas escravizadas contra a opressão e a condição de
escravidão em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil. Essas revoltas
tinham como objetivo a busca pela liberdade e melhores condições de vida.

Vassouras e carrancas: Vassouras é uma cidade histórica no Rio de Janeiro,


reconhecida por seu passado cafeicultor do século XIX, com fazendas
preservadas. Carrancas, em Minas Gerais, destaca-se por suas cachoeiras e
beleza natural, atraindo amantes do ecoturismo. Vassouras tem herança
cafeeira, enquanto Carrancas é famosa pela natureza e turismo ecológico.

A Revolta dos Malês: A Revolta dos Malês em 1835 na Bahia foi liderada por
muçulmanos africanos escravizados, os "malês", que buscavam liberdade e
resistiam à escravidão e ao domínio colonial. A revolta foi reprimida com
violência pelas autoridades, resultando em punições severas e mortes. Embora
não tenha sido bem-sucedida, a revolta é reconhecida como um marco na luta
contra a escravidão e a opressão colonial no Brasil.

Guerra dos Farrapos: A Guerra dos Farrapos, também chamada de Revolução


Farroupilha, foi um conflito no sul do Brasil de 1835 a 1845. Foi liderada por
fazendeiros gaúchos que protestavam contra o controle centralizado do Império
e altos impostos sobre o charque, um produto essencial na região. Os farrapos
buscavam autonomia para o Rio Grande do Sul, mas a guerra terminou em 1845
com a derrota deles, restaurando o controle imperial. O conflito é um marco na
história do Rio Grande do Sul, simbolizando a luta por autonomia regional e
questões econômicas.

Cabanagem: A Cabanagem foi uma revolta popular no Grão-Pará, Brasil, de 1835


a 1840, liderada por diversos grupos, incluindo camponeses, índios e negros.
Eles buscavam acabar com injustiças sociais, obter autonomia regional e
encerrar a opressão da elite local. O conflito foi violento, resultando em mortes
e destruição, sendo finalmente reprimido pelas forças imperiais. É uma das
maiores revoltas do Brasil, destacando profundas desigualdades sociais e
políticas da época.

Sabinada: A Sabinada foi uma revolta que ocorreu na Bahia, Brasil, entre 1837 e
1838. Foi liderada pelo médico Francisco Sabino Álvares da Rocha, e seus
participantes buscavam a independência da Bahia e a instauração de um
governo republicano. A revolta foi reprimida pelas forças imperiais, e os
rebeldes não conseguiram alcançar seus objetivos. A Sabinada é notável por ter
sido um episódio de resistência política no contexto do Período Regencial no
Brasil.

Balaiada: A Balaiada foi uma revolta no Maranhão, Brasil, de 1838 a 1841,


liderada por grupos diversos, incluindo escravizados e vaqueiros. Eles buscavam
melhorias de vida, reforma da justiça e a queda das elites locais. A revolta foi
violenta e reprimida pelas forças imperiais, refletindo as profundas
desigualdades sociais e políticas da época.

Golpe da Maioridade: O Golpe da Maioridade em 1840 no Brasil antecipou a


ascensão de Dom Pedro II ao trono, que tinha apenas 14 anos na época.
Liderado pelos liberais em busca de estabilidade política, encerrou o Período
Regencial e inaugurou o Segundo Reinado, uma era mais estável que durou até a
Proclamação da República em 1889.

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