Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
▪ Composição política:
▪ Medidas políticas:
a. Latifúndio.
b. Monocultura.
c. Escravidão.
d. Exportação de produtos tropicais.
Período Regencial (1831-40)
“A cultura política das elites brasileiras
contemporâneas lhes tem permitido transformar o
sono sobre um barril de pólvora em repouso em
berço esplêndido. Afinal, por séculos a fio, elas não
apenas conviveram como se reproduziram
mediante a exclusão social (...) Nesse sentido, é
possível que dois elementos tenham contribuído
desde sempre para o verdadeiro êxito histórico
desse padrão excludente: ...nossas elites inscrevem
a pobreza no mundo da natureza (...) O segundo
elemento refere-se ao comprometimento de toda a
sociedade com a exclusão (...)”.
(FRAGOSO, João & FLORENTINO, Manolo. O
arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e
elite mercantil em uma economia colonial tardia (1790-
1840). 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2001, p. 235-237).
Período Regencial (1831-40)
A instabilidade política na
Regência
▪ Fatores:
- Crise econômica.
- Eclosão de revoltas no Pará
(Cabanagem) e no Rio Grande do Sul
(Farroupilha). Diogo Antônio Feijó, retratado por Oscar
Pereira da Silva.
- Renúncia de Feijó em 19 de setembro
de 1837.
Período Regencial (1831-40)
Regência Una de Araújo
Lima (1837-1840):
▪ Medidas políticas conservadoras e
centralizadoras:
- Anulação do Ato Adicional de 1834,
visando fortalecer o poder central e
diminuir a autonomia das províncias.
- Subordinação da Guarda Nacional aos
delegados nomeados pelo governo
central.
▪ Formalização:
▪ Motivações:
Características:
- Movimento popular (revolta dos cabanos).
Líderes:
Características da revolta:
- Abolicionista (extinguir a escravidão).
- Étnica (defesa da etnia nagô/iorubá).
- Religioso (defesa do culto islâmico).
Líderes:
- Pacífico Licutan.
Moradia de negros, de Rugendas.
- Ahuna.
- Manuel Calafate.
Período Regencial (1831-40)
“Não há sombra de dúvidas sobre o papel
central desempenhado pelos muçulmanos na
rebelião de 1835. Os rebeldes – ou uma boa
parte deles – foram para as ruas com roupas
usadas na Bahia pelos adeptos do islamismo.
No corpo de muitos dos que morreram a
polícia encontrou amuletos muçulmanos e
papéis com rezas e passagens do Corão
usados para proteção”.
(REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil.
São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.
Moradia de negros, de Rugendas.
158).
Período Regencial (1831-40)
Guerra dos Farrapos, RS e SC
(1835-1845)
▪ Fatores:
- Excessivos impostos cobrados sobre o charque
(carne-seca) gaúcho, tornando o produto nacional
mais caro que o importado do Uruguai (Platino).
- Falta de autonomia política das províncias.
- Controle político dos chimangos (apoiavam a
Regência e a monarquia).
▪ Líderes:
- Estancieiro Bento Gonçalves (conquistou Porto Carga de cavalaria Farroupilha, de
Alegre - Piratini). Guilherme Litran.
- Italiano Giuseppe Garibaldi (conquistou Laguna
– Santa Catarina).
Período Regencial (1831-40)
“Eclodiu em 1835, no Rio Grande do Sul, a
Guerra dos Farrapos. “'Farrapos' ou
'Farroupilhas' são expressões sinônimas,
significando maltrapilhos, gente vestida com
farrapos. Os Farrapos gaúchos receberam de
seus adversários o apelido depreciativo. Mas a
verdade é que, se suas tropas podiam ser
“farroupilhas”, os dirigentes pouco tinham
disso, pois representavam a elite dos
estancieiros, criadores de gado.”
(FAUSTO, Boris. Historia concisa do Brasil. São Paulo: Carga de cavalaria Farroupilha, de
Edusp, 2008, p.91). Guilherme Litran.
Período Regencial (1831-40)
“A carne, o couro, o sebo, a graxa, além de
pagarem nas alfândegas do país o duplo do
dízimo de que se propuseram aliviar-nos
exibiam mais quinze por cento em qualquer
dos portos do Império. Imprudentes
Legisladores nos puseram, desde esse
momento, na linha dos povos estrangeiros,
desnacionalizaram a nossa província e de
fato a separaram da Comunhão Brasileira”.
(GONÇALVES, Bento. Manifesto do Presidente da
República Rio-grandense, 1838. In: GASMAN,
Lydinéa (Org.). Documentos Históricos Brasileiros,
“Proclamação da República Piratini” de
compilação. Brasília, MEC/FENAME, 1976, p. 119-
1939, de Antônio Parreiras (1915).
120).
Período Regencial (1831-40)
“Em nome do povo do Rio Grande, depus o
governador e entreguei o governo ao seu
substituto legal. E em nome do Rio Grande do
Sul, digo que nesta província extrema, afastada
da Corte, não toleramos imposições humilhantes.
O Rio Grande é a sentinela do Brasil que olha
vigilante o Rio da Prata. Não pode e nem deve
ser oprimido pelo despotismo. Exigimos que o
governo imperial nos dê um governador de nossa
confiança, que olhe pelos nossos interesses, ou,
com a espada na mão, saberemos morrer com
honra, ou viver com liberdade”.
(Carta escrita em 1835 por Bento Gonçalves, líder
farroupilha, ao Regente Feijó apud PESAVENTO, S.
J. A Revolução Farroupilha. São Paulo: Brasiliense, “Proclamação da República Piratini” de
1990). 1939, de Antônio Parreiras (1915).
Período Regencial (1831-40)
Guerras dos Farrapos, RS e SC
(1835-1845)
▪ Fim da Guerra:
- Tratado de paz - Paz de Ponche verde
▪ Características:
▪ Líder:
- Francisco Sabino Barroso (médico).
Período Regencial (1831-40)
Balaiada, Maranhão (1838-1841)
▪ Fatores:
▪ Características: